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Ordenação Diaconal

 PROCISSÃO DE ENTRADA


5. Chegando ao altar e feita a devida reverência, o celebrante beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

SAUDAÇÃO

6. Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

7. O sacerdote poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres: Irmãos e irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Ou, especialmente aos domingos:
Pres: No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O sacerdote diz:
Pres: Confessemos os nossos pecados.
Ass: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

8. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR
(Exceto nos domingos e nos dias de semana do Advento e da Quaresma)

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 


ORAÇÃO DO DIA

9. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, que ensinastes aos ministros da vossa Igreja servir e não serem servidos, concedei a este vosso servo que hoje vos dignais escolher para o serviço diaconal, solicitude em sua tarefa, mansidão no trabalho e constância na oração. Por nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

10. Os ritos iniciais e a Liturgia da Palavra prosseguem, como de costume, até o Evangelho inclusive.

PRIMEIRA LEITURA

11. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitura dos Atos dos Apóstolos 6,1-7

1Naqueles dias:o número dos discípulos tinha aumentado,e os fiéis de origem grega começaram a queixar-sedos fiéis de origem hebraica.Os de origem grega diziam que suas viúvaseram deixadas de lado no atendimento diário.2Então os Doze Apóstolosreuniram a multidão dos discípulos e disseram:'Não está certo que nós deixemosa pregação da Palavra de Deus para servir às mesas.3Irmãos, é melhor que escolhais entre vós sete homens de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria,e nós os encarregaremos dessa tarefa.4Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra'.5A proposta agradou a toda a multidão.Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Felipe, Prócoro, Nicanor,Timon,Pármenas e Nicolau de Antioquia,um pagão que seguia a religião dos judeus.6Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles.7Entretanto, a Palavra do Senhor se espalhava.O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém,e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé.
_Palavra do Senhor. _Graças a Deus. 

SALMO RESPONSORIAL

TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC! (BIS)

PALAVRA DO SENHOR AO MEU SENHOR:
"ASSENTA-TE AO LADO MEU DIREITO
ATÉ QUE EU PONHA OS INIMIGOS TEUS
COMO ESCABELO POR DEBAIXO DE TEUS PÉS!"

TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC!

O SENHOR ESTENDERÁ DESDE SIÃO
VOSSO CETRO DE PODER, POIS ELE DIZ:
“DOMINA COM VIGOR TEUS INIMIGOS;
("DOMINA COM VIGOR TEUS INIMIGOS;)

TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC!

TU ÉS PRÍNCIPE DESDE O DIA EM QUE NASCESTE;
NA GLÓRIA E ESPLENDOR DA SANTIDADE,
COMO O ORVALHO, ANTES DA AURORA, EU TE GEREI!"
(COMO O ORVALHO, ANTES DA AURORA, EU TE GEREI!")

TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC!

JUROU O SENHOR E MANTERÁ SUA PALAVRA:
"TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE,
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC!"
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC!")

TU ÉS SACERDOTE ETERNAMENTE
SEGUNDO A ORDEM DO REI MELQUISEDEC! (BIS)

SEGUNDA LEITURA

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 12,5-16a

Irmãos:5assim nós, embora muitos,somos em Cristo um só corpoe, todos membros uns dos outros.6Temos dons diferentes,de acordo com a graça dada a cada um de nós:se é a profecia, exerçamo-la em harmonia com a fé;7se é o serviço, pratiquemos o serviço;se é o dom de ensinar, consagremo-nos ao ensino;8se é o dom de exortar, exortemos.Quem distribui donativos, faça-o com simplicidade;quem preside, presida com solicitude;quem se dedica a obras de misericórdia,faça-o com alegria.9O amor seja sincero.Detestai o mal, apegai-vos ao bem.10Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição,prevenindo-vos com atenções recíprocas.11Sede zelosos e diligentes, fervorosos de espírito,servindo sempre ao Senhor,12alegres por causa da esperança,fortes nas tribulações, perseverantes na oração.13Socorrei os santos em suas necessidades,
persisti na prática da hospitalidade.14Abençoai os que vos perseguem,abençoai e não amaldiçoeis.15Alegrai-vos com os que se alegram,chorai com os que choram.16aMantende um bom entendimento uns com os outros;não vos deixeis levar pelo gosto de grandeza,mas acomodai-vos às coisas humildes.
Palavra do Senhor. _ Graças a Deus 
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

14. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

15. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO

20) Eu sou o bom pastor. (Jo 10, 11-16)
22) Vós sois o sal da terra. (Mt 5, 13-16)

18. Proclamado o Evangelho, o Diácono recoloca, com reverência, o livro dos Evangelhos sobre o altar, onde permanece até que seja entregue ao Ordenado.

ELEIÇÃO DO CANDIDATO 

19. Então dá-se início à Ordenação do Diácono.
O Bispo, se for o caso, aproxima-se da cadeira preparada para a Ordenação, e é feita a apresentação do candidato.

20. O Diácono ou um Presbítero chama o Ordinando:
Diác ou Sac: Queira aproximar-se o que vai ser ordenado Diácono.
E logo o chama pelo nome. O Eleito responde:
Eleito: Presente!
E se aproxima do Bispo, fazendo-lhe uma reverência.

21. Estando o Ordinando de pé diante do Bispo, um Presbítero para isto designado, diz:
Sac: Reverendíssimo Pai, pede a Santa Mãe igreja, que ordenes para a função de Diácono este nosso irmão.

Pres: Podes dizer-me se ele é digno deste ministério?

Sac: Tendo interrogado o povo de Deus e ouvido os responsáveis, dou testemunho de que foi considerado digno.

Pres: Com o auxílio de Deus e de Jesus Cristo, nosso Salvador, escolhemos este nosso irmão para a Ordem do Diaconado.
Ass: Graças a Deus!

HOMILIA

22. Então o Bispo, estando todos sentados, faz a homilia, na qual fala ao povo e aos Eleitos sobre o ministério dos Diáconos, iniciando com base no texto das leituras na liturgia da Palavra. Pode usar as palavras seguintes ou outras semelhantes:
Caríssimos irmãos e irmãs, 
estamos para ordenar Diácono este nosso filho,
que com satisfação contais entre vossos amigos ou parentes.
Convém refletir sobre as funções próprias a que é chamado.
Fortalecido com o dom do Espírito Santo, deverá ele ajudar o Bispo e seu Presbitério no serviço da Palavra, do altar e da caridade, mostrando-se servo de todos.
Como ministro do altar, irá proclamar o Evangelho, preparar o sacrifício e repartir entre os fiéis o Corpo e o Sangue do Senhor.
Além disso, por mandado do Bispo, poderá exortar e instruir na sagrada doutrina, não só os não-crentes, como também os fiéis, poderá ainda presidir às orações, administrar o Batismo, assistir e abençoar os Matrimônios, levar o Viático aos agonizantes e oficiar as Exéquias.
Consagrado pela imposição das mãos, que procede dos Apóstolos, e vinculados mais intimamente ao serviço do altar, exercerá o serviço da caridade em nome do Bispo ou do Pároco.
Amparado por Deus, proceda de tal modo em seu ministério que possais reconhecê-lo como verdadeiro discípulo daquele que não veio para ser servido, mas para servir.
Quanto a ti, filho querido, que será ordenado Diácono, o Senhor lhe deu o exemplo para que, assim como ele fez, façais também tu.
Em tua condição de Diácono, isto é, de ministro de Jesus Cristo, que se manifestou como servidor dos seus discípulos, cumpri generosamente a sua vontade, e, na caridade, servi com alegria tanto a Deus como aos seres humanos.
Sendo impossível servir a dois senhores, lembra-te de que toda impureza ou avareza é sujeição aos ídolos.
À semelhança dos que foram escolhidos pelos Apóstolos para o serviço da caridade, deves ser homem de bem, cheio do Espírito Santo e da sabedoria.
Caminhai de modo irrepreensível diante de Deus e da humanidade, como convém a ministros de Cristo e dispensadores dos mistérios de Deus. Não te deixes abalar em vossa confiança no Evangelho, do qual és não somente ouvinte, mas servidor.
Guardando o mistério da fé com a consciência pura, mostrai em teus atos a palavra que proclamais, a fim de que o povo cristão, vivificado pelo Espírito Santo, se torne uma oferta agradável a Deus; desta forma, também tu, no último dia, poderás ir ao encontro do Senhor e ouvir dele estas palavras: ''Servo bom e fiel, entra na alegria do teu Senhor!''

