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Semanário Litúrgico | Vigília Pascal na Noite Santa

 

SEMANÁRIO LITÚRGICO
VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA
30.03.2024

- Cristo Ressuscitou, aleluia! -
___________________
 
A Vigília desta noite, que é a mais sublime e nobre de todas as Solenidades, seja única em cada igreja. Ela se realiza da seguinte maneira: após a celebração da luz e da proclamação da Páscoa (que constitui a primeira parte desta Vigília), a santa Igreja medita as maravilhas que o Senhor Deus realizou desde o início para seu povo que confia em sua palavra e sua promessa (segunda parte ou liturgia da Palavra), até que ao despontar da manhã, com os novos membros que renasceram no Batismo (terceira parte), ela é convidada à mesa que o Senhor preparou para o seu povo: o memorial de sua morte e ressurreição, até que ele vinha (quarta parte).
 
Toda Vigília Pascal seja celebrada durante a noite, de modo que não comece antes do anoitecer e sempre termine antes da aurora de domingo.

Mesmo celebrada antes da meia-noite, a Missa da Vigília é Missa pascal do domingo da Ressurreição.

Preparem-se velas para todos os que participam da Vigília. As luzes da igreja estejam apagadas.
 
PRIMEIRA PARTE
SOLENE INÍCIO DA VIGÍLIA

BÊNÇÃO DO FOGO E PREPARAÇÃO DO CÍRIO
 
Em lugar conveniente, fora da igreja, prepara-se a fogueira. Estando a assembleia reunida em volta, aproxima-se o sacerdote com os ministros, levando um deles o círio pascal. Não se trazem a cruz processional e as velas.

Pres.: Em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós

Em seguida saúda a assembleia reunida como de costume, e explica brevemente o sentido da vigília noturna, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta noite santíssima, em que nosso Senhor Jesus Cristo passou da morte à vida, a Igreja convida os seus filhos dispersos por toda a terra a se reunirem em vigília e oração. Se comemorarmos a Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra e celebrando seus mistérios, podemos ter a firme esperança de participar do seu triunfo sobre a morte e de sua vida em Deus.

Em seguida, o sacerdote abençoa o fogo, dizendo, com as mãos estendidas.
Pres.: Oremos.
Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxestes o clarão da vossa luz àqueles que creem, santificai  este fogo novo. Concedei que a festa da Páscoa acenda em nós tal desejo do céu, que possamos chegar purificados à festa da luz eterna. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém. 

O Bispo recebe a mitra.

Terminada a bênção do fogo novo, um dos ministros traz o círio pascal ao sacerdote, o qual, com um estilete, grava no círio uma cruz. Em seguida, traça em cima da cruz a letra grega Alfa, embaixo a letra ômega, e, entre os braços da cruz, os quatro algarismos que designam o ano em curso, enquanto diz o seguinte:

1. Cristo, ontem e hoje, (faz a incisão da haste vertical);
2. Princípio e Fim, (faz a incisão da haste horizontal);
3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa em cima da haste vertical);
4. e Ômega. (faz a incisão da letra Ômega embaixo da haste vertical);
5. A ele o tempo (faz a incisão do primeiro algarismo do ano em curso sobre o ângulo esquerdo superior da cruz);
6. e a eternidade, (faz a incisão do segundo algarismo do ano em curso sobre o ângulo direito superior);
7. a glória e o poder (faz a incisão do terceiro algarismo do ano em curso no ângulo esquerdo inferior);
8. pelos séculos sem fim. Amém. (faz a incisão do quarto algarismo do ano em curso no  ângulo direito inferior);


Feita a incisão da cruz e dos outros sinais, o sacerdote pode aplicar no círio cinco grãos de incenso, em forma de cruz, enquanto diz: 
1. Por suas santas chagas, 
2. suas chagas gloriosas  
3. o Cristo Senhor 
4. nos proteja 
5. e nos guarde. Amém. 

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Onde, por alguma dificuldade, não se possa acender uma fogueira, a bênção do fogo adapta-se às circunstâncias. Estando a assembleia reunida, como de costume, no interior da igreja, o sacerdote dirige-se à porta com os ministros, trazendo um deles o círio pascal. O povo, tanto quanto possível, volta-se para o sacerdote.
 
Depois da saudação e da exortação como acima, benze-se o fogo e, caso se prefira, pode-se preparar e acender o círio.
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O sacerdote acende o círio pascal com fogo novo, dizendo:
Pres.: A luz do Cristo que ressuscita resplandecente dissipe as trevas de nosso coração e nossa mente. 

Com respeito aos elementos que precedem, as Conferências Episcopais podem também estabelecer outras formas, mais adaptadas à índole dos povos.

PROCISSÃO

Estando o círio aceso, um dos ministros pega carvão ardente do fogo e põe no turíbulo; o sacerdote, como de costume, coloca incenso. O diácono ou, na falta dele, outra pessoa idônea, recebe o círio pascal e organiza-se a procissão. O turiferário, com o turíbulo aceso, vai à frente do diácono ou da outra pessoa que leva o círio pascal; seguem-se o sacerdote com os ministros e o povo, todos com velas ainda não acesas nas mãos.

À porta da igreja, o diácono para e, erguendo o círio, canta:
℣.: Eis a luz de Cristo! 
E todos respondem:
℟.:
 Demos graças a Deus!
 
E o sacerdote acenda a sua vela no círio pascal. 

Em seguida, o diácono prossegue até o meio da igreja e, erguendo o círio, canta de novo:
℣.: Eis a luz de Cristo! 
E todos respondem:
℟.:
 Demos graças a Deus!

Todos acendem suas velas no fogo do círio pascal e prosseguem.

O diácono, ao chegar diante do altar, volta-se para o povo e, erguendo o círio, canta pela terceira vez:
℣.: Eis a luz de Cristo! 
E todos respondem:
℟.: Demos graças a Deus! 
 
Em seguida, o diácono coloca o círio pascal no grande candelabro, preparado junto ao ambão ou no centro do presbitério.

E acendem-se as luzes da igreja, exceto as velas do altar.

Contudo, sugere-se que sejam acesas apenas algumas luzes para a Liturgia da Palavra e a totalidade delas no momento do Glória.

