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Semanário Litúrgico | Missa do Crisma


SEMANÁRIO LITÚRGICO
MISSA DO CRISMA
(DOS SANTOS ÓLEOS OU DA UNIDADE)

A bênção do óleo dos enfermos, do óleo dos catecúmenos e a consagração do Crisma são feitas pelo Bispo conforme o rito descrito no Pontifical Romano, normalmente na Quinta-feira da Semana Santa, na Missa própria, a ser celebrada pela manhã. Se for difícil reunir o clero e o povo com o Bispo neste dia, pode-se antecipar a Missa do Crisma; sempre, porém, nas proximidades da Páscoa.

Esta Missa, que o Bispo concelebra com seu presbitério, seja um sinal de comunhão dos presbíteros com seu Bispo. Convém, portanto, que todos os presbíteros, tanto quanto possível, participem dela, e nela comunguem também sob duas espécies. Para exprimir a unidade do presbitério da diocese, os presbíteros que concelebram o Bispo sejam de várias regiões da diocese.

Para a bênção dos óleos, além do necessário para a Missa, deve-se preparar:
Na sacristia ou em outro lugar apropriado:
- os vasos com os óleos;
- os perfumes para a confecção do crisma, se o próprio Bispo quiser fazer a mistura na ação litúrgica;
- o pão, o vinho e a água para a Missa, que são levados com os óleos antes da preparação das oferendas.

No presbitério:
- Uma mesa para receber os vasos de óleo, colocada de modo que o povo possa seguir perfeitamente toda a ação sagrada e dela participar;
- a cadeira para o Bispo, se a bênção se realizar diante do altar.

RITOS INICIAIS

CANTO DE ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

JESUS CRISTO FEZ DE NÓS
UM REINO E SACERDOTES PARA DEUS SEU PAI.
A ELE A GLÓRIA E O PODER,
PELOS SÉCULOS, DOS SÉCULOS, DOS SÉCULOS, AMÉM.
AMÉM. AMÉM. AMÉM.

EI-LO QUE VEM SOBRE AS NUVENS
E TODO OLHO O VERÁ,
ATÉ MESMO OS QUE O CRUCIFICARAM.
E AO VÊ-LO TODOS OS POVOS DA TERRA.
BATERÃO NO PEITO.
ASSIM ACONTECERÁ. AMÉM.

JESUS CRISTO FEZ DE NÓS
UM REINO E SACERDOTES PARA DEUS SEU PAI.
A ELE A GLÓRIA E O PODER,
PELOS SÉCULOS, DOS SÉCULOS, DOS SÉCULOS, AMÉM.
AMÉM. AMÉM. AMÉM.

EU SOU O ALFA E O ÔMEGA,
O PRINCÍPIO E O FIM
DIZ O SENHOR DEUS ONIPOTENTE,
AQUELE QUE É,
AQUELE QUE ERA,
AQUELE QUE HÁ DE VIR,
O DOMINADOR.

JESUS CRISTO FEZ DE NÓS
UM REINO E SACERDOTES PARA DEUS SEU PAI.
A ELE A GLÓRIA E O PODER,
PELOS SÉCULOS, DOS SÉCULOS, DOS SÉCULOS, AMÉM.
AMÉM. AMÉM. AMÉM.

Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for oportuno, incensa-o. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

ANTÍFONA DE ENTRADA
(Ap 1,6)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
℣.: Jesus Cristo fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém.

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, o sacerdote e os fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o sacerdote, voltado para o povo, diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: A paz esteja convosco.
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

O sacerdote, o diácono ou outro ministro poderá, com brevíssimas palavras, introduzir os fiéis na Missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Pres.: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós, pecadores.

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:

Pres.:  Tende compaixão de nós, Senhor.
℟.:  Porque somos pecadores.
Pres.:  Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.
℟.:  E dai-nos a vossa salvação.

Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós. 
℟.: Senhor, tende piedade de nós. 
Pres.:  Cristo, tende piedade de nós. 
℟.: Cristo, tende piedade de nós. 
Pres.:  Senhor, tende piedade de nós. 
℟.:  
Senhor, tende piedade de nós. 

