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Livreto Celebrativo - Posse do 7º Arcebispo de São João Del Creeper


 LIVRETO CELEBRATIVO

MISSA DE POSSE DE DOM GUSTAVO CARDEAL PAES

7º ARCEBISPO DE SÃO JOÃO DEL CREEPER   PRESIDIDA POR S.S BENTO VII


Catedral Basílica Nossa Senhora do Pilar 02.03.2023 

RECEPÇÃO DO BISPO NA SUA IGREJA CATEDRAL

1. A tomada de posse um novo Bispo seja realizada em um dia festivo, ou em um dia onde seja possível o maior número dos clérigos presentes. 

2. 
Convém que todo o clero diocesano concelebre a posse de seu novo pastor.

3. A celebração tem início como de costume, sendo presidida integralmente pelo Bispo que toma posse.

4. Se o próprio Metropolita introduzir o Bispo em sua igreja catedral, à porta da igreja, ele apresenta o Bispo à primeira dignidade do cabido e preside à procissão de entrada. Saúda o povo na cátedra e manda que sejam apresentadas e lida as Letras Apostólicas. Terminada sua leitura e após a aclamação do povo, o Metropolita convida o Bispo a sentar-se na cátedra. 

RECEPÇÃO DO BISPO NA PORTA DA IGREJA

5. Se o Bispo tiver sido transferido doutra Igreja ou não tiver recebido a ordenação episcopal na sua igreja catedral, convocada a comunidade diocesana, far-se-á a recepção com a celebração da Missa estacional, quando pela primeira vez entra na sua Igreja. 

6. O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa, que será celebrada segundo o rito estacional.

MISSA

6. Feita a reverência ao altar, o Bispo dirige-se para a cátedra. Terminado o canto de entrada, saúda o povo, senta-se na cátedra e recebe a mitra.

SAUDAÇÃO
 
2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A graça e a paz de Deus, nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam convosco.
Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: Em Jesus Cristo, o Justo, que intercede por nós e nos reconcilia com o Pai, abramos o nosso espírito ao arrependimento para sermos menos indignos de aproximar-nos da mesa do Senhor.

4. Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, servo de Deus, que libertastes a nossa vida, tende piedade de nós!
Ass: Senhor, tende piedade de nós!

Pres: Cristo, nosso irmão, que conheceis nossa fraqueza, tende piedade de nós!
Ass: Cristo, tende piedade de nós!

Pres: Senhor, Filho de Deus, que vos tornastes obediente, tende piedade de nós!
Ass: Senhor, tende piedade de nós!

Segue-se a absolvição:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

LEITURA DA BULA

7. Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta as Letras Apostólicas ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria, que exara a respectiva ata. A seguir, do ambão, lê ao povo as referidas Letras Apostólicas, que todos escutam sentados.

BENEDICTUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

AD PERPETUAM REI MEMORIAM

Ao venerável irmão, Dom Gustavo Cardeal Paes, e a todos o que desta lerem, saúde e benção apostólica.

    Ao longo de toda a história da salvação Cristo sempre levanta homens dentre o povo para conduzi-los. No antigo testamento esse papel cabia aos profetas e patriarcas. Esse homens, muita vezes simples e sem grandes qualificações, recebem um chamado especial do Senhor para reconduzir o seu rebanho da idolatria paga e apostasia religiosa, para as veredas do único Deus. Inúmeras foram as vezes em o povo de Israel, deixando de olhar ao Senhor, se perdeu em meio a cultura pagã que os rodeava. Entretanto Deus em sua infinita misericórdia sempre escolheu homens tementes e piedosos, para que alertando o povo de seu pecado, os fizesse converter ao Senhor. Ouvi então a voz do Senhor que dizia: “Quem enviarei eu? E quem irá por nós?”. “Eis-me aqui” – disse eu –, “enviai-me.’’ (Isaías 6:8)

O ministério desses homens ao longo da sagrada escritura, muitas vezes é marcado por grande dificuldade. Além da dificuldade própria de qualquer ministério, devem enfrentar o ódio dos obstinado, que rejeitando a advertência do Senhor muitas vezes retaliam o profeta. Entretanto essas dificuldades não são capazes de impedir a ação divina. O chamado de Deus é irresistível, e cumprir seus propósitos é a alegria do coração de um santo. Seduzistes-me, Senhor; e eu me deixei seduzir! Dominastes-me e obtivestes o triunfo. Sou objeto de contínua irrisão, e todos zombam de mim. (Jeremias 20:7)