PROCLAMAÇÃO DA PÁSCOA

Chegando ao altar, o sacerdote vai para a sua cadeira, entrega sua vela ao ministro, impõe o incenso e o abençoa, como antes do Evangelho. O diácono aproxima-se do sacerdote e, dizendo: Dá-me a tua bênção, pede e recebe a bênção do sacerdote, que diz em voz baixa: 
Pres.: Que o Senhor esteja em teu coração e em teus lábios, para que possas proclamar dignamente a sua Páscoa: em nome do Pai e do  Filho e do Espírito Santo.
O diácono responde: Amém.
 
O diácono, tendo incensado o livro e o círio, proclama a Páscoa do ambão ou do púlpito, estando todos de pé e com as velas acesas nas mãos.

Na ausência do diácono, a Proclamação da Páscoa pode ser feita pelo próprio sacerdote ou outro presbítero concelebrante.

℣.: Exulte o céu, e os anjos triunfantes, 
mensageiros de Deus, desçam cantando; 
façam soar trombetas fulgurantes, 
a vitória de um Rei anunciando. 
 
Alegre-se também a terra amiga, 
que em meio a tantas luzes resplandece; 
e, vendo dissipar-se a treva antiga, 
ao sol do eterno Rei brilha e se aquece. 
 
Que a mãe Igreja alegre-se igualmente,  
erguendo as velas deste fogo novo, 
e escute, reboando de repente, 
o júbilo cantado pelo povo.]
 
(E vós, que estais aqui, irmãos queridos, 
em torno desta chama reluzente,
erguei os corações, e assim unidos,
invoquemos a Deus onipotente.
 
Ele, que por seus dons nada reclama, 
quis que entre os seus levitas me encontrasse: 
para cantar a glória desta chama, 
de sua luz um raio me traspasse!
 
℣.: O Senhor esteja convosco. 
℟.: Ele está no meio de nós.
℣.: Corações ao alto. 
℟.: O nosso coração está em Deus. 
℣.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus. 
℟.: É nosso dever e nossa salvação. 
 
℣.: Sim, verdadeiramente é bom e justo 
cantar ao Pai de todo o coração, 
e celebrar seu Filho Jesus Cristo, 
tornado para nós um novo Adão. 
 
Foi ele quem pagou do outro a culpa, 
quando phor nós à morte se entregou: 
para apagar o antigo documento 
na cruz todo o seu sangue derramou. 
 
Pois eis agora a Páscoa, nossa festa, 
em que o real Cordeiro se imolou: 
marcando nossas portas, nossas almas, 
com seu divino sangue nos salvou. 
 
Esta é, Senhor, a noite em que do Egito 
retirastes os filhos de Israel, 
transpondo o Mar Vermelho a pé enxuto, 
rumo à terra onde correm leite e mel. 
 
Ó noite em que a coluna luminosa 
as trevas do pecado dissipou, 
e aos que creem no Cristo em toda a terra 
em novo povo eleito congregou! 
 
Ó noite em que Jesus rompeu o inferno, 
ao ressurgir da morte vencedor: 
de que nos valeria ter nascido, 
se não nos resgatasse em seu amor? 
 
Ó Deus, quão estupenda caridade 
vemos no vosso gesto fulgurar:  
não hesitais em dar o próprio Filho,
para a culpa dos servos resgatar. 
 
Ó pecado de Adão indispensável, 
pois o Cristo o dissolve em seu amor; 
ó culpa tão feliz que há merecido 
a graça de um tão grande Redentor!]
 
Só tu, noite feliz, soubeste a hora 
em que o Cristo da morte ressurgia; 
e é por isso que de ti foi escrito: 
A noite será luz para o meu dia!
 
Pois esta noite lava todo crime, 
liberta o pecador dos seus grilhões; 
dissipa o ódio e dobra os poderosos, 
enche de luz e paz os corações. 
 
Ó noite de alegria verdadeira, 
que prostra o Faraó e ergue os hebreus, 
que une de novo ao céu a terra inteira, 
pondo na treva humana a luz de Deus. 
 
Na graça desta noite o vosso povo 
acende um sacrifício de louvor; 
acolhei, ó Pai santo, o fogo novo: 
não perde, ao dividir-se, o seu fulgor. 
 
Cera virgem de abelha generosa 
ao Cristo ressurgido trouxe a luz: 
eis de novo a coluna luminosa, 
que o vosso povo para o céu conduz. 
 
O círio que acendeu as nossas velas 
possa esta noite toda fulgurar; 
misture sua luz à das estrelas, 
cintile quando o dia despontar. 
 
Que ele possa agradar-vos como o Filho,
que triunfou da morte e vence o mal: 
Deus, que a todos acende no seu brilho, 
e um dia voltará, sol triunfal. 
℟.: Amém.
 
SEGUNDA PARTE
LITURGIA DA PALAVRA
 
Nesta vigília, mãe de todas as vigílias, propõem-se nove leituras: sete do Antigo Testamento e duas do Novo (Epístola e Evangelho); todas elas devem ser proclamadas, onde for possível, para salvaguardar a índole da Vigília, que exige uma duração prolongada.
 
Por graves razões de ordem pastoral, pode-se diminuir o número de leituras do Antigo Testamento, tendo-se porém em conta que a leitura da Palavra de Deus é o principal elemento desta Vigília Pascal. Leiam-se pelo menos três leituras do Antigo Testamento, a saber, da Lei e dos profetas e cantem-se os respectivos salmos responsarias. A leitura do capítulo 14 do livro do Êxodo com seu cântico nunca seja omitida.

Ⓔ O Bispo diz a seguinte monição sentado e de mitra:

Apagadas as velas, sentam-se todos. Antes de começarem as leituras, o sacerdote dirige-se ao povo com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, tendo iniciado solenemente esta vigília, ouçamos agora, no silêncio do coração, a Palavra de Deus. Meditemos como ele salvou outrora o seu povo e, nestes últimos tempos, enviou seu Filho como Redentor. Peçamos que o nosso Deus leve à plenitude da redenção esta obra pascal de salvação.
 
Ⓗ A forma breve encontra-se entre colchetes.

PRIMEIRA LEITURA 
(Gn 1, 1 – 2,2 ou Gn 1,1. 26-31a)

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis.
[No princípio Deus criou o céu e a terra.] 