HINO DO GLÓRIA
Canta-se ou recita-se em seguida o hino:

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
 
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO!
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS OS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS OS GLORIFICAMOS.
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO.
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI.
 
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!
 
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI, TENDE PIEDADE DE NÓS!
SÓ VÓS SOIS O SANTO, SÓ VÓS O SENHOR!
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO JESUS CRISTO.
COM O ESPÍRITO SANTO NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
 
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS, E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS!

Ou, para recitação:
℟.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por ele amados. Senhor Deus, rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa suúplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

ORAÇÃO COLETA

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio. Então o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Coleta:
Ó Deus, que ungistes o vosso Filho único com o Espírito Santo e o constituístes Cristo e Senhor, concedei que, participando da sua consagração, sejamos no mundo testemunhas da redenção que ele nos trouxe. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Is 61, 1-3a. 6ª. 8b-9)

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.
O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu; enviou-me para dar a boa nova aos humildes, curar as feridas da alma, pregar a redenção para os cativos e a liberdade para os que estão presos; para proclamar o tempo da graça do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; para consolar todos os que choram, para reservar e dar aos que sofrem por Sião uma coroa, em vez de cinza, o óleo da alegria, em vez da aflição. Vós sois os sacerdotes do Senhor, chamados ministros de Deus. Eu os recompensarei por suas obras segundo a verdade, e farei com eles uma aliança perpétua. Sua descendência será conhecida entre as nações, e seus filhos se fixarão no meio dos povos; quem os vir há de reconhecê-los como descendentes abençoados por Deus.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL

— Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor. 

 Encontrei e escolhi a Davi, meu servidor, e o ungi, para ser rei, com meu óleo consagrado. Estará sempre com ele minha mão onipotente, e meu braço poderoso há de ser a sua força.

— Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele, sua força e seu poder por meu nome crescerão. Ele, então, me invocará: Ó Senhor, vós sois meu Pai, sois meu Deus, sois meu Rochedo onde encontro a salvação!
 
SEGUNDA LEITURA
(Ap 1, 5-8)

Leitor: Leitura do Livro do Apocalipse de São João.
A vós graça e paz da parte de Jesus Cristo, a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra. A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém. Olhai! Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão - também aqueles que o traspassaram. Todas as tribos da terra baterão no peito por causa dele. Sim. Amém! “Eu sou o Alfa e o Omega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Todo-poderoso”.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
O ESPÍRITO DO SENHOR, REPOUSA SOBRE MIM.
O ESPÍRITO DO SENHOR, REPOUSA SOBRE MIM.
 
ELE MANDOU-ME ANUNCIAR A BOA-NOVA AOS POBRES.
ELE MANDOU-ME ANUNCIAR A BOA-NOVA AOS POBRES.
 
LOUVOR A VÓS, Ó CRISTO REI, REI DA ETERNA GLÓRIA!
LOUVOR A VÓS, Ó CRISTO REI, REI DA ETERNA GLÓRIA!

Ou, para recitação:
℟.: Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
℣.: O Espírito do Senhor repousa sobre mim, me envia aos pobres para fazer a feliz proclamação!

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio.

EVANGELHO
(Lc 4, 16-21)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

℣.: Naquele tempo, Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”.

℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio a oração.

HOMILIA

Depois da leitura do Evangelho, o Bispo faz a homilia a partir dos textos proclamados na Liturgia da Palavra. Explica ao povo e aos presbíteros a unção sacerdotal, exortando os presbíteros a serem fiéis em sua missão e os convida a renovar publicamente suas promessas sacerdotais.

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS SACERDOTAIS

Ⓔ O Bispo faz a renovação das promessas sacerdotais de mitra e báculo, sentado na cátedra ou em pé.

Terminada a homilia, o Bispo dirige-se aos presbíteros usando estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Filhos caríssimos, celebrando a cada ano o dia em que o Senhor Jesus comunicou o seu sacerdócio aos Apóstolos e a nós, quereis renovar as promessas que um dia fizestes perante o vosso Bispo e o povo santo de Deus?
Os presbíteros respondem juntos: Quero.

