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Livreto Celebrativo - Recitação do Terço e Celebração da Palavra | Peregrinação Internacional Aniversária

 

PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA 
PRESIDIDA PELO PAPA JOÃO PAULO VI

Capelinha das Aparições - 12.05.2024

1.  Todos os presbíteros e diáconos, deverão estar devidamente paramentados com a casula ou dalmática. Cada um deverá estar no seu lugar destinado. 

2. O Santo Padre, de Veste Coral, acompanhado pelos Cardeais e os Bispos, também eles de veste coral, desloca-se até à Capelinha das Aparições. Chegando, os Bispos e Cardeais ocupam, os lugares laterais no altar da Capelinha, e o Santo Padre faz o seu Ato Cívico, no Ambão. 

3. Após o mesmo, todos os presbíteros mantêm-se nos seus lugares, e somente os Bispos e Cardeais se retiram em direção à Sacristia de Nossa Senhora do Carmo, junto com o Santo Padre e aí, se paramentam, devidamente com as suas Capas Pluviais, Mitras e o Santo Padre, com Mitra e Férula.

4.  Aqui, iniciam então Procissão, de seguinte organização:

Em frente, irá a Cruz, onde em seguida seguem-se dois sacerdotes, e um diácono ao centro, portador do Evangeliário. Depois todos os Bispos e Cardeais, e o Santo Padre, acompanhado por dois cerimoniarios.

Procissão essa, que é realizada em silêncio, dirige-se até ao altar da Capelinha das Aparições, onde aí, inicia-se todo o Rito Celebrativo, desta Peregrinação.

O Santo Padre, chegando ao altar, e ocupando o seu lugar em frente à Imagem de Nossa Senhora, inicia o Rito Celebrativo dizendo:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 
Ass: Amen.
Pres: A paz esteja convosco. 
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

5. Aqui, o coro inicia o cântico "Venite Adoremus", onde todos por sua vez permanecem em silêncio. Após o cântico, o Santo Padre, vai até ao Círio Pascal, acende a sua vela e passa a mesma luz, aos Bispos e Cardeais, que a deverão levar aos presbíteros e fiéis. Enquanto isso, o coro canta "Lumen Christi Amen". Após o Cântico terminar, o Santo Padre de braços abertos, faz a bênção sobre as velas:

Pres: Oremos. 

Senhor, que sois o criador da luz, e em Jesus Cristo nos destes a graça de vencer as trevas do pecado, dignai-vos abençoar estas velas + que acendemos em vosso louvor, e por intercessão da Virgem Maria, que aqui se manifestou revestida da vossa Luz, fazei que preserveremos a Fé, até que um dia possamos encontrar-vos com todos os santos no reino dos Céus. Vós que viveis e reinais, por todos os séculos dos séculos. 
Ass: Amen.

Após a bênção, o coro retorna a entoar o cântico "Lumen Christi Amen". Após o mesmo terminar, inicia-se então, a Recitação do Terço Mariano. 

Um presbítero estipulado à narração, desloca-se ao Ambão e diz:

Leitor: Nossa Senhora recomendou repetidamente a oração diária do Terço, nas aparições aos Pastorinhos, aqui em Fátima. "Rezem o terço, todos os dias, para alcançar a Paz no Mundo e o fim da guerra". São as últimas palavras que a Lúcia recorda da primeira Aparição de Nossa Senhora, em Maio de 1917. Acolhendo este pedido, unimo-nos também à Igreja De Leiria-Fátima, que dá abertura à Semana de Oração pelos Seminários, e assim, rezaremos esta noite, com maior intenção, pelos jovens, para que encontrem as suas vocações.  Meditamos os mistérios dolorosos do Rosário. As cinco dezenas poderão ser rezadas em diferentes linguas. Cada um de nós, reza a segunda parte do Pai Nosso e da Avé Maria. No final de cada dezena o glória é cantado em Latim, tendo nós as velas levantadas, em sinal de louvor à Santíssima Trindade. Após cantado o Gloria, cantaremos excertos do Cântico "Avé, o theotokos". 

Aqui, o narrador, procede com a leitura dos Mistérios Dolorosos. 

