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Livreto Celebrativo - Abertura do Ano Jubilar e Abertura da Porta Santa da Sacrossanta Basílica de São Pedro e Missa da noite do Natal do Senhor


LIVRETO CELEBRATIVO

ABERTURA DO ANO JUBILAR E ABERTURA DA PORTA SANTA DA SACROSSANTA BASÍLICA DE SÃO PEDRO E MISSA DA NOITE DO NATAL DO SENHOR 

PRESIDIDA POR S. S. JOÃO PAULO VI

Basílica de São Pedro - Roma

23.12.2024

“Eu sou a porta. Quem entra por Mim será salvo. 
Entrará e sairá e encontrará pastagem” 
(Jo 10, 9).
____________________

O frontispício das Portas Santas das Basílicas Papais deve conter obrigatoriamente a placa com as seguintes inscrições: Porta Sancta; Leo III • Pont Max • Anno MMXXIII; Ioannes Pavlvs VI P.M; Anno Ivbilaei • Fund. et Spes; Ab Incarnatione Domine MMXXV; Promvlgatvs MMXXIV.

O selamento interno da Porta Santa deve conter os tijolos da fábrica de São Pedro revestidos de plástico e sem argamassa, entre eles deve conter a Bula de Promulgação bem como os documentos de abertura e fechamento assinados pelos protonotários apostólicos numerários, após a abertura, os tijolos devem ser distribuídos pelo Papa com o selo da fábrica de São Pedro e com o certificado da abertura da Porta Santa.

Antes da celebração da Missa do Galo, o Santo Padre paramentado de Capa Pluvial, Tiara Papal e Férula reunido próximo ao átrio da Basílica com os Cardeais, Bispos, Monsenhores, Presbíteros e Diáconos paramentados com Casula/Dalmática e portando as devidas insígnias, com a presença ainda dos Cerimoniários e Seminaristas, iniciam ao som do Veni Creator Spritus a procissão em direção ao átrio da Basílica de São Pedro onde encontra-se a Porta Santa.

Após a chegada, em frente a Porta Santa, o Pontífice depondo a Tiara Papal e a Férula, e de mãos unidas diz:

Pres: Oremos.
E todos oram com o Pontífice, por algum tempo, em silêncio.
Ó Deus, que revelas o teu poder, sobretudo pela misericórdia e pelo perdão, concede-nos viver um ano de graça, um tempo propício para te amar e aos irmãos na alegria do Evangelho. Continua a derramar sobre nós o teu Espírito Santo, para que não nos cansemos de fixar confiantemente os olhos n’Aquele que traspassamos. Teu Filho feito homem, rosto resplandecente da tua infinita misericórdia, é o refúgio seguro de todos nós, pecadores necessitados de perdão e paz, a verdade que liberta e salva. Ele é a Porta pela qual chegamos a ti, a fonte inesgotável de consolação para todos, a beleza que não conhece ocaso, a glória perfeita na vida sem fim.
Rogue por nós a Virgem Imaculada, o primeiro e esplêndido fruto da vitória pascal, a aurora luminosa do novo céu e da nova terra, o feliz término de nossa peregrinação terrena. A ti, Pai Santo, ao teu Filho, nosso Redentor, e ao Espírito Santo, Consolador, sejam todo o louvor e glória pelos séculos dos séculos. Amém.
℟: Amém.

Após a oração, o Santo Padre tendo recebido a mitra e o martelo, dirige-se próximo a Porta Santa e diz:

Pres: Abra-me as portas da justiça.
℟: E entrando nelas adorarei ao Senhor.

O Pontífice, com o martelo bate na porta.

Pres: Esta é a porta do Senhor.
℟: Por elas os justos entrarão.

O Pontífice, com o martelo bate na porta.

Pres: Ela foi feita para o Senhor.
℟: E é maravilhoso aos nossos olhos.

E por fim, novamente o Santo Padre bate na porta, e após, os pedreiros a abrem por dentro.

Canta-se então o Deo omnis terra iubilate, o Pontífice se afasta da Porta Santa e dois Presbíteros paramentados de estola roxa, sem entrar, lavam com água benta o contorno da Porta.

