Semanário Litúrgico | Domingo de Ramos da Paixão do Senhor
SEMANÁRIO LITÚRGICO
DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
13.04.2025
Neste dia a Igreja recorda e entrada do Cristo Senhor em Jerusalém para consumar seu mistério pascal. Por isso, em todas as Missas comemora-se esta entrada do Senhor, antes da Missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; antes de todas as outras, pela entrada simples. No entanto, em uma ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.
Onde não se pode fazer nem a procissão nem a entrada solene, haja uma celebração da Palavra de Deus sobre a entrada messiânica e a Paixão do Senhor, no sábado à tarde ou no domingo em hora mais oportuna.
COMEMORAÇÃO DA ENTRADA DO SENHOR EM JERUSALÉM
Na hora conveniente, reúne a assembleia numa igreja menor ou em outro lugar apropriado fora da igreja, para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.
O sacerdote e o diácono, em vestes sagradas de cor vermelha como para a Missa, acompanhados por outros ministros, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. Durante a procissão o sacerdote poderá usar pluvial em vez de casula.
Ⓔ O Bispo adentra de mitra e báculo, que depõe terminado o canto.
Durante a procissão, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
REI DE ISRAEL, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
Ou, para a recitação:
℣.: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, hosana nas alturas!
SAUDAÇÃO
O sacerdote diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e todos fazem o sinal da cruz. Em seguida saúda a assembleia como de costume. E por breve exortação convida os fiéis a participarem ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.
EXORTAÇÃO
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos o nosso coração pela penitência e obras de caridade. Hoje aqui nos reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebração do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
BENÇÃO DOS RAMOS
O sacerdote, de braços abertos, diz uma das orações seguintes:
Pres.: Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso, santificai + estes ramos com a vossa bênção para que possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.
Ou:
Pres.: Oremos.
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as preces dos que vos suplicam; apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos possamos nele frutificar em boas obras. por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
Ⓔ O Bispo pode distribuir os ramos aos concelebrantes, aos ministros e a alguns fiéis. Em seguida, o Bispo deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho. Se porventura fizer homilia, entrega o ramo e recebe a mitra e o báculo, a não ser que julgue preferível de outro modo.
EVANGELHO (Lc 19, 28-40)
O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada do Senhor em Jerusalém, segundo um dos quatro Evangelistas. Se for oportuno pode-se usar incenso.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho. ℣.: Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.
PROCISSÃO
Após o Evangelho poderá haver uma breve homilia. O sacerdote, o diácono ou um ministro leigo dá início à procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
℣.: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
Ou:
℣.:Sigamos em paz.
E todos respondem:
℟.:Em nome de Cristo. Amém.
Ⓔ O Bispo recebe a mitra e seu ramo. O báculo pode ser levado a frente do Bispo.
Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa. À frente, vai o turiferário com o turíbulo fumegante, caso se use incenso; em seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada com ramos, conforme o costume do lugar, entre dois ministros com velas acesas; depois o diácono com o Evangeliário, o sacerdote e os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
CANTOS PARA PROCISSÃO
Durante a procissão, o coro e o povo cantam os seguintes cânticos ou outros apropriados, em honra de Cristo Rei.
Onde não se pode realizar a procissão fora da igreja, a entrada do Senhor será celebrada dentro da igreja, com entrada solene, antes da Missa principal.
Os fiéis reúnem-se à porta da igreja ou no seu interior, trazendo ramos nas mãos. O sacerdote, os ministros e um grupo de fiéis dirigem-se para um lugar determinado da igreja, fora do presbitério, de onde o rito possa ser visto ao menos pela maioria dos fiéis.
Enquanto o sacerdote se dirige ao lugar determinado, canta-se a antifona Hosana ao Filho de Davi ou outro canto apropriado. Realizam-se a bênção dos ramos e a proclamação do Evangelho da entrada de Jesus em jerusalém, como acima. Depois do Evangelho, o sacerdote com os ministros e com o grupo de fiéis dirige-se processionalmente pela igreja até o presbitério, enquanto se canta o responsório Entrando o Senhor na cidade santa, ou outro canto apropriado.
Durante a procissão, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
REI DE ISRAEL, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
HOSANA AO FILHO DE DAVI!
Ou, para a recitação:
℣.: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, hosana nas alturas!