Pres.: Quereis unir-vos e conformar-vos mais estreitamente ao Senhor Jesus, renunciando a vós mesmos e confirmando os compromissos do sagrado ministério que, levados pelo amor do Cristo, alegremente assumistes com a Igreja, no dia da vossa ordenação presbiteral?
Os presbíteros: Quero.

Pres.: Quereis ser fiéis dispensadores dos mistérios de Deus pela celebração da Eucaristia e demais ações litúrgicas, cumprir com fidelidade a missão de ensinar e seguir o Cristo Cabeça e Pastor, não levados pela ambição de bens materiais, mas apenas pelo amor aos irmãos e irmãs?
Os presbíteros: Quero.

Ⓔ O Bispo depõe o báculo e a mitra. Se estiver sentado, levanta-se.

Em seguida, voltando-se para a assembleia, o Bispo prossegue:
Pres.: E vós, caríssimos filhos e filhas, rezai pelos vossos presbíteros, para que o Senhor derrame copiosamente sobre eles os seus dons, e, como fiéis ministros do Cristo, Sumo Sacerdote, vos conduzam àquele que é a fonte da salvação.
℟.: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

Pres.: Orai também por mim, para que eu seja fiel à missão apostólica confiada à minha fraqueza e me torne entre vós imagem viva e cada dia mais perfeita do Cristo Sacerdote, Bom Pastor, Mestre e Servo de todos.
℟.: Cristo, ouvi-nos. Cristo, atendei-nos.

Pres.: Deus nos guarde a todos em seu amor, e nos conduza, todos juntos, pastores e ovelhas, à vida eterna.
℟.: Amém.

Não se diz o Creio.

Ⓑ Omite-se a oração dos fiéis, pois a mesma já foi realizada na conclusão da Renovação das promessas sacerdotais.

Ⓔ O Bispo recebe a mitra.

BÊNÇÃO DOS ÓLEOS DOS ENFERMOS E DOS CATECÚMENOS
E CONSAGRAÇÃO DO CRISMA

PROCISSÃO DOS ÓLEOS

Os diáconos e ministros designados para levar os óleos ou, na falta deles, alguns presbíteros e ministros, e os fiéis que vão levar o pão, o vinho e a água, dirigem-se em ordem à sacristia ou ao lugar onde os óleos e as outras oferendas foram preparados. Voltam ao altar na seguinte ordem: primeiro, o ministro que leva o vaso com perfumes se o próprio Bispo quiser confeccionar o Crisma; em seguida, um ministro com o vaso de óleo dos catecúmenos; outro com o vaso do óleo dos enfermos; por fim, o óleo para o Crisma, levado por um diácono ou presbítero. Seguem-se, ainda, os ministros que levam o pão, o vinho e a água para a celebração da Eucaristia.

Enquanto a procissão caminha pela igreja, o coro, ao qual todos respondem, canta o hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado, em vez do canto da preparação das oferendas.

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

O ÓLEO A SER CONSAGRADO
DESCEU DO TRONCO FECUNDO;
POR NÓS VAI SER OFERTADO
A QUEM SALVOU ESTE MUNDO.
 
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
 
QUEM NA FRAQUEZA SE ABISMA
SEJA EM VIGOR RESTAURADO,
GRAÇAS À UNÇÃO DESTE CRISMA
QUE O FAZ DO CRISTO SOLDADO.
 
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

Chegando ao altar ou à cadeira, o Bispo recebe as oferendas. O diácono que leva o vaso para o Santo Crisma apresenta-se ao Bispo, dizendo em voz alta: 
℣.: Eis o óleo para o Santo Crisma

O Bispo recebe o óleo e entrega-o a um dos diáconos ajudantes, que o coloca sobre a mesa preparada. Fazem o mesmo os que levam os vasos dos óleos dos enfermos e dos catecúmenos. O primeiro diz: 
℣.: Eis o óleo dos enfermos. 

E o outro: 
℣.: Eis o óleo dos catecúmenos

O Bispo os recebe e os ministros os colocam sobre a mesa.

