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Livreto Celebrativo - Sagração Episcopal dos Monsenhores Wesley Miguel, Giovanni Aguilar e Cauã Tavares

 



LIVRETO CELEBRATIVO
SAGRAÇÃO EPISCOPAL
 DOS MONSENHORES WESLEY MIGUEL, GIOVANNI AGUILAR E CAUÃ TAVARES
CELEBRADA POR SUA SANTIDADE
O PAPA JOÃO PAULO VI 

Basílica Vaticana - 10/04/2024

PROCISSÃO DE ENTRADA

1. Quando tudo estiver preparado, como de costume, realiza-se a procissão até o altar. Vai à frente o Diácono, que leva o livro dos Evangelhos a ser usado na Missa e na Ordenação. Seguem-se os outros Diáconos, se houver, os Presbíteros concelebrantes; depois o eleito entre os seus presbíteros assistentes; em seguida os Bispos ordenantes e, finalmente, o Bispo ordenante principal com os Diáconos assistentes um pouco atrás. Chegando ao altar, feita a devida reverência, todos procuram os seus lugares.

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA 
(Cf. Lc 4,18)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
O Espírito do Senhor repousa sobre mim; ele me consagrou com a unção, enviou-me para levar a boa-nova aos pobres e curar os corações contritos, aleluia.

SAUDAÇÃO

3. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

4. O bispo, sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Irmãos e irmãs, reconheçamos os nossos pecados para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados:
Todos:
℟.: Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões,
e, batendo no peito, dizem:
por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa, E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
O povo responde:
℟.: Amém.

5. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR

6. Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

1. NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS, 
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO. 
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRISTO.

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

2. SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA. 
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

3. SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS, O SENHOR, 
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, 
NA GLÓRIA DE DEUS PAI, 
NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 
AMÉM.

GLÓRIA IN EXCÉLSIS DEO ET IN TERRA 
PAX HOMÍNIBUS BONÆ VOLUNTATIS, BONÆ VOLUNTATIS.

ORAÇÃO DO DIA

7. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta; ao terminar, o povo aclama:
Ó Deus, pastor eterno, que governais vosso rebanho com solicitude constante e quereis hoje associar ao colégio episcopal estes vossos servos presbíteros; concedei, nós vos pedimos, que, pela santidade de sua vida, eles se mostrem em toda parte verdadeiras testemunhas de Jesus Cristo. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

8. Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.

PRIMEIRA LEITURA
(At 20, 17-18a.28-32.36)

Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho,
 sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas

9. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias: De Mileto, Paulo mandou um recado a Éfeso, convocando os anciãos da Igreja. Quando os anciãos chegaram, Paulo disse-lhes: 'Vós bem sabeis de que modo me comportei em relação a vós, durante todo o tempo, desde o primeiro dia em que cheguei à Ásia. Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos que durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular. Agora entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles.
Ao final acrescenta:
Leitor: 
Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: 
Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 99/100)

10. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

℟. Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando, diz o Senhor.

— Servi o Senhor com alegria. Vinde, entrai exultantes em sua presença. ℟.

— Sabei que o Senhor é Deus: ele nos fez, e a ele pertencemos. Somos o seu povo e as ovelhas de seu rebanho. ℟.

— Entrai cantando sob seus pórticos, vinde aos seus átrios com cânticos; glorificai-o e bendizei o seu nome. ℟.

— Porque o Senhor é bom, sua misericórdia é eterna e sua fidelidade se estende de geração em geração. ℟.


SEGUNDA LEITURA
(1 Pd 5, 1-4)

 Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado.

Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.
Leitor: Leitura da Primeira Carta de Pedro.

Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós; porque sou ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e serei participante com eles daquela glória que se há de manifestar. Velai sobre o rebanho de Deus, que vos é confiado. Tende cuidado dele, não constrangidos, mas espontaneamente; não por amor de interesse sórdido, mas com dedicação; não como dominadores absolutos sobre as comunidades que vos são confiadas, mas como modelos do vosso rebanho. E, quando aparecer o supremo Pastor, recebereis a coroa imperecível de glória.
Ao final acrescenta:
Leitor: 
Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: 
Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

11. Segue-se outro canto no tempo quaresmal.

12. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mt 9, 9-13)

13. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac: Naquele tempo,  Jesus, passando adiante dali, viu assentado na alfândega um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

14. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

15. Terminada a proclamação, o diácono, com toda reverência, coloca o livro dos evangelhos novamente sobre o altar, onde permanece até o momento de ser colocado sobre a cabeça do Ordinando.

SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO

16. Estando todos de pé, e sem mitra, segundo alguma das fórmulas abaixo, canta-se o Veni Creator Spiritus.

VENI CREATOR SPIRITUS,
MENTES TUORUM VISITA,
IMPLE SUPERNA GRATIA,
QUAE TU CREASTI, PECTORA.

QUI DICERIS PARACLITUS,
ALTISSIMI DONUM DEI,
FONS VIVUS, IGNIS, CARITAS,
ET SPIRITALIS UNCTIO.

TU SEPTIFORMIS MUNERE,
DIGITUS PATERNAE DEXTERAE,
TU RITE PROMISSUM PATRIS,
SERMONE DITANS GUTTURA.

ACCENDE LUMEN SENSIBUS,
INFUNDE AMOREM CORDIBUS,
INFIRMA NOSTRI CORPORIS,
VIRTUTE FIRMANS PERPETI.

HOSTEM REPELLAS LONGIUS,
PACEMQUE DONES PROTINUS;
DUCTORE SIC TE PRAEVIO,
VITEMUS OMNE NOXIUM.

PER TE SCIAMUS DA PATREM
NOSCAMUS ATQUE FILIUM;
TEQUE UTRIUSQUE SPIRITUM
CREDAMUS OMNI TEMPORE.

DEO PATRI SIT GLORIA,
ET FILIO, QUI A MORTUIS
SURREXIT, AC PARACLITO
IN SAECULORUM SAECULA.

AMEN.

17. Em seguida, o bispo ordenante principal e os outros Bispos ordenantes, se for preciso, aproximam-se das cadeiras preparadas para a Ordenação. Todos se assentam.

APRESENTAÇÃO DO ELEITO

18. O eleito é conduzido pelos Presbíteros assistentes (se houverem) até em frente do Bispo ordenante principal, ao qual faz uma reverência. 

19. Um dos presbíteros assistentes, ou outro presbítero, fala ao Bispo ordenante principal com estas palavras:
Sac: Reverendíssimo Pai, a Santa Mãe Igreja Católica pede que ordeneis para o Ministério episcopal os Presbíteros Wesley Miguel, Giovanni Aguilar e Cauã Tavares.

Pres: Tens o mandato apostólico?

Sac: Aqui o temos.

todos sentados, aclamam:
Ass.: Graças a Deus.

HOMILIA

21. O Bispo ordenante principal, estando todos sentados, faz a homilia na qual fala ao clero, ao povo e ao eleito sobre o ministério do Bispo, iniciando com base no texto das leituras feitas na Liturgia da Palavra. 

PROPÓSITO DO ELEITO

22. Após a homilia, só o eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo ordenante principal, que o interroga com estas palavras:
Pres: 
Conforme o costume dos Santos Padres, aquele que são escolhidos para Bispos deve ser interrogados diante do povo, quanto a fé e sua futura missão.
Assim, caríssimos irmãos, quereis desempenhar até a morte a missão que nos foi confiado pelos Apóstolos, e que, por imposição de nossas mãos, vos será transmitida com a graça do Espírito Santo?
Eleito: Quero.

Pres: Quereis anunciar o Evangelho de Cristo com fidelidade e perseverança?
Eleito: Quero.

Pres: Quereis conservar em sua pureza e integridade o tesouro da fé, tal como foi recebido dos Apóstolos e transmitido na Igreja, sempre e em toda parte?
Eleito: Quero.

Pres: Quereis edificar a Igreja, corpo de Cristo, e permanecer na sua unidade com o Colégio dos Bispos, sob a autoridade do sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.

