LIVRETO CELEBRATIVO
MISSA DE POSSE DE DOM GUSTAVO CARDEAL PAES
7º ARCEBISPO DE SÃO JOÃO DEL CREEPER PRESIDIDA POR S.S BENTO VII
2. Convém que todo o clero diocesano concelebre a posse de seu novo pastor.
BENEDICTUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI
AD PERPETUAM REI MEMORIAM
Ao venerável irmão, Dom Gustavo Cardeal Paes, e a todos o que desta lerem, saúde e benção apostólica.
Ao longo de toda a história da salvação Cristo sempre levanta homens dentre o povo para conduzi-los. No antigo testamento esse papel cabia aos profetas e patriarcas. Esse homens, muita vezes simples e sem grandes qualificações, recebem um chamado especial do Senhor para reconduzir o seu rebanho da idolatria paga e apostasia religiosa, para as veredas do único Deus. Inúmeras foram as vezes em o povo de Israel, deixando de olhar ao Senhor, se perdeu em meio a cultura pagã que os rodeava. Entretanto Deus em sua infinita misericórdia sempre escolheu homens tementes e piedosos, para que alertando o povo de seu pecado, os fizesse converter ao Senhor. Ouvi então a voz do Senhor que dizia: “Quem enviarei eu? E quem irá por nós?”. “Eis-me aqui” – disse eu –, “enviai-me.’’ (Isaías 6:8)
O ministério desses homens ao longo da sagrada escritura, muitas vezes é marcado por grande dificuldade. Além da dificuldade própria de qualquer ministério, devem enfrentar o ódio dos obstinado, que rejeitando a advertência do Senhor muitas vezes retaliam o profeta. Entretanto essas dificuldades não são capazes de impedir a ação divina. O chamado de Deus é irresistível, e cumprir seus propósitos é a alegria do coração de um santo. Seduzistes-me, Senhor; e eu me deixei seduzir! Dominastes-me e obtivestes o triunfo. Sou objeto de contínua irrisão, e todos zombam de mim. (Jeremias 20:7)
Na dinâmica da nova aliança, uma vez renascidos pelo sacramento do batismo todos nós nos tornamos reis, sacerdotes e profetas. Cabe a todos os cristãos anunciar a boa nova da salvação, como também cabe a todos reconduzir aqueles que se perderam ao longo do caminho. Ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. Por onde andardes, anunciai que o Reino dos Céus está próximo. (Mt 10:6,7)
Dentre esse povo de reis da nova aliança, Cristo configura a Si próprio homens especialmente consagrados, esse homens que exercem juntamente com o Senhor o pastoreio são os bispos. Sucessores dos apóstolos, a eles cabem conduzir seu rebanho para junto das pastagens celestes. Portanto os bispos como legítimos pastores da igreja devem estar sempre dispostos a se doar pelas ovelhas, sobretudo aquelas que cegas se distanciam do rebanho. Eu sou o bom-pastor. O bom-pastor expõe a sua vida pelas ovelhas. “Eu sou o bom-pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar.” (João 10: 11,14-17)
Dessa forma olhando com carinho de pai para a arquidiocese de São João del Crepper, vemos necessidade de um novo pastor, capaz de reunir aquelas ovelhas que estão dispersas, e chamar a si com autoridade de profeta aqueles que dormem e vacilam em sua fé e ministério. Esse novo pai espiritual deve ser a seus filhos um exemplo de dedicação e amor, atraindo assim ao Cristo muitos que perderam o ardor missionário.
Desta forma, após escutar o parecer da Congregação para os Bispos e observando seus trabalhos e empenho que tens desenvolvido, o amor que já tens pelas suas ovelhas, NOMEAMOS-TE querido filho como Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de São João Del Creeper, usufruindo de todos os direito e deveres que advém desta nobre missão.
Exortamos que estas presentes letras sejam lidas perante todo o clero e povo de Deus e que sejas acolhido muito bem por este povo que o senhor já esteve realizando seus trabalhos. Que tomes posse na catedral que a ti, foi confiado, e recebas de nossas mãos o pálio pastoral, que seja lavrada 3 atas para arquivarmos em nossos documentos, na cúria da Arquidiocese e na Nunciatura Apostólica.
Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e vinte e três, primeiro de Nosso Pontificado.
+ Benedictus , Pp. VII
Pontifex et Papam
GLÓRIA A DEUS NOS ALTOS CÉUS PAZ NA TERRA SEUS AMADOS
A VÓS LOUVAM, REI CELESTE, OS QUE FORAM LIBERTADOS.
DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS, ADORAMOS, BENDIZEMOS.
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME, VOSSOS DONS AGRADECEMOS.
SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO, UNIGÊNITO DO PAI,
VÓS, DE DEUS CORDEIRO SANTO, NOSSAS CULPAS PERDOAI.
VÓS, QUE ESTAIS JUNTO DO PAI, COMO NOSSO INTERCESSOR,
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS, ATENDEI NOSSO CLAMOR.
VÓS SOMENTE SOIS O SANTO, O ALTÍSSIMO, O SENHOR,
COM O ESPÍRITO DIVINO, DE DEUS PAI NO ESPLENDOR.
AMÉM, AMÉM!
AMÉM, AMÉM!
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
O diácono responde:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
O povo aclama:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Pres: Oremos.