1.º Mistério: a Agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras 

Do Evangelho de S. Marcos [14,33-36] 

Jesus, tomando consigo Pedro, Tiago e João, começou a sentir pavor e a angustiar-Se. E disse-lhes: “A Minha alma está triste até à morte; ficai aqui e vigiai”. 

Adiantando-Se um pouco, caiu por terra e orou para que, se possível, passasse dele aquela hora. E dizia: “Abbá, Pai, todas as coisas Te são possíveis; afasta de mim este cálice! Mas não se faça o que Eu quero, senão o que queres Tu”. 

No momento de maior angústia e desespero, o grito do Senhor Jesus dirige-Se ao Pai, com uma intimidade e uma confiança inabaláveis: “Abbá, Pai”! É uma confiança que nasce de estar continuamente voltado para o Pai, em todas as circunstâncias da vida. 

A Agonia de Jesus no Horto é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que Se revela sobretudo nos momentos difíceis e dolorosos da vida: é o Deus Compassivo, capaz de despertar nos corações atribulados uma confiança inabalável. 

Aqui, o Santo Padre de braços abertos diz:

Pres: Oremos.
Deus Todo-Poderoso, que em Jesus nos revelaste o sentido profundo de uma dor vivida em união contigo, concede-nos, por intercessão de Maria, vivermos com confiança e liberdade os momentos dolorosos da nossa vida. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

2.º Mistério: a Flagelação de Jesus

Do Evangelho segundo S. Mateus [27, 22-26] 

Pilatos disse ao povo: “Que hei de fazer de Jesus, chamado Cristo?”. Todos responderam: “Seja crucificado!”. Vendo que nada conseguia e que o tumulto aumentava cada vez mais, mandou vir água e lavou as mãos na presença da multidão, dizendo: “Estou inocente deste sangue. Isso é convosco”. E todo o povo respondeu: “Que o Seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos!”. Então, soltou-lhes Barrabás. Quanto a Jesus, depois de O mandar flagelar, entregou-O para ser crucificado. 

O relato que antecede a flagelação mostra claramente que a condenação e morte de Jesus são resultado, em grande medida, da liberdade humana. O povo pede a crucifixão; Pilatos acede, lavando as mãos. 

O Filho de Deus, entregue às mãos dos homens desde o nascimento, sofre agora, na própria pele, o preço da Fidelidade. A Flagelação de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, cuja Palavra não volta atrás: é o Deus Fiel, que responde sempre com mais amor às nossas infidelidades. 

Aqui, o Santo Padre de braços abertos diz:

Pres: Oremos.
Deus Fiel, que entregaste nas mãos da humanidade pecadora o Teu Filho Jesus Cristo, concede-nos o dom da fidelidade à Sua entrega e a valentia para denunciarmos as injustiças deste mundo.
Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

3.º Mistério: a Coroação de espinhos 

Do Evangelho de S. Mateus [27,29] 

Os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e, dobrando o joelho diante de Jesus, escarneciam-no, dizendo: “Salve, Rei dos Judeus!”. 

Os soldados, habituados a ser alvo de escárnio e humilhação, aproveitam a passividade de Jesus para fazerem o mesmo com Ele. Pervertem o poder que lhes foi concedido. Em oposição, a coroa de espinhos que Cristo leva à cabeça é símbolo do poder que se faz serviço, “amor até ao extremo”. 

A coroação de espinhos é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que renuncia à violência como arma e responde com Amor: é o Deus da Paz, que Cristo estabeleceu pelo Sangue da Sua Cruz (Col 1, 20).

Aqui, o Santo Padre de braços abertos diz:

Pres: Oremos.
Deus de Infinita Bondade, que pelo Teu Filho vieste trazer a Paz ao mundo, concede-nos, por intercessão de Maria, a graça de sermos em todo o mundo construtores de Paz. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

4.º Mistério: Jesus a caminho do Calvário 

Do Evangelho de S. João [19,17] 

Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz ‘Gólgota’. 

Jesus assume a Sua Cruz e, nela, todos os nossos pecados e infidelidades. A caminho do Calvário, Jesus deixa-Se ajudar e o Seu olhar cruza-Se com outros olhares, uns de ódio, outros de compaixão. 

