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Livreto Celebrativo - Recitação do Terço e Celebração da Palavra | Peregrinação Internacional Aniversária | Junho

PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA 
PRESIDIDA POR DOM GUSTAVO CARDEAL PAES

Capelinha das Aparições - 12.06.2024

1.  Todos os presbíteros e diáconos, deverão estar devidamente paramentados com a casula ou dalmática. Cada um deverá estar no seu lugar destinado. 

2. Dom Gustavo, de Veste Coral, acompanhado pelos Cardeais e os Bispos, também eles de veste coral, desloca-se até à Capelinha das Aparições. Chegando, os Bispos e Cardeais ocupam, os lugares laterais no altar da Capelinha, e o Cardeal faz o seu Ato Cívico, no Ambão. 

3. Após o mesmo, todos os presbíteros mantêm-se nos seus lugares, e somente os Bispos e Cardeais se retiram em direção à Sacristia de Nossa Senhora do Carmo, junto com o Cardeal e aí, se paramentam, devidamente com as suas Capas Pluviais, Mitras.

4.  Aqui, iniciam então Procissão, de seguinte organização:

Em frente, irá a Cruz, onde em seguida seguem-se dois sacerdotes, e um diácono ao centro, portador do Evangeliário. Depois todos os Bispos e Cardeais, e Dom Gustavo, acompanhado por dois cerimoniarios.

Procissão essa, que é realizada em silêncio, dirige-se até ao altar da Capelinha das Aparições, onde aí, inicia-se todo o Rito Celebrativo, desta Peregrinação.

O Cardeal, chegando ao altar, e ocupando o seu lugar em frente à Imagem de Nossa Senhora, inicia o Rito Celebrativo dizendo:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 
Ass: Amen.
Pres: A paz esteja convosco. 
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

5. Aqui, o coro inicia o cântico "Venite Adoremus", onde todos por sua vez permanecem em silêncio. Após o cântico, o Cardeal, vai até ao Círio Pascal, acende a sua vela e passa a mesma luz, aos Bispos e Cardeais, que a deverão levar aos presbíteros e fiéis. Enquanto isso, o coro canta "Lumen Christi Amen". 

Um presbítero estipulado à narração, desloca-se ao Ambão e diz:

Leitor: Deus é luz e nele não há trevas. Caminhar na luz é por isso caminhar na presença de um Deus amor que quer iluminar as nossas vidas e os nossos corações, essa luz revela-se a humanidade de modo especial no mistério Pascal de Cristo, quando Jesus passando pela noite de morte se abre a manhã da páscoa, ao dia sem ocaso. Essa luz do ressuscitado ilumina este recinto a partir do Círio Pascal aqui na capelinha.  O presidente da nossa celebração vai acender a sua a vela a partir do Círio irá repartir a sua luz por todos nós. Então, iremos acendendo também as nossas velas. Que cada um de nós na luz que repartimos uns com os outros, sinta o desafio de ser luz no mundo para iluminar as muitas noites da humanidade, cantemos:

Após o Cântico terminar, o Cardeal de braços abertos, faz a bênção sobre as velas:

Pres: Oremos. 

Senhor, que sois o criador da luz, e em Jesus Cristo nos destes a graça de vencer as trevas do pecado, dignai-vos abençoar estas velas + que acendemos em vosso louvor, e por intercessão da Virgem Maria, que aqui se manifestou revestida da vossa Luz, fazei que perseveremos a Fé, até que um dia possamos encontrar-vos com todos os santos no reino dos Céus. Por Cristo, nosso Senhor. 
Ass: Amen.

Após a bênção, o coro retorna a entoar o cântico "Lumen Christi Amen". Após o mesmo terminar, inicia-se então, a Recitação do Terço Mariano. 