SAUDAÇÃO
O sacerdote diz: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e todos fazem o sinal da cruz. Em seguida saúda a assembleia como de costume. E por breve exortação convida os fiéis a participarem ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.
EXORTAÇÃO
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos o nosso coração pela penitência e obras de caridade. Hoje aqui nos reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebração do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
BENÇÃO DOS RAMOS
O sacerdote, de braços abertos, diz uma das orações seguintes:
Pres.: Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso, santificai + estes ramos com a vossa bênção para que possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.
Ou:
Pres.: Oremos.
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as preces dos que vos suplicam; apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos possamos nele frutificar em boas obras. por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
Ⓔ O Bispo pode distribuir os ramos aos concelebrantes, aos ministros e a alguns fiéis. Em seguida, o Bispo deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho. Se porventura fizer homilia, entrega o ramo e recebe a mitra e o báculo, a não ser que julgue preferível de outro modo.
EVANGELHO (Lc 19, 28-40)
O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada do Senhor em Jerusalém, segundo um dos quatro Evangelistas. Se for oportuno pode-se usar incenso.
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho. ℣.: Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”. Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.
PROCISSÃO
Após o Evangelho poderá haver uma breve homilia. O sacerdote, o diácono ou um ministro leigo dá início à procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
℣.: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
Ou:
℣.:Sigamos em paz.
E todos respondem:
℟.: Em nome de Cristo. Amém.
Ⓔ O Bispo recebe a mitra e seu ramo. O báculo pode ser levado a frente do Bispo.
Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa. À frente, vai o turiferário com o turíbulo fumegante, caso se use incenso; em seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada com ramos, conforme o costume do lugar, entre dois ministros com velas acesas; depois o diácono com o Evangeliário, o sacerdote e os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
CANTOS PARA PROCISSÃO
Durante a procissão, o coro e o povo cantam os seguintes cânticos ou outros apropriados, em honra de Cristo Rei.
Chegando ao altar, o sacerdote o venera e se dirige à cadeira. Omitindo os ritos iniciais da Missa e, se for oportuno, o Kýrie, reza a Coleta e proessegue como de costume.
Em outras Missas nas quais não houver canto de entrada, o sacerdote, logo que chegar ao altar, o
venera, saúda a assembleia e recita a antífona da entrada, prosseguindo a Missa como de costume.
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.
QUANDO JESUS SE APROXIMOU
DE JERUSALÉM E NELA ENTROU
OS AMIGOS SEUS FORAM TAMBÉM
MULTIDÃO EM FESTA ASSIM CANTOU.
GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTE É O PROFETA, JESUS DE NAZARÉ
NUM JUMENTINHO VEM JESUS
E NÃO SE CONTÉM A MULTIDÃO
MANTOS PELO CHÃO: EIS NOSSO REI
RAMOS AGITANDO DE EMOÇÃO
GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTE É O PROFETA, JESUS DE NAZARÉ
ANTÍFONA DE ENTRADA
(Cf. Jo 12, 1.12-23. Sl 23,9-10)
Seis dias antes da festa da Páscoa, quando o Senhor veio à cidade de Jerusalém, correram ao seu encontro os pequeninos. Traziam nas mãos ramos de palmeira e clamavam em alta voz:
* Hosana nas alturas! Bendito és tu que vens em tua imensa misericórdia.
Ó portas, levantai vossos frontões!
Elevai-vos bem mais alto, antigas portas,
a fim de que o Rei da glória possa entrar!
Dizei-nos: “Quem é este Rei da glória?”
O Rei da glória é o Senhor onipotente,
o Rei da glória é o Senhor Deus do universo!”
* Hosana nas alturas! Bendito és tu que vens em tua imensa misericórdia.
SAUDAÇÃO
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO PENITENCIAL
Pres.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.:Senhor, que na água e no Espírito nos regenerastes à vossa imagem, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.:Cristo, que enviais o vosso Espírito para criar em nós um coração novo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.:Senhor, que nos tornastes participantes do vosso Corpo e do vosso Sangue, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.:Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
MISSA
ORAÇÃO COLETA
Após a procissão ou a entrada solene, o sacerdote começa a Missa com a Coleta. Pres.: — Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
— Deus eterno e todo-poderoso, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade,
— quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz.
— Concedei-nos aprender os ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressurreição.
— Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: — Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Is 50, 4-7)
Leitor:Leitura do Livro do Profeta Isaías
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
— RIEM DE MIM TODOS AQUELES QUE ME VEEM, TORCEM OS LÁBIOS E SACODEM A CABEÇA: “AO SENHOR SE CONFIOU, ELE O LIBERTE E AGORA O SALVE, SE É VERDADE QUE ELE O AMA!”
— CÃES NUMEROSOS ME RODEIAM FURIOSOS, E POR UM BANDO DE MALVADOS FUI CERCADO. TRANSPASSARAM MINHAS MÃOS E OS MEUS PÉS E EU POSSO CONTAR TODOS OS MEUS OSSOS.
— ELES REPARTEM ENTRE SI AS MINHAS VESTES E SORTEIAM ENTRE SI A MINHA TÚNICA. VÓS, PORÉM, Ó MEU SENHOR, NÃO FIQUEIS LONGE, Ó MINHA FORÇA, VINDE LOGO EM MEU SOCORRO!
— ANUNCIAREI O VOSSO NOME A MEUS IRMÃOS E NO MEIO DA ASSEMBLEIA HEI DE LOUVAR-VOS! VÓS QUE TEMEIS AO SENHOR DEUS, DAI-LHE LOUVORES, GLORIFICAI-O, DESCENDENTES DE JACÓ, E RESPEITAI-O, TODA A RAÇA DE ISRAEL!
SEGUNDA LEITURA
(Fl 2, 6-11)
Leitor:Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Os diáconos que vão proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pedem a bênção em voz baixa: ℣.: Dá-me a tua bênção. O sacerdote diz em voz baixa: Pres.:O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo. O diácono faz o sinal da cruz e responde: ℣.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.
HISTÓRIA DA PAIXÃO DO SENHOR
Narrador:Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
Quando chegou a hora, Jesus pôs-se à mesa com os apóstolos e disse:
℣.: ‘Desejei ardentemente comer convosco esta ceia pascal, antes de sofrer. Pois eu vos digo que nunca mais a comerei, até que ela se realize no Reino de Deus’.
Narrador:Então Jesus tomou um cálice, deu graças e disse:
℣.: ‘Tomai este cálice e reparti entre vós; pois eu vos digo que, de agora em diante, não mais bebereis do fruto da videira, até que venha o Reino de Deus’.
Narrador:A seguir, Jesus tomou um pão, deu graças, partiu-o e deu-o aos discípulos, dizendo:
℣.: ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim’.
Narrador:Depois da ceia, Jesus fez o mesmo com o cálice, dizendo:
℣.: ‘Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós’. ‘Todavia, a mão de quem me vai entregar está comigo, nesta mesa. Sim, o Filho do Homem vai morrer, como está determinado. Mas ai daquele homem por meio de quem ele é entregue.’
Narrador:Então os apóstolos começaram a perguntar uns aos outros qual deles haveria de fazer tal coisa. Houve também uma discussão entre eles sobre qual deles deveria ser considerado o maior. Jesus, porém, lhes disse:
℣.: ‘Os reis das nações dominam sobre elas, e os que têm poder se fazem chamar benfeitores. Entre vós, não deve ser assim. Pelo contrário, o maior entre vós seja como o mais novo, e o que manda, como quem está servindo. Afinal, quem é o maior: quem está sentado à mesa, ou quem está servindo? Não é quem está sentado à mesa? Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve. Vós ficastes comigo em minhas provações. Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino, eu também vos confio o Reino. Vós havereis de comer e beber à minha mesa no meu Reino, e sentar-vos em tronos para julgar as doze tribos de Israel. Simão, Simão! Olha que Satanás pediu permissão para vos peneirar como trigo. Eu, porém, rezei por ti, para que tua fé não se apague. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos.’
Narrador:Mas Simão disse:
Leitor:‘Senhor, eu estou pronto para ir contigo até mesmo à prisão e à morte!’
Narrador:Jesus, porém, respondeu:
℣.: ‘Pedro, eu te digo que hoje, antes que o galo cante, três vezes tu negarás que me conheces.’
Narrador:E Jesus lhes perguntou:
℣.: ‘Quando vos enviei sem bolsa, sem sacola, sem sandálias, faltou-vos alguma coisa?’
Narrador:Eles responderam:
℟.:‘Nada.’
Narrador:Jesus continuou:
℣.: ‘Agora, porém, quem tiver bolsa, deve pegá-la; do mesmo modo, quem tiver uma sacola; e quem não tiver espada, venda o manto para comprar uma. Porque eu vos digo: É preciso que se cumpra em mim a palavra da Escritura: `Ele foi contado entre os malfeitores’. Pois o que foi dito a meu respeito tem de se realizar.’
