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Livreto Celebrativo - Recitação do Terço e Eucaristia Solene | Peregrinação Internacional Aniversária | Junho


PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA 

PRESIDIDA POR DOM GUSTAVO CARDEAL PAES

Capelinha das Aparições - 13.06.2024

Tendo os seminaristas, diáconos e presbíteros todos reunidos juntamente com o Bispo Presidente, iniciam a procissão em silêncio até ao lugar destinado. Estes chegando ao altar da Capelinha, fazem a devida venia e ocupam os lugares nas laterais da Capelinha. 

Ao altar, sobem apenas os Bispos concelebrantes e o Presidente Substituto. Chegando ao mesmo, sobem e não beijando o altar, ocupam os seus devidos lugares. 

O presidente, virado para o povo, inicia a celebração com os Ritos Iniciais. 

RITOS INICIAIS 

Presidente e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o presidente diz: 

In nómine Patris, et Fílii, et Spiritus Sancti

R. Amen. 

Depois, o presidente saúda o povo, dizendo: 

Dominus vobiscum

R. Et cum spiritu tuo

Aqui, o Presidente da Celebração ou um presbítero, caso lhe tenha sido confiado a fazê-lo, dirige-se aos fiéis, fazendo a entronização do Rosário e da Celebração. 

Nossa Senhora recomendou repetidamente a oração diária do Terço, nas aparições aos Pastorinhos, aqui em Fátima. "Rezem o terço, todos os dias, para alcançar a Paz no Mundo e o fim da guerra". São as últimas palavras que a Lúcia recorda da primeira Aparição de Nossa Senhora, em Maio de 1917. Acolhendo este pedido, unimo-nos também à igreja em Portugal, que vive a semana da vida, com o apelo a cuidar da vida que nos toca, e hoje reza pelo cuidado de educação das novas gerações. E unimo-nos também ao pedido do Santo Padre, para que ao longo deste mês de Maio, rezemos pela fé dos jovens. 

Meditamos os mistérios luminosos do Rosário. 

1.º Mistério: o Batismo de Jesus no rio Jordão

Do Evangelho de S. Mateus [3, 13-14.16-17]

Jesus veio da Galileia ao Jordão ter com João, para ser batizado por ele. João opunha-se, dizendo: “Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti, e Tu vens a mim?” (…)

Uma vez batizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele. E uma voz vinda do Céu dizia: “Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado”.

O Filho de Deus na fila dos pecadores! Ele, igual a nós em tudo exceto no pecado (Heb 4,15), deixa-Se batizar. No Batismo, Jesus revela-nos o Seu modo de ser: assumir a condição humana até ao extremo, descer sempre, para revelar ao mundo a Sua verdadeira identidade – ser o Filho muito amado de Deus.

O Batismo de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que Se deixa sepultar: também nós, deixando-nos sepultar com Ele, com Ele renascemos para uma vida nova.

Quantos “batismos”, na nossa vida! Quantas ocasiões para descermos, para servirmos, para aceitarmos morrer para dar vida!

O que é que na minha vida precisa de “nascer para Deus”? Onde e com quem me pede o Senhor que “desça”, que renuncie?

Aqui, o Cardeal de braços abertos diz:

Pres: Oremos.

Deus de Misericórdia, que no Batismo de Jesus nos revelaste a Sua verdadeira identidade, concede-nos, por intercessão de Maria, a graça de nos sentirmos, em todas as circunstâncias, Teus filhos muito amados. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

"Ave o Theotokos" 

2.º Mistério: as Bodas de Caná

Do Evangelho de S. João [2,3-5]

A mãe de Jesus disse-Lhe: “Não têm vinho!” Jesus respondeu-Lhe: “Mulher, que tem isso a ver contigo e comigo? Ainda não chegou a minha hora”. Sua mãe disse aos serventes: “Fazei o que Ele vos disser!”.