Um presbítero estipulado à narração, desloca-se ao Ambão e diz:

Leitor: Maria, mãe de Deus, logo na aparição de maio de 1917 pediu aos pastorinhos: “Rezem o terço todos os dias para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra.” O Papa Francisco escreveu sobre muitos aspectos:  a oração do Rosário é síntese da história da misericórdia de Deus, que se transforma em história em salvação para aqueles que se deixam plasmar pela graça.” Maria acompanha-nos neste caminho apontando para o filho que irradia a própria misericórdia do Pai, e recordava-nos ainda o Santo Padre na oração de consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria:  “na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades,  no mistério de iniquidade do mal e da guerra, vós mãe Santa lembrai-nos que Deus não nos abandona mas continua a olhar-nos com amor desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a igreja e para a humanidade.” Rezemos pois confiados no Imaculado Coração de Maria pois como ela, somos portadores da alegria e do amor. Cada um de nós, reza a segunda parte do Pai Nosso e da Avé Maria. No final de cada dezena o glória é cantado em Latim, tendo nós as velas levantadas, em sinal de louvor à Santíssima Trindade. Contemplemos nessa noite, os mistérios gloriosos do Rosário. 

Aqui, o narrador, procede com a leitura dos Mistérios Gloriosos. 

1.º Mistério: a Ressurreição de Jesus 

Do Evangelho de S. Lucas [24 , 1-6] 

No primeiro dia da semana, ao romper da alva, as mulheres foram ao sepulcro, levando os perfumes que haviam preparado. Encontraram removida a pedra da porta do sepulcro e, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus.

Estando elas perplexas com o caso, apareceram-lhes dois homens em trajes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, eles disseram-lhes: «Porque buscais o Vivente entre os mortos? Não está aqui; ressuscitou! Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava na Galileia.

Diante dos sinais de morte é difícil pressentir a vida. Mas ela é possível e brota como uma flor no deserto contra todas as expectativas. Contrariando a lógica humana Jesus ressuscitou, isto constitui a fonte de esperança para nós. O túmulo está vazio, não porque alguém tivesse levado o corpo de Jesus para outro lugar. Simplesmente, e é muito, ressuscitou! E são os anjos que anunciam a boa notícia.

Na segunda aparição do anjo aos pastorinhos no verão de 1916, Lúcia conta: "estas palavras do anjo gravaram-se em nosso espírito como uma luz que nos fazia compreender quem era Deus, como nos amava e queria ser amado,  o valor do sacrifício e como ele lhe era agradável, como por atenção  ele convertia os pecadores. O mundo precisa de anjos, de mensageiros que levem a boa notícia do  Evangelho junto dos túmulos abertos no coração dos vivos.

Ao contemplarmos a Ressurreição de Jesus, peçamos a Maria que se levantou e partiu apressadamente levando consigo a boa notícia da vida que em seu seio se gerava, que como ela, caminhando a luz da páscoa do seu Filho possamos vencer igualmente os medos e as tristezas confiantes no Deus vivente!

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

2.º Mistério: a Ascensão de Jesus aos Céus

Do Evangelho segundo S. Lucas [24, 50-52] 

Depois os levou para Betânia e, levantando as mãos, os abençoou. Enquanto os abençoava, separou-se deles e foi arrebatado ao céu. Depois de o terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande júbilo.

Parece ser contraditório que no momento de despedida os discípulos tenham voltado a Jerusalém com grande alegria, essa aparente contradição justifica-se pela alegria da vitória da vida sobre a morte, mais importantes que ter Jesus visivelmente junto de si, é saber que ele vive e manifestará presente nas suas vidas mas de outra forma.

Acreditar no céu, na vida eterna, na presença de Deus para sempre, é para nós o motivo de alegria. Entendemos e vivemos com esperança cristã, a morte dos que amamos nesta terra. na aparição de outubro de 1917 Lúcia conta:

"Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos ao lado do Sol, São José com menino e Nossa Senhora vestida de branco com o manto azul. São José com o menino pareciam abençoar o mundo, faziam com a mão uma forma de Cruz. Que as mãos Deus que abençoam, juntem-se as nossas mãos levantadas em oração e súplica. Ao contemplarmos a ascensão de Jesus ao céu rezemos com nossos irmãos e peçamos a Maria mãe do rei da Glória, que ajude-nos a caminhar na terra com os olhos postos no seu filho glorioso e que ele nos recebeu um dia as portas do céu para juntos nos sentarmos à mesa do banquete do reino."

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado  
"Ave o Theotokos" 

3.º Mistério: a Descida do Espírito Santo

Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Fátima, desde os inícios que é lugar de atração de multidões, é um lugar de paz, de oração, de reparação e consolação. O espírito de Deus congrega, une e aproxima, ao contrário do espírito do mundo, que faz olhar o outro com desconfiança, mais como adversário que como irmão. Aqui nos congregamos e aqui partimos com a esperança e a fé renovada num mundo melhor. 

