Intenção:
Rezemos para que todos os pais que choram a morte de um filho ou filha encontrem apoio na comunidade e obtenham do Espírito consolador a paz de coração.
Reflexão:
O Papa, durante este mês, pede que rezemos para que todos os pais que choram a morte de um filho ou filha encontrem apoio na comunidade e obtenham do Espírito consolador a paz de coração.
Sobreviver ao próprio filho ou filha é a maior dor para uma mulher ou um homem: uma parte da pessoa morre com eles. A dor não desaparece, mas pode ser mais suportável com a ajuda de uma comunidade – que não a faça sentir-se sozinha – e do Espírito consolador, que derrama paz no seu coração ferido.
Os pais que perderam um filho experimentam frequentemente uma série de emoções, que incluem comoção, incredulidade, ira, culpa e tristeza profunda. Podem ter dificuldade em encontrar significado e sentido para a vida e podem sentir que parte deles morreu com o seu filho. A dor e o luto podem ser tão avassaladores que pode ser difícil concentrar-se em qualquer outra coisa ou participar nas atividades quotidianas.
A comunidade, e de modo particular a Igreja, pode desempenhar um papel importante no apoio aos pais neste processo doloroso. Além da graça e do consolo provenientes dos sacramentos e das orações oferecidas pelos defuntos, pode também ser uma presença atenta e compassiva junto dos pais enlutados.
As comunidades e as Igrejas podem mesmo criar grupos de apoio para pais em luto, proporcionando um espaço seguro e de ajuda para partilharem a sua dor e serem apoiados por outras pessoas que entendem a sua dor. Rezar por estes pais, à medida que passam pelo processo da dor, porque, em última instância, é o Espírito Santo quem traz paz, consolação e tranquilidade aos seus corações. São processos longos, que devem ser acompanhados no tempo, quando as ausências se fazem sentir.
Oração:
Maria, tu que és Mãe de todos,acolhe no teu coração quantos passam pela dor da morte de um filho. Tu conheces a dor da perda, na Sexta-Feira Santa, o sabor da ausência e o silêncio no sábado de espera. Não há palavras que encham o vazio; é um adeus que esperará sempre a ressurreição do domingo de glória. Acreditamos nesse dia, como Maria nele acreditou, e esperamos o reencontro definitivo. Mas enquanto isso não chega, para os que sofrem esta dor, pedimos o Espírito consolador,capaz de dar vida onde há morte e de pôr a caminho os que estão caídos. Dá-nos a graça de sermos comunidades que acolham e apoiem os pais que perderam um filho, sendo anúncios vivos da vida definitiva que os alcançará. AMÉM
Desafios:
- Consolar - Deixa que a tua vida seja atravessada pela luz do Ressuscitado, para que Jesus, através de ti, console os que sofrem o luto por algum filho
- Apoiar na dor - Alimenta a tua fé e a tua esperança em Jesus ressuscitado, para poderes sustentar os outros. Quem, na tua família ou à tua volta, precisa do teu testemunho?
- Fazer-se próximo - Estreita o vínculo com quem chora a morte de algum filho ou de algum ente querido. A tua proximidade e afeto suavizará um pouco essa dor.
- Favorecer caminhos de paz - A Mãe de Jesus ao pé da Cruz conhece a dor das mães. Pede, com a tua comunidade, a Maria que pacifique o coração de quantos choram a morte de um filho.
Dado e Passado na Sede da Rede Mundial da Oração do Papa, ao primeiro dia do mês de Novembro do ano da Graça do Senhor de 2024.