Maria revela-se nesta passagem como o protótipo de todo o crente: atenta às necessidades concretas, apresenta-as a Jesus e anima os que estão à sua volta para porem n’Ele a sua confiança.

As Bodas de Caná são uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que acolhe com Bondade as nossas preces e os nossos desejos: é o Deus do “tempo oportuno”, que sabe dar a cada um aquilo de que mais precisa.

Quantas necessidades no mundo! Quanta generosidade, por parte dos pastorinhos, em rezar incessantemente por elas, confiados na misericórdia de Deus!

A que necessidades, à minha volta, posso estar mais atento? A quem posso dizer, como Maria, confia; faz o que Jesus te disser?

Aqui, o Cardeal de braços abertos diz:

Pres: Oremos.

Deus de Infinita Bondade, que ouves o clamor do Teu Povo e respondes, solícito, às suas preces, faz-nos, por intercessão de Maria, atentos às necessidades do nosso mundo e concede-nos uma profunda confiança no poder da Tua graça. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

"Ave o Theotokos" 

3.º Mistério: o Anúncio do Reino de Deus por Jesus

Do Evangelho de S. Marcos [1, 14-15]

Depois de terem prendido João, Jesus foi para a Galileia e proclamava o Evangelho de Deus, dizendo: “Completou-se o tempo e o Reino de Deus aproximou-se: convertei-vos e acreditai no Evangelho”.

Perante a prisão injusta de João Batista, Jesus reage com vigor, resumindo e anunciando o essencial da mensagem de Deus: em Jesus, o Reino de Deus aproximou-se de nós. Perante esta “Boa Notícia”, a resposta de cada crente só pode ser uma: converter-se e acreditar.

O Anúncio da proximidade de Deus, em Jesus Cristo, é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que elimina todas as barreiras: é o Deus de Amor que, em Jesus, Se aproxima sempre de nós e nos convida a voltarmos para Ele.

Quantas ocasiões de anunciarmos esta proximidade de Deus! Quanto empenho pedido aos pastorinhos, pela conversão dos que estão longe: “rezai, rezai muito e fazei sacrifícios pelos pecadores!” (4.ª Memória).

Experimento na minha vida esta proximidade de Deus, em Jesus Cristo? Acredito e anuncio, com vigor, esta “Boa Notícia”, para que outros se convertam?

Aqui, o Cardeal de braços abertos diz:

Pres: Oremos.

Deus de Amor, que no Teu Filho Jesus Cristo não te cansas de Te aproximar de cada um de nós, dá-nos um coração sensível à Tua Presença e enche-nos de fé e de coragem para Te anunciarmos com alegria. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor

Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

"Ave o Theotokos" 

4.º Mistério: a Transfiguração de Jesus

Do Evangelho de S. Marcos [9, 2-3.7]

Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os, só a eles, a um monte elevado. E transfigurou-Se diante deles. As Suas vestes tornaram-Se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira alguma da terra as poderia branquear assim. (…) Formou-se, então, uma nuvem e da nuvem fez-se ouvir uma voz: “Este é o Meu Filho muito amado. Escutai-O”.

Escutai-O! Envolvidos numa experiência de Luz e de Sentido, que antecipa a Ressurreição do Senhor, os discípulos recebem um novo imperativo: “Escutai-O!”. Escutar e obedecer têm a mesma raiz: estar atentos, para que todos os sentidos possam conhecer internamente e aderir à Verdade que é Jesus.

A Transfiguração do Senhor é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que revela aos homens, em Jesus Cristo, a Sua Santidade: é o Deus Fiel, que enche de sentido e luz a vida dos que O escutam.

Quantas experiências de Verdade! Quantos convites de Deus para escutar, conhecer, amar e seguir o Senhor Jesus!

Que experiências tenho da revelação da Verdade de Deus na minha vida? Deixo-me implicar por essa Verdade, que é Cristo? Escuto-O e adiro a Ele?