Ao contemplarmos o dom do espírito, rezando com os irmãos, peçamos a Maria a senhora do Cenáculo e Mãe da igreja que nos ajude a abrir os ouvidos do nosso coração a voz de Deus, para viver o desassossego da missão e procurar sempre a unidade, e como ela sermos portadores da alegria e do amor.

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

4.º Mistério: a Assunção de Maria ao Céu 

Porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo.

A pergunta da pastorinha Lúcia na primeira aparição de maio 1917, de onde é você? Nossa Senhora responde: sou do céu!

Ser do céu é ser de Deus, é viver em Deus, e venerável pastorinha Lúcia, na segunda aparição em 13 de junho faz seguinte um pedido a nossa senhora: queria pedir para nos levar para o céu, sim! A Jacinta e o Francisco levo-os em breve, mas tu ficará mais algum tempo, Jesus quer service de ti para me fazer conhecer e amar. 

E diante do medo, da solidão associada a desconfiança e frieza que Lúcia sente inicialmente da parte de sua irmã e mãe sobre a veracidade das aparições, obtém essa promessa da mãe do céu: "tu que sofres muito não desanimes, eu nunca te deixarei, o meu imaculado coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus, o céu é a nossa casa!". Em Maria contemplamos prefigurado o futuro da humanidade, a vitória da vida sobre a morte. Ao contemplamos a Assunção de Nossa Senhora rezemos com os nossos irmãos e peçamos a Maria, Senhora do Céu que nos encaminhe para Deus e que rogue por nós agora e na hora de nossa morte.

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

5.º Mistério: a Coroação de Nossa Senhora como Rainha dos Anjos e dos Santos

Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas. Estava grávida e gritava de dores, sentindo as angústias de dar à luz. Depois apareceu outro sinal no céu: um grande Dragão vermelho, com sete cabeças e dez chifres, e nas cabeças sete coroas. Varria com sua cauda uma terça parte das estrelas do céu, e as atirou à terra. Esse Dragão deteve-se diante da Mulher que estava para dar à luz, a fim de que, quando ela desse à luz, lhe devorasse o filho. Ela deu à luz um Filho, um menino, aquele que deve reger todas as nações pagãs com cetro de ferro. Mas seu Filho foi arrebatado para junto de Deus e do seu trono. A Mulher fugiu então para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um retiro para aí ser sustentada por mil duzentos e sessenta dias.

Maria a mãe do rei, a senhora mais brilhante que o sol, resplandece para nós toda Bela e Imaculada, coroada por estrelas, com as alegrias da páscoa de seu filho mas também com os espinhos e dores provocadas pelos pecados e indiferenças da humanidade.

É o próprio menino Jesus que na aparição de 10 de dezembro de 1925 em Pontevedra que assim se expressa a irmã Lúcia: tem pena do coração de tua santíssima mãe, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos lhe cravam, sem ter alguém que faça um ato de reparação para os tirar. 

Maria continua a cooperar na obra da salvação diante dos desvios dos homens, como mãe não deixa de nos guiar numa vida de maior santidade e graça, como outrora, apressadamente em nome de Deus vem ao nosso encontro com palavras de consolação e esperança. Ao contemplarmos a coroação de Nossa Senhora como rainha do céu e da terra rezemos com nossos irmãos e comprometamo-nos com Maria a rainha do céu a correr apressadamente para amar e servir aqueles que mais precisam sejam eles pobres, doentes,  refugiados ou descartados da sociedade.

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Cantemos Alegres" 

6. Terminando o Coro, o Cardeal, beija a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, e desloca-se para a Sacristia onde aí se desparamenta. Após isso, o Santo Padre ocupa o Papa Móvel, junto de um segurança papal e se despede dos fiéis seguindo pelo centro do recinto. 

7. Após a retirada do Cardeal, o coro inicia um cântico, onde por sua vez, é colocada a Imagem de Fátima no andor, e assim, formada a Procissão pelo Recinto de oração, na qual se segue a ordem processional:

8. Na frente vai o turibulo, seguido da Cruz, onde depois vão dois a dois, os seminaristas. Após os seminaristas deslocam-se, caso haja, os diáconos, dois a dois, e depois os presbíteros. No meio dos presbíteros vai também o diácono que proclamará o Evangelho. Atrás dos presbíteros seguem-se os bispos e Cardeais e o Presidente da Celebração, acompanhado de um cerimoniario.