PROPÓSITO DO ELEITO

23. Após a homilia, o Eleito se levanta e permanece de pé diante do Bispo que o interroga com estas palavras: 
Pres: Caro filho, antes de serdes admitido à Ordem do Diaconado, é necessário que manifesteis, perante todo o povo, o teu desejo de assumir este ministério. Queres, pois ser consagrado ao serviço da Igreja, mediante a imposição de minhas mãos e a graça do Espírito Santo?
Eleito: Quero.

Pres: Queres desempenhar, com humildade e amor, o ministério dos Diáconos, como colaboradores da Ordem sacerdotal, para o bem do povo cristão?
Eleito: Quero.

Pres: Queres guardar o mistério da fé, como diz o Apóstolo, com a consciência pura, e proclamar esta mesma fé, através de palavras e atos, conforme o Evangelho e a tradição da Igreja?
Eleito: Quero.

A pergunta seguinte se omite quando é ordenado um candidato casado.
Pres: Em sinal de vosso coração consagrado ao Cristo Senhor, queres guardar para sempre o celibato por amor do Reino dos céus, a serviço de Deus e da humanidade?
Eleito: Quero.

Prossegue-se:
Pres: Queres, de acordo com o vosso estado, perseverar e progredir no espírito de oração e, neste mesmo espírito, segundo vossas condições, realizar fielmente a Liturgia das Horas com o povo de Deus, sem seu favor e pelo mundo inteiro?
Eleito: Quero.

Pres: Queres imitar sempre, na vossa vida, o exemplo de Cristo, de cujo Corpo e Sangue estareis a serviço?
Eleito: Quero, com a graça de Deus.

24. Em seguida, o Eleito se aproxima do Bispo, ajoelha-se e põe as mãos postas entre as do Bispo.
____________________________________________

O Bispo, se for o Ordinário do Eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência a mim e aos meus sucessores?
Eleito: Prometo.
___________________________________________//ou

Se, porém, o Bispo não for o ordinário do eleito, interroga-o, dizendo:
Prometes respeito e obediência ao teu Bispo?
Eleito: Prometo.
__________________________________________//ou

Se o eleito for religioso, o Bispo diz:
Prometes respeito e obediência ao Bispo diocesano e ao teu legítimo Superior?
Eleito: Prometo.
_________________________________________

De qualquer modo, o Bispo conclui:
Pres: Deus, que te inspirou este bom proposito, te conduza mais à perfeição.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

25. Todos se levantam. O Bispo, sem a mitra, de mãos postas, voltado para o povo, diz:
Pres: Roguemos, irmãos e irmãs a Deus Pai todo-poderoso que derrame com largueza a sua graça sobre este seu servo, chamado para a Ordem do Diaconado.

26. Os Eleitos se prostram e canta-se a ladainha, à qual TODOS respondem; nos domingos e no Tempo Pascal, todos permanecem de pé, nos outros dias, todos permanecem de joelhos. Nesse caso, o Diácono diz:
Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

Segue-se a fórmula abaixo da ladainha adaptada:

27. Terminada a ladainha, só o Bispo se levanta e diz, de mãos estendidas:
Pres: Senhor Deus, ouvi as nossas súplicas e acompanhai com vosso auxílio o que será feito por nosso ministério, santificai, com a vossa bênção, este nosso irmão que julgamos apto para o serviço dos santos ministérios. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam.