Na dinâmica da nova aliança, uma vez renascidos pelo sacramento do batismo todos nós nos tornamos reis, sacerdotes e profetas. Cabe a todos os cristãos anunciar a boa nova da salvação, como também cabe a todos reconduzir aqueles que se perderam ao longo do caminho. Ide antes às ovelhas que se perderam da casa de Israel. Por onde andardes, anunciai que o Reino dos Céus está próximo. (Mt 10:6,7)

Dentre esse povo de reis da nova aliança, Cristo configura a Si próprio homens especialmente consagrados, esse homens que exercem juntamente com o Senhor o pastoreio são os bispos. Sucessores dos apóstolos, a eles cabem conduzir seu rebanho para junto das pastagens celestes. Portanto os bispos como legítimos pastores da igreja devem estar sempre dispostos a se doar pelas ovelhas, sobretudo aquelas que cegas se distanciam do rebanho. Eu sou o bom-pastor. O bom-pastor expõe a sua vida pelas ovelhas. “Eu sou o bom-pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor. O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar.” (João 10: 11,14-17)

Dessa forma olhando com carinho de pai para a arquidiocese de São João del Crepper, vemos necessidade de um novo pastor, capaz de reunir aquelas ovelhas que estão dispersas, e chamar a si com autoridade de profeta aqueles que dormem e vacilam em sua fé e ministério. Esse novo pai espiritual deve ser a seus filhos um exemplo de dedicação e amor, atraindo assim ao Cristo muitos que perderam o ardor missionário.

Desta forma, após escutar o parecer da Congregação para os Bispos e observando seus trabalhos e empenho que tens desenvolvido, o amor que já tens pelas suas ovelhas, NOMEAMOS-TE querido filho como Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de São João Del Creeper, usufruindo de todos os direito e deveres que advém desta nobre missão.

Exortamos que estas presentes letras sejam lidas perante todo o clero e povo de Deus e que sejas acolhido muito bem por este povo que o senhor já esteve realizando seus trabalhos. Que tomes posse na catedral que a ti, foi confiado, e recebas de nossas mãos o pálio pastoral, que seja lavrada 3 atas para arquivarmos em nossos documentos, na cúria da Arquidiocese e na Nunciatura Apostólica.

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, aos dezesseis dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e vinte e três, primeiro de Nosso Pontificado. 

+ Benedictus , Pp. VII
Pontifex et Papam 

EXORTAÇÃO

7. O Santo Padre senta-se na cátedra, recebe a mitra e diz:
Pres: Conforme nomeado por nós, dia dezesseis de fevereiro do ano de dois mil e vinte e três, viemos dar posse canônica a Dom Gustavo Cardeal Paes como Arcebispo Metropolitano de São João Del Creeper. Dom Gustavo Cardeal Paes, aqui deve ser pastor dos que lhe foram confiados com a missão de santifica-los, governando-os como pastor e ensinando-os como mestre da fé. Que o povo e o presbitério desta arquidiocese acolham o seu novo pastor e que juntos, pastor e rebanho, todos mereçam receber o prêmio dos justos.
8. Ao fim da exortação todos dizem:
Ass: Graças a Deus.


IMPOSIÇÃO DO PÁLIO

9. Depois, se o Bispo tiver direito ao pálio, este lhe é imposto segundo o rito descrito, caso o Santo Padre já tenha abençoado.

10. Em seguida, o eleito dirige-se ao Bispo incumbido da missão de impor o pálio - que estará numa cadeira diante do altar - e, de joelhos diante dele, que está sentado e de mitra, diz sua a profissão de fé e o juramento:
Eu, Dom Gustavo Cardeal Paes, Arcebispo de São João Del Creeper, serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, ao Sumo Pontífice, e a seus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente.

11. Se o pálio não tiver sido abençoado, todos se levantam, e o Santo Padre sem mitra e em pé, de braços abertos, tendo o pálio diante de si, diz:
Ó Deus, Pastor eterno das almas, a ti chamaste, por meio do teu Filho Jesus Cristo, com o nome de ovelhas do rebanho os que quisestes confiar ao governo, sob a imagem do Bom Pastor, do Bem-aventurado Pedro e de seus Sucessores, infunde, pelo nosso ministério, a graça da tua bênção sobre este pálio, escolhido para simbolizar a realidade da cura pastoral. Acolhe benigno a oração que humildemente te dirigimos e concede, pelos méritos e pela intercessão dos Apóstolos, àquele que, por teu dom, endossar este pálio, reconhecer-se como pastor do teu rebanho e traduzir na vida a realidade significada no nome. Tome sobre si o jugo evangélico imposto sobre seus ombros, e seja para ele assim leve e suave poder preceder os outros na via dos teus mandamentos com o exemplo de uma fidelidade perseverante, até merecer ser introduzido na Páscoa eterna do teu reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

