SÁBADO DA II SEMANA DO TEMPO DA QUARESMA
CANTO DE ENTRADA
1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
SAUDAÇÃO
2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia,
de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os
braços, saúda-o:
Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão
do Espírito Santo estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida
os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos
dignamente os santos mistérios.
4. Segue-se as invocações Senhor
tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, que nos mandaste perdoar-nos mutuamente antes de nos aproximar do
vosso altar, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Pres: Cristo, que na cruz destes o perdão aos pecadores, tende piedade
de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.
Pres: Senhor, que confiastes à vossa Igreja o ministério da
reconciliação, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos
pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.
ORAÇÃO DO DIA
6. Terminado o hino, de mãos
unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a
oração;
Ó Deus, que pelos exercícios da Quaresma já nos
dais na terra participar dos bens do céu, guiai-nos de tal modo nesta vida, que
possamos chegar à luz em que habitais. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao
terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
(Mq 7, 14-15. 18-20)
7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura da Profecia de
Miquéias
Apascenta o teu povo com o cajado da autoridade, o rebanho de tua propriedade, os habitantes dispersos pela mata e pelos campos cultivados; que eles desfrutem a terra de Basã e de Galaad, como nos velhos tempos. E, como nos dias em que nos fizeste sair do Egito, faze-nos ver novos prodígios. Qual Deus existe, como tu, que apagas a iniquidade e esqueces o pecado daqueles que são resto de tua propriedade? Ele não guarda rancor para sempre, o que ama é a misericórdia. Voltará a compadecer-se de nós, esquecerá nossas iniquidades e lançará ao fundo do mar todos os nossos pecados. Tu manterás fidelidade a Jacó e terás compaixão de Abraão, como juraste a nossos pais, desde tempos remotos.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 102)
8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— ℟. O Senhor é indulgente e
favorável.
— Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, não te esqueças de nenhum de seus favores! ℟.
— Pois ele te perdoa toda culpa, e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida e te cerca de carinho e compaixão; ℟.
— Não fica sempre repetindo as suas queixas, nem guarda eternamente o seu rancor. Não nos trata como exigem nossas faltas, nem nos pune em proporção às nossas culpas. ℟.
— Quanto os céus por sobre a terra se elevam, tanto é grande o seu amor aos que o temem; quanto dista o nascente do poente, tanto afasta para longe nossos crimes. ℟.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
10. Segue-se a Aclamação.
℟. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Vou voltar e encontrar o meu pai e direi: meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti. (Lc 15, 18)
℟. Salve, ó Cristo, Imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai
11. Enquanto isso, o
sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai
proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz
baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração
e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome
do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em
silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
(Lc 15, 1-3. 11-32)
12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno,
pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác
ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na
fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e
proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, os publicanos e pecadores
aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei
criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”.
Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho
mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai
dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que
era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida
desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome
naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a
um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz
queira matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e
eu aqui, morrendo de fome’. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe:
‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho.
Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu
pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão.
Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe
disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu
filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para
vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um
novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava
morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e
barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava
acontecendo. O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o
novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. Mas ele ficou com raiva e não
queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai:
‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E
tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou
esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o
novilho cevado’. Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo
o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu
irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado”’.
13. Terminado o Evangelho, o
diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.
RITO DE CONDECORAÇÃO DE MONSENHORATO
O Bispo convida aquele presbítero que receberá o título de Monsenhor a ficar em pé diante dele.
O Bispo interroga o mesmo, dizendo:
Pres: Reverendo Monsenhor Gabriel Monteiro, Monsenhor Miguel Miranda e Monsenhor Pedro Lima, a Santa Igreja lhes confia e afirma a continuardes na missão que já prometestes e iniciastes, quando foram ordenados presbíteros.
Pres: Prometeis continuar a serviço da Santa Igreja no exercício
de vossa missão?
Condecorados: Sim, prometo.
Pres: Prometeis lealdade e obediência ao vosso Bispo e a mim, o
sucessor do Apóstolo Pedro?
Condecorados: Sim, prometo.
Pres: Prometeis manter-se firme na missão sacerdotal a frente de
tal ministério, contribuindo para a difusão da palavra de Deus e celebrando o
santo sacrifício?
