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Livreto Celebrativo - Recitação do Terço e Eucaristia Solene | Peregrinação Internacional Aniversária | Outubro

 


PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA 
PRESIDIDA POR DOM VICTOR GABRIEL CARDEAL SANTOS

Capelinha das Aparições - 13.10.2024

1.  A Capelinha das Aparições e o Santuário encontram-se preparados para as celebrações.

2. Cada presente nesta celebração, pode se dirigir a Capelinha das Aparições, aguardando a chegada do Celebrante

3. Após o mesmo, todos os presbíteros, os Bispos e Cardeais se retiram em direção à Sacristia de Nossa Senhora do Carmo, junto com o Cardeal e aí, se paramentam, devidamente com as suas Capas Pluviais, Mitras, Casulas e Dalmaticas.

4.  Aqui, iniciam então Procissão, de seguinte organização:

Em frente, irá a Cruz, onde em seguida seguem-se os sacerdotes, e um diácono ao centro, portador do Evangeliário. Depois todos os Bispos e Cardeais, e Dom Victor, acompanhado por dois cerimoniarios.

Procissão essa, que é realizada ao som de um cântico harmonizado pelo coro, que deve ser suave e solene, dirige-se até ao altar da Capelinha das Aparições, onde aí, inicia-se todo o Rito Celebrativo, desta Peregrinação.

O Cardeal, chegando ao altar, e ocupando o seu lugar na cadeira central da Capelinha, inicia o Rito Celebrativo dizendo:

Pres: In nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti. 
Ass: Amen.
Pres: Dóminus vobíscum.
Ass: Et cum spíritu tuo.

5. Após o mesmo terminar, inicia-se então, a Recitação do Terço Mariano. 

Um presbítero estipulado à narração, desloca-se ao Ambão e diz:

Leitor: Maria, mãe de Deus, logo na aparição de maio de 1917 pediu aos pastorinhos: “Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.” O Papa Francisco escreveu sobre muitos aspectos:  a oração do Rosário é síntese da história da misericórdia de Deus, que se transforma em história em salvação para aqueles que se deixam plasmar pela graça.” Maria acompanha-nos neste caminho apontando para o filho que irradia a própria misericórdia do Pai, e recordava-nos ainda o Santo Padre na oração de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria:  “na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades,  no mistério de iniquidade do mal e da guerra, vós mãe Santa lembrai-nos que Deus não nos abandona mas continua a olhar-nos com amor desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a igreja e para a humanidade.” Rezemos pois confiados no Imaculado Coração de Maria pois como ela, somos portadores da alegria e do amor. Cada um de nós, reza a segunda parte do Pai Nosso e da Avé Maria. No final de cada dezena o glória é cantado em Latim, em sinal de louvor à Santíssima Trindade. Contemplemos nessa noite, os mistérios gloriosos do Rosário. 

Aqui, o narrador, procede com a leitura dos Mistérios Gloriosos. 

1.º Mistério: a Ressurreição de Jesus 

Do Evangelho de S. Lucas [24 , 1-6] 

No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Encontraram removida a pedra da porta do sepulcro e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.

Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia.

Diante dos sinais de morte é difícil pressentir a vida. Mas ela é possível e brota como uma flor no deserto contra todas as expectativas. Contrariando a lógica humana Jesus ressuscitou, isto constitui a fonte de esperança para nós. O túmulo está vazio, não porque alguém tivesse levado o corpo de Jesus para outro lugar. Simplesmente, e é muito, ressuscitou! E são os anjos que anunciam a boa notícia.

Na segunda aparição do anjo aos pastorinhos no verão de 1916, Lúcia conta: "estas palavras do anjo gravaram-se em nosso espírito como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado,  o valor do sacrifício e como ele lhe era agradável, como por atenção  ele convertia os pecadores. O mundo precisa de anjos, de mensageiros que levem a boa notícia do  Evangelho junto dos túmulos abertos no coração dos vivos.

