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Livreto | Tomada de Posse do Papa Gregório V na Cátedra de Latrão



LIVRETO CELEBRATIVO
TOMADA DE POSSE NA CÁTEDRA DE LATRÃO
PRESIDIDA PELO SANTO PADRE
GREGÓRIO

Arquibasílica do Latrão
12.02.2025

Alguns dias após a Entronização ou Coroação, o Santo Padre cuidará de observar se há alguma festa ou solenidade nos dias próximos, buscando celebrar a missa com a posse em um desses dias. Ou, então, se celebrará em outro dia com grande número de fiéis. De qualquer modo, se celebrará a Posse com a Missa. A missa celebrada é a Missa do Dia.

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: A graça e a paz daquele que é, que era e que vem, estejam convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio:
Pres.: Senhor, que viestes ao mundo para nos salvar, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, que continuamente nos visitais com a graça do vosso Espírito, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, que vireis um dia para julgar as nossas obras, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.


POSSE DA CÁTEDRA

Após a incensação do altar o Santo Padre recebe a mitra. O vigário geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, de solidéu, diz:
℣.: Beatíssimo Pai, a Santa Igreja que está em Roma hoje exulta na glória do Senhor e acolhe o seu bispo, sucessor do Apóstolo Pedro, que vem tomar posse de sua cátedra. Este é o lugar escolhido e abençoado, do qual, fielmente no decurso dos séculos, a rocha sobre a qual a Igreja é fundada confirma todos os irmãos na verdade da fé, preside a caridade todas as Igrejas e com firmeza, a todos orienta nos caminhos da santidade. À Santíssima Trindade, surge o nosso hino de louvor, gratidão e nossa súplica, para que, de uma fronteira a outra da terra, haja apenas um rebanho se forma sob um único Pastor. Santo Padre, com devoção filial, nos professamos obedientes e dóceis a seus ensinamentos e orientações. 

O Santo Padre toma a férula e se assenta na cátedra.

É então saudado pelo Vigário Geral, seus auxiliares e PELOS CLÉRIGOS RESIDENTES EM ROMA ou estão incardinados a Diocese de Roma (que não são incardinados em nenhuma circunscrição brasileira).

Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

Logo após, canta-se o Hino do Glória.

HINO DO GLÓRIA

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO. 
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA. 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, 
NA GLÓRIA DE DEUS PAI, 
NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 
AMÉM.

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

ORAÇÃO COLETA

Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo. Então o sacerdote abrindo os braços reza:
Ó Deus, em vossa admirável providência, quisestes que o reino de Cristo se estenda por toda a terra e o gênero humano participe da redenção salvadora; fazei que a vossa Igreja seja sacramento universal de salvação universal  de salvação a todos os homens se revele nosso Senhor Jesus Cristo, o esperado das nações  e Salvador dos povos. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. 
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Gn 2, 4b-9. 15-17)

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis
No dia em que o Senhor fez a terra e o céu, ainda não havia nenhum arbusto do campo sobre a terra, e ainda nenhuma erva do campo tinha brotado, porque o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e nem existia homem para cultivar o solo. Mas uma fonte brotava da terra, e lhe regava toda a superfície. Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra, soprou-lhe nas narinas o sopro da vida e o homem tornou-se um ser vivente. Depois, o Senhor Deus plantou um jardim em Éden, a oriente, e ali pôs o homem que havia formado. E o Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores de aspecto atraente e de fruto saboroso ao paladar, a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal. O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim de Éden, para o cultivar e guardar. E o Senhor Deus deu ao homem uma ordem, dizendo: “Podes comer de todas as árvores do jardim, mas não comas da árvore do conhecimento do bem e do mal; porque, no dia em que fizeres, sem dúvida morrerás”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor!

— Bendize, ó minha alma, ao Senhor! Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande! De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto.

— Todos eles, ó Senhor, de vós esperam que a seu tempo vós lhes deis o alimento; vós lhes dais o que comer e eles recolhem, vós abris a vossa mão e eles se fartam.

— Se tirais o seu respiro, eles perecem e voltam para o pó de onde vieram; enviais o vosso espírito e renascem e da terra toda a face renovais.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
ALELUIA, ALELUIA,  ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,  ALELUIA!

VOSSA PALAVRA É A VERDADE;
SANTIFICAI-NOS NA VERDADE!