Ⓑ Por fim, o Bispo recebe o pão, o vinho e a água para a celebração da Eucaristia.

Ⓔ O Bispo depõe a mitra.
 
BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS ENFERMOS

O Bispo e os concelebrantes aproximam-se da  mesa onde se fará a bênção dos óleos dos catecúmenos e dos enfermos e a consagração do crisma.

Pres.: Ó Deus, Pai de toda consolação, que pelo vosso Filho quisestes curar os males dos enfermos, atendei à oração de nossa fé: enviai do céu o vosso Espírito Santo Paráclito sobre este óleo generoso, que por vossa bondade a oliveira nos fornece para alívio do corpo, a fim de que pela vossa santa + bênção seja para todos que com ele forem ungidos proteção do corpo, da alma e do espírito, libertando-os de toda dor, toda fraqueza e enfermidade. Dignai-vos abençoar para nós, ó Pai, o vosso óleo santo, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Que convosco vive e reina pelos séculos dos séculos. 
℟.: Amém.
 
BÊNÇÃO DO ÓLEO DOS CATECÚMENOS
 
O Bispo, de pé e voltado para o povo, diz de braços abertos a seguinte oração:
Pres.: Ó Deus, força e proteção de vosso povo, que fizestes do óleo, vossa criatura, um sinal de fortaleza: dignai-vos abençoar + este óleo, e concedei o dom da força aos catecúmenos que com ele forem ungidos; para que, recebendo a sabedoria e virtude divinas, compreendam mais profundamente o Evangelho do vosso Cristo, sejam generosos no cumprimento dos deveres cristãos e, dignos da adoção filial, alegrem-se por terem renascido e viverem em vossa Igreja. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

CONSAGRAÇÃO DO CRISMA

O Bispo derrama os perfumes no óleo e confecciona o Crisma em silêncio, a não ser que já tenha sido preparado. Ⓔ Se for confeccionar o Crisma, o faz de mitra, mas a depõe logo antes de iniciar o convite:
 
Em seguida, convida a assembleia a orar, dizendo:
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs, roguemos a Deus Pai todo–poderoso que abençoe e santifique este Crisma para que recebam uma unção interior e tornem-se dignos da divina redenção os que forem ungidos em suas frontes.
 
O Bispo, se for oportuno, sopra sobre o vaso do crisma e diz, de braços abertos, uma das orações de consagração:

Pres.: Ó Deus, autor de todo crescimento e todo progresso espiritual, recebei com bondade a homenagem que a Igreja, pela nossa voz, vem prestar-vos com alegria. Fizestes no princípio que a terra produzisse árvores frutíferas, e entre elas a oliveira, cujos frutos fornecem este óleo tão rico com que se prepara o Santo Crisma. E Davi, antevendo com espírito profético os sacramentos da vossa graça, cantou a nossa alegria ao sermos ungidos pelo óleo. Nas águas do dilúvio, ao serem lavados os pecados do mundo, uma pomba anunciou a paz restituída à terra, trazendo um ramo de oliveira, imagem do futuro dom, que agora se manifesta claramente, pois, apagada toda mancha de culpa pelas águas do Batismo, esta unção de óleo nos traz às nossas faces a serenidade e a alegria. Também mandastes que vosso servo Moisés, pela infusão deste óleo, constituísse sacerdote seu irmão Aarão, já purificado pela água. E a tudo isso se acrescenta honra ainda mais alta quando nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, exigindo que João o batizasse nas águas do Jordão, e sendo-lhe enviado o Espírito Santo sob a forma de uma pomba, proclamastes pelo testemunho de uma voz que em vosso Filho Unigênito estava todo o vosso amor e claramente confirmastes ser ele por excelência o Ungido com o óleo de alegria, anunciado pelo profeta Davi.