Narrador:Mas eles disseram:
℟.:‘Senhor, aqui estão duas espadas.’
Narrador:Jesus respondeu:
℣.: ‘Basta.’
Narrador:Jesus saiu e, como de costume, foi para o monte das Oliveiras. Os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar, Jesus lhes disse:
℣.: ‘Orai para não entrardes em tentação.’
Narrador:Então afastou-se a uma certa distância e, de joelhos, começou a rezar:
℣.: ‘Pai, se queres, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua!’
Narrador:Apareceu-lhe um anjo do céu, que o confortava. Tomado de angústia, Jesus rezava com mais insistência. Seu suor tornou-se como gotas de sangue que caíam no chão. Levantando-se da oração, Jesus foi para junto dos discípulos e encontrou-os dormindo, de tanta tristeza. E perguntou-lhes:
℣.: ‘Por que estais dormindo? Levantai-vos e orai para não entrardes em tentação.’
Narrador:Jesus ainda falava, quando chegou uma multidão. Na frente, vinha um dos Doze, chamado Judas, que se aproximou de Jesus para beijá-lo. Jesus lhe disse:
℣.: ‘Judas, com um beijo tu entregas o Filho do Homem?’
Narrador:Vendo o que ia acontecer, os que estavam com Jesus disseram:
℟.:‘Senhor, vamos atacá-los com a espada?’
Narrador:E um deles feriu o empregado do Sumo Sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. Jesus, porém, ordenou:
℣.: ‘Deixai, basta!’
Narrador:E tocando a orelha do homem, o curou. Depois Jesus disse aos sumos sacerdotes, aos chefes dos guardas do templo e aos anciãos, que tinham vindo prendê-lo:
℣.: ‘Vós saístes com espadas e paus, como se eu fosse um ladrão? Todos os dias eu estava convosco no templo, e nunca levantastes a mão contra mim. Mas esta é a vossa hora, a hora do poder das trevas.’
Narrador:Pedro saiu para fora e chorou amargamente. Eles prenderam Jesus e o levaram, conduzindo-o à casa do Sumo Sacerdote. Pedro acompanhava de longe. Eles acenderam uma fogueira no meio do pátio e sentaram-se ao redor. Pedro sentou-se no meio deles. Ora, uma criada viu Pedro sentado perto do fogo; encarou-o bem e disse:
Leitor:‘Este aqui também estava com ele!’
Narrador:Mas Pedro negou:
Leitor:‘Mulher, eu nem o conheço!’
Narrador:Pouco depois, um outro viu Pedro e disse:
Leitor:‘Tu também és um deles.’
Narrador:Mas Pedro respondeu:
Leitor:‘Homem, não sou .’
Narrador:Passou mais ou menos uma hora, e um outro insistia:
Leitor:‘Certamente, este aqui também estava com ele, porque é galileu!’
Narrador:Mas Pedro respondeu:
Leitor:‘Homem, não sei o que estás dizendo!’
Narrador:Nesse momento, enquanto Pedro ainda falava, um galo cantou. Então o Senhor se voltou e olhou para Pedro. E Pedro lembrou-se da palavra que o Senhor lhe tinha dito: ‘Hoje, antes que o galo cante, três vezes me negarás.’ Então Pedro saiu para fora e chorou amargamente. Os guardas caçoavam de Jesus e espancavam-no; cobriam o seu rosto e lhe diziam:
℟.:‘Profetiza quem foi que te bateu?’
Narrador:E o insultavam de muitos outros modos. Ao amanhecer, os anciãos do povo, os sumos sacerdotes e os mestres da Lei reuniram-se em conselho e levaram Jesus ao tribunal deles. E diziam:
℟.:‘Se és o Cristo, dize-nos!’
Narrador:Jesus respondeu:
℣.: ‘Se eu vos disser, não me aceitareis, e, se eu vos fizer perguntas, não me respondereis. Mas, de agora em diante, o Filho do Homem estará sentado à direita do Deus Poderoso.’
Narrador:Então todos perguntaram:
℟.:‘Tu és, portanto, o Filho de Deus?’
Narrador:Jesus respondeu:
℣.: ‘Vós mesmos estais dizendo que eu sou!’