Após isto, inicia-se então a Procissão de Velas, pelo Recinto de Oração, até ao Altare Mundi, para a Celebração da Palavra. 

9. Chegando ao Altare Mundi, todos fazem a devida vénia, e a quem de direito o possa fazer, beija o altar. Após isso, todos ocupam os lugares nos bancos laterais. Junto do Presidente da Celebração, fica, se houver, dois bispos ou cardeais. 

Chegando ao Altar, o presidente beija o altar, toma consigo o turibulo e incensa o altar, a cruz, e por fim a Imagem de Fátima. 

Estando o Presidente na Cadeira Presidencial, inicia-se então a Celebração da Palavra. 

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 
Ass: Amen.
Pres: A paz esteja convosco. 
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Aqui, todos se sentam e escutam, um texto de Irmã Lúcia. 

Dia 13 de Junho (de) 1917 – Depois de rezar o terço com a Jacinta e o Francisco e mais pessoas que estavam presentes, vimos de novo o reflexo da luz que se aproximava (a que chamávamos relâmpago) e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira, em tudo igual a Maio.

– Vossemecê que me quer? – perguntei.

– Quero que venhais aqui no dia 13 do mês que vem, que rezeis o terço todos os dias e que aprendam a ler. Depois direi o que quero.

Pedi a cura dum doente.

– Se se converter, curar-se-á durante o ano.

– Queria pedir-Lhe para nos levar para o Céu.

– Sim; a Jacinta e o Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá mais algum tempo. Jesus quer servir-Se de ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer estabelecer no mundo a devoção a Meu Imaculado Coração (15).

– Fico cá sozinha? – perguntei, com pena.

– Não, filha. E tu sofres muito? Não desanimes. Eu nunca te deixarei. O meu Imaculado Coração será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus.

Foi no momento em que disse estas últimas palavras que abriu as mãos e nos comunicou, pela segunda vez, o reflexo dessa luz imensa. Nela nos víamos como que submergidos em Deus. A Jacinta e o Francisco parecia estarem na parte dessa luz que se elevava para o Céu e eu na que se espargia sobre a terra. À frente da palma da mão direita de Nossa Senhora, estava um coração cercado de espinhos que parecia

estarem-lhe cravados. Compreendemos que era o Imaculado Coração de Maria, ultrajado pelos pecados da humanidade, que queria reparação.

Eis, Ex.mo e Rev.mo Senhor Bispo, ao que nos referíamos, quando dizíamos que Nossa Senhora nos tinha revelado um segredo em Junho. Nossa Senhora não nos mandou, ainda desta vez, guardar segredo, mas sentíamos que Deus a isso nos movia.

Terminada a Leitura, o coro entoa um Cântico e todos se colocam de pé. Após o cântico terminar, o presidente de braços abertos diz:

Pres: Nesta noite iluminada com a luz da nossa fé, demos graças por vivermos em Deus e deixemos agora conduzir-nos pelo Imaculado Coração de Maria, onde palavra foi acolhida, fecundada e guardada, de modo a podermos entrar como ela no coração de Cristo, nossa vida e nossa paz.

LITURGIA DA PALAVRA 

Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da primeira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus. Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitor: Leitura do Livro de Ester.

Naqueles dias, Ester voltou de novo à presença do rei Assuero para lhe falar. Prostrada a seus pés e chorando, suplicou-lhe que anulasse os planos perversos que Amã, o agagita, tinha maquinado contra os judeus. Quando o rei estendeu o ceptro de ouro a Ester, ela levantou-se e, de pé na presença do rei, disse-lhe: «Se agrada ao rei e encontrei graça diante dele, se o meu pedido lhe parece justo e está contente comigo, revogue por escrito as cartas de Amã, filho de Amedata, o agagita, que ordenam o extermínio dos judeus em todas as províncias do reino. Como poderia eu ver a desgraça que pesa sobre o meu povo? Como poderia assistir ao extermínio da minha família?». O rei Assuero respondeu à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: «Vós sabeis que dei a Ester a casa de Amã e que mandei enforcá-lo por atentar contra os judeus. Escrevei vós mesmos, em nome do rei, o que achardes melhor para os judeus e selai-o com o selo real, porque todos os documentos redigidos em nome do rei e selados com o seu selo são irrevogáveis» Para os judeus foi um dia de luz e alegria, de festa e triunfo. Em todas as províncias e em todas as cidades aonde chegava a ordem do decreto real, os judeus sentiram imensa alegria e celebraram banquetes e festas, de tal modo que muita gente de outras raças e outras religiões se juntaram ao seu culto e às suas cerimónias.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão.

