RUBRICAS
A bênção do óleo dos enfermos, do óleo dos catecúmenos e a consagração do Crisma são feitas pelo Bispo conforme o rito descrito no Pontifical Romano, normalmente na Quinta-feira da Semana Santa, na Missa própria, a ser celebrada pela manhã.
Se for difícil reunir o clero e o povo com o Bispo neste dia, pode-se antecipar a Missa do Crisma; sempre, porém, nas proximidades da Páscoa.
Esta Missa, que o Bispo concelebra com seu presbitério, seja um sinal de comunhão dos presbíteros com seu Bispo. Convém, portanto, que todos os presbíteros, tanto quanto possível, participem dela, e nela comunguem também sob duas espécies. Para exprimir a unidade do presbitério da diocese, os presbíteros que concelebram o Bispo sejam de várias regiões da diocese.
Conforme o costume tradicional, a bênção do óleo dos enfermos é feita antes de terminar a Oração Eucarística, e a bênção do óleo dos catecúmenos e a consagração do Crisma, depois da Comunhão. Entretanto, por tazões pastorais, pode-se realizar todo o rito da bênção depois da liturgia da Palavra.
PREPARATIVOS ANTES DA MISSA
Conforme o costume tradicional da liturgia latina, a bênção do óleo dos enfermos é feita antes de terminar a Oração Eucarística, e a bênção do óleo dos catecúmenos e a consagração do Crisma, depois da Comunhão. Entretanto, por razões pastorais, pode-se realizar todo o rito da bênão depois da liturgia da Palavra, observando-se o rito seguinte.
Para a bênção dos óleos, além do necessário para a Missa, deve-se preparar:
Na sacristia ou em outro lugar apropriado:
- os vasos com os óleos;
- os perfumes para a confeção do crisma, se o próprio Bispo quiser fazer a mistura na ação litúrgica;
- o pão, o vinho e a água para a Missa, que são levados com os óleos antes da preparação das oferendas.
No presbitério:
- Uma mesa para receber os vasos de óleo, colocada de modo que o povo possa seguir perfeitamente toda a ação sagrada e dela participar;
- a cadeira para o Bispo, se a bênção se realizar diante do altar.
RITOS INICIAIS
CANTO DE ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM!
O ESPÍRITO DO SENHOR ME CONSAGROU
O ESPÍRITO DO SENHOR ME ENVIOU
PARA ANUNCIAR A PAZ E ALEGRIA!
O ESPÍRITO DO SENHOR ME ESCOLHEU:
PARA ANUNCIAR A BOA NOVA AOS POBRES!
O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM!
O ESPÍRITO DO SENHOR ME CONSAGROU
O ESPÍRITO DO SENHOR ME ENVIOU
PARA ANUNCIAR A PAZ E ALEGRIA!
O ESPÍRITO DO SENHOR ME ESCOLHEU:
PARA ANUNCIAR A LIBERDADE AOS CATIVOS!
O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM!
O ESPÍRITO DO SENHOR ME CONSAGROU
O ESPÍRITO DO SENHOR ME ENVIOU
PARA ANUNCIAR A PAZ E ALEGRIA!
O ESPÍRITO DO SENHOR ME ESCOLHEU:
PARA CONSOLAR OS CORAÇÕES ENLUTADOS!
O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM!
O ESPÍRITO DO SENHOR ME CONSAGROU
O ESPÍRITO DO SENHOR ME ENVIOU
PARA ANUNCIAR A PAZ E ALEGRIA!
Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: — Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: — Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: — A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
℟.: — Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Pres.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DO GLÓRIA
Canta-se ou recita-se em seguida o hino:
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO!
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS OS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS OS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS!
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR!
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO JESUS CRISTO.
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO!
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS OS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS OS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS!
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR!
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO JESUS CRISTO.
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
ORAÇÃO COLETA
Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, que ungistes o vosso Filho único com o Espírito Santo e o constituístes Cristo e Senhor, concedei que, participando da sua consagração, sejamos no mundo testemunhas da redenção que ele nos trouxe. Phor nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Is 61, 1-3a. 6ª. 8b-9)
Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição. Vós sois os sacerdotes do Senhor, chamados ministros de Deus. Eu os recompensarei por suas obras segundo a verdade, e farei com eles uma aliança perpétua. Sua descendência será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 88)
— SENHOR, EU CANTAREI, SENHOR, EU CANTAREI, EU CANTAREI ETERNAMENTE O VOSSO AMOR!