Narrador:Eles disseram:
℟.:‘Será que ainda precisamos de testemunhas? Nós mesmos o ouvimos de sua própria boca!’
Narrador:Em seguida, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
℟.:‘Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.’
Narrador:Pilatos o interrogou:
Leitor:‘Tu és o rei dos judeus?’
Narrador:Jesus respondeu, declarando:
℣.: ‘Tu o dizes!’
Narrador:Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor:‘Não encontro neste homem nenhum crime.’
Narrador:Eles, porém, insistiam:
℟.:‘Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.’
Narrador:Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
Leitor:‘Este homem é galileu?’
Narrador:Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor:‘Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
Narrador:Toda a multidão começou a gritar:
℟.:‘Fora com ele! Solta-nos Barrabás!’
Narrador:Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
℟.: ‘Crucifica-o! Crucifica-o!’
Narrador:E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor:‘Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.’
Narrador:Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
℣.: ‘Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Entóo começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?’
Narrador:Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado ‘Calvário’, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
℣.: ‘Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!’
Narrador:Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
℟.:‘A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!’
Narrador:Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
℟.:‘Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!’
Narrador:Acima dele havia um letreiro:
℟.:‘Este é o Rei dos Judeus.’
Narrador:Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor:‘Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!’
Narrador:Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor:‘Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.’
Narrador:E acrescentou:
Leitor:‘Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.’
Narrador:Jesus lhe respondeu:
℣.: ‘Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.’
Narrador:Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
℣.: ‘Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.’
Narrador:Dizendo isso, expirou.
Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
Narrador:O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
℟.:‘De fato! Este homem era justo!’
Narrador:E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas. Havia um homem bom e justo, chamado José, membro do Conselho, o qual não tinha aprovado a decisão nem a ação dos outros membros. Ele era de Arimatéia, uma cidade da Judéia, e esperava a vinda do Reino de Deus. José foi ter com Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Desceu o corpo da cruz, enrolou-o num lençol e colocou-o num túmulo escavado na rocha, onde ninguém ainda tinha sido sepultado. Era o dia da preparação da Páscoa, e o sábado já estava começando. As mulheres, que tinham vindo da Galiléia com Jesus, foram com José, para ver o túmulo e como o corpo de Jesus ali fora colocado. Depois voltaram para casa e prepararam perfumes e bálsamos. E, no sábado, elas descansaram, conforme ordenava a Lei.
Palavra da Salvação.
℟.:Glória a vós, Senhor.
Narrador:Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
℟.:‘Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.’
Narrador:Pilatos o interrogou:
Leitor:‘Tu és o rei dos judeus?’
Narrador:Jesus respondeu, declarando:
℣.: ‘Tu o dizes!’
Narrador:Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor:‘Não encontro neste homem nenhum crime.’
Narrador:Eles, porém, insistiam:
℟.:‘Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.’
Narrador:Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
Leitor:‘Este homem é galileu?’
Narrador:Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor:‘Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
Narrador:Toda a multidão começou a gritar:
℟.:‘Fora com ele! Solta-nos Barrabás!’
Narrador:Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
℟.: ‘Crucifica-o! Crucifica-o!’
Narrador:E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor:‘Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.’
Narrador:Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
℣.: ‘Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Entóo começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?’
Narrador:Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado ‘Calvário’, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
℣.: ‘Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!’
Narrador:Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
℟.:‘A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!’
Narrador:Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
℟.:‘Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!’
Narrador:Acima dele havia um letreiro:
℟.:‘Este é o Rei dos Judeus.’
Narrador:Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor:‘Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!’
Narrador:Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor:‘Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.’
Narrador:E acrescentou:
Leitor:‘Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.’
Narrador:Jesus lhe respondeu:
℣.: ‘Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.’
Narrador:Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
℣.: ‘Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.’
Narrador:Dizendo isso, expirou.
Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
Narrador:O oficial do exército romano viu o que acontecera e glorificou a Deus dizendo:
℟.:‘De fato! Este homem era justo!’
Narrador:E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
Palavra da Salvação.
℟.:Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.
PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Apostólico)
Pres.:Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor,
Às palavras seguintes até da Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.
ORAÇÃO DOS FIÉS
Pres.:Irmãos e irmās, seguindo a Cristo, que entra em Jerusalém para assumir o projeto salvífico da Cruz, invoquemos o Pai misericordioso pela salvação de todos os homens, dizendo:
℟.: Pela paixão do vosso Filho, escutai-nos, Senhor.