 
Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma até o fim da oração, em silêncio.
Pres.: Por isso, nós vos suplicamos, ó Pai, que santifiqueis este óleo com a vossa bênção. Infundi-lhe a força do Espírito Santo, pelo poder de vosso Cristo, que deu o seu nome ao Santo Crisma, com o qual ungistes vossos sacerdotes e reis, vossos profetas e mártires. Fazei que este óleo do Crisma seja sacramento de perfeita salvação e vida para os que vão ser renovados nas águas do Batismo. Santificados por essa unção, e sanada a corrupção original, tornem-se templo da vossa glória e manifestem a integridade de uma vida santa. Segundo disposição da vossa vontade, cumulados da honra de reis, sacerdotes de profetas, revistam-se de um dom incorruptível. Para os que renascerem da água do Espírito, seja Crisma de salvação, fazendo-os participantes da vida eterna e herdeiros da glória celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

Outra oração, à escolha:
Pres.: Ó Deus, autor dos sacramentos e dispensador da vida, damos graças à inefável bondade, pois prefigurastes na antiga aliança o mistério do óleo santificador, e, ao chegar a plenitude dos tempos, quisestes manifestá-lo de modo especial em vosso Filho amado. Pois, quando o vosso Filho, Senhor nosso, salvou os homens pelo mistério pascal, encheu o Espírito Santo a vossa Igreja e enriqueceu-a maravilhosamente de dons celestes, para que por meio dela se completasse no mundo a obra da salvação. Por este sagrado mistério do Crisma, distribuís aos homens as riquezas da vossa graça, a fim de que vossos filhos e filhas, renascidos da água do Batismo sejam confirmados pela unção do Espírito e, semelhantes então ao vosso Cristo, participem de sua missão de profeta, sacerdote e rei.
 
Todos os concelebrantes estendem a mão direita em direção ao crisma até o fim da oração, em silêncio.
Pres.: Por isso, nós vos pedimos, ó Pai, que pelo poder da vossa graça esta mistura de perfume e óleo seja para nós um sinal da vossa + bênção. Derramai profusamente em nossos irmãos e irmãs, que receberem esta unção, os dons do Espírito Santo. Fazei resplandecer de santidade os lugares e as coisas ungidos com este óleo sagrado. Fazei sobretudo que vossa Igreja cresça pelo ministério deste óleo, até atingir a medida de plenitude em que, no fulgor da luz eterna, sereis tudo para todos, com o Cristo, no Espírito Santo, pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
(Acolhei, ó Redentor - Continuação)

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
 
QUEM, NO BATISMO LAVADO,
A FRONTE AO CRISMA OFERECE,
JÁ PELA GRAÇA HABITADO
COM ESTES DONS SE ENRIQUECE.
 
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
 
DO PAI À VHIRGHEM DESCIDO,
DE NOVO AO PAI REGRESSAIS
E O AMIGO, ENTÃO PROMETIDO,
ÀS NOSSAS ALMAS MANDAIS.
 
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração. 
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio a oração: depois, coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio.

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio a oração.

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que, trazendo ao altar as alegrias e fadigas de cada dia, nos disponhamos a oferecer um sacrifício aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo se levanta e responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas;
Pres.: Nós vos pedimos, Senhor de bondade, que a força deste sacrifício apague a nossa antiga culpa, renove nossa vida e nos traga a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO
(O sacerdócio de Cristo e o ministério dos sacerdotes)

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela unção do Espírito Santo, constituístes vosso Filho Unigênito Pontífice da nova e eterna aliança, e estabelecestes em vosso inefável desígnio que seu único sacerdócio se perpetuasse na Igreja. Por isso, vosso Filho, Jesus Cristo, não somente enriquece a Igreja com um sacerdócio real, mas também, com bondade fraterna, escolhe homens que, pela imposição das mãos, participem do seu ministério sagrado. Em nome de Cristo, renovam o sacrifício da redenção humana, servindo aos fiéis o banquete da Páscoa, precedem o povo na caridade, alimentam-no com a palavra e o restauram com os sacramentos. Dando a vida por vós e pela salvação dos irmãos, procurem assemelhar-se à imagem do próprio Cristo, e testemunhem constantes, diante de vós, a fé e o amor. Por isso, Senhor, com os anjos e todos os santos vos exaltamos, cantando (dizendojubilosos a uma só voz:

SANTO
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. 
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO. 
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM, O CÉU E A TERRA PROCLAMAM
A VOSSA GLÓRIA. HOSANA NAS ALTURAS! 
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR! HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA NAS ALTURAS! HOSANA NAS ALTURAS!