— ENCONTREI E ESCOLHI A DAVI, MEU SERVIDOR, E O UNGI, PARA SER REI, COM MEU ÓLEO CONSAGRADO. ESTARÁ SEMPRE COM ELE MINHA MÃO ONIPOTENTE, E MEU BRAÇO PODEROSO HÁ DE SER A SUA FORÇA.
— MINHA VERDADE E MEU AMOR ESTARÃO SEMPRE COM ELE, SUA FORÇA E SEU PODER POR MEU NOME CRESCERÃO. ELE, ENTÃO, ME INVOCARÁ: Ó SENHOR, VÓS SOIS MEU PAI, SOIS MEU DEUS, SOIS MEU ROCHEDO ONDE ENCONTRO A SALVAÇÃO!
SEGUNDA LEITURA
(Ap 1, 5-8)
Leitor: Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
A vós graça e paz da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão - também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! “Eu sou o Alfa e o Omega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
A VÓS, LOUVOR E HONRA, A VÓS, LOUVOR E HONRA,
A VÓS, LOUVOR E HONRA, SENHOR JESUS!
A VÓS, LOUVOR E HONRA, A VÓS, LOUVOR E HONRA,
A VÓS, LOUVOR E HONRA, SENHOR JESUS!
O ESPÍRITO DO SENHOR SOBRE MIM FEZ A SUA UNÇÃO,
ENVIOU-ME AOS EMPOBRECIDOS A FAZER FELIZ PROCLAMAÇÃO!
A VÓS, LOUVOR E HONRA, A VÓS, LOUVOR E HONRA,
A VÓS, LOUVOR E HONRA, SENHOR JESUS!
A VÓS, LOUVOR E HONRA, A VÓS, LOUVOR E HONRA,
A VÓS, LOUVOR E HONRA, SENHOR JESUS!
Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
EVANGELHO
(Jo 13, 1-15)
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: — O Senhor esteja convosco.
℣.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: — Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: Naquele tempo, Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
℣.: Naquele tempo, Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.
℣.: — Palavra da Salvação.
℟.: — Glória a vós, Senhor.
Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.
HOMILIA
Depois da leitura do Evangelho, o Bispo faz a homilia a partir dos textos proclamados na Liturgia da Palavra. Explica ao povo e aos presbíteros a unção sacerdotal, exortando os presbíteros a serem fiéis em sua missão e os convida a renovar publicamente suas promessas sacerdotais.
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS
Ⓔ O Bispo faz a renovação das promessas sacerdotais de mitra e báculo, sentado na cátedra ou em pé.
Terminada a homilia, o Bispo dirige-se aos presbíteros usando estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Filhos caríssimos, celebrando a cada ano o dia em que o Senhor Jesus comunicou o seu sacerdócio aos Apóstolos e a nós, quereis renovar as promessas que um dia fizestes perante o vosso Bispo e o povo santo de Deus?
Os presbíteros respondem juntos: Quero.
Pres.: Quereis unir-vos e conformar-vos mais estreitamente ao Senhor Jesus, renunciando a vós mesmos e confirmando os compromissos do sagrado ministério que, levados pelo amor do Cristo, alegremente assumistes com a Igreja, no dia da vossa ordenação presbiteral?
Os presbíteros: Quero.
Pres.: Quereis ser fiéis dispensadores dos mistérios de Deus pela celebração da Eucaristia e demais ações litúrgicas, cumprir com fidelidade a missão de ensinar e seguir o Cristo Cabeça e Pastor, não levados pela ambição de bens materiais, mas apenas pelo amor aos irmãos e irmãs?
Os presbíteros: Quero.
Ⓔ O Bispo depõe o báculo e a mitra. Se estiver sentado, levanta-se.
Em seguida, voltando-se para a assembleia, o Bispo prossegue:
Pres.: E vós, caríssimos filhos e filhas, rezai pelos vossos presbíteros, para que o Senhor derrame copiosamente sobre eles os seus dons, e, como fiéis ministros do Cristo, Sumo Sacerdote, vos conduzam àquele que é a fonte da salvação.
℟.: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.
Pres.: Orai também por mim, para que eu seja fiel à missão apostólica confiada à minha fraqueza e me torne entre vós imagem viva e cada dia mais perfeita do Cristo Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos.
℟.: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.
Pres.: Deus nos guarde a todos em seu amor, e nos conduza, todos juntos, pastores e ovelhas, à vida eterna.
℟.: Amém.
Ⓔ O Bispo recebe a mitra.
RITO DA BÊNÇÃO
A Missa do Crisma é sempre concelebrada. Convém que, entre os presbíteros que a concelebram com o Bispo e são seus representantes e cooperadores no ministério do santo Crisma, encontrem-se sacerdotes das várias regiões da diocese.