12. Abençoado o pálio, o Santo Padre recebe a mitra, senta-se com o Bispo ajoelhado diante de si e recita a fórmula de imposição:
Para glória de Deus Onipotente e louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, para decoro da Sé a vós confiada, como sinal do poder de metropolita, vos entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, para que o uses dentro dos limites de vossa província eclesiástica. Que este pálio seja para vós símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possam obter, com o rebanho a vós confiado, a veste da imortalidade e da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

13. O Santo Padre impõe o pálio no Bispo.

ANTÍFONA

14. Enquanto isso, pode-se entoar um canto apropriado.

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

15. O Bispo recebe a mitra.

16. O Santo Padre entrega o báculo ao Bispo.

17. O Santo Padre levanta-se e assenta o Bispo em sua cátedra, permanecendo a seu lado.

18. O Bispo senta-se por alguns instantes, levanta-se e volta-se ao Santo Padre.

19. O Santo Padre saúda o Bispo com o ósculo da paz.
Pres: A paz esteja contigo.
Bispo: O amor de Cristo nos uniu.

20. O Bispo dirige-se a cadeira que foi preparada para ele e senta-se.

SAUDAÇÃO AO BISPO

21Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.

22Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. 

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

MAUS PASTORES, NUM DIA DE SOMBRA
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU
VOU SAIR PELO CAMPO REUNIR O QUE É MEU
CONDUZIR E SALVAR

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS
HÃO DE VER O PASTOR, REBANHO ATRÁS
JUNTO A MIM, AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ
PODERÃO DESCANSAR

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

Em seguida, o bispo retorna ao seu lugar e o Papa, prossegue com a celebração e canta-se o Hino de Louvor.

HINO DE LOUVOR
5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

GLÓRIA A DEUS NOS ALTOS CÉUS PAZ NA TERRA SEUS AMADOS 
A VÓS LOUVAM, REI CELESTE, OS QUE FORAM LIBERTADOS. 
DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS, ADORAMOS, BENDIZEMOS. 
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME, VOSSOS DONS AGRADECEMOS. 
SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO, UNIGÊNITO DO PAI, 
VÓS, DE DEUS CORDEIRO SANTO, NOSSAS CULPAS PERDOAI. 
VÓS, QUE ESTAIS JUNTO DO PAI, COMO NOSSO INTERCESSOR, 
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS, ATENDEI NOSSO CLAMOR. 
VÓS SOMENTE SOIS O SANTO, O ALTÍSSIMO, O SENHOR, 
COM O ESPÍRITO DIVINO, DE DEUS PAI NO ESPLENDOR. 
AMÉM, AMÉM! 
AMÉM, AMÉM! 


Ou, para a recitação:
Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: 
Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Dai-nos, ó Deus, pensar sempre o que é reto e realizá-lo com solicitude. E, como só podemos existir em vós, fazei-nos viver segundo a vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Est 14, 17n. p-r. aa-bb. gg-hh)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro de Ester.

Naqueles dias, na rainha Ester, temendo o perigo de morte que se aproximava, buscou refúgio no Senhor. Prostrou-se por terra desde a manhã até ao anoitecer, juntamente com suas servas, e disse: “Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó, tu és bendito. Vem em meu socorro, pois estou só e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor, pois eu mesma me expus ao perigo. Senhor, eu ouvi, dos livros de meus antepassados, que tu libertas, Senhor, até ao fim, todos os que te são caros. Agora, pois, ajuda-me, a mim que estou sozinha e não tenho mais ninguém senão a ti, Senhor meu Deus. Vem, pois, em auxílio de minha orfandade. Põe em meus lábios um discurso atraente, quando eu estiver diante do leão, e muda o seu coração para que odeie aquele que nos ataca, para que este pereça com todos os seus cúmplices. E livra-nos da mão de nossos inimigos. Transforma nosso luto em alegria e nossas dores em bem-estar”.

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 137)

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

—℟. Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!

— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me. ℟.

— Eu agradeço vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma. ℟.