- Deus tenha compaixão de nós e nos dê a sua bênção. Deus Se compadeça de nós e nos dê a sua bênção, resplandeça sobre nós a luz do seu rosto. Na terra se conhecerão os seus caminhos e entre os povos a sua salvação. Os povos Vos louvem, ó Deus, todos os povos Vos louvem. Alegrem-se e exultem as nações, porque julgais os povos com justiça e governais as nações sobre a terra. Os povos Vos louvem, ó Deus, todos os povos Vos louvem. A terra produziu os seus frutos, o Senhor nosso Deus nos abençoa

Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
Pres: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais.
Ass: Glória a Vós, Senhor.
A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus.  Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho».  Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora».  Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, e cada uma levava duas ou três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água o sabiam, chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.

Pres: Palavra da salvação.
Ass: Glória a Vós, Senhor.

ORAÇÃO UNIVERSAL 

Segue-se a oração universal ou oração dos fiéis.

Pres: Irmãos e irmãs caríssimos, renovemos as nossas súplicas ao Redentor que não nos chama servos mas seus amigos cantando com toda confiança:
Ass: Santa Maria, ora pro nobis.

1. Pelo povo santo de Deus, para que, à semelhança da Virgem sempre fiel, dê testemunho da sua fé no meio do mundo, oremos, por intercessão de Maria.

2. Pelos nossos pastores, para que, imitando a Virgem de Nazaré, anunciem a Boa Nova aos que são pobres, oremos, por intercessão de Maria.

3. Pelos que cuidam dos doentes e dos idosos, para que sejam um sinal vivo, como a Virgem Maria, da solicitude de Cristo pelos humildes, oremos, por intercessão de Maria.

4. Pelos pais e mães de toda a terra, para que, à luz das aflições da Virgem Mãe, aprendam a pôr a confiança só em Deus, oremos, por intercessão de Maria.

5. Pelos cristãos que duvidam e vacilam, para que se entreguem a Deus como a Virgem, que acreditou no cumprimento das promessas do Senhor, oremos, por intercessão de Maria.

6. Por todos nós aqui presentes em assembleia, para que, invocando Santa Maria, esperança nossa, recebamos o dom de perseverar até ao fim, oremos, por intercessão de Maria.

Aqui o presidente, inicia a Oração dizendo:

Pres: Fiéis as ensinamentos do Salvador ousamos cantar:

Juntamente com o povo, o presidente continua: 
Pres: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

Em seguida, o presidente, voltado para o povo, diz: 
Pres: Oremos. 
Todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos.
Pres: Senhor nosso Deus, pela vossa inefável providência nos destes o autor da Graça por meio da virgem Maria e a associastes ao mistério da redenção humana, concedei que ela nos alcance a abundância da Graça e nos conduza ao culto da salvação eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo vosso filho, que é Deus e convosco vive reina na unidade do Espírito Santo por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amen.

Terminada a  Oração o presidente faz a Bênção Final:

Pres: Dominus vobiscum
Ass: Et cum spiritu tuo
Estendendo as suas mãos sobre o povo, continua:

Pres: Benedicat vos omnipotens Deus, Pater, et Filius, + et Spiritus Sanctus. 
Ass: Amen. 

O presidente termina dizendo:

Pres: Ide em Paz e que o Senhor vos Acompanhe. 
Ass: Graças a Deus 

Terminada a bênção e o Rito Final, forma-se Procissão, de igual modo à primeira, em direção à Capelinha Das Aparições. Esta procissão é feita em silêncio e oração pessoal. Chegando à Capelinha das Aparições, e sendo colocada a imagem de Fátima no nicho, o presidente reza junto com os fiéis:

Pres: Avé Maria cheia de graça, o senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, Bendito é o fruto do vosso ventre Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. 
Ass: Amen. 

Feita a vénia ao fundo das escadas da Capelinha, pela lateral esquerda retomam para a Sacristia em silêncio e aí, terminam a Celebração.