Aqui, o Cardeal de braços abertos diz:

Pres: Oremos.

Deus Santo, que nos ofereces o Teu Filho como Caminho, Verdade e Vida, concede-nos, por intercessão de Maria, a graça de O escutarmos sempre e de pormos em prática aquilo que Ele nos pede. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

"Ave o Theotokos" 

5.º Mistério: a Instituição da Eucaristia

Da Primeira Carta de S. Paulo aos Coríntios [11,23-26]

Com efeito, eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que era entregue, tomou pão e, tendo dado graças, partiu-o e disse: “Isto é o Meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim”.

Paulo escreve aos cristãos de Corinto, para os alertar de que as divisões e desigualdades que viviam na comunidade punham em causa o sentido da celebração da eucaristia. Na Última Ceia, o Senhor Jesus antecipa a Sua entrega na Cruz e oferece-Se, na Pão e no Vinho, para a reconciliação de todos os homens consigo mesmos, entre si e com Deus.

A Instituição da Eucaristia é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, entregue por nós, em Cristo Jesus: é o Deus da Comunhão, que Se parte e Se reparte para que sejamos, n’Ele, um só Corpo!

Quanta Vida recebida e celebrada! Quantas ocasiões para, como Jesus, nos partirmos e repartirmos para criarmos ou mantermos a comunhão!

Vivo a relação entre o Corpo que comungo e a Comunhão que Jesus deseja? Com quem me chama Cristo a dar passos concretos de reconciliação?

Aqui, o Cardeal de braços abertos diz:

Pres: Oremos.

Deus de Bondade, que em Jesus te fizeste Pão da Vida e Vinho da Salvação, ajuda-nos a colaborarmos generosamente na reconciliação de todas as pessoas consigo mesmas, com os outros e contigo. Por Jesus Cristo, Nosso Senhor.

Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

"Ave o Theotokos" 

Terminado o cântico, todos os seminaristas, presbíteros e diáconos formam a Procissão. A ordem é composta por turibulo na frente, a seguir a cruz e de seguida os restantes seminaristas, diáconos, presbíteros e no meio deles, o diácono que proclamará o Evangelho. A seguir, seguem os bispos e o Presidente Substituto, portador de báculo e mitra. 

Seguem assim, ao som dos cânticos propostos pelo Coro, a Procissão pelo Recinto de Oração até ao Altare Mundi. Chegando ao altar, todos os presbíteros e diáconos ocupam os lugares nos bancos laterais e os Bispos, junto a eles o Bispo Substituto, seguem até à Basílica do Rosário de Fátima para preparação da Entrada do Papa na celebração Eucaristica. Com eles, segue também 2 presbíteros e o diácono, portador do evangeliario.

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 

O povo responde: Amen. 

Depois, o presidente, abrindo os braços, saúda o povo, dizendo:

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde: Ele está no meio de nós. 

O sacerdote, ou o diácono, ou um ministro idóneo, pode fazer aos fiéis uma brevíssima introdução à Missa do dia.

Ato penitencial – B 

O sacerdote convida os fiéis ao ato penitencial, dizendo: 

Irmãos e Irmãs, voltemo-nos para o pai e entreguemos-lhe toda a nossa vida, as nossas fragilidades, as nossas alegrias e as nossas tristezas, e acima de tudo a nossa penitência e arrependimento contrito, rogando também à sempre Virgem de Fátima, o perdão, a alegria e a paz ao mundo inteiro. 

Guardam-se alguns momentos e em seguida, canta-se o Kyrie Eleison. 