— Estendereis o vosso braço em meu auxílio e havereis de me salvar com vossa destra. Completai em mim a obra começada; ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Eu vos peço: não deixeis inacabada esta obra que fizeram vossas mãos! ℟.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO


10. Segue-se o Aleluia ou canto apropriado.

SALVE, Ó CRISTO,
IMAGEM DO PAI,
A PLENA VERDADE NOS COMUNICAI!

CRIAI EM MIM UM CORAÇÃO QUE SEJA PURO, DAI-ME DE NOVO A ALEGRIA DE SER SALVO!

SALVE, Ó CRISTO,
IMAGEM DO PAI,
A PLENA VERDADE NOS COMUNICAI!

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Mt 7, 7-12)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta! Pois todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra; e a quem bate, a porta será aberta. Quem de vós dá ao filho uma pedra, quando ele pede um pão? Ou lhe dá uma cobra, quando ele pede um peixe? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai que está nos céus dará coisas boas aos que lhe pedirem! Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas”.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PRECES DA ASSEMBLÉIA

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Oremos, irmãos e irmãs, ao Senhor, nosso Deus e nosso Pai, que nos chama à verdadeira liberdade, e supliquemos confiadamente, dizendo:
Ass: Senhor, escutai a nossa prece.

1. Para que Dom Frei Gustavo Cardeal Paes e os seus clérigos exerçam, em unidade, com sabedoria e satisfação, os seus ministérios de profetas, em favor do povo santo de Deus presente em São João Del Creeper, rezemos ao Senhor.

2. Para que Cristo, Senhor da messe e Pastor do rebanho, lhes dê um espírito de tolerância e de concórdia, no respeito pelo seu povo e pela vida, rezemos ao Senhor.

3. Para que os homens empenhados em causas nobres permaneçam fortes e humanos, ao serviço da libertação dos outros homens, oremos.

4. Pelo povo santo reunido nesta celebração e a todos que chamastes para compô-la, dai-lhes, Senhor, o gosto de servir e de apreciar as causas do teu reino, rezemos ao Senhor.

Pres: Tudo isso vos pedimos, ó Pai, por Cristo, Nosso Senhor.
Ass: Amém.

OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 
20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
 
22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
 
25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
 
26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: Sede propício, ó Deus, às nossas preces e, acolhendo as oferendas do vosso povo, fazei com que os nossos corações se voltem para vós. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

PREFÁCIO DA QUARESMA I
Sentido Espiritual da Quaresma

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós concedeis aos cristãos esperar com alegria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida nova e nos tornaram filhas e filhos vossos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO
Para recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
O povo aclama:
Ass: Santificai e reuni o vosso povo!

110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

105. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.

106. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Vhirghem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, N. (o santo do dia ou padroeiro) e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
O povo aclama:
Ass: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Bento, o nosso bispo Dom Gustavo Cardeal Paes, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 109.

2C: Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
O povo aclama:
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: A todos saciai com vossa glória!

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: 
Amém.
 
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass:
 
O amor de Cristo nos uniu.
 
SAUDAÇÃO DA PAZ

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO
130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.

CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ! DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ!

Para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor nosso Deus, fazei que os sagrados mistérios, instituídos para a nossa salvação, nos sirvam de remédio, hoje e sempre. Por Cristo, nosso Senhor.
O povo aclama:
Ass: Amém.

LEITURA DA ATA DA POSSE

56. Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Padre ou Bispo: Aos dois dias do mês de Março do ano dois mil e vinte e três, às vinte horas, na Catedral de São João Del Creeper, dedicada a Nossa Senhora do Pilar, Sé Arquidiocesana, na presença do Beatíssimo Pai, o Papa Bento VII, dos demais senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como Arcebispo Metropolitano de São João Del Creeper o Exmo. Revmo. Sr. Dom Gustavo Cardeal Paes. No início da cerimônia, após a apresentação do novo Arcebispo, feita pelo Santo Padre, o Papa Bento VII, este pediu que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Gustavo Cardeal Paes como Arcebispo de São João Del Creeper. Em seguida, o Sumo Pontífice entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom Gustavo Cardeal Paes, dando posse ao novo arcebispo, que concelebrou à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Pe. N, testemunha de tal posse, bem como por Dom Gustavo Cardeal Paes, e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
São João Del Creeper, aos dois dias de Março do ano dois mil e vinte e três.

Os delegados a assinar a Ata de Posse se dirigem ao local preparado e a assinam. 

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Seja bendito o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.

Pres:  A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.

Pres: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o celebrante beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

145. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.