A preparação do Bispo dos concelebrantes e dos outros ministros, sua entrada na igreja e todos os ritos desde o início da Missa até o fim da liturgia da Palavra, realizam-se como está indicado no rito de concelebração.
Os diáconos que tomam parte da bênção dos óleos precedem os presbíteros concelebrantes na procissão de entrada.
Os diáconos e ministros designados para levar os óleos ou, na falta deles, alguns presbíteros e ministros, e os fiéis que vão levar o pão, o vinho e a água, dirigem-se em ordem à sacristia ou ao lugar onde os óleos e as outras oferendas foram preparados. Voltam ao altar na seguinte ordem: primeiro, o ministro que leva o vaso com perfumes se o próprio Bispo quiser confeccionar o Crisma; em seguida, um ministro com o vaso de óleo dos catecúmenos; outro com o vaso do óleo dos enfermos; por fim, o óleo para o Crisma, levado por um diácono ou presbítero. Seguem-se, ainda, os ministros que levam o pão, o vinho e a água para a celebração da Eucaristia.
HINO
Enquanto a procissão caminha pela igreja, o coro, ao qual todos respondem, canta o hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado, em vez do canto da preparação das ofrendas.
ACOLHEI, Ó REDENTOR, NOSSOS HINOS DE LOUVOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
O ÓLEO A SER CONSAGRADO DESCEU DO TRONO FECUNDO;
POR NÓS VAI SER OFERTADO A QUEM SALVOU ESTE MUNDO!
ACOLHEI, Ó REDENTOR, NOSSOS HINOS DE LOUVOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
QUEM NA FRAQUEZA SE ABISMA, SEJA EM VIGOR RESTAURADO
GRAÇAS À UNÇÃO DESTE CRISMA QUE O FAZ DO CRISTO SOLDADO.
ACOLHEI, Ó REDENTOR, NOSSOS HINOS DE LOUVOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
QUEM, NO BATISMO LAVADO, A FRONTE AO CRISMA OFERECE,
JÁ PELA GRAÇA HABITADO, COM SETE DONS SE ENRIQUECE.
ACOLHEI, Ó REDENTOR, NOSSOS HINOS DE LOUVOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
DO PAI À VIRGEM DESCIDO, DE NOVO AO PAI REGRESSAIS,
E O AMIGO, ENTÃO PROMETIDO, ÀS NOSSAS ALMAS MANDAIS.
ACOLHEI, Ó REDENTOR, NOSSOS HINOS DE LOUVOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
SEJA FESTIVO ESTE DIA, DELE SE FAÇA MEMÓRIA:
ÓLEO DE SANTA ALEGRIA, JÁ NOS PROMETE A VITÓRIA!
ACOLHEI, Ó REDENTOR, NOSSOS HINOS DE LOUVOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
Chegando ao altar ou à cadeira, o Bispo recebe as oferendas.
O diácono que leva o vaso para o Santo Crisma apresenta-se ao Bispo, dizendo em voz alta:
℣.: — Eis o óleo para o Santo Crisma.
O Bispo recebe o óleo e entrega-o a um dos diáconos ajudantes, que o coloca sobre a mesa preparada.
Fazem o mesmo os que levam os vasos dos óleos dos enfermos e dos catecúmenos. O primeiro diz:
℣.: — Eis o óleo dos enfermos.
E o outro:
℣.: — Eis o óleo dos catecúmenos.
O Bispo os recebe e os ministros os colocam sobre a mesa.
Ⓑ Por fim, o Bispo recebe o pão, o vinho e a água para a celebração da Eucaristia.
Ⓔ O Bispo depõe a mitra.
BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS ENFERMOS
Concluída a procissão dos óleos e das oferendas, o Bispo e os concelebrantes aproximam-se da mesa onde se fará a bênção dos óleos dos catecúmenos e dos enfermos e a consagração do crisma, dizendo a oração:
Pres.: Ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo vosso Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei à oração de nossa fé: enviai do céu o vosso Espírito Santo Paráclito sobre este óleo generoso, que por vossa bondade a oliveira nos fornece para alívio do corpo, a fim de que pela vossa santa + bênção seja para todos que com ele forem ungidos proteção do corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor, toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos abençoar para nós, ó Pai, o vosso óleo santo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.
BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS CATECÚMENOS
O Bispo, cercado pelos presbíteros concelebrantes em forma de coroa, enquanto os outros ministros permanecem atrás, procede, se for o caso, à bênção do óleo dos catecúmenos e em seguida à consagração do crisma.