Após, o Santo Padre depõe a Mitra, mas ainda de Férula se ajoelha na liminar e é o primeiro a entrar pela Porta.

Segue-se a procissão com o início da Santa Missa
 
ANÚNCIO DO NATAL
(Kalendas)

Após o Sinal da Cruz e a saudação de quem preside, pode-se cantar ou recitar do ambão, o anúncio do Natal.

OCTAVO KALENDAS IANUARII. LUNA VICESIMA QUARTA / QUARTA ET VICESIMA.
INNUMERIS TRANSACTIS SAECULIS A CREATIONE MUNDI,
QUANDO IN PRINCIPIO DEUS CREAVIT CAELUM ET TERRAM
ET HOMINEM FORMAVIT AD IMAGINEM SUAM;
PERMULTIS ETIAM SAECULIS, EX QUO POST DILUVIUM
ALTISSIMUS IN NUBIBUS ARCUM POSUERAT,
SIGNUM FOEDERIS ET PACIS;
A MIGRATIONE ABRAHAE, PATRIS NOSTRI IN FIDE,
DE UR CHALDAEORUM SAECULO VIGESIMO PRIMO;
AB EGRESSU POPULI ISRAEL DE AEGYPTO,
MOYSE DUCE, SAECULO DECIMO TERTIO;
AB UNCTIONE DAVID IN REGEM, ANNO CIRCITER MILESIMO;
HEBDOMADA SEXAGESIMA QUINTA, JUXTA DANIELIS PROPHETIAM;
OLYMPIADE CENTESIMA NONAGESIMA QUARTA;
AB URBE CONDITA ANNO SEPTINGENTESIMO QUINQUAGESIMO SECUNDO;
ANNO IMPERII CAESARIS OCTAVIANI AUGUSTI QUADRAGESIMO SECUNDO;
TOTO ORBE IN PACE COMPOSITO,
IESUS CHRISTUS, AETERNUS DEUS AETERNIQUE PATRIS FILIUS, MUNDUM VOLENS ADVENTU SUO PIISSIMO CONSECRARE,
DE SPIRITU SANCTO CONCEPTUS, NOVEMQUE POST CONCEPTIONEM DECURSIS MENSIBUS,
IN BETHLEHEM IUDAE NASCITUR EX MARIA VIRGINE FACTUS HOMO:
NATIVITAS DOMINI NOSTRI IESU CHRISTI SECUNDUM CARNEM

Ou, para recitação:
Octavo Kalendas ianuarii. Luna vicesima quarta / quarta et vicesima.
Innumeris transactis saeculis a creatione mundi, quando in principio Deus creavit caelum et terram et hominem formavit ad imaginem suam;
permultis etiam saeculis, ex quo post diluvium Altissimus in nubibus arcum posuerat, signum foederis et pacis;
a migratione Abrahae, patris nostri in fide, de Ur Chaldaeorum saeculo vigesimo primo;
ab egressu populi Israel de Aegypto, Moyse duce, saeculo decimo tertio;
ab unctione David in regem, anno circiter milesimo;
hebdomada sexagesima quinta, juxta Danielis prophetiam;
Olympiade centesima nonagesima quarta;
ab Urbe condita anno septingentesimo quinquagesimo secundo;
anno imperii Caesaris Octaviani Augusti quadragesimo secundo;
toto Orbe in pace composito,
Iesus Christus, aeternus Deus aeternique Patris Filius, mundum volens adventu suo piissimo consecrare,
de Spiritu Sancto conceptus, novemque post conceptionem decursis mensibus,
in Bethlehem Iudae nascitur ex Maria Virgine factus homo:
Nativitas Domini nostri Iesu Christi secundum carnem

DESVELAMENTO DO MENINO JESUS

Se a imagem do Menino Jesus estiver velada, neste momento o presidente se aproxima e desvela-a. Pode, ainda, incensá-la com três ductos. Enquanto isso, toca-se o orgão e os sinos.