Ao contemplarmos a Ressurreição de Jesus, peçamos a Maria que se levantou e partiu apressadamente levando consigo a boa notícia da vida que em seu seio se gerava, que como ela, caminhando a luz da páscoa do seu Filho possamos vencer igualmente os medos e as tristezas confiantes no Deus vivente!

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

2.º Mistério: a Ascensão de Jesus aos Céus

Do Evangelho segundo S. Lucas [24, 50-52] 

Depois os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. Depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo.

Parece ser contraditório que no momento de despedida os discípulos tenham voltado a Jerusalém com grande alegria, essa aparente contradição justifica-se pela alegria da vitória da vida sobre a morte, mais importantes que ter Jesus visivelmente junto de si, é saber que ele vive e manifestará presente nas suas vidas mas de outra forma.

Acreditar no céu, na vida eterna, na presença de Deus para sempre, é para nós o motivo de alegria. Entendemos e vivemos com esperança cristã, a morte dos que amamos nesta terra. na aparição de outubro de 1917 Lúcia conta:

"Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos ao lado do Sol, São José com menino e Nossa Senhora vestida de branco com o manto azul. São José com o menino pareciam abençoar o mundo, faziam com a mão uma forma de Cruz. Que as mãos Deus que abençoam, juntem-se as nossas mãos levantadas em oração e súplica. Ao contemplarmos a ascensão de Jesus ao céu rezemos com nossos irmãos e peçamos a Maria mãe do rei da Glória, que ajude-nos a caminhar na terra com os olhos postos no seu filho glorioso e que ele nos recebeu um dia as portas do céu para juntos nos sentarmos à mesa do banquete do reino."

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado  
"Ave o Theotokos" 

3.º Mistério: a Descida do Espírito Santo

Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Fátima, desde os inícios que é lugar de atração de multidões, é um lugar de paz, de oração, de reparação e consolação. O espírito de Deus congrega, une e aproxima, ao contrário do espírito do mundo, que faz olhar o outro com desconfiança, mais como adversário que como irmão. Aqui nos congregamos e aqui partimos com a esperança e a fé renovada num mundo melhor. 

Ao contemplarmos o dom do espírito, rezando com os irmãos, peçamos a Maria a senhora do Cenáculo e Mãe da igreja que nos ajude a abrir os ouvidos do nosso coração a voz de Deus, para viver o desassossego da missão e procurar sempre a unidade, e como ela sermos portadores da alegria e do amor.

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

4.º Mistério: a Assunção de Maria ao Céu 

Porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.

A pergunta da pastorinha Lúcia na primeira aparição de maio 1917, de onde é você? Nossa Senhora responde: sou do céu!

Ser do céu é ser de Deus, é viver em Deus, e venerável pastorinha Lúcia, na segunda aparição em 13 de junho faz seguinte um pedido a nossa senhora: queria pedir para nos levar para o céu, sim! A Jacinta e o Francisco levo-os em breve, mas tu ficará mais algum tempo, Jesus quer service de ti para me fazer conhecer e amar. 

E diante do medo, da solidão associada a desconfiança e frieza que Lúcia sente inicialmente da parte de sua irmã e mãe sobre a veracidade das aparições, obtém essa promessa da mãe do céu: "tu que sofres muito não desanimes, eu nunca te deixarei, o meu imaculado coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus, o céu é a nossa casa!". Em Maria contemplamos prefigurado o futuro da humanidade, a vitória da vida sobre a morte. Ao contemplamos a Assunção de Nossa Senhora rezemos com os nossos irmãos e peçamos a Maria, Senhora do Céu que nos encaminhe para Deus e que rogue por nós agora e na hora de nossa morte.

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

5.º Mistério: a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Anjos e dos Santos

Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.

Maria a mãe do rei, a senhora mais brilhante que o sol, resplandece para nós toda Bela e Imaculada, coroada por estrelas, com as alegrias da páscoa de seu filho mas também com os espinhos e dores provocadas pelos pecados e indiferenças da humanidade.

É o próprio menino Jesus que na aparição de 10 de dezembro de 1925 em Pontevedra que assim se expressa a irmã Lúcia: tem pena do coração de tua santíssima mãe, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos lhe cravam, sem ter alguém que faça um ato de reparação para os tirar. 

Maria continua a cooperar na obra da salvação diante dos desvios dos homens, como mãe não deixa de nos guiar numa vida de maior santidade e graça, como outrora, apressadamente em nome de Deus vem ao nosso encontro com palavras de consolação e esperança. Ao contemplarmos a coroação de Nossa Senhora como rainha do céu e da terra rezemos com nossos irmãos e comprometamo-nos com Maria a rainha do céu a correr apressadamente para amar e servir aqueles que mais precisam sejam eles pobres, doentes,  refugiados ou descartados da sociedade.

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Cantemos Alegres" 

6. Terminado o cântico, os Bispos juntamente ao Presidente tomam sobre si a casula. Todos os seminaristas, presbíteros e diáconos formam a Procissão. A ordem é composta por turibulo na frente, a seguir a cruz e de seguida os restantes seminaristas, diáconos, presbíteros e no meio deles, o diácono que proclamará o Evangelho. A seguir, seguem os bispos e o Presidente, portador de báculo e mitra. 

Segue assim, ao som dos cânticos propostos pelo Coro, a Procissão pelo Recinto de Oração até ao Altare Mundi. Chegando ao altar, todos os presbíteros e diáconos ocupam os lugares nos bancos laterais e os Bispos os bancos da frente e na Lateral do Presidente. O mesmo chegando ao altar inicia dizendo:

Pres: In nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti. 
Ass: Amen.
Pres: Dóminus vobíscum.
Ass: Et cum spíritu tuo.

6. Aqui, todos se sentam e escutam, um texto das Memórias de Irmã Lúcia. 

Dia 13 de Outubro (de) 1917

«– Que é que Vossemecê me quer?

– Quero dizer-te que façam aqui uma capela em Minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar [ainda hoje] e os militares voltarão em breve para as suas casas.

– Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir: se curava uns doentes e se convertia uns pecadores, etc.

– Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados.

E tomando um aspecto mais triste:

– Não ofendam mais a Nosso Senhor que já está muito ofendido! Se o povo se emendar, acaba a guerra e, se não se emendar, acaba o mundo.

– Ainda me quer mais alguma coisa?

– Já não quero mais nada.

E, abrindo as mãos, fê-las reflectir no Sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projectar no Sol.

Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, S. José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. São José com o Menino pareciam abençoar o Mundo, com os gestos que faziam com a mão em forma de cruz. 

Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a ideia de ser Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o mundo da mesma forma que São José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo.»

7. Terminada a Leitura, o coro entoa um Cântico e todos se colocam de pé. Após o cântico terminar, o presidente de braços abertos retorna a celebração.

O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia.

Ato penitencial – A 

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo: 

Irmãos e Irmãs, voltemo-nos para o pai e entreguemos-lhe toda a nossa vida, as nossas fragilidades, as nossas alegrias e as nossas tristezas, e acima de tudo a nossa penitência e arrependimento contrito, rogando também à sempre Virgem de Fátima, o perdão, a alegria e a paz ao mundo inteiro. 

Guardam-se alguns momentos de silêncio. Seguidamente, o sacerdote introduz a confissão com estas palavras ou outras semelhantes: 

Confessemos os nossos pecados. 

Dizem todos juntos a fórmula de confissão geral: 

Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes, por pensamentos e palavras, atos e omissões, batendo no peito, dizem: por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa. e continuam: E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

Segue-se a absolvição do sacerdote: 

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. 

O povo responde: Amen.

Guardam-se alguns momentos e em seguida, canta-se o Kyrie Eleison. 

V. Kýrie, eléison. 

R. Kýrie, eléison. 

V. Christe, eléison. 

R. Christe, eléison. 

V. Kýrie, eléison. 

R. Kýrie, eléison. 

Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o hino:

Glória in excélsis Deo et in terra pax homínibus bonae voluntátis. Laudámus te, benedícimus te, adorámus te, glorificámus te, grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam, Dómine Deus, Rex cæléstis, Deus Pater omnípotens. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe, Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris, qui tollis peccáta mundi, miserére nobis; qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Quóniam tu solus Sanctus, tu solus Dóminus, tu solus Altíssimus, Iesu Christe, cum Sancto Spíritu: in glória Dei Patris. Amen.

Terminado o hino, o presidente, de mãos juntas, diz:

Oremos.

E todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos. Depois, o presidente, de braços abertos, diz a oração coleta.

Ó Deus, que manifestastes a Vossa misericórdia nas Aparições de Fátima e nos concedestes a graça de dedicarmos a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, fazei que, pela sua intercessão, sejamos renovados na fé e perseverantes na oração.

Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

No fim, o povo aclama: Amen.

Liturgia da palavra 

8. Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da primeira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus. Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitura do Primeiro Livro do Rei

Naqueles dias, o rei Salomão colocou-se diante do altar do Senhor, perante toda a assembleia de Israel; levantou as mãos para o céu e disse:«Senhor, Deus de Israel, não há Deus semelhante a ti, nem no mais alto dos céus nem cá em baixo, na terra, para guardar a misericordiosa Aliança para com os servos, que andam na tua presença, de todo o coração. Será que Deus poderia mesmo habitar sobre a terra? Pois se nem os céus em os mais altos dos céus te conseguem conter! Quanto menos este templo que eu edifiquei? Mesmo assim, atende, Senhor, meu Deus, a oração e as súplicas do teu servo. Escuta o grito e a prece que o teu servo hoje te dirige. Estejam os teus olhos abertos dia e noite sobre este templo, sobre este lugar do qual disseste: 'Aqui estará o meu nome.' Ouve a oração que neste lugar te faz o teu servo. Escuta a súplica do teu servo e a do teu povo, Israel, quando aqui orarem. Ouve-os do alto da tua mansão, no céu; ouve-os e perdoa!

No fim da leitura, o leitor aclama: Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus.

O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão.

-Como é belo o vosso templo, Senhor Deus do Universo, como é belo, Senhor.

- A minha alma suspira ansiosamente pelos átrios do Senhor. O meu coração e a minha carne exultam no Deus vivo. R;

- Até as aves do céu encontram abrigo e as andorinhas um ninho para os seus filhos, junto dos vossos altares, Senhor dos Exércitos, meu Rei e meu Deus. R;

- Felizes os que moram em vossa casa: podem louvar-Vos continuamente. Felizes os que em Vós encontram a sua força, os que trazem no coração os caminhos do santuário. R;

- Um dia em vossos átrios vale por mais de mil. Antes quero ficar no vestíbulo da casa do meu Deus do que habitar nas tendas dos pecadores R;

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a segunda leitura, que todos escutam sentados.

Leitura da Primeira Carta de São Pedro

E, chegando-vos para ele, pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa. Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina. E uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.

No fim da leitura, o leitor aclama: Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus.

Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
Pres: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus 
Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais.
Ass: Glória a Vós, Senhor.
A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.

Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" Eles responderam: "Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; Outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas". Então Jesus lhes perguntou: "E vós, quem dizeis que eu sou?" Simão Pedro respondeu: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". Respondendo, Jesus lhe disse: "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus".

Pres: Palavra da salvação.

Ass: Glória a Vós, Senhor.

9. Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono, todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.

Terminada a homilia, canta-se ou recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé.

Credo in unum Deum, Patrem omnipoténtem, factórem cæli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei unigénitum, et ex Patre natum ante ómnia saécula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero, génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de cælis.

Ad verba quæ sequuntur, usque ad factus est, omnes se inclinant:

Et incarnátus est de Spíritu Sancto ex María Vírgine, et homo factus est. Crucifíxus étiam pro nobis sub Póntio Piláto; passus et sepúltus est, et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras, et ascendit in caelum, sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória, iudicáre vivos et mórtuos, cuius regni non erit finis. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per prophétas. Et unam, sanctam, cathólicam et apostólicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum, et vitam ventúri sæculi. Amen. 

ORAÇÃO UNIVERSAL 

10. Segue-se a oração universal ou oração dos fiéis. As respostas deverão ser cantadas.

Pres: Irmãs e irmãos: por intercessão da Virgem cheia de graça, que Deus Pai todo poderoso quis que fosse a honra do nosso povo cantemos:
Ass: Regina Sacratissimi Rosarii, ora pro nobis.

1. Pelos pastores da Santa Igreja, para que meditem a palavra de Deus e como Maria e sejam testemunhas do evangelho, oremos.

2. Pelo santo padre para que o senhor os sustente e ampare e por intercessão do Imaculado Coração de Maria continue firme em sua missão, oremos.

3. Pelos que cuidam dos doentes e dos idosos, para que sejam um sinal vivo, como a Virgem Maria, da solicitude de Cristo pelos humildes, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

4. Pelos pais e mães de toda a terra, para que, à luz das aflições da Virgem Mãe, aprendam a pôr a confiança só em Deus, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

5. Pelos cristãos que duvidam e vacilam, para que se entreguem a Deus como a Virgem, que acreditou no cumprimento das promessas do Senhor, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

6. Por todos nós aqui presentes em assembleia, para que, invocando Santa Maria, esperança nossa, recebamos o dom de perseverar até ao fim, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

Pres: Senhor nosso Deus, pelo coração imaculado de Maria nos destes um caminho seguro para vós, ouvi as preces que vos dirigimos com confiança e humildade. Por Cristo Senhor nosso.

Ass: Amen. 

LITURGIA EUCARISTICA

11. Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal. 
Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais.
O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida. 
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio: 
De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus.
Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo. 
Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio: 
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.

12. Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz: 
Orai, irmãos, para que as nossas alegrias e tristezas de cada dia, unidas ao sacrifício de Cristo, sejam aceites por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, de braços abertos, o sacerdote diz a oração sobre as oblatas.

Pres: Senhor nosso Deus, recebei estas oblatas que vos oferecemos com fé, e pela intercessão de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, santificai nossos corações. Que, unidos ao sacrifício de Cristo, sejamos transformados em Vossa graça.
Por Cristo, Nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA
PREFÁCIO ANIVERSÁRIO DE DEDICAÇÃO

Depois, o sacerdote começa a Oração eucarística. Abrindo os braços diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Elevando as mãos, o sacerdote continua:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
De braços abertos, o sacerdote acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote continua o prefácio de braços abertos.
Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e Omnipotente, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Nesta casa visível, sob o título de Nossa Senhora do Rosário, que nos destes a graça de construir, não deixais de conceder os vossos favores à família que peregrina ao vosso encontro. Neste lugar, manifestais e realizais de modo admirável o mistério da vossa comunhão conosco, porque aqui edificais para vós o templo que somos nós e fazeis crescer a Igreja, presente no mundo inteiro, unida como corpo do Senhor, até atingir a plenitude da paz, na Jerusalém celeste. Por isso, nós vos louvamos no templo da vossa glória e, com a multidão dos Bem-Aventurados, vos bendizemos e vos glorificamos, cantando a uma só voz: 

SANTO
Para recitação:
Ass: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo e todas as criaturas cantam os vossos louvores, porque dais a vida e santificais todas as coisas, por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, com o poder do Espírito Santo, e não cessais de reunir para Vós um povo, que, de um extremo ao outro da terra, Vos ofereça uma oblação pura.

