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Decreto de Demissão do Estado Clerical | Prot. 014/2024 | Nunciatura Apostólica no Brasil

     

DOM GIOVANNI AGUILAR
POR MERCÊ DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
TITULI DI CASTEL MEDIANO
BISPO AUXILIAR DE MARIANA
PREFEITO DA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
NÚNCIO APOSTÓLICO PARA O BRASIL

A todos que desta lerem e ouvirem, saudações e bênçãos no Senhor!

DECRETO DE DEMISSÃO DO ESTADO CLERICAL
Referente ao Revmo. Diác. Marcos Abreu

Prot. N. 014
17 de novembro de 2024

    Ao Reverendíssimo Diácono Marcos Abreu, até então, incardinado à Arquidiocese Metropolitana de Mariana

    «vocação ao diaconato, seja transitório ou permanente, constitui uma entrega total ao serviço da Igreja e do povo de Deus. Como colaborador direto do Bispo e dos presbíteros, o diácono é chamado a exercer com zelo o ministério da caridade, da Palavra e do altar, sendo testemunha viva de Cristo Servidor.

    Após cuidadosa análise e consulta junto ao vosso Arcebispo, constatou-se que Vossa Reverência não cumpriu adequadamente as responsabilidades e os compromissos assumidos ao receber a ordenação diaconal. Tal atitude resultou em negligência às necessidades pastorais da Igreja e em uma evidente ausência de empenho no cumprimento do ministério que vos foi confiado.

    Com base no cân. 290 do Código de Direito Canônico, e em conformidade com a recomendação formal de vosso Arcebispo, por meio deste decreto, ficais demitido do estado clerical. 

 Assim, por este decreto, DECLARAMOS à Marcos Abreu que:
  1. Perda do direito de exercer as funções do ministério diaconal, incluindo a proclamação do Evangelho, a administração de sacramentais, a assistência litúrgica e outras funções próprias do diaconato.
  2. Cessação de todas as obrigações e privilégios próprios dos clérigos.
  3. Este decreto exclui Vossa Reverência de qualquer encargo ou vínculo jurídico com o estado clerical.
  4. Esta decisão é definitiva.
    A presente decisão é tomada em vista do bem da Igreja e do testemunho público que deve ser dado por seus ministros.

    Ainda que a demissão seja um ato grave e doloroso, é também um chamado à reflexão e à reconciliação com Deus. Rezamos para que este momento seja um ponto de partida para um novo caminho de vida cristã, em fidelidade à vocação batismal, e que vos possais reencontrar no serviço ao Reino de Deus de outra forma.

    Em oração, confio-vos à misericórdia divina, esperando que possais encontrar novos caminhos de serviço e fidelidade ao Evangelho, mesmo fora do ministério clerical.

Com preces de bênçãos,

Dado e passado em Mariana, na sede da Nunciatura Apostólica no Brasil,
aos dezessete do mês de novembro do ano da Graça de 2024.
✠ Giovanni Aguilar
Núncio Apostólico para o Brasil


Eu o subscrevo:
 Pe. Gabriel Dias
Secretário da Nunciatura
Apostólica no Brasil