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA
(Noel, Noel Oggi È Nato Il Re D'israel)

Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

DORMIVAN GIÀ NEI CAMPI I PASTOR
E DORMIVAN LE GREGGI
QUAND'ECCO UN CHIAROR
APPARVE ALLOR, IN BIANCO SPLENDOR,
UN ARCANGELO E DISSE: SIA GLORIA AL SIGNOR!

NOEL, NOEL, NOEL, NOEL, OGGI È NATO IL RE D'ISRAEL!

ED ECCO CHE SI VIDE NEL CIEL
UNA STELLA COMETA D'UN CANDIDO VEL
E GIUNSE FIN IN TERRA ORIENTAL
LA SUA LUCE E L'ANNUNCIO DEL PRIMO NATAL!

NOEL, NOEL, NOEL, NOEL, OGGI È NATO IL RE D'ISRAEL!

E SI PROSTRÒ QUELL'ASTRO DIVIN
DA ORIENTE A OCCIDENTE
TRACCIANDO IL CAMMIN
POI GIUNTO ALFIN, SI POSE LASSÙ
SOPRA BETLEM, SUL LUOGO DOV'ERA GESÙ!

NOEL, NOEL, NOEL, NOEL, OGGI È NATO IL RE D'ISRAEL!

ENTRARON QUI TRE GRANDI SIGNOR
CHE PORTAVANO MIRRA,
INCENSO E DELL'ORINTORNO A LOR,
IN CORO I PASTOR DOLCEMENTE
CANTAVAN: SIA PACE NEI CUOR!

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Sl 2,7)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
℣.: Foi assim que me falou o Senhor Deus: "Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!"
Ou:
℣.: Alegremo-nos todos no Senhor, porque nosso Salvador nasceu no mundo. Hoje, para nós, desceu do céu a verdadeira paz. 

SAUDAÇÃO

Chegando ao altar, faz com os ministros uma profunda inclinação, beija o altar em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa a cruz e o altar. Depois se dirige com os ministros à cadeira. 

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.
O povo responde:
.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama a segui-lo fielmente. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados.
.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, 
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. 
Em seguida, continuam:
E peço à Vhirghem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
.: Amém.

Seguem-se as invocações Senhor, tende piedade de nós (Kýrie eléison)caso já não tenham ocorrido no ato penitencial:
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
.: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se, quando previsto, o hino, ou, então, a Oração Coleta.

GLÓRIA

Quando for prescrito*, canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR NOSSO JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, 
TENDE PIEDADE DE NÓS

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

SÓ VÓS SOIS SANTO
SÓ VÓS O SENHOR
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO
COM O ESPÍRITO SANTO
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

AMÉM!

Ou, para a recitação:
.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
* Canta-se ou recita-se o hino nos domingos, exceto os do advento e da quaresma, nas solenidades e nas festas.

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta;
Ó Deus, que fizestes resplandecer esta noite santíssima com a claridade da verdadeira luz, concedei que, tendo conhecido na terra este mistério, possamos também participar da sua glória no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Is 9, 1-6)

O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías
O povo, que andava na escuridão, viu uma grande luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. Fizeste crescer a alegria e aumentaste a felicidade; todos se regozijam em tua presença, como alegres ceifeiros na colheita, ou como exaltados guerreiros ao dividirem os despojos. Pois o jugo que oprimia o povo — a carga sobre os ombros, o orgulho dos fiscais — tu os abateste como na jornada de Madiã. Botas de tropa de assalto, trajes manchados de sangue, tudo será queimado e devorado pelas chamas. Porque nasceu para nós um menino, foi-nos dado um filho; ele traz aos ombros a marca da realeza; o nome que lhe foi dado é: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da paz. Grande será o seu reino e a paz não há de ter fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reinado, que ele irá consolidar e confirmar em justiça e santidade, a partir de agora e para todo o sempre. O amor zeloso do Senhor dos exércitos há de realizar estas coisas. 
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 92(93), 1ab. 1c-2. 5 (R. 1a))

O salmista ou o cantor canta ou recita o salmo, e o povo, o refrão.

HOJE NASCEU PARA NÓS O SALVADOR, QUE É CRISTO, O SENHOR.