Ou, para recitação:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.:  Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo + e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Pres.: Mistério da fé para a salvação do mundo!
℟.: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa N. e o nosso Bispo N.*, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, cantando:
Pres.: POR CRISTO, COM CRISTO, E EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA HONRA E TODA GLÓRIA, POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS.
℟.: AMÉM.
Ou, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Guiados pelo Espírito Santo, que ora em nós e phor nós, elevemos as mãos ao Pai e rezemos juntos a oração que o próprio Jesus nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E, todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz, a comunhão e a caridade; o sacerdote dá a paz ao diácono e a outros ministros.

FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio.

Enquanto isso, canta-se:
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
TENDE PIEDADE DE NÓS. 
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, 
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ.

Ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio.

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para ó Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio; e 
reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:

℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.
E comunga.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, faça se a oração de comunhão espiritual antes e logo em seguida inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!


DO SENHOR O ESPÍRITO POUSA 
E CONSAGRA-ME À NOBRE MISSÃO
DE LEVAR A SEU POVO OPRIMIDO A MENSAGEM DA LIBERTAÇÃO!

UM CANTO NOVO AO SENHOR, Ó TERRAS TODAS CANTAI.
LOUVAI SEU NOME BENDITO, DIARIAMENTE ACLAMAI.
SUA GLÓRIA, SEUS GRANDES FEITOS, AOS POVOS TODOS CONTAI

DO SENHOR O ESPÍRITO POUSA 
E CONSAGRA-ME À NOBRE MISSÃO
DE LEVAR A SEU POVO OPRIMIDO A MENSAGEM DA LIBERTAÇÃO!

ELE É MAIOR DOS SENHORES: MERECE NOSSO LOUVOR
E MAIS DO QUE AOS DEUSES TODOS NÓS LHE DEVEMOS TEMOR.
OS OUTROS DEUSES SÃO NADA. ELE É DO CÉU CRIADOR.

DO SENHOR O ESPÍRITO POUSA 
E CONSAGRA-ME À NOBRE MISSÃO
DE LEVAR A SEU POVO OPRIMIDO A MENSAGEM DA LIBERTAÇÃO!

ANTÍFONA DA COMUNHÃO
(Cf. Sl 88,2)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
℣.: Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor; de geração em geração anunciarei vossa verdade.

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio.

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:

Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração:
Nós vos suplicamos, Deus todo-poderoso, que renovados pelos vossos sacramentos, possamos nos tornar o bom odor de Cristo. Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Bendito seja o nome do Senhor.
℟.: Agora e para sempre.

Pres.: Nossa proteção está no nome do Senhor.
℟.: Que fez o céu e a terra.

Então o celebrante recebe o báculo, se o utilizar, e diz:
Pres.: Abençoe-vos Deus todo-poderoso,
e fazendo três vezes o sinal da cruz sobre o povo, acrescenta:
Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. 

ⒷApós a bênção final da Missa, o Bispo impõe o incenso e organiza-se a procissão para a sacristia.
 
Ós óleos sagrados são conduzidos por seus respectivos ministros logo depois da cruz. Durante a procissão o coro e o povo cantam alguns versos do hino Acolhei, ó Redentor ou outro canto apropriado.

CANTO FINAL
(Acolhei, ó Redentor - Continuação)

ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

SEJA FESTIVO ESTE DIA,
DELE SE FAÇA A MEMÓRIA;
ÓLEO DE SANTA ALEGRIA
JÁ NOS PROMETE A VITÓRIA!
 
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!
ACOLHEI, Ó REDENTOR,
NOSSOS HINOS DE LOUVOR!

ⒷNa sacristia, o Bispo, se for conveniente, lembre aos presbíteros o respeito devido aos sagrados óleos e sua cuidadosa conservação.

Os santos óleos podem ser recebidos em cada paróquia, ou antes da Missa vespertina da Ceia do Senhor, ou em outro momento mais oportuno.