Pres: Quereis obedecer fielmente ao sucessor do Apóstolo Pedro?
Eleito: Quero.

Pres: Quereis, com teus colaboradores, presbíteros e diáconos, cuidar do povo de Deus com amor de pai e dirigi-lo no caminho da salvação?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis, por amor a Deus, mostrar-vos afáveis e misericordiosos para com os pobres e peregrinos e todos os necessitados?
Eleitos: Quero.

Pres: Como bons pastores, quereis procurar as ovelhas errantes e conduzi-las ao rebanho do Senhor?
Eleitos: Quero.

Pres: Quereis orar incessantemente pelo povo de Deus e desempenhar com fidelidade a missão do sumo sacerdócio ?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

Pres: Deus, que vos inspirou este bom propósito, vos conduza sempre mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

23. Os Bispos tiram a mitra e todos se levantam. O Ordenante principal, de pé, com as mãos postas, voltado para o povo, diz a invocação:
Pres: 
Oremos, irmãos e irmãs, para que Deus todo-poderoso derrame com largueza a sua graça sobre estes servos, escolhidos para o serviço da Igreja.

24. O Eleito se prostra e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. 

Segue-se a fórmula abaixo da ladainha adaptada:
— KYRIE, ELEISON
Ass: KYRIE, ELEISON.

— CHRISTE, ELEISON
Ass: CHRISTE, ELEISON.

— KYRIE, ELEISON
Ass: KYRIE, ELEISON.

— SANTA MARIA, MÃE DE DEUS. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO MIGUEL E SANTOS ANJOS. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO JOÃO BATISTA E SÃO JOSÉ. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO PEDRO E SÃO PAULO. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SANTO ANDRÉ E SÃO TIAGO MENOR. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO JOÃO E SÃO TOMÉ. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO TIAGO MAIOR E SÃO FILIPE.
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO BARTOLOMEU E SÃO MATEUS. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO SIMÃO E SÃO TADEU. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO MATIAS E SANTA MARIA MADALENA.
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SANTO ESTEVÃO E SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO LOURENÇO E SANTA INÊS. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SANTA PERPETUA E SANTA FELICIDADE. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO GREGÓRIO E SANTO ATANÁSIO. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SANTO AGOSTINHO E SÃO BENTO. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO BASÍLIO E SÃO MARTINHO. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO FRANCISCO E SÃO DOMINGOS. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SÃO FRANCISCO XAVIER E SÃO JOÃO MARIA VIANNEY. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SANTA CATARINA DE SENA E SANTA TERESA DE JESUS. 
Ass: ROGAI POR NÓS.

— TODOS OS SANTOS E SANTAS DE DEUS.
Ass: ROGAI POR NÓS.

— SEDE-NOS PROPÍCIO. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE NOS LIVREIS DE TODO MAL, DE TODO PECADO E DA MORTE ETERNA.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PELA VOSSA ENCARNAÇÃO, MORTE E RESSURREIÇÃO. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PELA EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— APESAR DE NOSSOS PECADOS. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONDUZIR E PROTEGER A VOSSA IGREJA. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR NO VOSSO SANTO SERVIÇO, O PAPA, OS BISPOS E TODO O CLERO. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS ABENÇOAR SANTIFICAR E CONSAGRAR ESTES ELEITOS. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONCEDER A TODOS OS POVOS A PAZ E A VERDADEIRA CONCÓRDIA. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS MANIFESTAR A VOSSA MISERICÓRDIA A TODOS QUE SOFREM TRIBULAÇÕES. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— PARA QUE VOS DIGNEIS CONSERVAR-NOS E CONFORTAR-NOS NO VOSSO SANTO SERVIÇO.
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— JESUS, FILHO DO DEUS VIVO. 
Ass: OUVI-NOS, SENHOR.

— CRISTO, OUVI-NOS. 
Ass: CRISTO, OUVI-NOS. 

— CRISTO, ATENDEI-NOS. 
Ass: CRISTO, ATENDEI-NOS.

25. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres:
 Atendei, ó Pai, as nossas súplicas para que, ao derramardes sobre estes vossos servos a plenitude da graça sacerdotal, desça sobre eles a força da vossa bênção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

26. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

27.  Em silêncio, o Bispo ordenante principal impõe as mãos sobre a cabeça de cada um dos Eleitos. Depois dele, os outros Bispos aproximando-se um após o outro, impõem também as mãos aos eleitos, em silêncio. Terminada a imposição das mãos, os Bispos permanecem ao lado do Ordenante principal até que termina a Prece de Ordenação, mas de tal modo que sejam vistos por todos os fiéis. 

28. Em seguida, o Bispo ordenante principal recebe do diácono o evangeliário e o coloca aberto sobre a cabeça de cada um dos eleitos; dois diáconos, ou dois presbíteros, de pé, um à direita e outro à esquerda dos eleitos, seguram o evangeliário sobre a cabeça dele até o fim da Prece de Ordenação.

29. Tendo os eleitos ajoelhados à sua frente, o Bispo ordenante principal, com os outros Bispos ao seu lado, todos sem mitra, e de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Pres: Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de misericórdia e Deus de toda consolação: Vós habitais no mais alto dos céus, e voltais o vosso olhar para os humildes; conheceis todas as coisas antes que aconteçam; pela vossa palavra estabelecestes leis na Igreja; e escolhestes desde o principio um povo santo, descendente de Abraão, dando-lhes chefes e sacerdotes, e jamais deixastes sem ministros o vosso santuário, porque, desde o princípio, quisestes ser glorificado em vossos Eleitos.

A parte da Prece de Ordenação que segue é proferida por todos os Bispos ordenantes, de mãos unidas, mas em voz baixa, de modo que a voz do Bispo ordenante principal, possa claramente ser ouvida.
Enviai agora sobre estes Eleitos a força que de vós procede, o Espírito Soberano, que destes ao vosso amado Filho, Jesus Cristo, e ele transmitiu aos santos Apóstolos, que fundaram a Igreja por toda a parte, como vosso templo, para glória e perene louvor do vosso nome.

O Bispo ordenante principal, continua sozinho: 
Pres: Ó Pai, que conheceis os corações, concedei que estes vossos servos, escolhidos para Bispos, apascentem o vosso rebanho e exerçam, de modo irrepreensível, a plenitude do sacerdócio. Que eles vos sirvam dia e noite, intercedendo junto a vós pelo seu povo e oferecendo os dons da vossa Igreja. Pela força do Espírito Santo, que a plenitude do sacerdócio lhes comunica, concedei-lhes o poder de perdoar os pecados segundo o vosso mandamento; que eles distribuam os ministérios segundo o vosso preceito, e desliguem todo o vínculo conforme o poder dado aos Apóstolos. Pela mansidão e pureza de coração, que eles sejam para vós oferenda agradável por vosso Filho, Jesus Cristo. Por ele, ó Pai, recebeis com o Espírito Santo a glória, o poder e a honra, na Igreja santa, agora e para sempre.
Ass: Amém.

30. Terminada a Prece de Ordenação, os Diáconos retiram o evangeliário que seguravam sobre a cabeça de cada um dos Ordenados, e o seguram nas mãos até que seja entregue ao Ordenado. Todo sentam-se e o Ordenante principal e os demais Bispos colocam a mitra.

UNÇÃO DA CABEÇA 
ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS E DAS INSÍGNIAS

31. O Ordenante principal, revestido de gremial branco, recebe de um dos Diáconos o frasco com óleo do Crisma e unge a cabeça de cada um dos Ordenados, ajoelhado diante de si, dizendo: 
Pres: Deus, que te fez participar da plenitude do sacerdócio de Cristo, derrame sobre ti o bálsamo da unção, enriquecendo-te com a bênção da fecundidade espiritual.
Ao terminar a unção, o Bispo ordenante principal lava as mãos.

32. Em seguida, o Bispo ordenante principal recebendo do diácono o Evangeliário, entrega-o a cada um dos Ordenados, dizendo:
Pres: Recebe o Evangelho e anuncia a palavra de Deus com toda a constância e desejo de ensinar.
Após o Bispo ordenado receber o evangeliário, o entrega ao Diácono que o leva a credência ou ao ambão.