A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam a face do abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas. Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz se fez. Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. E à luz Deus chamou “dia” e às trevas, “noite”. Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. Deus disse: “Faça-se um firmamento entre as águas, separando umas das outras.” E Deus fez o firmamento, e separou as águas que estavam embaixo, das que estavam em cima do firmamento. E assim se fez. Ao firmamento Deus chamou “céu”. Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. Deus disse: “Juntem-se as águas que estão debaixo do céu num só lugar e apareça o solo enxuto!” E assim se fez. Ao solo enxuto Deus chamou “terra” e ao ajuntamento das águas, “mar”. E Deus viu que era bom. Deus disse: “A terra faça brotar vegetação e plantas que deem semente, e árvores frutíferas que deem fruto segundo a sua espécie, que tenham nele a sua semente sobre a terra.” E assim se fez. E a terra produziu vegetação e plantas que trazem semente segundo a sua espécie, e árvores que dão fruto tendo nele a semente da sua espécie. E Deus viu que era bom. Houve uma tarde e uma manhã: terceiro dia. Deus disse: “Façam-se luzeiros no firmamento do céu, para separar o dia da noite. Que sirvam de sinais para marcar as festas, os dias e os anos, e que resplandeçam no firmamento do céu e iluminem a terra.” E assim se fez. Deus fez os dois grandes luzeiros: o luzeiro maior para presidir o dia, e o luzeiro menor para presidir a noite, e as estrelas. Deus colocou-os no firmamento do céu para alumiar a terra, para presidir ao dia e à noite e separar a luz das trevas. E Deus viu que era bom. E houve uma tarde e uma manhã: quarto dia. Deus disse: “Fervilhem as águas de seres animados de vida e voem pássaros sobre a terra, debaixo do firmamento do céu.” Deus criou os grandes monstros marinhos e todos os seres vivos que nadam, em multidão, nas águas, segundo as suas espécies, e todas as aves, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. E Deus os abençoou, dizendo: “Sede fecundos e multiplicai-vos e enchei as águas do mar, e que as aves se multipliquem sobre a terra.” Houve uma tarde e uma manhã: quinto dia. Deus disse: “Produza a terra seres vivos segundo as suas espécies, animais domésticos, répteis e animais selvagens, segundo as suas espécies.” E assim se fez. Deus fez os animais selvagens, segundo as suas espécies, os animais domésticos, segundo as suas espécies e todos os répteis do solo, segundo as suas espécies. E Deus viu que era bom. 

[Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e segundo a nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais de toda a terra, e sobre todos os répteis que rastejam sobre a terra.” E Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou: homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a! Dominai sobre os peixes do mar, sobre os pássaros do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra.” E Deus disse: “Eis que vos entrego todas as plantas que dão semente sobre a terra, e todas as árvores que produzem fruto com sua semente, para vos servirem de alimento. E a todos os animais da terra, e a todas as aves do céu, e a tudo o que rasteja sobre a terra e que é animado de vida, eu dou todos os vegetais para alimento.” E assim se fez. E Deus viu tudo quanto havia feito, e eis que tudo era muito bom. Houve uma tarde e uma manhã: sexto dia.] 

E assim foram concluídos o céu e a terra com todo o seu exército. No sétimo dia, Deus considerou acabada toda a obra que tinha feito; e no sétimo dia descansou de toda a obra que fizera. 
Leitor: Palavra do Senhor. 
℟.: Graças a Deus.
 
SALMO RESPONSORIAL (Sl 103)

 ENVIAI O VOSSO ESPÍRITO, SENHOR, E DA TERRA TODA A FACE RENOVAI

 Bendize, ó minha alma, ao Senhor!  Ó meu Deus e meu Senhor, como sois grande!  De majestade e esplendor vos revestis e de luz vos envolveis como num manto. ℟.

 A terra vós firmastes em suas bases, ficará firme pelos séculos sem fim; os mares a cobriam como um manto, e as águas envolviam as montanhas. ℟.

 Fazeis brotar em meio aos vales as nascentes que passam serpeando entre as montanhas; às suas margens vêm morar os passarinhos, entre os ramos eles erguem o seu canto. ℟.

 De vossa casa as montanhas irrigais, com vossos frutos saciais a terra inteira; fazeis crescer os verdes pastos para o gado e as plantas que são úteis para o homem. ℟.

 Quão numerosas, ó Senhor, são vossas obras, e que sabedoria em todas elas! Encheu-se a terra com as vossas criaturas! Bendize, ó minha alma, ao Senhor! ℟.
 
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso, que dispondes de modo admirável todas as vossas obras, dai aos que foram resgatados pelo vosso Filho a graça de compreender que o sacrifício do Cristo, nossa Páscoa, na plenitude dos tempos, ultrapassa em grandeza a criação do mundo realizada no princípio. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
 
Ou, A criação do ser humano:
Ó Deus, admirável na criação do ser humano, e mais ainda na sua redenção, dai-nos a sabedoria de resistir às atrações do pecado e chegar à eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
 
SEGUNDA LEITURA
(Gn 22, 1-18 ou Gn 22, 1-3. 9ª. 10-13. 15-18)

Leitor: Leitura do Livro do Gênesis.
[Naqueles dias, Deus pôs Abraão à prova. Chamando-o, disse: “Abraão!” E ele respondeu: “Aqui estou.” E Deus disse: “Toma teu filho único, Isaac, a quem tanto amas, dirige-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre um monte que eu te indicar.” ] 

Abraão levantou-se bem cedo, selou o jumento, tomou consigo dois dos seus servos e seu filho Isaac. Depois de ter rachado lenha para o holocausto, pôs-se a caminho, para o lugar que Deus lhe havia ordenado. No terceiro dia, Abraão, levantando os olhos, viu de longe o lugar. Disse, então, aos seus servos: “Esperai aqui com o jumento, enquanto eu e o menino vamos até lá. Depois de adorarmos a Deus, voltaremos a vós.” Abraão tomou a lenha para o holocausto e a pôs às costas do seu filho Isaac, enquanto ele levava o fogo e a faca. E os dois continuaram caminhando juntos. Isaac disse a Abraão: “Meu pai.” — “Que queres, meu filho?”, respondeu ele. E o menino disse: “Temos o fogo e a lenha, mas onde está a vítima para o holocausto?” Abraão respondeu: “Deus providenciará a vítima para o holocausto, meu filho.” E os dois continuaram caminhando juntos. 