V. Kýrie, eléison. 

R. Kýrie, eléison. 

V. Christe, eléison. 

R. Christe, eléison. 

V. Kýrie, eléison. 

R. Kýrie, eléison. 

Em seguida, segundo as rubricas, canta-se ou recita-se o hino:

Glória in excélsis Deo et in terra pax homínibus bonae voluntátis. Laudámus te, benedícimus te, adorámus te, glorificámus te, grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam, Dómine Deus, Rex cæléstis, Deus Pater omnípotens. Dómine Fili unigénite, Iesu Christe, Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris, qui tollis peccáta mundi, miserére nobis; qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Quóniam tu solus Sanctus, tu solus Dóminus, tu solus Altíssimus, Iesu Christe, cum Sancto Spíritu: in glória Dei Patris. Amen.

Terminado o hino, o presidente, de mãos juntas, diz:

Oremos.

E todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos. Depois, o presidente, de braços abertos, diz a oração coleta.

Senhor nosso Deus, que preparastes no coração da Virgem Santa Maria uma digna morada para o vosso Filho e um santuário do Espírito Santo, dai-nos um coração puro e dócil para que observando fielmente os vossos mandamentos, vos amemos sobre todas as coisas e socorramos generosamente os irmãos nas suas necessidades. Por Nosso Senhor, Jesus Cristo vosso filho que é Deus e convosco vive reina na unidade do espírito Santo por todos os séculos séculos.

No fim, o povo aclama: Amen.

Liturgia da palavra 

Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da primeira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus. Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitura do Livro de Judite

Naqueles dias, todo o povo ficou maravilhado e, inclinando-se em adoração a Deus, disseram numa só voz: «Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que hoje aniquilastes os inimigos do vosso povo». E Ozias disse a Judite: «Bendita sejas, minha filha, pelo Deus Altíssimo, mais do que todas as mulheres da terra. E bendito seja o Senhor nosso Deus, criador do céu e da terra, que te conduziu para esmagar a cabeça do chefe dos nossos inimigos. Nunca mais deixarão os homens  de celebrar os teus louvores e recordarão eternamente o poder de Deus. Deus exalte para sempre o teu nome e te recompense com os seus bens, porque não hesitaste em expor a tua vida, por causa da humilhação do nosso povo, mas vieste afastar a nossa ruína, procedendo com rectidão na presença do nosso Deus». E todo o povo respondeu: «Amen! Amen!»

No fim da leitura, o leitor aclama: Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus.

O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão.

-O Senhor fez em mim maravilhas, santo é o seu nome.

- A minha alma glorifica o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da sua serva, De hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O todo-poderoso fez em mim maravilhas: santo é o seu nome. R;

- A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e aos ricos despediu de mãos vazias. R;

- Acolheu Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre. R;

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos

Irmãos, consideremos o seguinte: o pecado entrou no mundo por um só homem. Através do pecado, entrou a morte. E a morte passou para todos os homens, porque todos pecaram. Por um só homem, pela falta de um só homem, a morte começou a reinar. Muito mais reinarão na vida, pela mediação de um só, Jesus Cristo, os que recebem o dom gratuito e superabundante da justiça. Como a falta de um só acarretou condenação para todos os homens, assim o ato de justiça de um só trouxe, para todos os homens, a justificação que dá a vida. Com efeito, como, pela desobediência de um só homem, a humanidade toda foi estabelecida numa situação de pecado, assim também, pela obediência de um só, toda a humanidade passará para uma situação de justiça.

No fim da leitura, o leitor aclama: Palavra do Senhor.

Todos respondem: Graças a Deus.

Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
Pres: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 
Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais.
Ass: Glória a Vós, Senhor.
A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.

Passados três dias, os pais de Jesus encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todas estes acontecimentos em seu coração.

Pres: Palavra da salvação.
Ass: Glória a Vós, Senhor.

Depois, segue-se a homilia, que deve ser feita pelo sacerdote ou pelo diácono, todos os domingos e festas de preceito e recomendada nos outros dias.

Terminada a homilia, canta-se ou recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé.

Credo in unum Deum, Patrem omnipoténtem, factórem cæli et terræ, visibílium ómnium et invisibílium. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei unigénitum, et ex Patre natum ante ómnia saécula. Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero, génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de cælis.