O Bispo, de pé e voltado para o povo, diz de braços abertos a seguinte oração:
Pres.: Ó Deus, força e proteção de vosso povo, que fizestes do óleo, vossa criatura, um sinal de fortaleza: dignai-vos abençoar + este óleo, e concedei o dom da força aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo, sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e, dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
CONSAGRAÇÃO DO CRISMA
O Bispo derrama os perfumes no óleo e confecciona o Crisma em silêncio, a não ser que já tenha sido preparado.
Ⓔ Se for confeccionar o Crisma, o faz de mitra, mas a depõe logo antes de iniciar o convite:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos a Deus Pai todo–poderoso que abençoe e santifique este Crisma para que recebam uma unção interior e tornem-se dignos da divina redenção os que forem ungidos em suas frontes.
O Bispo, se for oportuno, sopra sobre o vaso do crisma e diz, de braços abertos, a oração de consagração:
Pres.: Ó Deus, autor dos sacramentos e dispensador da vida, damos graças à inefável bondade, pois prefigurastes na antiga aliança o mistério do óleo santificador, e, ao chegar a plenitude dos tempos, quisestes manifestá-lo de modo especial em vosso Filho amado. Pois, quando o vosso Filho, Senhor nosso, salvou os homens pelo mistério pascal, encheu o Espírito Santo a vossa Igreja e enriqueceu-a maravilhosamente de dons celestes, para que por meio dela se completasse no mundo a obra da salvação. Por este sagrado mistério do Crisma, distribuís aos homens as riquezas da vossa graça, a fim de que vossos filhos e filhas, renascidos da água do Batismo sejam confirmados pela unção do Espírito e, semelhantes então ao vosso Cristo, participem de sua missão de profeta, sacerdote e rei.
Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma até o fim da oração, em silêncio.
Pres.: Por isso, nós vos pedimos, ó Pai, que pelo poder da vossa graça esta mistura de perfume e óleo seja para nós um sinal da vossa + bênção. Derramai profusamente em nossos irmãos e irmãs, que receberem esta unção, os dons do Espírito Santo. Fazei resplandecer de santidade os lugares e as coisas ungidos com este óleo sagrado. Fazei sobretudo que vossa Igreja cresça pelo ministério deste óleo, até atingir a medida de plenitude em que, no fulgor da luz eterna, sereis tudo para todos, com o Cristo, no Espírito Santo, pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
COMO IREI RETRIBUIR A MEU SENHOR, POR TODO BEM, POR TODA GRAÇA QUE ME FEZ?
ERGO O CÁLICE DE DEUS, SACRIFÍCIO EM SEU LOUVOR, E AGRADEÇO MAIS UMA VEZ!
COMO RETRIBUIREI AO SENHOR POR TODO O BEM QUE ME FEZ?
ERGUEREI O CÁLICE DA SALVAÇÃO, INVOCANDO O NOME DO SENHOR!
COMO IREI RETRIBUIR A MEU SENHOR, POR TODO BEM, POR TODA GRAÇA QUE ME FEZ?
ERGO O CÁLICE DE DEUS, SACRIFÍCIO EM SEU LOUVOR, E AGRADEÇO MAIS UMA VEZ!
CUMPRIREI MEUS VOTOS AO SENHOR NA PRESENÇA DE TODO O SEU POVO!
PRECIOSA É AOS OLHOS DO SENHOR A MORTE DOS SEUS AMIGOS!
COMO IREI RETRIBUIR A MEU SENHOR, POR TODO BEM, POR TODA GRAÇA QUE ME FEZ?
ERGO O CÁLICE DE DEUS, SACRIFÍCIO EM SEU LOUVOR, E AGRADEÇO MAIS UMA VEZ!
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: — Nós vos pedimos, Senhor de bondade,
— que a força deste sacrifício apague a nossa antiga culpa,
— renove nossa vida e nos traga a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: — Amém.
PREFÁCIO
(O sacerdócio de Cristo e o ministério dos sacerdotes)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — Corações ao alto.
℟.: — O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: — Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças,
— sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso.
— Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança,
— e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja.
— Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real,
— mas também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos,
— participem do seu ministério sagrado.
— Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana,
— servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade,
— alimentam-no com a palavra e o restauram com os sacramentos.
— Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos,
— procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo,
— e testemunhem constantes, diante de vós, a fé e o amor.
— Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos vos exaltamos, cantando jubilosos a uma só voz:
Santo
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,EM NOME DO SENHOR!
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
ou Cânon Romano
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis ✠ estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa Gregório, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
℟.: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
"Infra actionem"
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
℟.: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!
O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos,
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós.