Intenção:
Rezemos para que a Igreja continue a apoiar de todas as formas um modo de vida sinodal, sob o signo da corresponsabilidade, promovendo a participação, a comunhão e a missão partilhada entre sacerdotes, religiosos e leigos.
Reflexão:
O Papa, durante este mês, pede que rezemos para que a Igreja continue a apoiar de todas as formas um modo de vida sinodal, sob o signo da corresponsabilidade, promovendo a participação, a comunhão e a missão partilhada entre sacerdotes, religiosos(as) e leigos(as).
A Igreja é uma comunidade: há papéis diferentes, mas a responsabilidade é de todos. Cada um de nós – sacerdotes, religiosos, leigos – é corresponsável pela Igreja, na vocação a que foi chamado: portanto, é necessária uma escuta mútua cada vez maior, porque a Igreja, sem a participação de todos, fica reduzida a uma estrutura hierárquica.
A sinodalidade é a expressão prática da corresponsabilidade entre o povo de Deus, pois fomenta a participação de todos os membros da Igreja, incluindo os leigos.
A comunhão introduz-nos no coração do mistério da Igreja como «um povo unido pela unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (Lumen gentium, 4). Esta unidade, segundo o modelo de unidade da Trindade, não suprime a individualidade e a diversidade, mas reconhece e manifesta a riqueza dos dons próprios de cada membro da Igreja.
A participação reflete o nosso ser parte do Corpo de Cristo que tem muitos membros, com diversas funções e carismas, mas que trabalham em conjunto para o bem de todos (Rm 12, 4-5). Estas diferentes responsabilidades constituem um incentivo para a cooperação e a colaboração.
Quanto à missão, exprime a nossa orientação evangelizadora como Igreja «em saída», «comunidade de discípulos missionários» (Evangelii gaudium, 24). Seguir Jesus juntos leva-nos sempre às periferias do mundo, a todo o tipo de situações que «precisam da luz do Evangelho» (Evangelii gaudium, 20), imitando caminho de serviço e de entrega de Jesus.
Oração:
Aqui estamos, Senhor! Disponíveis para a tua missão. Somos Igreja porque Tu nos convocas e nos convidas a viver este chamamento.O Papa, sucessor de Pedro, diz-nos que na tua Igreja há lugar parta todos, todos, todos… e pediu-nos que não façamos dela uma alfândega que permite a entrada de alguns, que cumprem os requisitos, e não de outros. Cremos numa Igreja para todos, sem exceção? Quantas vezes anulamos o que não nos agrada, ou deixamos de fora os que pensam de modo diferente Tu, pelo contrário, contas com todos, acolhes todos e confias em todos. Ajuda-nos a sentir que a tua missão é corresponsabilidade de todos e não apenas de alguns; que neste jogo somos todos titulares e ninguém é suplente. Senhor, convence-nos de que ninguém é mais importante, que todos fazemos falta, porque Tu nos amas. AMÉM
Desafios:
- Corresponsabilidade - Que responsabilidade deves assumir na comunicação e no trabalho conjunto da tua comunidade?
- Abrir-se a uma missão partilhada - Aproxima-te dos que são responsáveis pela tua comunidade e oferece a tua ajuda e as ideias que tenhas.
- Promover e ajudar à participação - Uma pessoa cuida do que é seu. Sentes que a Igreja é a tua casa? Encarregas-te ativamente do teu papel na comunidade? Deixas que outros participem?
- Favorecer a escuta e o discernimento - Nas decisões comunitárias, abre-te à escuta e ao discernimento com outros; verás que o Espírito fala sempre na comunidade que se une em nome de Jesus.
- Apoiar sempre um estilo de vida sinodal - Que visão tens da Igreja? - Não tenhas medo de te abrir aos outros: cada um enriquece de maneira única a comunidade.
Dado e Passado na Sede da Rede Mundial da Oração do Papa, ao dois dias do mês de outubro do ano da Graça do Senhor de 2024.