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Bula Pontifícia "Spes erit vivere" | Pela qual se convoca o Jubileu da Esperança de 2025

  

 IOANNES PAVLVS, EPISCOPVS
SERVUS SERVOREUM DEI

AD PERPETUAM REI MEMORIAM

BULA PONTÍFICIA
SPES ERIT VIVERE

PELA QUAL SE CONVOCA O
JUBILEU DA ESPERANÇA DE 2025
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Aos veneráveis irmãos bispos de todo o mundo,
sacerdotes, diáconos, seminaristas, religiosos, religiosas, e fiéis leigos,
enviamos calorosas saudações e benções de Roma.

    Em comunhão com toda a Igreja da realidade, queremos celebrar o Jubileu de 2025, com o tema Peregrinos da Esperança. Cientes que a "esperança não decepciona" (Rm 5,5), queremos viver profundamente na esperança. Conforme a antiga tradição, a cada vinte e cinco anos celebra-se o Jubileu, tempo especial da graça do Senhor, da reconciliação e da comunhão eclesial. No próximo ano de 2025 a Igreja da realidade, convocada por sua Santidade o Papa Francisco, celebrará o Jubileu com o tema Peregrinos da Esperança. Quis, também eu, que não percamos esse momento providencial da graça divina e de manifestação de nossa comunhão com a Igreja da realidade, uma vez que somos chamados a ser reflexo da Igreja da realidade. 

    O Jubileu é um grande momento de peregrinação. O lema do grande cardeal Paulo Evaristo Arns, ex spe in spem, poderá também em muito nortear a celebração de nosso Jubileu. De fato, caminhamos de esperança em esperança. Nossa peregrinação se dá de esperança em esperança. E são tantas as esperanças presentes no mundo hodierno. Mas, a nossa esperança tem um nome. Nossa esperança é Jesus Cristo morto e ressuscitado, que subiu aos céus e leva consigo a nossa humanidade. Nossa esperança nos precede e nos chama para a glória como membros do seu corpo (cf. Oração Coleta da Solenidade da Ascensão do Senhor). E, diante desta esperança, somos todos chamados a nos pormos a caminho. Pormo-nos a caminho à procura do sentido da vida, redescobrindo o valor do fato de peregrinarmos na vida.

    Neste sentido, a peregrinação às igrejas de Roma tornar-nos-á peregrinos de esperança, no caminho da história, e no caminho do Senhor, que se revela e concretiza seu amor na história e nos lugares onde fazemos a profunda experiência da esperança e da misericórdia. A esperança, de fato, recorda-nos Papa Francisco, "nasce do amor e funda-se no amor que brota do Coração de Jesus trespassado na cruz: 'Se de facto, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com Ele pela morte de seu Filho, com muito mais razão, uma vez reconciliados, havemos de ser salvos pela sua vida' (Rm 5, 10). E a sua vida manifesta-se na nossa vida de fé, que começa com o Batismo, desenvolve-se na docilidade à graça de Deus e é por isso animada pela esperança, sempre renovada e tornada inabalável pela ação do Espírito Santo." (Papa Francisco, Bula Spes non confundit).

    Deste modo, CONVOCO o Jubileu de 2025 como Ano Santo para toda a Igreja. O início do Jubileu do Ano 2025 se dará em, 23 de dezembro de 2024, com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro e a conclusão, com o cerramento da mesma Porta Santa, em 06 de janeiro de 2026, solenidade da Epifania do Senhor. Abrirei, ainda, Portas Santas nas demais Basílicas Maiores durante o mês de dezembro de 2024, com datas ainda a confirmar. As mesmas terão o fechamento em dezembro de 2025, com data ainda a confirmar.

    As Igreja Particulares também vivenciarão o Jubileu, que nelas se iniciará conforme a suas possibilidades no mês de Dezembro de 2024, com Missa de solene abertura do Ano Jubilar, segundo o Ritual que será preparado. O Ano Santo se encerrará nas Igrejas Particulares conforme a suas possibilidades no mês de Janeiro de 2026 . Ao longo do ano, fomentem-se momentos de vivência do sacramento da Reconciliação.

    Que seja este tempo especial da esperança, este Jubileu, momento do perdão e da reaproximação, da comunhão e da promoção da paz. Que possamos, como Igreja irradiar a esperança. Tantos sinais dos tempos já são sinais de esperança em nossos tempos, e que a estes some-se o nosso, como Igreja de Jesus Cristo ressuscitado. Soma-se a nossa alegria, a alegria dos 1700 anos do Concílio de Niceia, marco importante para todo o povo cristão. Que possamos tornar palpável a nossa esperança no anúncio do Reino de Deus e na denúncia das situações de morte, das situações de desesperança, como tantas crises vividas pela sociedade atual.

    Que Maria, Mãe da esperança, nos conduza na peregrinação para o Jubileu e na peregrinação que é o Jubileu, para que, como peregrinos da esperança, experimentemos Aquele que é nossa esperança e vida, Cristo Senhor.

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, durante o Congresso Eucarístico Internacional, vinte e dois dias de Julho do Ano do Senhor de dois mil e vinte e quatro, segundo de Nosso pontificado.

Ioannes Paulus, Pp. VI
Pontifex et Papam