1. Para que, reunidos em torno deste altar, celebremos com ânimo as festas pascais que se aproximam, sendo purificados de tudo o que obscurece a fé, enfraquece a esperança е extingue a caridade, peçamos.
2. Para que, recordando a graça do Batismo neste itinerário quaresmal, renovemos a renúncia ao maligno e reavivemos a adesão de fé ao Cristo ressuscitado, que é a força da nossa caminhada eclesial, missionária e pastoral, peçamos.
3. Para que os candidatos ao Batismo na grande Vigília Pascal sejam acolhidos como um grande dom do Pai, e desperte em todos nós a consciência de ser uma só família nascida das águas do Batismo, peçamos.
4. Para que o Espírito Santo desperte em nosso coração a consciência do pecado social e nos dê a coragem de procurar o sacramento da Reconciliação para que vivamos uma Páscoa renovada e animada em torno da Eucaristia e da comunidade dos irmãos e irmãs, peçamos.
Pres.: Pai de misericórdia, escutai a oração do vosso Povo, que celebra a paixão do vosso Filho, fazei que saibamos segui-lo com fidelidade em todos os momentos da vida. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.
Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!
O SERVO DO SENHOR
FEZ SUA, NOSSA DOR.
Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!
DE ADÃO A TRISTE SORTE,
AO CRISTO TROUXE A MORTE.
Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!
EIS O CORDEIRO MUDO,
VAZIO ESTÁ DE TUDO.
Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!
Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.
O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração.Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.
O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.
Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.
Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.
E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.
Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.
CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz: Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde: ℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.:— Pela paixão do vosso Filho Unigênito, apressai, Senhor,
— a hora da nossa reconciliação; concedei-nos, por este único
— e admirável sacrifício, a misericórdia que não
— merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: — Amém.
PREFÁCIO
(A Paixão do Senhor)
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — Corações ao alto.
℟.: — O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: — Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.:— É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: — Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças,
— sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, nosso Senhor.
—Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. — Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição trouxe-nos a justificação. — Por isso, com todos os anjos, nós vos louvamos em alegre celebração, cantando sem cessar:
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.:Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois,estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pãoe, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: — Mistério da fé para a salvação do mundo!
℟.: — Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C:Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro; e aqui convocada no dia em que Cristo venceu a morte e nos fez participantes de sua vida imortal; que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Gregório, com o nosso Bispo N., os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C:Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C:Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.:Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.:Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.:Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pãoe, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
℟.: — Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C:Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires,(Santo do dia ou padroeiro)e todos os Santos, que não cessam de interceder phor nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!
2C:Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Paulo e o nosso Bispo N., com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
3C:Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: — Somos chamados filhos de Deus e realmente o somos, por isso, podemos rezar confiantes:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo: ℟.: — Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos: Pres.: — Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. ℟.: — Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta: Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. O sacerdote une as mãos e conclui: Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo. ℟.: Amém.
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta: Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco. ℟.: O amor de Cristo nos uniu.
SAUDAÇÃO DA PAZ
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz: ℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.
Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE,TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE,TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, SENHOR, A VOSSA PAZ.
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo: Pres.: — Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro.Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: — Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.
Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo: ℣.: O Corpo de Cristo. O que vai comungar responde: ℟.: Amém. E comunga.
Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
EIS QUE EU VOS DOU
UM NOVO MANDAMENTO:
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
COMO EU VOS TENHO AMADO
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
VÓS SEREIS OS MEUS AMIGOS
SE SEGUIRDES MEU PRECEITO:
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
COMO EU VOS TENHO AMADO
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
PERMANECEI EM MEU AMOR
E SEGUI MEU MANDAMENTO:
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
COMO EU VOS TENHO AMADO
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ
QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO!
Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas: Pres.: — Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
—Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Senhor:
—como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos,
—dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: — Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz: Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
Pres.:— Deus, o Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pelo vosso serviço a Deus e ao próximo, o dom inefável da sua bênção.
℟.:— Amém.
Pres.:— Deus que, pela morte do Filho na cruz nos livrou da morte eterna, vos conduza à vida que não tem fim.
℟.:— Amém.
Pres.:— Deus torne participantes da ressurreição de Cristo a vós que seguistes o seu testemunho de humildade.
℟.:— Amém.
Pres.:—Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo
— não hesitou entregar-se às mãos dos malfeitores e sofrer o suplício da cruz.
—Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.:— Amém.
Pres.:— E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: — Amém.
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos: ℣.: — Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
℟.: — Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.