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:
Pres: Humildemente Vos suplicamos, Senhor: santificai, pelo Espírito Santo, estes dons que Vos apresentamos, 
Junta as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo:
para que se convertam no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, 

Junta as mãos.

que nos mandou celebrar estes mistérios.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.

Pres: Na noite em que Ele ia ser entregue,
Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o pão, dando graças Vos bendisse, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração. 
Depois, continua: 

Pres: De igual modo, no fim da Ceia,
Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o cálice, dando graças Vos bendisse e deu-o aos seus discípulos. 
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres: Mistério da fé!

O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, Senhor, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua admirável ressurreição e ascensão aos céus, e esperando a sua vinda gloriosa, nós Vos oferecemos, em ação de graças, este sacrifício vivo e santo.

Pres: Olhai benignamente para a oblação da vossa Igreja: vede nela a vítima que nos reconciliou convosco e fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do vosso Filho, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: O Espírito Santo faça de nós uma oferenda permanente, a fim de alcançarmos a herança eterna, em companhia dos vossos eleitos, com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, são José, seu esposo, os bem-aventurados apóstolos e gloriosos mártires, São Francisco e Santa Jacinta Marto, e todos os santos, por cuja intercessão esperamos sempre o vosso auxílio.

2C: Por este sacrifício de reconciliação, dai, Senhor, a salvação e a paz ao mundo inteiro; confirmai a vossa Igreja na fé e na caridade, ao longo da sua peregrinação na terra, com o vosso servo, o nosso papa João Paulo VI, o nosso bispo Dom Miguel Wandermurem e todos os bispos e ministros sagrados, e todo o povo por Vós redimido. 
Atendei benignamente às preces desta família, que Vos dignastes reunir na vossa presença.

Em algumas celebrações podem fazer-se intercessões especiais.

3C: Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos dispersos. Lembrai-Vos dos nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Junta as mãos:
Por Ele concedeis ao mundo todos os bens.

13. Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém!

RITOS DA COMUNHÃO 

14. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Pres: Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiança:
Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
De braços abertos, o sacerdote diz sozinho: 
Pres: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.
Junta as mãos. O povo conclui a oração, aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta:
Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio: 
Pres: Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Entretanto, canta-se ou recita-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ! DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ!
Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
15. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

16. Todos: Senhor Jesus, fonte de todo amor e vida, creio na Vossa presença real e santa. Embora hoje eu não possa Vos receber em forma sacramental, peço com todo o meu coração: vinde espiritualmente a mim e habitai em minha alma.
Pela intercessão de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Mãe que sempre nos guia ao Vosso caminho, que eu seja transformado(a) pela Vossa luz e graça. Que ela me ajude a abrir o coração, para que eu Vos acolha com total entrega e confiança.
Jesus amado, que Vosso amor renove cada parte de mim e me fortaleça na fé, para que, unido(a) a Maria, eu possa ser sinal da Vossa paz e bondade no mundo.

Amém.

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

17. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor Deus, que nos alimentastes com o Corpo e Sangue de Vosso Filho, concedei-nos, pela intercessão da Virgem do Rosário de Fátima, celebrar com gratidão o aniversário da dedicação deste templo e, fortalecidos por este sacramento, sejamos sempre sinais vivos da Vossa paz e amor no mundo.
Por Cristo, Nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

18. O celebrante neste momento, despoja-se de sua casula e toma consigo a Capa Pluvial. Enquanto isso, o Santíssimo é exposto no centro do altar. Estando o Santíssimo exposto, todos se ajoelham, e um presbítero a quem lhe tenha sido confiado tal missão, dirige-se ao Ambao que se encontra no canto direito do Altar e entroniza aos fiéis o momento que ali irão iniciar e viver. 

Jesus está no meio de nós.