Ad verba quæ sequuntur, usque ad factus est, omnes se inclinant:

Et incarnátus est de Spíritu Sancto ex María Vírgine, et homo factus est. Crucifíxus étiam pro nobis sub Póntio Piláto; passus et sepúltus est, et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras, et ascendit in caelum, sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória, iudicáre vivos et mórtuos, cuius regni non erit finis. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per prophétas. Et unam, sanctam, cathólicam et apostólicam Ecclésiam. Confíteor unum baptísma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum, et vitam ventúri sæculi. Amen. 

ORAÇÃO UNIVERSAL 

Segue-se a oração universal ou oração dos fiéis.

Pres: Irmãs e irmãos: por intercessão da Virgem cheia de graça, que Deus Pai todo poderoso quis que fosse a honra do nosso povo cantemos:
Ass: Regina Sacratissimi Rosarii, ora pro nobis.

1. Pelos pastores da Santa Igreja, para que meditem a palavra de Deus e como Maria e sejam testemunhas do evangelho, oremos.

2. Pelo santo padre para que o senhor os sustente e ampare e por intercessão do Imaculado Coração de Maria continue firme em sua missão, oremos.

3. Pelos que cuidam dos doentes e dos idosos, para que sejam um sinal vivo, como a Virgem Maria, da solicitude de Cristo pelos humildes, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

4. Pelos pais e mães de toda a terra, para que, à luz das aflições da Virgem Mãe, aprendam a pôr a confiança só em Deus, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

5. Pelos cristãos que duvidam e vacilam, para que se entreguem a Deus como a Virgem, que acreditou no cumprimento das promessas do Senhor, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

6. Por todos nós aqui presentes em assembleia, para que, invocando Santa Maria, esperança nossa, recebamos o dom de perseverar até ao fim, oremos, por intercessão de Maria. oremos.

Pres: Senhor nosso Deus, pelo coração imaculado de Maria nos destes um caminho seguro para vós, ouvi as preces que vos dirigimos com confiança e humildade. Por Cristo Senhor nosso.

Ass: Amen. 

LITURGIA EUCARISTICA

Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. Entretanto, os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o missal. 
Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais.
O sacerdote, junto do altar, toma a patena com o pão e, elevando-a com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida. 
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. 
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o com ambas as mãos um pouco acima do altar, diz em voz baixa:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.
Em seguida, depõe a patena com o pão sobre o corporal. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta. Se não houver cântico do ofertório, o sacerdote pode proferir estas palavras em voz alta.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
A seguir, o sacerdote inclina-se e diz em silêncio: 
De coração humilhado e contrito sejamos recebidos por Vós, Senhor. Assim o nosso sacrifício seja agradável a vossos olhos, Senhor nosso Deus.
Depois, usando-se o incenso, incensa as oblatas, a cruz e o altar. A seguir, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo. 
Em seguida, o sacerdote, estando ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio: 
Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado.
Depois, estando ao meio do altar e, voltado para o povo, abrindo e juntando as mãos, diz: 
Orai, irmãos, para que as nossas alegrias e tristezas de cada dia, unidas ao sacrifício de Cristo, sejam aceites por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, de braços abertos, o sacerdote diz a oração sobre as oblatas.

Pres: Olhai Senhor para os dons que trazemos ao vosso altar na memória da Virgem Santa Maria e concedei-nos que seguindo seu exemplo guardemos fielmente e meditemos continuamente as riquezas da Graça do vosso filho, Ele que vive reina pelos séculos dos séculos.
O povo aclama:
Ass: Amém.