ALELUIA, ALELUIA,  ALELUIA, ALELUIA!
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,  ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Mc 7, 14-23)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.
— O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: — Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.
Naquele tempo, Jesus chamou a multidão para perto de si e disse: “Escutai todos e compreendei: o que torna impuro o homem não é o que entra nele vindo de fora, mas o que sai do seu interior. Quem tem ouvidos para ouvir ouça”. Quando Jesus entrou em casa, longe da multidão, os discípulos lhe perguntaram sobre essa parábola. Jesus lhes disse: “Será que nem vós compreendeis? Não entendeis que nada do que vem de fora e entra numa pessoa pode torná-la impura, porque não entra em seu coração, mas em seu estômago e vai para a fossa?” Assim Jesus declarava que todos os alimentos eram puros. Ele disse: “O que sai do homem, isso é que o torna impuro. Pois é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho, falta de juízo. Todas estas coisas más saem de dentro, e são elas que tornam impuro o homem”.
℣.— Palavra da Salvação.
℟.: — Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres.: Irmãos e irmãs, elevemos as nossas preces a Deus Pai todo-poderoso, que deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.

℟.: Senhor, atendei-nos.

1. Para que a Igreja, guiada pelo Bispo de Roma, o Papa Gregório V, seja templo santo do Senhor e sinal do encontro entre Deus e o homem, leve às nações o Evangelho e a luz de Cristo, oremos.

2. Por todos os povos do mundo, para que Deus os conserve em paz, rezemos ao Senhor.

3. Por todos os que padecem dificuldades, para que Deus os conforte, rezemos ao Senhor.

4. Phor nossa comunidade e cada um de nós, para que Deus nos aceite como oferenda agradável, rezemos ao Senhor.

Pres.: Deus, nosso refúgio e força, que sois a fonte da compaixão, atendei às suplicas de vossa Igreja para alcançarmos com segurança o que pedimos com fé, Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Deus misericordioso, volvei vosso olhar para as oferendas do povo a vós consagrado e, pela força deste sacramento, concedei que a multidão dos que creem em vós seja sempre mais raça escolhida, sacerdócio régio, nação santa  e povo que vos pertence. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: — Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III
PREFÁCIO COMUM VIII
Jesus, o bom samaritano

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: — Corações ao alto.
℟.: — O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: — Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: — É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, em todos os momentos da nossa vida, na saúde e na doença, no sofrimento e na alegria, por vosso servo Jesus, nosso Redentor. Em sua vida terrena, ele passou fazendo o bem e socorrendo todos os que eram prisioneiros do mal. Ainda hoje, como bom samaritano, vem ao encontro de todos os que sofrem no corpo ou no espírito, e derrama em suas feridas o óleo da consolação e o vinho da esperança. Por este dom da vossa graça, também quando nos vemos submergidos na noite da dor, vislumbramos a luz pascal em vosso Filho morto e ressuscitado. Por isso, com os Anjos e os Santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

Santo
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA! HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM, EM NOME DO SENHOR!
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.

Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.:  Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.

Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos dizendo:
inclina-se levemente
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia, 
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos, dizendo:
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres.: — Mistério da fé e do amor!
℟.: — Todas as vezes que comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, 
— Senhor, a vossa morte, enquanto esperamos a vossa vinda!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o nosso Papa Gregório, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: — Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, 
— na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: — Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e phor nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. 
℟.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.
 
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, DAI-NOS, DAI-NOS A PAZ!
Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

℟.: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.
Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: 
— Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Ó Deus, sempre alimentais e fortificais a Igreja com vossos sacramentos; concedei-nos que, restaurados à mesa celeste e obedecendo aos ensinamentos do vosso amor, sejamos para a família humana fermento de vida e instrumento de salvação. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: — Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: — O Senhor esteja convosco.
℟.: — Ele está no meio de nós.

O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote, pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote estende as mãos sobre o povo, dizendo:
Pres.: — Bendito seja o nome do Senhor.
℟.: — Agora e para sempre.

Pres.: — Nossa proteção está no nome do Senhor.
℟.: — Que fez o céu e a terra.

Pres.: — Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito + Santo. 
℟.: — Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: — Ide em paz, e glorificai o Senhor com vossa vida.
℟.: — Graças a Deus!


Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.


ANTÍFONA MARIANA

SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS SENHORA NOSSA MÃE, NOSSA DOÇURA,
NOSSA LUZ, DOCE VHIRGHEM MARIA.
NÓS A TI CLAMAMOS, FILHOS EXILADOS,
NÓS A TI VOLTAMOS NOSSO OLHAR CONFIANTE.
VOLTA PARA NÓS, OH MÃE,
TEU SEMBLANTE DE AMOR.
DÁ-NOS TEU JESUS, OH MÃE,
QUANDO A NOITE PASSAR.
SALVE RAINHA MÃE DE DEUS,
ÉS AUXILIO DOS CRISTÃOS,
OH MÃE CLEMENTE, MÃE PIEDOSA,
DOCE VHIRGHEM MARIA.