— CANTAI AO SENHOR DEUS UM CANTO NOVO, CANTAI AO SENHOR DEUS, Ó TERRA INTEIRA! CANTAI E BENDIZEI SEU SANTO NOME! CANTAI E BENDIZEI SEU SANTO NOME! .

— DIA APÓS DIA ANUNCIAI SUA SALVAÇÃO, MANIFESTAI A SUA GLÓRIA ENTRE AS NAÇÕES, E ENTRE OS POVOS DO UNIVERSO SEUS PRODÍGIOS! E ENTRE OS POVOS DO UNIVERSO SEUS PRODÍGIOS! .

— O CÉU SE REJUBILE E EXULTE A TERRA, APLAUDA O MAR COM O QUE VIVE EM SUAS ÁGUAS; OS CAMPOS COM SEUS FRUTOS REJUBILEM E EXULTEM AS FLORESTAS E AS MATAS. .

— NA PRESENÇA DO SENHOR, POIS ELE VEM PORQUE VEM PARA JULGAR A TERRA INTEIRA. GOVERNARÁ O MUNDO TODO COM JUSTIÇA, E OS POVOS JULGARÁ COM LEALDADE. .

Ou, para recitação:

Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! Cantai e bendizei seu santo nome! .

— Dia após dia anunciai sua salvação, manifestai a sua glória entre as nações, e entre os povos do universo seus prodígios! .

— O céu se rejubile e exulte a terra, aplauda o mar com o que vive em suas águas; os campos com seus frutos rejubilem e exultem as florestas e as matas. .

— Na presença do Senhor, pois ele vem porque vem para julgar a terra inteira. Governará o mundo todo com justiça, e os povos julgará com lealdade. .

SEGUNDA LEITURA
(Tt 2,11-14)

Se houver uma segunda leitura, o leitor a proclama do ambão, como descrito acima.
Leitor: Leitura da Carta de São Paulo a Tito
Caríssimo: A graça de Deus se manifestou trazendo salvação para todos os homens. Ela nos ensina a abandonar a impiedade e as paixões mundanas e a viver neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando a feliz esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele se entregou por nós, para nos resgatar de toda maldade e purificar para si um povo que lhe pertença e que se dedique a praticar o bem. 
Para indicar o fim da leitura, o leitor aclama:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
.: Graças a Deus.

Segue-se o Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico exige.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
(Lc 2, 10-11)
               
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

EU VOS TRAGO A BOA NOVA DE UMA GRANDE ALEGRIA: 
É QUE HOJE VOS NASCEU O SALVADOR, CRISTO, O SENHOR. 

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA,
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 2, 1-14)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo  segundo Lucas
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
℣.: 
Aconteceu que naqueles dias, César Augusto publicou um decreto, ordenando o recenseamento de toda a terra. Este primeiro recenseamento foi feito quando Quirino era governador da Síria. Todos iam registrar-se cada um na sua cidade natal. Por ser da família e descendência de Davi, José subiu da cidade de Nazaré, na Galileia, até a cidade de Davi, chamada Belém, na Judeia, para registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. Enquanto estavam em Belém, completaram-se os dias para o parto, e Maria deu à luz o seu filho primogênito. Ela o enfaixou e o colocou na manjedoura, pois não havia lugar para eles na hospedaria. Naquela região havia pastores que passavam a noite nos campos, tomando conta do seu rebanho. Um anjo do Senhor apareceu aos pastores, a glória do Senhor os envolveu em luz, e eles ficaram com muito medo. O anjo, porém, disse aos pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que o será para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós um Salvador, que é o Cristo Senhor. Isto vos servirá de sinal: Encontrareis um recém-nascido envolvido em faixas e deitado numa manjedoura”. E, de repente, juntou-se ao anjo uma multidão da corte celeste. Cantavam louvores a Deus, dizendo: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens por ele amados”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, rezando em silêncio.

HOMILIA

Em seguida, faz-se a homilia, que compete ao sacerdote ou diácono; ela é obrigatória em todos domingos e festas de preceito e recomendada também nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Niceno-constantinopolitano)

Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
Às palavras seguintes, até e se fez homem, todos se ajoelham.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉS

Pres.: Caríssimos cristãos: Na hora em que a Boa Nova anunciada pelos Anjos leva a alegria ao coração de tanta gente, oremos por toda a humanidade, dizendo, com toda a confiança:
℟.: Iluminai, Senhor, a terra inteira.
 
1. Pelas comunidades cristãs e seus fiéis e pelos homens que procuram o Senhor, para que Jesus Cristo, luz do mundo, os ilumine, oremos.

2. Pelos povos envolvidos em guerra e pelos que sofrem a violência dos mais fortes, para que o Menino de Belém lhes leve a paz, oremos.

3. Pelas famílias que nesta noite de Natal não têm pão, nem casa, nem amor, para que sintam fraternidade à sua volta, oremos.

4. Pela nossa assembleia desta noite, para que a alegria que sentimos uns com os outros nos torne solidários com os mais pobres, oremos.


Pres.: Deus, nosso Pai, que, nesta noite, fizestes nascer da Virgem Mãe o Salvador prometido há tantos séculos, por vossa bondade, dai-nos a graça de O reconhecermos em cada ser humano. Ele que vive e reina por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

OFERTÓRIO
(Tui Sunt Caeli)

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

TUI SUNT CAELI, ET TUA EST TERRA :
ORBEM TERRARUM, ET PLENITUDINEM EIUS TU FUNDASTI :
IUSTITIA ET IUDICIUM PRAEPARATIO SEDIS TUAE.

MAGNUS ET METUENDUS SUPER OMNES,
QUI IN CIRCUITU EIUS SUNT:
TU DOMINARIS POTESTATI MARIS,
MOTUM AUTEM FLUCTUUM EIUS TU MITIGAS.

MISERICORDIA ET VERITAS PRAEIBUNT ANTE FACIEM TUAM:
ET IN BENEPLACITO TUO EXALTABITUR CORNU NOSTRUM.
 
TU HUMILIASTI SICUT VULNERATUM SUPERBUM:
ET IN VIRTUTE BRACHI TUI DISPERSISTI INIMICOS TUOS:
FIRMETUR MANUS TUA ET EXALTETUR DEXTERA TUA, DOMINE.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar.

O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

O sacerdote, inclinado, reza em silêncio.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o meu e o vosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟..: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Senhor, seja do vosso agrado a oferenda da festa de hoje e, por este admirável intercâmbio, dai-nos participar da divindade do vosso Filho que elevou à comunhão convosco a nossa humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.
ao terminar, o povo aclama:
℟..: Amém.

PREFÁCIO DO NATAL DO SENHOR I
CRISTO LUZ

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. No mistério da encarnação de vosso Filho, nova luz da vossa glória brilhou para nós. E, reconhecendo a Jesus como Deus visível a nossos olhos, aprendemos a amar nele a divindade que não vemos. Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os Tronos e as Dominações e todos os coros celestes, entoamos o hino da vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz. 

SANTO
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO,
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.

HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR
BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR

HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!
HOSANA NAS ALTURAS, HOSANA!

Ou, para a recitação:
Ass.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

CANÔN ROMANO
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão comigo, vosso indigno servo, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!
*Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

No Natal do Senhor e durante a Oitava
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos a noite santíssima em que Maria, intacta em sua virgindade, deu à luz o Salvador do mundo. Veneramos em primeiro lugar a memória da mesma Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

O sacerdote, com os braços abertos, continua:
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres.: Mistério da fé para salvação do mundo!
A assembleia aclama:
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

DOXOLOGIA

Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: POR CRISTO, COM CRISTO, EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA, POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
O povo aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e por nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
.: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
.: Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS!

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ!

Ou, para recitação:
.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente.  Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice, reza em silêncio e comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO
(In Splendoribus)

IN SPLENDORIBUS SANCTORUM, EX UTERO ANTE LUCIFERUM GENUI TE.

DIXIT DOMINUS DOMINO MEO: «SEDE A DEXTRIS MEIS, DONEC PONAM INIMICOS TUOS SCABELLUM PEDUM TUORUM». 

VIRGAM POTENTIÆ TUÆ EMITTET DOMINUS EX SION: DOMINARE IN MEDIO INIMICORUM TUORUM. 