ORAÇÃO EUCARÍSTICA

PREFÁCIO

Depois, o sacerdote começa a Oração eucarística. Abrindo os braços diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Elevando as mãos, o sacerdote continua:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
De braços abertos, o sacerdote acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote continua o prefácio de braços abertos.
Pres: Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo Nosso Senhor. Na vossa infinita bondade, destes à bem-aventurada Virgem Maria um coração sábio e dócil, para fazer sempre a vossa vontade; um coração novo e humilde, para imprimirdes nele a lei da nova aliança; um coração simples e puro, que a tornou digna de conceber virginalmente o vosso Filho e de vos contemplar eternamente na visão celeste; um coração firme e vigilante, para suportar corajosamente a espada de dor e esperar fielmente a ressurreição do seu Filho. Por isso, com os anjos e santos, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:

SANTO
Para recitação:
Ass: Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in excélsis.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo e todas as criaturas cantam os vossos louvores, porque dais a vida e santificais todas as coisas, por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, com o poder do Espírito Santo, e não cessais de reunir para Vós um povo, que, de um extremo ao outro da terra, Vos ofereça uma oblação pura.

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz:
Pres: Humildemente Vos suplicamos, Senhor: santificai, pelo Espírito Santo, estes dons que Vos apresentamos, 
Junta as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo:
para que se convertam no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, 

Junta as mãos.

que nos mandou celebrar estes mistérios.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras.

Pres: Na noite em que Ele ia ser entregue,
Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o pão, dando graças Vos bendisse, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração. 
Depois, continua: 

Pres: De igual modo, no fim da Ceia,
Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua:
tomou o cálice, dando graças Vos bendisse e deu-o aos seus discípulos. 
Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres: Mistério da fé!

O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, Senhor, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua admirável ressurreição e ascensão aos céus, e esperando a sua vinda gloriosa, nós Vos oferecemos, em ação de graças, este sacrifício vivo e santo.

Pres: Olhai benignamente para a oblação da vossa Igreja: vede nela a vítima que nos reconciliou convosco e fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do vosso Filho, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: O Espírito Santo faça de nós uma oferenda permanente, a fim de alcançarmos a herança eterna, em companhia dos vossos eleitos, com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, são José, seu esposo, os bem-aventurados apóstolos e gloriosos mártires, São Francisco e Santa Jacinta Marto, e todos os santos, por cuja intercessão esperamos sempre o vosso auxílio.

2C: Por este sacrifício de reconciliação, dai, Senhor, a salvação e a paz ao mundo inteiro; confirmai a vossa Igreja na fé e na caridade, ao longo da sua peregrinação na terra, com o vosso servo, o nosso papa João Paulo VI, o nosso bispo Dom Miguel Wandermurem e todos os bispos e ministros sagrados, e todo o povo por Vós redimido. 
Atendei benignamente às preces desta família, que Vos dignastes reunir na vossa presença.

Em algumas celebrações podem fazer-se intercessões especiais.

3C: Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos dispersos. Lembrai-Vos dos nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Junta as mãos:
Por Ele concedeis ao mundo todos os bens.

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém!
RITOS DA COMUNHÃO 

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote, de mãos juntas, diz:
Pres: Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiança:
Abre os braços e, juntamente com o povo, continua:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
De braços abertos, o sacerdote diz sozinho: 
Pres: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador.
Junta as mãos. O povo conclui a oração, aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e juntando as mãos, diz:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.

Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta:
Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão e caridade. O sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
Em seguida, toma a hóstia, parte-a sobre a patena e deita um fragmento no cálice, dizendo em silêncio: 
Pres: Esta união do Corpo e Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Entretanto, canta-se ou recita-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ! DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ!

Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor que nos fizestes participar do Sacramento da redenção eterna, concedei que ao celebrarmos a memória da Mãe do vosso Filho, nos alegramos com a plenitude da vossa graça e sintamos crescer continuamente em nós os frutos da salvação. Por Cristo nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

O Santo Padre neste momento, despoja-se de sua casula e toma consigo a Capa Pluvial. Enquanto isso, o Santíssimo é exposto no centro do altar. Estando o Santíssimo exposto, todos se ajoelham, e um presbítero a quem lhe tenha sido confiado tal missão, dirige-se ao Ambao que se encontra no canto direito do Altar e entroniza aos fiéis o momento que ali irão iniciar e viver. 