A todos Cristo responde com Amor. O caminho de Jesus até ao Calvário é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que, em Cristo, Se entrega em fidelidade até ao fim: é o Deus Compassivo, que a todos oferece a Sua Misericórdia.

Aqui, o Santo Padre de braços abertos diz:

Pres: Oremos.
Deus de Bondade Infinita, Tu que, na Paixão do Teu Filho, Lhe deste força para carregar a Cruz, concede-nos carregarmos também as nossas com fidelidade e aliviarmos a cruz dos que estão ao nosso lado. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Ave o Theotokos" 

5.º Mistério: a Crucifixão e Morte de Jesus 

Do Evangelho de S. João [19, 30.33-34] 

Jesus disse: “Tudo está consumado”. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

Vendo que Jesus já estava morto, um dos soldados trespassou-Lhe o peito com uma lança e logo brotou sangue e água. Jesus entrega o Seu espírito nas mãos do Pai. 

E, já morto, oferece ainda à humanidade Sangue e Água, símbolos da Vida em Abundância que Ele nos veio oferecer. A Morte de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que na Cruz Se faz dom inesgotável: é o Deus da Vida Verdadeira, que se dá inteiramente e para sempre a cada um de nós.

Aqui, o Santo Padre de braços abertos diz:

Pres: Oremos.
Deus da Vida Abundante, que permitiste que o Coração do Teu Filho fosse para nós Fonte inesgotável do Teu amor, concede-nos, por intercessão de Maria, respondermos agradecidos a tanto bem recebido. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 
Ass: Amen. 

1x Pai Nosso 
10x Avé Maria
Glória Cantado
"Cantemos Alegres" 

6. Terminando o Coro, o Santo Padre, beija a Imagem de Nossa Senhora de Fátima, e desloca-se para a Sacristia onde aí se desparamenta. Após isso, o Santo Padre ocupa o Papa Móvel, junto de um segurança papal e se despede dos fiéis seguindo pelo centro do recinto. 

7. Após a retirada do Santo Padre, o coro inicia um cântico, onde por sua vez, é colocada a Imagem de Fátima no andor, e assim, formada a Procissão pelo Recinto de oração, na qual se segue a ordem processional:

8. Na frente vai o turibulo, seguido da Cruz, onde depois vão dois a dois, os seminaristas. Após os seminaristas deslocam-se, caso haja, os diáconos, dois a dois, e depois os presbíteros. No meio dos presbíteros vai também o diácono que proclamará o Evangelho. Atrás dos presbíteros seguem-se os bispos e Cardeais e o Presidente da Celebração, substituto do Santo Padre, acompanhado de um cerimoniario.

Após isto, inicia-se então a Procissão de Velas, pelo Recinto de Oração, até ao Altare Mundi, para a Celebração da Palavra. 

9. Chegando ao Altare Mundi, todos fazem a devida vénia, e a quem de direito o possa fazer, beija o altar. Após isso, todos ocupam os lugares nos bancos laterais. Junto do Presidente da Celebração, fica, se houver, dois bispos ou cardeais. 

Chegando ao Altar, o presidente beija o altar, toma consigo o turibulo e incensa o altar, a cruz, e por fim a Imagem de Fátima. 

Estando o Presidente na Cadeira Presidencial, inicia-se então a Celebração da Palavra. 

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 
Ass: Amen.
Pres: A paz esteja convosco. 
Ass: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Aqui, todos se sentam e escutam, um texto de Irmã Lúcia. 