TECUM PRINCIPATUS IN DIE VIRTUTIS TUÆ, IN SPLENDORIBUS SANCTIS, EX UTERO ANTE LUCIFERUM
GENUI TE.

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Cf. Jo 1, 14)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: O Verbo se fez carne, e vimos a sua glória.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice. Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Pres.: Oremos.
O sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor nosso Deus, ao celebrarmos com alegria o Natal do nosso Redentor, dai-nos alcançar por uma vida santa seu eterno convívio. Por Cristo, nosso Senhor.
.: Amém.
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ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS
Por ocasião do Ano da Vocação Sacerdotal em Portugal e na Itália

Pres.: Ó Deus nosso Pai, nós vos agradecemos pelo precioso dom do sacerdócio que, por vosso divino Filho, concedestes à vossa Igreja. Conservai no vosso santo serviço aqueles que chamastes para exercer, em nome de Jesus Cristo, a sublime missão de ensinar, santificar e conduzir o vosso povo santo. Dai-lhes força, alegria e fidelidade no exercício do sagrado ministério, mesmo diante das dificuldades que acompanham a vida dos discípulos e missionários de Jesus. Dai perseverança aos seminaristas e despertai entre os jovens muitas vocações para o ministério sacerdotal, a fim de que, o vosso povo santo possa contar com a indispensável presença daqueles que, em nome de vosso Filho, apascentam o vosso rebanho, repartem o Pão da palavra e o sustentam com a Sagrada Eucaristia e os demais sacramentos. Amparados pela intercessão de Nossa Senhora e dos Santos Apóstolos, nós vos dirigimos esta súplica, por Jesus Cristo, Bom Pastor, Sumo e Eterno Sacerdote, na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.
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Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Segue-se o rito de despedida. O presidente, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: 
Ele está no meio de nós.

O diácono ou, na falta dele, o próprio sacerdote pode fazer o convite com estas ou outras palavras:
℣.: Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres.: O Deus de infinita bondade, que, pela encarnação do seu Filho, expulsou as trevas do mundo e, com seu glorioso nascimento, transfigurou esta noite santíssima, expulse dos vossos corações as trevas dos vícios e vos ilumine com a luz das virtudes.
℟.: Amém.

Pres.: Aquele que anunciou aos pastores pelo Anjo a grande alegria do nascimento do Salvador faça transbordar de alegria vossos corações e vos torne mensageiros do seu Evangelho.
℟.: Amém.

Pres.: Aquele que, pela encarnação de seu Filho, uniu a terra ao céu, vos cumule com os dons da sua paz e da sua benevolência e vos torne participantes da Igreja celeste.
℟.: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
O povo responde:
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio presidente diz ao povo, unindo as mãos:
Diác. ou Pres.: Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças a Deus!

 

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.


PROCISSÃO AO PRESÉPIO

Encerrado o ato litúrgico, pode-se levar a imagem do menino Jesus ao presépio. Organiza-se a procissão de saída, levando o turíbulo à frente. O presidente leva a imagem do menino Jesus e a coloca na manjedoura. Então, em pé, a incensa com três ductos. Feito isso, faz uma reverência e retira-se. Enquanto isso, canta-se:

ADESTE FIDELES
LAETI TRIUMPHANTES
VENITE, VENITE IN BETHLEHEM
NATUM VIDETE
REGEM ANGELORUM

VENITE ADOREMUS, VENITE ADOREMUS
VENITE ADOREMUS DOMINUM

EN GRÉGE RELICTO
HÚMILES AD CÚNAS
VOCATI PASTORES APPRÓPERANT
ET NOS OVÁNTI
GRÁDU FESTINÉMUS

VENITE ADOREMUS, VENITE ADOREMUS
VENITE ADOREMUS DOMINUM

AETÉRNI PARÉNTIS
SPLENDÓREM AETÉRNUM
VELÁTUM SUB CÁRNE VIDÉBIMUS
DÉUM INFÁNTEM
PÁNNIS INVOLÚTUM

VENITE ADOREMUS, VENITE ADOREMUS
VENITE ADOREMUS DOMINUM