Aquele que recebemos em comunhão, está presente sobre o altar da Eucaristia, como fonte inesgotável de eternidade, que do coração de Deus corre para o coração da Humanidade.

Adoremos a Cristo Jesus, pão vivo que continuamente desce do céu, para saciar as nossas fomes, cantando a oração que o anjo ensinou aos pastorinhos aqui em Fátima, Meu Deus eu Creio, Adoro, espero e amo vos.

19. Terminada a leitura, o coro inicia um cântico, enquanto o presidente recebe o turibulo e incensa o Santíssimo exposto. Após terminar o cântico, o padre confiado a narrar a Celebração, dirige-se denovo ao Ambao e começa a narrar as seguintes palavras calmamente. 

O meu coração, hoje é entregue a ti, mãe das mães, Virgem do Rosário de Fátima. Hoje, todos estamos em torno do teu altar, e juntos celebramos a tua Solenidade e Festa. Mãe, hoje também vimos, com o intuito de te pedir ajuda. Rezamos-te hoje, Mãe Das Dores e  da Consolação, por estes teus filhos, tomados pela dor da doença e do sofrimento, pela angústia da morte e o medo da doença. Acolhe estes teus filhos e filhas, que anseiam  pela morte, que se sentem na solidão pela vida e pela família. Acolhe-os no teu manto materno e dá-lhes força para a superação da doença e uma morte santa. Derrama a tua luz sobre os corações de quem mais te pede ajuda. Venerável Mãe, te cantamos pedindo ao teu filho muito amado a Misericórdia, o Perdão e a Paz. 

Aqui, o coro inicia o cântico "Nós te Adoramos". Terminado o cântico, o presidente levanta-se e faz a Oração. 

Pres: Oremos 

Ó Deus de misericórdia, neste momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, elevamos nossos corações a Vós, pedindo a intercessão de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Que ela, Mãe cheia de amor, nos acompanhe enquanto buscamos a Vossa presença.

Concedei, Senhor, a cura e a paz a todos os doentes que agora Vos invocam. Que pela força do Vosso corpo e sangue, e pela proteção da Mãe Santíssima, sejam restaurados em saúde e renovados na fé.

Abençoai-nos, Senhor, e fazei de nós instrumentos de Vossa luz e amor. 

Por Cristo, Nosso Senhor.

R. Amen

20. Após a oração, todos se ajoelham, e o celebrante faz a Bênção por todos os presentes e pelos Doentes. Após a Bênção, um padre destinado a tal missão, toma consigo o Santíssimo e leva o mesmo junto do celebrante até aos arcos da Basílica, para a bênção aos doentes. Após a bênção dos doentes, o padre destinado leva o Santíssimo para o Sacrário da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Enquanto isto canta-se um cântico. 

RITOS DE CONCLUSÃO

21. Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida, faz-se a despedida. O presidente, voltado para o povo, de mitra e  abrindo os braços, diz: 

Pres: O Senhor esteja convosco. 

Ass: Ele está no meio de nós.

Pres: Deus, que, na sua benigna providência, por meio do seu Filho, nascido da Virgem santa Maria, quis salvar o género humano, Se digne enriquecer-vos com a sua bênção. 

Ass: Amen. 

Pres: Deus vos faça sentir, sempre e em toda a parte, a proteção da Virgem santa Maria, pela qual recebestes o Autor da vida. 

Ass: Amen. 

Pres: A todos vós, que hoje aqui devotamente vos reunistes, Deus vos conceda a alegria espiritual e a recompensa eterna. 

Ass: Amen. 

Pres: A bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre. 

Ass: Amen. 

22. Aqui, inicia-se a Procissão do Adeus em direção à Capelinha das Aparições. Todos juntos seguem em procissão. Chegando à Capelinha, enquanto o coro canta Regina Caeli, colocam a imagem de Fátima no nicho. Após isso, fazem vénia ao altar e seguem para desparamentar.