Jesus está no meio de nós.

Aquele que recebemos em comunhão, está presente sobre o altar da Eucaristia, como fonte inesgotável de eternidade, que do coração de Deus corre para o coração da Humanidade.

Adoremos a Cristo Jesus, pão vivo que continuamente desce do céu, para saciar as nossas fomes, cantando a oração que o anjo ensinou aos pastorinhos aqui em Fátima, Meu Deus eu Creio, Adoro, espero e amo vos.

Terminada a leitura, o coro inicia um cântico, enquanto o presidente recebe o turibulo e incensa o Santíssimo exposto. Após terminar o cântico, o padre confiado a narrar a Celebração, dirige-se denovo ao Ambao e começa a narrar as seguintes palavras calmamente. 

O meu coração, hoje é entregue a ti, mãe das mães, Virgem do Rosário de Fátima. Hoje, todos estamos em torno do teu altar, e juntos celebramos a tua Solenidade e Festa. Mãe, hoje também vimos, com o intuito de te pedir ajuda. Rezamos-te hoje, Mãe Das Dores e  da Consolação, por estes teus filhos, tomados pela dor da doença e do sofrimento, pela angústia da morte e o medo da doença. Acolhe estes teus filhos e filhas, que anseiam  pela morte, que se sentem na solidão pela vida e pela família. Acolhe-os no teu manto materno e dá-lhes força para a superação da doença e uma morte santa. Derrama a tua luz sobre os corações de quem mais te pede ajuda. Venerável Mãe, te cantamos pedindo ao teu filho muito amado a Misericórdia, o Perdão e a Paz. 

Aqui, o coro inicia o cântico "Nós te Adoramos". Terminado o cântico, o presidente levanta-se e faz a Oração. 

Pres: Oremos 

Faz, Senhor, com que o sacramento pelo qual nos renovas encha o nosso coração com a suavidade do teu amor e nos leve a desejar as riquezas do reino dos céus, e atende a este nosso pedido, atribuindo-nos novos eleitos para vinha do Senhor. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

R. Amen

Após a oração, todos se ajoelham, e o Santo Padre faz a Bênção por todos os presentes e pelas Vocações Sacerdotais. Após a Bênção, um padre destinado a tal missão, toma consigo o Santíssimo e leva o mesmo junto do Santo Padre até aos arcos da Basílica, para a bênção aos doentes. Após a bênção dos doentes, o padre destinado leva o Santíssimo para o Sacrário da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima. Enquanto isto canta-se um cântico. 

RITOS DE CONCLUSÃO

Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida, faz-se a despedida. O presidente, voltado para o povo, de mitra e  abrindo os braços, diz: 

Pres: O Senhor esteja convosco. 

Ass: Ele está no meio de nós.

Pres: Deus, que, na sua benigna providência, por meio do seu Filho, nascido da Virgem santa Maria, quis salvar o género humano, Se digne enriquecer-vos com a sua bênção. 

Ass: Amen. 

Pres: Deus vos faça sentir, sempre e em toda a parte, a proteção da Virgem santa Maria, pela qual recebestes o Autor da vida. 

Ass: Amen. 

Pres: A todos vós, que hoje aqui devotamente vos reunistes, Deus vos conceda a alegria espiritual e a recompensa eterna. 

Ass: Amen. 

Pres: A bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho + e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre. 

Ass: Amen. 

Aqui, inicia-se a Procissão do Adeus em direção à Capelinha das Aparições. Todos juntos seguem em procissão. Chegando à Capelinha, enquanto o coro canta Regina Caeli, colocam a imagem de Fátima no nicho. Após isso, fazem vénia ao altar e seguem para desparamentar.