33. O Bispo ordenante principal, põe o anel no dedo anular da mão direita de cada um dos Ordenados, dizendo:
Pres: Recebe este anel, símbolo da fidelidade; e com fidelidade invencível guarda sem mancha a Igreja, esposa de Deus.

34. Em seguida, o Bispo ordenante principal impõe a mitra a cada um dos Ordenados, dizendo:
Pres: Recebe a mitra e brilhe em ti o esplendor da santidade, para que quando vier o Príncipe dos pastores, mereças receber a imarcescível coroa da glória.

35. Por fim, entrega a cada um dos Ordenados o báculo pastoral, dizendo:
Pres: Recebe o báculo, símbolo do serviço pastoral, e cuida de todo o rebanho, no qual o Espírito Santo te constituiu Bispo a fim de apascentares a Igreja de Deus.

36. Todos se levantam. Se a ordenação se realiza na igreja própria do Ordenado, o Ordenante principal convida-o a sentar-se na cátedra e senta-se à sua direita. Se, porém, a ordenação não realizou-se na igreja própria do ordenado (sua catedral), o Ordenante principal convida-o a ocupar o primeiro lugar entre os Bispos concelebrantes.

37. Finalmente, tendo deposto o báculo, os Ordenados levantam-se e recebem a saudação da paz do Ordenante principal e de todos os Bispos.

ACOLHIDA

38. Se oportuno neste momento escolha-se um canto apropriado.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS

39. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

40. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

41. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
42. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio.

43. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.

44. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:

45. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

46. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio.

CONVITE À ORAÇÃO

47. Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

48. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres: Aceitai, Senhor, esta oblação que apresentamos em favor da vossa Igreja e dos vossos servos, os novos Bispos. Ornai com a riqueza das virtudes apostólicas, para o proveito do rebanho, aqueles que, do meio do vosso povo, chamastes à plenitude do sacerdócio. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO
O Sacerdócio de Cristo e o Ministério dos Sacerdotes

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas, também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a Palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo e testemunhem, constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos, vos exaltamos, cantando (dizendo) jubilosos a uma só voz: 

SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Ass: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Ass: Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; nós a oferecemos também por estes vossos servos Wesley Miguel, Giovanni Aguilar e Cauã Tavares que vos dignastes elevar à Ordem episcopal. Conservai neles, com benevolência, os vossos dons, para que realizem por divino poder o que receberam por divina graça.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Ass: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Ass: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Ass: O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Ass: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, A PAZ.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, Eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco como se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO

ANTÍFONA DE COMUNHÃO
(Jo 17,17-18)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Pai santo, consagra-os na verdade. Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo, diz o Senhor, aleluia.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor. 

DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, pela força deste mistério, multiplicai os dons da vossa graça nestes bispos, vossos servos, para que exerçam com dignidade o ministério pastoral e, pela fidelidade no vosso serviço, alcancem o prêmio eterno. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

TE DEUM

141. Terminada a Oração depois da comunhão, canta-se o hino "Te Deum, laudamus" (A vós, ó Deus), ou outro hino correspondente, conforme os costumes do lugar. Enquanto isso os Bispos ordenados, de mitra e báculo, são conduzidos pela igreja conduzidos pelos Bispo co-ordenantes principais, dando a benção a todos.