Condecorados: Sim, prometo.
O Bispo Conclui dizendo:
Pres: Que Deus Todo-Poderoso continue o bem que em vós começou,
acumulando-os de graças.
Ass: Amém.
O Bispo entrega o barrete de monsenhor na cor preta com detalhes em violáceo, dizendo:
Pres: Recebes pois o símbolo do reconhecimento do teu impulso sacerdotal, firmando pois a tua fé no Cristo a pedra angular.
O Bispo impõe o barrete sobre a cabeça do presbítero e conclui com a seguinte oração:
Pres: Senhor nosso Deus que pela efusão do Espírito Santos continue
derramando vossas graças sobre este vosso servo, a frente de seu ministério sacerdotal
para a
constante edificação da vossa Santa Igreja e do vosso santo sacrifício.
Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém
ORAÇÃO DOS FIÉIS
Pres: Irmãs e irmãos: Oremos a Deus Pai que está nos céus,
pedindo-lhe, pela mediação de Jesus Cristo,a graça de escutar a sua voz,e
imploremos, humildemente:
Ass: Salvai, Senhor, o vosso povo.
1. Para que na nossa pátria e em
todo o mundo surjam homens responsáveis e decididos, que trabalhem pelo bem dos
cidadãos, oremos.
Ass: Salvai, Senhor, o vosso povo.
2. Para que os cristãos do Oriente e do Ocidente sejam homens e
mulheres de fé como Abraão e obedeçam sempre à voz de Deus, oremos.
Ass: Salvai, Senhor, o vosso povo.
3. Para que estes nossos irmãos,
hoje condecorados com o Barrete de monsenhor, desempenhem cada vez mais, um
serviço necessário à igreja de Cristo, oremos.
Ass: Salvai, Senhor, o vosso povo.
Pres: Isso vos pedimos, por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém
17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres
19. O sacerdote, de pé, toma a
patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa
bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que
para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
20. Em seguida, coloca a patena com
o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco
d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
21. Em seguida, o sacerdote toma o
cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da
Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos
apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
22. O sacerdote, inclinado, reza em
silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
24. O sacerdote, de pé, ao lado do
altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
25. No meio do altar e voltado para
o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por
Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
26. Em seguida, abrindo os braços,
o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Senhor Deus, por este
sacramento venham até nós os frutos da redenção; que eles nos afastem dos
excessos terrenos e nos conduzam aos bens do vosso reino. Por Cristo, nosso
Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.
PREFÁCIO DA QUARESMA I
Sentido Espiritual da Quaresma
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz:
SANTO
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do
universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus
Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e
santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos
ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!
110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas,
dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos:
santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem
consagradas,
une as mãos e traça o
sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do
Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um
pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a
seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos,
mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças
novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus.
114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do
vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua
ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em
ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.
Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja,
reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que,
alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do
Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
1C: Que ele faça de nós uma oferenda
perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Vhirghem Maria,
Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, e todos
os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este
sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro.
Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o
vosso servo o papa Bento, o nosso bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, o clero e
todo o povo que conquistastes.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 109.
2C: Atendei às preces da vossa família, que está
aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos
filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
3C: Acolhei com bondade no vosso reino os
nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa
amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa
glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!
3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia,
dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós,
Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a
glória, agora e para sempre.
Ass: Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
125. Tendo
colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes
à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o
povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
Pres: Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração
aclamando:
Pres: Senhor
Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a
minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
129. Em
seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou
outras semelhantes:
Diác: Irmãos
e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
FRAÇÃO DO PÃO
130. Em
seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço
no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
133. O
sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz
alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes
os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
134. O
sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida
eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida
eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
135. Toma a
patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar
e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.
ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL
COMUNHÃO
138. Terminada
a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza
em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.
139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de
silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz
a oração:
Ó Deus, que o sacramento recebido penetre o
íntimo do nosso coração e nos faça participar da sua força. Por Cristo, nosso
Senhor.
O povo
aclama:
Ass: Amém.
BENÇÃO FINAL
142. Segue-se
o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
O sacerdote ou diácono diz:
Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.
Pres ou Diác: Em
nome do Senhor, ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a
Deus!