IMPOSIÇÃO DAS MÃOS E PRECE DE ORDENAÇÃO

28. O Eleito se levanta; aproxima-se do Bispo, que está de pé diante da cátedra, com mitra; e ajoelha-se diante dele.

29. Em silêncio, o Bispo impõe as mãos sobre a cabeça do Eleito.

30. Tendo o Eleito ajoelhado diante si, o Bispo, sem a mitra, de mãos estendidas, diz a Prece de Ordenação:
Assisti-nos, nós vos pedimos, ó Deus todo-poderoso, fonte de todas as graças, que dividis as responsabilidades, repartis os serviços e assinalais os ofícios. Imutável em vós mesmo, tudo renovais e, dispondo todas as coisas em vossa eterna providência, por vossa palavra, força e sabedoria, que é Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, concedeis a cada momento o que mais nos convém. Na variedade dos dons celestes e na diversidade dos membros, fazeis crescer com admirável unidade, pela força do Espírito Santo, o Corpo de Cristo, a vossa igreja. Para edificação do novo templo, constituístes três ordens de ministros para servirem ao vosso nome, como outrora escolhestes os filhos de Levi para o serviço do antigo santuário. Assim, no início da Igreja, os Apóstolos do vosso Filho, movidos pelo Espírito Santo, escolheram sete homens de bem para ajudá-los no serviço diário, confiando-lhes a distribuição dos alimentos, pela oração e imposição das mãos, a fim de que eles próprios pudessem dedicar-se mais à oração e à pregação da palavra. Olhai também com bondade, Senhor, este vosso servo que consagramos como Diácono para o serviço do altar. 
Enviai sobre ele, Senhor, nós vos pedimos, o Espírito Santo que os fortaleça com os sete dons de vossa graça, a fim de exercer com fidelidade o seu ministério.
Resplandeçam nele as virtudes evangélicas: o amor sincero, a solicitude para com os enfermos e os pobres, a autoridade discreta, a simplicidade de coração e uma vida segundo o Espírito. Brilhem em sua conduta os vossos mandamentos, para que o exemplo de sua vida desperte a imitação de vosso povo e, guiando-se por uma consciência reta, permaneçam firmes e estáveis no Cristo. Assim, imitando na terra vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir, possam reinar com ele no céu. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

ENTREGA DO LIVRO DOS EVANGELHOS

31. Terminada a Prece de Ordenação, todos se sentam. O Bispo põe a mitra. O Ordenado se levanta e um Diácono ou outro ministro lhe impõe a estola diaconal e lhe veste a dalmática.

32. Neste meio tempo pode-se cantar um canto apropriado. O Ordenado, com a veste diaconal, aproxima-se do Bispo e ajoelha-se diante dele. o Bispo lhe entrega o livro dos Evangelhos, dizendo:
Pres: Recebe o Evangelho de Cristo, do qual fostes constituído mensageiro; transforma em fé viva o que leres, ensina aquilo que creres e procura realizar o que ensinares.

33. Por fim, o Bispo acolhe o Ordenado para o abraço da paz, dizendo:
Pres: A paz esteja contigo.
Ordenado: O amor de Cristo nos uniu.

34. Os Diáconos presentes, ou ao menos alguns deles, fazem o mesmo.

35. Enquanto isto, pode-se cantar um canto apropriado.

36. Segue-se o rito da missa, como de costume. Diz-se a Profissão de fé, conforme as rubricas; omitem-se as Preces comunitárias.

PROFISSÃO DE FÉ

Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

OFERTÓRIO

37. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

38. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

39. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

40. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

41. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

Coloca o cálice sobre o corporal.

42. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

43. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

44. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

45. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Pai santo, vosso Filho quis lavar os pés aos discípulos a fim de deixar-nos um exemplo; acolhei as oferendas dos vossos servos e servas para que, oferecendo-nos como oblação espiritual, nos tornemos humildes e solícitos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO
O SACERDÓCIO DE CRISTO E O MINISTÉRIO SACERDOTAL 

Se for usada a Oração Eucarística IV, ou as brasileiras, não reza-se esse prefácio.
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.

Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo - poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho unigênito Pontífice da nova e eterna aliança. E estabelecestes que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, enriqueceu a Igreja com um sacerdócio real. E, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, estes renovam para nós o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa. Presidindo o povo na caridade, eles o alimentam com vossa palavra e o restauram com vossos sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação de todos, procuram assemelhar-se cada vez mais ao próprio Cristo, testemunhando, constantes, a fidelidade e o amor para convosco. Por essa razão, com os anjos do céu e com as mulheres e os homens da terra, unidos a todas as criaturas, proclamamos, jubilosos, a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA

CP.: Senhor, vós que sempre quisestes ficar muito perto de nós, vivendo conosco no Cristo, falando conosco por ele,

 

CC.: mandai vosso Espírito Santo, a fim de que as nossas ofertas se mudem no Corpo + e no Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.

T: Mandai vosso Espírito Santo!

 

Na noite em que ia ser entregue, ceando com seus apóstolos, Jesus, tendo o pão em suas mãos, olhou para o céu e deu graças, partiu o pão e o entregou a seus discípulos, dizendo:

 


 

Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou a seus discípulos, dizendo:

 


Tudo isto é mistério da fé!

 

T: Toda vez que se come deste Pão, toda vez que se bebe deste Vinho, se recorda a paixão de Jesus Cristo e se fica esperando sua volta.

 

Recordamos, ó Pai, neste momento, a paixão de Jesus, nosso Senhor, sua ressurreição e ascensão; nós queremos a vós oferecer este Pão que alimenta e que dá vida, este Vinho que nos salva e dá coragem.


T: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

 

E quando recebermos Pão e Vinho, o Corpo e Sangue dele oferecidos, o Espírito nos una num só corpo, pra sermos um só povo em seu amor.


T: O Espírito nos una num só corpo.

 

1C.: Protegei vossa Igreja que caminha nas estradas do mundo rumo ao céu, cada dia renovando a esperança de chegar junto a vós, na vossa paz.


T: Caminhamos na estrada de Jesus.

 

2C.: Dai ao santo Padre, o Papa (N.), ser bem firme na Fé, na Caridade, e a (N.), que é Bispo desta Igreja muita luz pra guiar o seu rebanho.


T: Caminhamos na estrada de Jesus.

 

3C.: Esperamos entrar na vida eterna com a Virgem, Mãe de Deus e da Igreja, os apóstolos e todos os santos, que na vida souberam amar Cristo e seus irmãos.


T: Esperamos entrar na vida eterna.

 

4C.: A todos que chamastes pra outra vida na vossa amizade, e aos marcados com o sinal da fé, abrindo vossos braços, acolhei-os. Que vivam para sempre bem felizes no reino que pra todos preparastes.


T: A todos dai a luz que não se apaga.

 

5C.: E a nós, que agora estamos reunidos e somos povo santo e pecador, dai força para construirmos juntos o vosso reino que também é nosso.


 

CC ou CP.: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

T: Amém.


RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo,pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

ET AGNUS DEI

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO 

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor. 

DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor Deus, concedei aos vossos servos que comeram e beberam à vossa mesa, serem fiéis ministros do Evangelho, dos sacramentos e da caridade, buscando a glória e a salvação de todos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

BÊNÇÃO FINAL

Em lugar da bênção habitual, pode-se dar a bênção seguinte.
O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O bispo ordenante estende as mãos:
Pres: Deus, que te chamou ao serviço das pessoas na Igreja, te dê um zelo para com todos, especialmente para com os aflitos e pobres.
Ass: Amém.

Pres: Ele que te deu o múnus de pregar o Evangelho de Cristo, te ajude a viver de acordo com a sua Palavra e a ser testemunha sincera e fervorosa.
Ass: Amém.

Pres: Ele, que te fez dispensador de seus mistérios, te conceda que sejas imitador de seu Filho, Jesus Cristo, e ministro da unidade e da paz neste mundo.
Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: E a todos vós, aqui reunidos, abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
Ass: Graças a Deus.