Dia 13 de Maio (de) 1917 – Andando a brincar com a Jacinta e o Francisco, no cimo da encosta da Cova da Iria, a fazer uma paredita em volta duma moita, vimos, de repente, como que um relâmpago.
– É melhor irmos embora para casa, – disse a meus primos que estão a fazer relâmpagos; pode vir trovoada.
– Pois sim.
E começamos a descer a encosta, tocando as ovelhas em direcção à estrada. Ao chegar, mais ou menos a meio da encosta, quase junto duma azinheira grande que aí havia, vimos outro relâmpago e, dados alguns passos mais adiante, vimos, sobre uma carrasqueira, uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz, mais clara e intensa que um copo de cristal, cheio d’água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Parámos surpreendidos pela aparição. 
Estávamos tão perto, que ficávamos dentro da luz que A cercava ou que Ela espargia, talvez a metro e meio de distância, mais ou menos. 
Então Nossa Senhora disse-nos:
– Não tenhais medo. Eu não vos faço mal.
– De onde é Vossemecê? – lhe perguntei.
– Sou do Céu.
– E que é que Vossemecê me quer?
– Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13 a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez.
– E eu também vou para o Céu?
– Sim, vais.
– E a Jacinta?
– Também.
– E o Francisco?
– Também, mas tem que rezar muitos terços. 
Lembrei-me então de perguntar por duas raparigas que tinham morrido há pouco. Eram minhas amigas e estavam em minha casa a aprender a tecedeiras com minha irmã mais velha.
– A Maria das Neves já está no Céu?
– Sim, está. Parece-me que devia ter uns 16 anos.
– E a Amélia?– Estará no purgatório até ao fim do mundo. Parece-me que devia ter de 18 a 20 anos.
– Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores?
– Sim, queremos.
– Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras (a graça de Deus, etc.) que abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia, que penetrando-nos no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente que nos vemos no melhor dos espelhos. 
Então, por um impulso íntimo também comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente:
– Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento. 
Passados os primeiros momentos, Nossa Senhora acrescentou:
– Rezem o terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo e o fim da guerra. 
Em seguida, começou-Se a elevar serenamente, subindo em direcção ao nascente, até desaparecer na imensidade da distância. 
A luz que A circundava ia como que abrindo um caminho no cerrado dos astros, motivo por que alguma vez dissemos que vimos abrir-se o Céu.

Terminada a Leitura, o coro entoa um Cântico e todos se colocam de pé. Após o cântico terminar, o presidente de braços abertos diz:

Pres: Oremos. 

E todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos. Depois, o presidente, de braços abertos, diz a oração coleta.

Pres: Senhor nosso Deus, que nos destes a Mãe do vosso Filho como nossa Mãe, concedei-nos que, seguindo os seus ensinamentos e com espírito de verdadeira penitência e oração, trabalhemos generosamente pela salvação do mundo e pela dilatação do reino de Cristo. Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amen.

LITURGIA DA PALAVRA 

Conforme os costumes locais, no início da liturgia da palavra, antes da primeira leitura, pode entronizar-se solenemente a palavra de Deus. Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a primeira leitura, que todos escutam sentados.

Leitor: Leitura do Apocalipse de São João
O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo. Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e nas cabeças sete diademas. A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse. Ela teve um filho varão, que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu: «Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido».

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

O salmista ou cantor canta ou recita o salmo, ao qual o povo responde com o refrão.

- INVOCAI E EXALTAI O NOME DO SENHOR.   


1. CANTAREI AO MEU DEUS, UM CÂNTICO NOVO, SENHOR, VÓS SOIS GRANDE E GLORIOSO.  ADMIRÁVEL E INVENCÍVEL É O VOSSO PODER.  


2. TODAS AS COISAS VOS SIRVAM PORQUE À VOSSA PALAVRA, TODAS AS COISAS FORAM FEITAS.  ENVIASTE O VOSSO ESPÍRITO E TUDO FOI CRIADO, NADA PODERÁ RESISTIR À VOSSA PALAVRA.  


3. COM AS ÁGUAS CAIRÃO AS MONTANHAS PELA BASE, E OS ROCHEDOS FUNDIR-SE-ÃO COMO CERA NA VOSSA PRESENÇA. MAS ÀQUELES QUE VOS TEMEM, SEREIS SEMPRE FAVORÁVEL.  

Segue-se o Aleluia ou outro cântico, requerido pelas rubricas, conforme o tempo litúrgico.

Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
Pres: Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 
Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais.
Ass: Glória a Vós, Senhor.
A seguir, quando se usar o incenso, o diácono ou o sacerdote incensa o livro e proclama o Evangelho.
Naquele tempo, realizou-se um casamento em Caná da Galileia e estava lá a Mãe de Jesus.  Jesus e os seus discípulos foram também convidados para o casamento. A certa altura faltou o vinho. Então a Mãe de Jesus disse-Lhe: «Não têm vinho».  Jesus respondeu-Lhe: «Mulher, que temos nós com isso? Ainda não chegou a minha hora».  Sua Mãe disse aos serventes: «Fazei tudo o que Ele vos disser». Havia ali seis talhas de pedra, destinadas à purificação dos judeus, e cada uma levava duas ou três medidas. Disse-lhes Jesus: «Enchei essas talhas de água». Eles encheram-nas até acima. Depois disse-lhes: «Tirai agora e levai ao chefe de mesa». E eles levaram. Quando o chefe de mesa provou a água transformada em vinho, ele não sabia de onde viera, pois só os serventes, que tinham tirado a água o sabiam, chamou o noivo e disse-lhe: «Toda a gente serve primeiro o vinho bom e, depois de os convidados terem bebido bem, serve o inferior. Mas tu guardaste o vinho bom até agora». Foi assim que, em Caná da Galileia, Jesus deu início aos seus milagres. Manifestou a sua glória e os discípulos acreditaram n’Ele.

Pres: Palavra da salvação.
Ass: Glória a Vós, Senhor.

ORAÇÃO UNIVERSAL 

Segue-se a oração universal ou oração dos fiéis.

Pres: Irmãos e irmãs: Maria Santíssima é o sinal maravilhoso do que podemos ser quando nos abrimos à palavra do Senhor. Por sua intercessão invoquemos a Deus, nosso Pai, cantando, com alegria:
Ass: Auxilium Christianorum, ora pro nobis.

1. Pelo povo santo de Deus, para que, à semelhança da Virgem sempre fiel, dê testemunho da sua fé no meio do mundo, oremos, por intercessão de Maria.

2. Pelos nossos pastores, para que, imitando a Virgem de Nazaré, anunciem a Boa Nova aos que são pobres, oremos, por intercessão de Maria.

3. Pelos que cuidam dos doentes e dos idosos, para que sejam um sinal vivo, como a Virgem Maria, da solicitude de Cristo pelos humildes, oremos, por intercessão de Maria.

4. Pelos pais e mães de toda a terra, para que, à luz das aflições da Virgem Mãe, aprendam a pôr a confiança só em Deus, oremos, por intercessão de Maria.

5. Pelos cristãos que duvidam e vacilam, para que se entreguem a Deus como a Virgem, que acreditou no cumprimento das promessas do Senhor, oremos, por intercessão de Maria.

6. Por todos nós aqui presentes em assembleia, para que, invocando Santa Maria, esperança nossa, recebamos o dom de perseverar até ao fim, oremos, por intercessão de Maria.

Aqui o presidente, inicia a Oração dizendo:

Pres: Unidos a Cristo, pelo Espírito Santo, em comunhão com toda a Igreja, e unidos à Luz da Virgem Santíssima ousamos cantar:

Juntamente com o povo, o presidente continua: 
Pres: Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

Em seguida, o presidente, voltado para o povo, diz: 
Pres: Oremos. 
Todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos.
Pres: Deus de infinita bondade, que por meio da Virgem Santíssima, enviaste ao mundo Jesus Cristo, consolação do vosso povo, fazei que por intercessão da Virgem Santa Maria, abunde em nós a vossa consolação, para que possamos confortar também, nossos irmãos. 
Ass: Amen.

Terminada a  Oração o presidente faz a Bênção Final:

Pres: Dominus vobiscum
Ass: Et cum spiritu tuo
Estendendo as suas mãos sobre o povo, continua:

Pres: Benedicat vos omnipotens Deus, Pater, et Filius, + et Spiritus Sanctus. 
Ass: Amen. 

O presidente termina dizendo:

Pres: Ide em Paz e que o Senhor vos Acompanhe. 
Ass: Graças a Deus 

Terminada a bênção e o Rito Final, forma-se Procissão, de igual modo à primeira, em direção à Capelinha Das Aparições. Esta procissão é feita em silêncio e oração pessoal. Chegando à Capelinha das Aparições, e sendo colocada a imagem de Fátima no nicho, o presidente reza junto com os fiéis:

Pres: Avé Maria cheia de graça, o senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, Bendito é o fruto do vosso ventre Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. 
Ass: Amen. 

Feita a vénia ao fundo das escadas da Capelinha, pela lateral esquerda retomam para a Sacristia em silêncio e aí, terminam a Celebração.