A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS E POR SENHOR NOSSO VOS CONFESSAMOS.
A VÓS, Ó ETERNO PAI, REVERENCIA E ADORA TODA A TERRA.
A VÓS, TODOS OS ANJOS, A VÓS, OS CÉUS E TODAS AS POTESTADES;
A VÓS, OS QUERUBINS E SERAFINS COM INCESSANTES VOZES PROCLAMAM:
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR DEUS DOS EXÉRCITOS!
OS CÉUS E A TERRA ESTÃO CHEIOS DA VOSSA GLÓRIA E MAJESTADE.
A VÓS, O GLORIOSO CORO DOS APÓSTOLOS,
A VÓS, A RESPEITÁVEL ASSEMBLEIA DOS PROFETAS,
A VÓS, O BRILHANTE EXÉRCITO DOS MÁRTIRES ENGRANDECE COM LOUVORES!
A VÓS, ETERNO PAI, DEUS DE IMENSA MAJESTADE,
AO VOSSO VERDADEIRO E ÚNICO FILHO, DIGNO OBJECTO DAS NOSSA A ADORAÇÕES,
DO MESMO MODO AO ESPÍRITO SANTO, NOSSO CONSOLADOR E ADVOGADO.
VÓS SOIS O REI DA GLÓRIA, Ó MEU SENHOR JESUS CRISTO!
VÓS SOIS FILHO SEMPITERNO DO VOSSO PAI OMNIPOTENTE!
VÓS, PARA VOS UNIRDES AO HOMEM E O RESGATARDES
NÃO VOS DIGNASTES DE ENTRAR NO CASTO SEIO DUMA VIRGEM!
VÓS, VENCEDOR DO ESTÍMULO DA MORTE,
ABRISTES AOS FIÉIS O REINO DOS CÉUS,
VÓS ESTAIS SENTADO À DIREITA DE DEUS,
NO GLORIOSO TRONO DO VOSSO PAI!
NÓS CREMOS E CONFESSAMOS FIRMEMENTE
QUE DE LÁ HAVEIS DE VIR A JULGAR NO FIM DO MUNDO.
A VÓS PORTANTO ROGAMOS QUE SOCORRAIS OS VOSSOS SERVOS
A QUEM REMISTES COM O VOSSO PRECIOSÍSSIMO SANGUE.
FAZEI QUE SEJAMOS CONTADOS NA ETERNA GLÓRIA,
ENTRE O NÚMERO DOS VOSSOS SANTOS.
SALVAI, SENHOR, O VOSSO POVO E ABENÇOAI A VOSSA HERANÇA,
E REGEI-OS E EXALTAI-OS ETERNAMENTE PARA MAIOR GLÓRIA VOSSA.
TODOS OS DIAS VOS BENDIZEMOS
E ESPERAMOS GLORIFICAR O VOSSO NOME AGORA E POR TODOS OS SÉCULOS.
DIGNAI-VOS, SENHOR, CONSERVAR-NOS NESTE DIA E SEMPRE SEM PECADO.
TENDE COMPAIXÃO DE NÓS, SENHOR,
COMPADECEI-VOS DE NÓS, MISERÁVEIS.
DERRAMAI SOBRE NÓS, SENHOR, A VOSSA MISERICÓRDIA,
POIS EM VÓS COLOCAMOS TODA A NOSSA ESPERANÇA.
EM VÓS, SENHOR, ESPEREI, NÃO SEREI CONFUNDIDO.

ALOCUÇÃO AO POVO

142. Após o hino, o ordenado, de pé, junto ao altar ou se estiver na sua catedral, à cátedra, de mitra e báculo, pode dirigir breve alocução ao povo.

BENÇÃO SOLENE

143. O Bispo que presidiu a Liturgia eucarística dá a bênção.

144. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres: O Senhor vos abençoe e vos guarde; e, como ele quis constituir-vos Pontífices para o seu povo, vos faça felizes na vida presente e vos conceda participar da bem-aventurança eterna.
Ass: Amém.

Pres: O Senhor vos conceda governar, por longo tempo e com sabedoria, sob a sua providência o clero e e com o vosso cuidado, o povo que ele se dignou congregar com seu divino auxílio.
Ass: Amém.

Pres: E todos, observando os ensinamentos divinos, superando as adversidades, prosperando em todo o bem, deixando-se guiar na fé pelo vosso ministério, gozem de paz e tranquilidade nesta vida e mereçam alcançar convosco a comunhão dos cidadãos do céu.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai  e Filho  e Espírito  Santo.
Ass: Amém.

145. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.

146. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

ANTÍFONA MARIANA

REGINA CAELI LAETARE, ALLELUIA,
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA,
RESURREXIT SICUT DIXIT, ALLELUIA.
ORA PRO NOBIS DEUM. ALLELUIA.