Sala Clementina
29. O corpo do Pontífice é então levado em particular ao local
estabelecido pelo Mestre das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, onde os
fiéis lhe prestam homenagem e elevam orações por ele, até que seja solenemente transportado
para a Basílica Vaticana.
30. A preparação do local onde ficará exposto o corpo do Sumo
Pontífice cabe ao Mestre de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice, que
contará com a ajuda dos Mestres de Cerimônias Papais e de outras pessoas por ele
designadas. para este propósito. O círio pascal e o vaso de água
benta devem ser colocados junto ao corpo do Sumo Pontífice em local adequado. O
Mestre de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice estabelece o horário em que,
depois de tudo combinado, será permitido o acesso à sala. As visitas iniciam-se
com a celebração seguinte, presidida pelo Cardeal Camerlengo, que usará o
hábito coral e estola vermelha.
31. A celebração começa com o canto de uma antífona.
32. O celebrante:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
Pres: Deus Pai, a quem ele ressuscitou dos mortos seu Filho Jesus
Cristo, conceda a todos vocês a graça e a consolação do Espírito Santo.
Ass: Bendito seja o
Senhor para sempre.
33. O Celebrante pronuncia então a seguinte admoestação:
Pres: Queridos irmãos, Deus, nosso Pai, do qual dependem a vida e a
morte, ele chamou nosso Papa João
Paulo que ele estabeleceu como Bispo de Roma, sucessor de Pedro no
governo pastoral da Igreja. Com a peregrinação reverente diante de seu corpo, damos
graças a Deus pelos benefícios que através dele concedeu à sua Igreja, e
imploramos sua misericórdia pelos pecados que nosso Pastor cometeu pela
fragilidade humana; imploramos ao Senhor que o receba em seu Reino e
conceder-lhe a recompensa do seu trabalho que defendeu o Evangelho. Vamos
reavivar nossa fé em Cristo que garantiu: “Eu sou a luz do mundo; quem acredita
em mim ele não andará nas trevas, mas ele terá a luz da vida” ( Jo 8,12).
34. O celebrante vai acender o círio pascal, enquanto se canta a
antífona do Salmo 26:
Ant. Deixe a luz
perpétua brilhar sobre ele,
juntamente com os teus santos, para sempre,
Senhor,
porque você é bom.
SALMO 26(27), 1-4. 7-9
O Senhor é minha luz e minha salvação, *
De quem terei medo?
O Senhor é a defesa da minha vida, *
quem vou temer?
Quando os ímpios me atacam *
para rasgar minha carne,
eles são, adversários e inimigos, *
tropeçar e cair.
Se um exército acampar contra mim, *
meu coração não teme;
se a batalha se levantar contra mim, *
mesmo assim eu tenho fé.
Eu perguntei ao Senhor uma coisa, *
Este é o único que estou procurando:
viva na casa do Senhor *
todos os dias da minha vida,
provar a doçura do Senhor *
e admire seu santuário.
Ouça, Senhor, minha voz. *
Eu choro: tenha piedade de mim! Responda-me.
Meu coração disse de você:
“Procure seu rosto”; *
a tua face, Senhor, eu procuro.
Não esconda seu rosto de mim, *
não rejeite seu servo com raiva.
Você é minha ajuda, não me deixe, *
não me abandones, Deus da minha salvação.
Glória ao Pai e ao Filho *
e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, e agora e sempre, *
para sempre e sempre. Amém.
Ant. Deixe a luz
perpétua brilhar sobre ele,
juntamente com os teus santos, para sempre,
Senhor,
porque você é bom.
35. O celebrante convida os presentes a rezar, dizendo:
Pres: Oremos.
E todos rezam em silêncio por algum
tempo.
Depois o celebrante faz esta oração:
Pres: Deus, Pai de misericórdia, que ao seu servo, nosso Papa Emérito Bento enquanto ele
viveu na terra você deu a luz da fé, olhe para ele que vem ao seu encontro com
a lâmpada acesa e admita isso com todos os santos na bem-aventurança da luz
eterna. Através de Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém.
36. O celebrante vai até o caixão junto com o ministro que carrega o vaso de água benta e diz:
Pres: Fomos sepultados com Cristo no Batismo ressuscitar com ele. Aspergimos
o corpo do nosso Papa João Paulo, damos graças
a Deus que o regenerou para uma nova vida em Cristo no Espírito Santo, e oramos
para que ele possa contemplar cara a cara pela eternidade o Pai da
misericórdia.
37. Enquanto o celebrante asperge o corpo do Sumo Pontífice com a
água benta, canta-se a antífona do Salmo 41:
Ant. A minha alma
tem sede de Deus, do Deus vivo:
Quando irei e verei a face de Deus?
SALMO 41(42), 2-6
Assim como o cervo anseia pelos riachos, *
por isso a minha alma anseia por ti, ó Deus.
Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: *
Quando irei e verei a face de Deus?
As lágrimas são meu pão dia e noite, *
enquanto me dizem sempre: «Onde está o teu Deus?
».
Isso eu lembro e meu coração derrete: +
no meio da multidão avancei entre os primeiros *
para a casa de Deus,
entre as canções de alegria *
de uma multidão comemorando.
Por que você está triste, minha alma, *
por que você geme por mim?
Esperança em Deus: ainda poderei louvá-lo, *
ele, salvação da minha face e do meu Deus.
Glória ao Pai e ao Filho *
e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, e agora e sempre, *
para sempre e sempre. Amém.
Ant. A minha alma
tem sede de Deus, do Deus vivo:
Quando irei e verei a face de Deus?
38. Em seguida o celebrante apresenta o “Pai Nosso”:
Pres: Confiemos, queridos irmãos, nas mãos de Deus Pai, e aderimos à sua vontade providente, porque nele sempre vivemos, existimos e morremos. Rezemos, pois, a Deus Pai com as mesmas palavras que seu Filho nos ensinou.
Ass: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o
vosso nome, venha o vosso reino, Seja feita a tua vontade, assim na terra como
no céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje, e perdoai-nos as nossas ofensas assim
como perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixe cair em tentação, mas
livrai-nos do mal.
39. O celebrante conclui a oração dizendo:
Pres: Ó Deus, que nos tornaste participantes do mistério do Cristo
crucificado e ressuscitado para a nossa salvação, deixe seu servo e nosso
Papa João Paulo, a quem
confiaste o cuidado pastoral do teu rebanho, libertado dos laços da morte, estar
unido à comunidade dos santos na eterna Páscoa. Através de Cristo nosso Senhor.
Ass: Amém
Pres: Bendigamos ao
Senhor.
Ass: Demos graças a
Deus.