[Chegados ao lugar indicado por Deus, Abraão ergueu um altar, colocou a lenha em cima, amarrou o filho e o pôs sobre a lenha em cima do altar. Depois, estendeu a mão, empunhando a faca para sacrificar o filho. E eis que o anjo do Senhor gritou do céu, dizendo: “Abraão! Abraão!” Ele respondeu: “Aqui estou!” E o anjo lhe disse: “Não estendas a mão contra teu filho e não lhe faças nenhum mal! Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu filho único.” Abraão, erguendo os olhos, viu um carneiro preso num espinheiro pelos chifres; foi buscá-lo e ofereceu-o em holocausto no lugar do seu filho.] Abraão passou a chamar aquele lugar: “O Senhor providenciará.” Donde até hoje se diz: “O monte onde o Senhor providenciará.” 

[O anjo do Senhor chamou Abraão, pela segunda vez, do céu, e lhe disse: “Juro por mim mesmo - oráculo do Senhor -, uma vez que agiste desse modo e não me recusaste teu filho único, eu te abençoarei e tornarei tão numerosa tua descendência como as estrelas do céu e como as areias da praia do mar. Teus descendentes conquistarão as cidades dos inimigos. Por tua descendência serão abençoadas todas as nações da terra, porque me obedeceste.”]
Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
 
SALMO RESPONSORIAL (Sl 15)

 GUARDAI-ME, Ó DEUS, PORQUE EM VÓS ME REFÚGIO!

 Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos!  Tenho sempre o Senhor ante meus olhos,  pois se o tenho a meu lado não vacilo. ℟.

— Eis porque meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. ℟.

 Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado! ℟.
 
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Ó Deus, Pai de todos os fiéis, vós multiplicais por toda a terra os filhos da vossa promessa, derramando sobre eles a graça da adoção e, pelo sacramento pascal, tornais vosso servo Abraão pai de todas as nações, como lhe tínheis prometido. Concedei, portanto, a todos os povos a graça de responder ao vosso chamado. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém.
 
Ⓗ A seguinte leitura nunca seja omitida e seja lida integramente.
 
TERCEIRA LEITURA
(Ex 15, 15 – 15,1)

Leitor: Leitura do Livro do Êxodo.
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés: “Por que clamas a mim por socorro? Dize aos filhos de Israel que se ponham em marcha. Quanto a ti, ergue a vara, estende o braço sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel caminhem em seco pelo meio do mar. De minha parte, endurecerei o coração dos egípcios, para que sigam atrás deles, e eu seja glorificado às custas do Faraó e de todo o seu exército, dos seus carros e cavaleiros. E os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando eu for glorificado às custas do Faraó, dos seus carros e cavaleiros.” Então, o anjo do Senhor, que caminhava à frente do acampamento dos filhos de Israel, mudou de posição e foi para trás deles; e com ele, ao mesmo tempo, a coluna de nuvem, que estava na frente, colocou-se atrás, inserindo-se entre o acampamento dos egípcios e o acampamento dos filhos de Israel. Para aqueles a nuvem era tenebrosa, para estes, iluminava a noite. Assim, durante a noite inteira, uns não puderam aproximar- -se dos outros. Moisés estendeu a mão sobre o mar, e durante toda a noite o Senhor fez soprar sobre o mar um vento leste muito for- te; e as águas se dividiram. Então, os filhos de Israel entraram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas formavam como que uma muralha à direita e à esquerda. Os egípcios puseram-se a persegui-los, e todos os cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os seguiram mar adentro. Ora, de madrugada, o Senhor lançou um olhar, desde a coluna de fogo e da nuvem, sobre as tropas egípcias e as pôs em pânico. Bloqueou as rodas dos seus carros, de modo que só a muito custo podiam avançar. Disseram, então, os egípcios: “Fujamos de Israel! Pois o Senhor combate a favor deles, contra nós.” O Senhor disse a Moisés: “Estende a mão sobre o mar, para que as águas se voltem contra os egípcios, seus carros e cavaleiros.” Moisés estendeu a mão sobre o mar e, ao romper da manhã, o mar voltou ao seu leito normal, enquanto os egípcios, em fuga, corriam ao encontro das águas, e o Senhor os mergulhou no meio das ondas. As águas voltaram e cobriram carros, cavaleiros e todo o exército do Faraó, que tinha entrado no mar em perseguição a Israel. Não escapou um só. Os filhos de Israel, ao contrário, tinham passado a pé enxuto pelo meio do mar, cujas águas lhes formavam uma muralha à direita e à esquerda. Naquele dia, o Senhor livrou Israel da mão dos egípcios, e Israel viu os egípcios mortos nas praias do mar, e a mão poderosa do Senhor agir contra eles. O povo temeu o Senhor, e teve fé no Senhor e em Moisés, seu servo. Então, Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor este cântico: 
 
CÂNTICO (Ex 15)

 CANTEMOS AO SENHOR QUE FEZ BRILHAR A SUA GLÓRIA!

 Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória:  precipitou no mar Vermelho o cavalo e o cavaleiro!  O Senhor é minha força, é a razão do meu cantar, pois foi ele neste dia para mim libertação! ℟.

 Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de meu pai, e o honrarei. O Senhor é um Deus guerreiro, o seu nome é “Onipotente”: os soldados e os carros do Faraó jogou no mar, seus melhores capitães afogou no mar Vermelho. ℟.

 Afundaram como pedras e as ondas os cobriram. Ó Senhor, o vosso braço é duma força insuperável! Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os inimigos! ℟.

— Vosso povo levareis e o plantareis em vosso Monte, no lugar que preparastes para a vossa habitação, no Santuário construído pelas vossas próprias mãos. O Senhor há de reinar eternamente, pelos séculos! ℟.
 
ORAÇÃO
Pres.: Oremos.
Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos dias as vossas antigas maravilhas. Como manifestastes outrora o vosso poder, libertando um só povo da perseguição do Faraó, realizais agora a salvação de todas as nações, nas águas do Batismo. Concedei a todos os povos da terra tornarem-se filhos de Abraão e participantes da dignidade do povo eleito. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Ou:
Ó Deus, à luz do Novo Testamento nos fizestes compreender os prodígios de outrora prefigurando no Mar Vermelho a fonte batismal e, naqueles que libertastes da escravidão, o povo que renasce do Batismo. Concedei a todos os povos que, participando pela fé do privilégio de Israel, renasçam pelo dom do vosso Espírito. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

HINO DE LOUVOR
Depois da última leitura do Antigo Testamento, com seu salmo e sua oração acendem-se as velas do altar e o sacerdote entoa o hino Glória a Deus nas alturasque todos cantam, enquanto se tocam os sinos, segundo o costume do lugar. 

℣.: GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, 

E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS. 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, VOS BENDIZEMOS,
VOS ADORAMOS, VOS GLORIFICAMOS, 
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 

SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO, SENHOR DEUS,
CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS, QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS. 
SÓ VÓS SOIS O SANTO,  SÓ VÓS, O SENHOR, SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO, 
COM O ESPÍRITO SANTO, NA GLÓRIA
DE DEUS PAI, NA GLÓRIA DE DEUS PAI. 
AMÉM! AMÉM!

COLETA

Terminado o hino, o sacerdote diz a Coleta como de costume.
Pres.: Oremos.
Ó Deus, que iluminais esta noite santa com a glória da ressurreição do Senhor, despertai na vossa Igreja o espírito filial para que, inteiramente renovados, vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

QUARTA LEITURA
(Rm 6,3-11)

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos.
Irmãos: Será que ignorais que todos nós, batizados em Jesus Cristo, é na sua morte que fomos batizados? Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele, para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós levemos uma vida nova. Pois, se fomos de certo modo identificados a Jesus Cristo por uma morte semelhante à sua, seremos semelhantes a ele também pela ressurreição. Sabemos que o nosso velho homem foi crucificado com Cristo, para que seja destruído o corpo de pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado. Com efeito, aquele que morreu está livre do pecado. Se, pois, morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. Sabemos que Cristo ressuscitado dos mortos não morre mais; a morte já não tem poder sobre ele. Pois aquele que morreu, morreu para o pecado uma vez por todas; mas aquele que vive, é para Deus que vive. Assim, vós também considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo.
Leitor: Palavra do Senhor. 
℟.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO (Sl 117)

Terminada a Epístola, todos se levantam e o sacerdote entoa três vezes solenemente o Aleluia, elevando gradativamente a voz; e todos repetem.

Pres.: Aleluia! Aleluia! Aleluia!
℟.: Aleluia! Aleluia! Aleluia!

Em seguida, o salmista ou cantor profere o Salmo 117, ao qual o povo responde com o Aleluia.

ALELUIA! ALELUIA! ALELUIA!
Dai graças ao Senhor, porque ele é bom! Eterna é a sua misericórdia! A casa de Israel agora o diga: "Eterna é a sua misericórdia!"

A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas! Não morrerei, mas ao contrário, viverei para cantar as grandes obras do Senhor!

A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular. Pelo Senhor é que foi feito tudo isso: que maravilhas ele fez a nossos olhos!

O sacerdote, como de costume põe o incenso e abençoa o diácono. Ao Evangelho não se levam velas, mas só incenso. O diácono, então, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.:
 O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
℣.:
 Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho

EVANGELHO
(Mc 16, 1-7)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, ✠ segundo Marcos.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Quando passou o sábado, Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para ungir o corpo de Jesus. E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, elas foram ao túmulo. E diziam entre si: “Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” Era uma pedra muito grande. Mas, quando olharam, viram que a pedra já tinha sido retirada. Entraram, então, no túmulo e viram um jovem, sentado ao lado direito, vestido de branco. Mas o jovem lhes disse: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou. Não está aqui. Vede o lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele irá à vossa frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como ele mesmo tinha dito”.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio

Após o Evangelho, faz-se a homilia que, embora breve, não deve ser omitida.

TERCEIRA PARTE
 
LITURGIA BATISMAL

Após a homilia, procede-se à liturgia batismal. O sacerdote e os ministros dirigem-se ao batistério, se este pode ser visto pelos fiéis. Caso contrário, coloca-se o recipiente com água no próprio batistério.

Então, se houver procissão para o batistério ou para a fonte batismal, seja imediatamente organizada. Vai à frente o ministro com o círio pascal; seguem-no os batizandos com os padrinhos, ministros, o diácono e o sacerdote. Durante a procissão, canta-se a ladainha. Terminada a ladainha, o sacerdote faz a exportação.  Neste caso, o Bispo vai ao batistério de mitra e báculo, depondo ao termino da procissão.

Se, porém, a liturgia batismal se realiza no presbitério, o sacerdote faz logo a exortação introdutória com estas palavras ou outras semelhantes:

Se não houver Batismo, mas só a bênção da fonte batismal:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos sobre esta fonte a graça de Deus Pai todo-poderoso, para que em Cristo sejam reunidos aos filhos adotivos aqueles que renascerem pelo Batismo.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Dois cantores entoam a ladainha, à qual todos respondem de pé (por ser tempo pascal).

Mas se for necessário fazer uma procissão mais longa até o batistério, canta-se a ladainha durante a procissão, tendo-se chamado antes os que vão receber o Batismo. 
______________________________________________________________

Se não houver batismo nem bênção de fonte batismal, omite-se a ladainha e procede-se logo à bênção da água, como adiante.

Na ladainha, podem-se acrescentar alguns nomes de santos, sobretudo do titular da igreja ou dos padroeiros do lugar e daqueles que serão batizados.

Pode-se usar a ladainha adaptada.

 Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
 Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
 Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
 
 Santa Maria, mãe de Deus,
℟.: rogai por nós.
 São Miguel,
℟.: rogai por nós.
— Santos Anjos de Deus,
℟.: rogai por nós.
— São João Batista,
℟.: rogai por nós.
— São José,
℟.: rogai por nós.
— São Pedro e São Paulo,
℟.: rogai por nós.
 Santo André,
℟.: rogai por nós.
— São João,
℟.: rogai por nós.
 Santa Maria Madalena,
℟.: rogai por nós.
 Santo Estevão,
℟.: rogai por nós.
— Santo Inácio de Antioquia,
℟.: rogai por nós.
— São Lourenço,
℟.: rogai por nós.
 Santas Perpetua e Felicidade,
℟.: rogai por nós.
— Santa Inês,
℟.: rogai por nós.
— São Gregório,
℟.: rogai por nós.
 Santo Agostinho,
℟.: rogai por nós.
— Santo Atanásio,
℟.: rogai por nós.
— São Basílio,
℟.: rogai por nós.
— São Martinho,
℟.: rogai por nós.
— São Bento,
℟.: rogai por nós.
— São Francisco e São Domingos,
℟.: rogai por nós.
— São Francisco Xavier,
℟.: rogai por nós.
— São João Maria Vianney,
℟.: rogai por nós.
 Santa Catarina de Sena,
℟.: rogai por nós.
— Santa Teresa de Jesus,
℟.: rogai por nós.
 Todos os santos e santas de Deus,
℟.: rogai por nós.

 Sede-nos propício,
℟.: livrai-nos, Senhor.
— De todo mal,
℟.: livrai-nos, Senhor.
— De todo pecado,
℟.: livrai-nos, Senhor.
— Da morte eterna,
℟.: livrai-nos, Senhor.
— Pela vossa encarnação,
℟.: livrai-nos, Senhor.
— Pela vossa morte e ressurreição,
℟.: livrai-nos, Senhor.
— Pela efusão do Espírito Santo,
℟.: livrai-nos, Senhor.

 Apesar de nossos pecados,
℟.: Ouvi-nos, Senhor.
 Para que santifiqueis com a vossa graça esta fonte, onde renascerão os vossos filhos,
℟.: Ouvi-nos, Senhor.
 Jesus, Filho do Deus vivo.
℟.: Ouvi-nos, Senhor.

 Cristo, ouvi-nos.
℟.: Cristo, ouvi-nos.
 Cristo, atendei-nos.
℟.: Cristo, atendei-nos.
 
BÊNÇÃO DA ÁGUA BATISMAL

O sacerdote abençoa a água batismal dizendo, de mãos estendidas, a seguinte oração:
Pres.: Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos, realizais maravilhas invisíveis. Ao longo da história da salvação, vós vos servistes da água para fazer-nos conhecer a graça do Batismo. Já na origem do mundo, vosso Espírito pairava sobre as águas para que elas concebessem a força de santificar. Nas próprias águas do dilúvio prefigurastes o nascimento da nova humanidade, de modo que a mesma água sepultasse os vícios e fizesse nascer a santidade. Concedestes aos filhos de Abraão atravessar o Mar Vermelho a pé enxuto, para que, livres da escravidão, prefigurassem o povo nascido na água do Batismo. Vosso Filho, ao ser batizado nas águas do Jordão, foi ungido pelo Espírito Santo. Pendente da cruz, do seu coração aberto pela lança fez correr sangue e água. Após sua ressurreição, ordenou aos Apóstolos: “Ide, fazei meus discípulos todos os povos, e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.” Olhai agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei brotar para ela a água do Batismo. Que o Espírito Santo dê, por esta água, a graça do Cristo, a fim de que o ser humano, criado à vossa imagem, seja lavado da antiga culpa pelo Batismo e renasça pela água e pelo Espírito Santo para uma vida nova.

E, se for oportuno, mergulhando uma ou três vezes o círio pascal na água, prossegue:
Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso Filho desça sobre toda esta água a força do Espírito Santo. 
 
e, mantendo o círio na água, continua:
E todos os que, pelo Batismo, forem sepultados na morte com Cristo, ressuscitem com ele para a vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.
 
Retira, então, o círio da água, enquanto a assembleia aclama:
℟.: Fontes do Senhor, bendizei o Senhor! Louvai-o e exaltai-o para sempre!

______________________________________________________________

BÊNÇÃO DA ÁGUA
QUANDO NÃO SE BENZE A FONTE BATISMAL

Se não houver Batismo nem bênção da fonte batismal, o sacerdote benze a água para a aspersão do povo com a seguinte oração:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, invoquemos o Senhor nosso Deus para que se digne abençoar esta água, que vai ser aspergida sobre nós, recordando o nosso Batismo. Que ele se digne renovar-nos, para que permaneçamos fiéis ao Espírito que recebemos.
 
E, após um momento de silêncio, prossegue de mãos unidas:
Senhor nosso Deus, velai sobre o vosso povo e, nesta noite santa em que celebramos a maravilha da nossa criação e a maravilha ainda maior da nossa redenção, dignai-vos abençoar esta água. Fostes vós que a criastes para fecundar a terra, para lavar nossos corpos e refazer nossas forças. Também a fizestes instrumento da vossa misericórdia: por ela libertastes o vosso povo do cativeiro e aplacastes no deserto a sua sede; por ela os profetas anunciaram a vossa aliança que era vosso desejo concluir com a humanidade; por ela finalmente, consagrada pelo Cristo no Jordão, renovastes, pelo banho do novo nascimento, a nossa humanidade ferida pelo pecado. Que esta água seja para nós uma recordação do nosso Batismo e nos faça participar da alegria dos que foram batizados na Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor. 
℟.: Amém. 
______________________________________________________________
 
RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO

Após a bênção da água, todos, de pé e com velas acesas nas mãos, renovam as promessas do Batismo, junto com os que vão ser batizados, a não ser que isso tenha sido feito anteriormente.

O Bispo, de mitra e báculo, estando de pé voltado para o povo, recebe a renovação das promessas da fé batismal dos fiéis.

O sacerdote dirige-se aos fiéis com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, pelo mistério pascal fomos no Batismo sepultados com Cristo para vivermos com ele uma vida nova. Por isso, terminados os exercícios da Quaresma, renovemos as promessas do nosso Batismo, pelas quais já renunciamos a Satanás e suas obras, e prometemos servir a Deus na santa Igreja católica. Portanto: 
 
Pres.: Renunciais ao demônio?
℟.: Renuncio. 
Pres.: E a todas as suas obras?
℟.: Renuncio. 
Pres.: E a todas as suas seduções?
℟.: Renuncio. 

Ou:
Pres.: Renunciais ao pecado para viver na liberdade dos filhos de Deus?
℟.: Renuncio. 
Pres.: Renunciais a tudo que causa desunião para viver como irmãos e irmãs e para que o pecado não domine sobre vós? 
℟.: Renuncio. 
Pres.: Renunciais ao demônio, autor e princípio do pecado, para seguir Jesus Cristo?
℟.: Renuncio. 
Se for o caso, esta segunda fórmula poderá ser adaptada pelas Conferências Episcopais, conforme as necessidades do lugar.
 
Em seguida, o sacerdote prossegue:
Pres.: Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra? 
℟.: Creio.
Pres.: Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai?
℟.: Creio.
Pres.: Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna?
℟.: Creio. 
 
Pres.: O Deus todo-poderoso, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, nos fez renascer pela água e pelo Espírito Santo e nos concedeu o perdão dos pecados, ele nos guarde em sua graça para a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
℟.: Amém.
 
O Bispo depõe o báculo e permanece de mitra.

O sacerdote asperge o povo com a água benta, enquanto todos cantam:

CANTO
1. Eu vi, eu vi, vi foi água a manar,
do lado direito do templo a jorrar:

Refrão
Amém, Amém, Amém, Aleluia!
Amém, Amém, Amém, Aleluia!

2. E quantos foram por ela banhados
cantaram o canto dos que foram salvos:

3. Louvai, louvai e cantai ao Senhor,
porque ele é bom e sem fim, seu amor:

4. Ao Pai a glória e ao Ressuscitado
e seja o Divino pra sempre louvado!

Pode-se também entoar outro canto referente ao Batismo.


Se a bênção da água batismal não foi feita no batistério, o diácono e os ministros transportam-na com reverência à fonte batismal.

Se não houve bênção da fonte batismal, a água benta é colocada em lugar conveniente.

Terminada a aspersão, o sacerdote volta à cadeira, de onde, omitido o Creiopreside a oração dos fiéis, da qual os recém-batizados participam pela primeira vez.
 
QUARTA PARTE 
LITURGIA EUCARÍSTICA

O sacerdote vai ao altar e começa, como de costume, a Liturgia Eucarística.

Convém que o pão e o vinho sejam trazidos pelos recém-batizados ou, se são crianças pequenas, por seus pais ou padrinhos.

BENDITO SEJAS, Ó REI DA GLÓRIA!
RESSUSCITADO, SENHOR DA IGREJA! AQUI
TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS.

VÊ COM BONS OLHOS NOSSAS HUMILDES
OFERTAS. TUDO O QUE TEMOS SEJA PRA TI, Ó
SENHOR!

IRMÃOS DA TERRA, IRMÃOS DO CÉU,
JUNTOS CANTEMOS GLÓRIA AO SENHOR. AQUI
TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS.

BENDITO SEJAS, Ó REI DA GLÓRIA!
RESSUSCITADO, SENHOR DA IGREJA! AQUI
TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS.

VIDAS SE ENCONTRAM NO ALTAR DE DEUS
GENTE SE DOA, DOM QUE SE IMOLA AQUI
TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS.

BENDITO SEJAS, Ó REI DA GLÓRIA!
RESSUSCITADO, SENHOR DA IGREJA! AQUI
TRAZEMOS AS NOSSAS OFERTAS.

CONVITE À ORAÇÃO
Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres.: Acolhei, Senhor, com estas oferendas as preces do vosso povo, e fazei que o sacrifício inaugurado no mistério pascal nos sirva, por vossa graça, de remédio para a vida eterna. Por Cristo, nosso Senhor
℟.: Amém.

PREFÁCIO DA PÁSCOA I
O mistério pascal

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação proclamar vossa glória, ó Pai, em todo tempo, mas, com maior júbilo, louvar-vos nesta noite (neste dia ou neste tempo)porque Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. É ele o verdadeiro Cordeiro, que tirou o pecado do mundo; morrendo, destruiu a nossa morte e, ressurgindo, restaurou a vida. Por isso, transbordando de alegria pascal, exulta a criação por toda a terra; também as Virtudes celestes e as Potestades angélicas proclamam um hino à vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ao seu final, une as mãos e, com o povo, conclui o Prefácio, cantando ou em voz alta dizendo:
Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

CANÔN ROMANO
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, suplicantes, vos rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
que aceiteis e abençoeis  estes dons, estas oferendas, este sacrifício puro e santo,
de braços abertos, prossegue:
que oferecemos, antes de tudo, pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra, em comunhão com vosso servo o Papa João Paulo, o nosso Bispo N.*, e todos os que guardam a fé católica que receberam dos Apóstolos.
A assembleia aclama:
Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

Memento dos vivos
1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.
une as mãos e reza em silêncio por aqueles que quer recordar.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fé e a dedicação ao vosso serviço. Por eles nós vos oferecemos e também eles vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces, Deus eterno, vivo e verdadeiro, para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.
A assembleia aclama:
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

Da Vigília Pascal até o 2º Domingo da Páscoa
2C: Em comunhão com toda a Igreja, celebramos (a noite santíssima) o dia santíssimo da Ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo segundo a carne. Veneramos em primeiro lugar a memória da Mãe de nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem Maria, a de seu esposo São José, e também a dos Santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, nosso Senhor. Amém.)
A assembleia aclama:
Em comunhão com vossos Santos vos louvamos!

Da Vigília Pascal até o 2º Domingo da Páscoa
Pres.: Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação dos vossos servos e de toda a vossa família; nós a oferecemos também por aqueles que vos dignastes regenerar pela água e pelo Espírito Santo, concedendo-lhes a remissão de todos os pecados. Dai aos nossos dias a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).

Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e santificar estas oferendas; recebei-as como sacrifício espiritual perfeito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de vosso amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Une as mãos.
A assembleia aclama:
Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Na véspera de sua paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos, 
eleva os olhos,
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu o pão e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou este precioso cálice em suas santas e veneráveis mãos, pronunciou novamente a bênção de ação de graças e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, a memória da bem-aventurada paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício puro, santo e imaculado, Pão santo da vida eterna e Cálice da perpétua salvação. Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta oferta, como recebestes os dons do justo Abel, o sacrifício de nosso patriarca Abraão e a oblação pura e santa do sumo sacerdote Melquisedeque.
A assembleia aclama:
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Une as mãos e, inclinando-se, diz:
Pres.: Suplicantes, vos pedimos, ó Deus onipotente, que esta nossa oferenda seja levada à vossa presença, no altar do céu, pelas mãos do vosso santo Anjo, para que todos nós, participando deste altar pela comunhão do santíssimo Corpo e Sangue do vosso Filho,
ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do céu.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
O Espírito nos una num só corpo!

Memento dos mortos.
De braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que nos precederam com o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Une as mãos e, em silêncio, reza brevemente pelos defuntos que deseja recordar.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que descansam no Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
Une as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor. Amém).
A assembleia aclama:
Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!

Bate no peito, dizendo:
4C: E a todos nós pecadores,
e, de braços abertos, prossegue:
que esperamos na vossa infinita misericórdia, concedei, não por nossos méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anastácia) e de todos os vossos Santos.
Une as mãos.
Por Cristo, nosso Senhor.
E prossegue:
Por ele não cessais de criar, santificar, vivificar, abençoar estes bens e distribuí-los entre nós. 

DOXOLOGIA
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
O povo conclui a oração, aclamando:

Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

FRACÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS A PAZ, A VOSSA PAZ

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me por este vosso santíssimo Corpo e Sangue dos meus pecados e de todo mal; dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. Celebremos a festa, não com velho fermento, mas com pães ázimos de pureza e de verdade, aleluia! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio
E reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio

E reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

O diácono ou o ministro extraordinário da distribuição da sagrada Comunhão, ao distribuir a sagrada Comunhão, procede do mesmo modo.

Convém igualmente que, com o consentimento do Bispo diocesano, onde as circunstâncias o recomendam, todos os fiéis sejam admitidos à comunhão sob duas espécies.

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.
 
ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 
Todos: Meu Jesus, Eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me Convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO
ANTES DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE
JESUS / ELE, NA CEIA, QUIS SE ENTREGAR:
/ DEU-SE EM COMIDA E BEBIDA PRA NOS
SALVAR

E QUANDO AMANHECER / O DIA ETERNO, A
PLENA VISÃO / RESSURGIREMOS POR CRER /
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO. 

PARA LEMBRARMOS A MORTE, A CRUZ DO
SENHOR / NÓS REPETIMOS, COMO ELE FEZ: /
GESTOS, PALAVRAS, ATÉ QUE VOLTE OUTRA VEZ

E QUANDO AMANHECER / O DIA ETERNO, A
PLENA VISÃO / RESSURGIREMOS POR CRER /
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO. 

ESTE BANQUETE ALIMENTA O AMOR DOS
IRMÃOS / E NOS PREPARA A GLÓRIA DO CÉU;
/ ELE É A FORÇA NA CAMINHADA PRA DEUS

E QUANDO AMANHECER / O DIA ETERNO, A
PLENA VISÃO / RESSURGIREMOS POR CRER /
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO. 

EIS O PÃO VIVO MANDADO A NÓS
POR DEUS PAI! / QUEM O RECEBE, NÃO
MORRERÁ; / NO ÚLTIMO DIA VAI RESSURGIR,
VIVERÁ

E QUANDO AMANHECER / O DIA ETERNO, A
PLENA VISÃO / RESSURGIREMOS POR CRER /
NESTA VIDA ESCONDIDA NO PÃO. 

CRISTO ESTÁ VIVO, RESSUSCITOU PARA NÓS!
/ ESTA VERDADE VAI ANUNCIAR / A TODA
TERRA, COM ALEGRIA, A CANTAR

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Pres.Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal se transforme para nós em remédio eterno.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO (1 Cor 5, 7-8)
Nosso cordeiro pascal, Cristo, já está imolado. Celebremos a festa, não com velho fermento, mas com pães ázimos de pureza e de verdade, aleluia!

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: Oremos.
Derramai em nós, Senhor, o Espírito do vosso amor, e fazei que vivam concordes na piedade os que saciastes com os sacramentos pascais. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Se for oportuno, canta-se o Salmo 117.

ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS
Por ocasião do Ano da Vocação Sacerdotal em Portugal e na Itália

Pres.: Ó Deus nosso Pai, nós vos agradecemos pelo precioso dom do sacerdócio que, por vosso divino Filho, concedestes à vossa Igreja. Conservai no vosso santo serviço aqueles que chamastes para exercer, em nome de Jesus Cristo, a sublime missão de ensinar, santificar e conduzir o vosso povo santo. Dai-lhes força, alegria e fidelidade no exercício do sagrado ministério, mesmo diante das dificuldades que acompanham a vida dos discípulos e missionários de Jesus. Dai perseverança aos seminaristas e despertai entre os jovens muitas vocações para o ministério sacerdotal, a fim de que, o vosso povo santo possa contar com a indispensável presença daqueles que, em nome de vosso Filho, apascentam o vosso rebanho, repartem o Pão da palavra e o sustentam com a Sagrada Eucaristia e os demais sacramentos. Amparados pela intercessão de Nossa Senhora e dos Santos Apóstolos, nós vos dirigimos esta súplica, por Jesus Cristo, Bom Pastor, Sumo e Eterno Sacerdote, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℟.: Amém.

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

BÊNÇÃO FINAL SOLENE

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Deus todo-poderoso vos abençoe nesta solenidade pascal e vos proteja contra todo pecado.
℟.: Amém.

Pres.: Aquele que vos renova para a vida eterna, pela ressurreição do seu Filho vos enriqueça com o dom da imortalidade.
℟.: Amém.

Pres.: E vós que, transcorridos os dias da paixão do Senhor, celebrais com júbilo a festa da Páscoa, possais chegar, pela graça de Deus, com o coração exultante à festa das eternas alegrias.
℟.: Amém.

Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Para despedir o povo, o diácono, ou, na sua ausência, o próprio sacerdote canta ou diz:
℣.: Ide em paz e o Senhor vos acompanhe, aleluia, aleluia!
℟.: Graças a Deus, aleluia, aleluia!

E assim se faz durante toda a oitava da Páscoa.

O círio pascal se acende em todas as celebrações litúrgicas solenes deste tempo.

CANTO FINAL
(Christus Vincit)

CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT,
CHRISTUS AB OMNI MALO PLEBEM SUAM DEFENDAT.
CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT,
CHRISTUS AB OMNI MALO PLEBEM SUAM DEFENDAT.

REGI SAECULORUM, IMMORTAL, INVISIBILIS,
SOLI DEO HONOR ET GLORIA IN SAECULA SAECULORUM.
CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT,
CHRISTUS AB OMNI MALO PLEBEM SUAM DEFENDAT.

ANGELORUM IN CAELIS LAUDANT DOMINUM,
HOMINES SANCTI ET IUSTI LAUDANT DOMINUM.
CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT,
CHRISTUS AB OMNI MALO PLEBEM SUAM DEFENDAT.

LAUDES CHRISTO CANAMUS, LAUDES DEO PATRI,
LAUDES CHRISTO CANAMUS, LAUDES SPIRITUI.
CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT,
CHRISTUS AB OMNI MALO PLEBEM SUAM DEFENDAT.

VOTUM ET DESIDERIUM HOMINUM CONGREGAVIT,
IN UNUM OMNES CHRISTUM ADORAMUS.
CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT,
CHRISTUS AB OMNI MALO PLEBEM SUAM DEFENDAT.

AD REGEM PACIFICUM REGEM HOMINUM,
REGEM ANGELORUM, VENITE ADOREMUS.
CHRISTUS VINCIT, CHRISTUS REGNAT, CHRISTUS IMPERAT,
CHRISTUS AB OMNI MALO PLEBEM SUAM DEFENDAT.

©Congregatio de Divina Cultu et Disciplina Sacramentorum - sub pontificatu Ioannes Paulus VI, tradução pertence à © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - 30 de Março de 2024