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Semanário Litúrgico | Domingo de Ramos da Paixão do Senhor


 SEMANÁRIO LITÚRGICO
DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR
24.03.2024

- Quem nos separará? Quem vai nos separar? -
____________________

RITOS INICIAIS

CANTO INICIAL
(Tu és o Rei dos Reis)

*O rito da procissão com bênção dos ramos é de modo facultativo, caso não seja feita apenas faça-se a saudação, o evangelho e continua-se com o ato penitencial. 

Na hora conveniente, reúne-se a assembleia numa igreja menor ou em outro lugar apropriado fora da igreja, para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.

TU ÉS O REI DOS REIS! O DEUS DO CÉU DEU-TE REINO,
 FORÇA E GLÓRIA E ENTREGOU EM TUAS MÃOS A NOSSA HISTÓRIA: 
TU ÉS REI E O AMOR É A TUA LEI!

SOU O PRIMEIRO E O DERRADEIRO, 
FUI UNGIDO PELO AMOR. VÓS SOIS MEU POVO, 
EU, VOSSO REI E SENHOR REDENTOR!

TU ÉS O REI DOS REIS! O DEUS DO CÉU DEU-TE REINO,
 FORÇA E GLÓRIA E ENTREGOU EM TUAS MÃOS A NOSSA HISTÓRIA: 
TU ÉS REI E O AMOR É A TUA LEI!

VOS LEVAREI ÀS GRANDES FONTES, 
DOR E FOME NÃO TEREIS! VÓS SOIS MEU POVO, 
EU, VOSSO REI, JUNTO A MIM VIVEREIS!

O sacerdote e o diácono, em vestes sagradas de cor vermelha como para a Missa, acompanhados por outros ministros, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. Durante a procissão o sacerdote poderá usar pluvial em vez da casula.

ANTÍFONA DE ENTRADA
(Cf. Mt 21, 9)

Se não há cântico de entrada, recita-se a antífona:
Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Rei de Israel, hosana nas alturas!

SAUDAÇÃO INICIAL

O sacerdote, então saúda a assembleia como de costume. 
Pres.: Em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
℟.: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

EXORTAÇÃO

Após saudar o povo reunido, por breve exortação convida os fiéis a participarem ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras ou semelhantes.
Pres.: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos o nosso coração pela penitência e obras de caridade. Hoje aqui nos reunimos e iniciamos, com toda a Igreja, a celebração do mistério pascal de nosso Senhor, sua morte e ressurreição. Para consumá-lo, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Por isso, celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.

PROCISSÃO SOLENE

BÊNÇÃO DOS RAMOS
(Facultativo)

O sacerdote, de braços abertos, diz uma das orações seguintes:
Pres.: Oremos
Deus eterno e todo-poderoso, santificai  estes ramos com a vossa bênção para que possamos chegar à eterna Jerusalém, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei. Que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

Ou:
Pres.: Oremos
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as preces dos que vos suplicam; apresentando hoje ao Cristo vencedor de nossos ramos possamos nele frutificar em boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

O sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.

O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho de entrada do Senhor em Jerusalém, segundo um dos quatros Evangelistas.

EVANGELHO DE ENTRADA
(Mc 11, 1-10)

℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
℣.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, ✠ segundo João.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Quando se aproximaram de Jerusalém, na altura de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo: “Ide até o povoado que está em frente, e logo que ali entrardes, encontrareis amarrado um jumentinho que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui! Se alguém disser: ʽPor que fazeis isso?ʼ dizei: ʽO Senhor precisa dele, mas logo o mandará de volta.ʼ” Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado junto de uma porta, do lado de fora, na rua, e o desamarraram. Alguns dos que estavam ali disseram: “O que estais fazendo, desamarrando esse jumentinho?” 6Os discípulos responderam como Jesus havia dito, e eles permitiram. Levaram então o jumentinho a Jesus, colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou. Muitos estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos. Os que iam na frente e os que vinham atrás gritavam: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!”
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

O diácono ou o sacerdote, beija o livro, rezando em silêncio.

PROCISSÃO
(Os filhos dos Hebreus)

Após o Evangelho poderá haver uma breve homilia. O Sacerdote, o diácono ou um ministro leigo dá início à procissão com estas palavras ou outras semelhantes.
℣.: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.

Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa. À frente vai o turiferário como o turíbulo fumegante, caso se use incenso; em seguido, o cruciferário com a cruz ornamentada com ramos, conforme o costume do local, entre dois ministros de velas acesas; depois o diácono com o Evangeliário, o sacerdotes e ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

O MUNDO E TUDO QUE TEM NELE É DE DEUS,
A TERRA E OS QUE AÍ VIVEM, TODOS SEUS!
FOI DEUS QUE A TERRA CONSTRUIU POR SOBRE OS MARES,
NO FUNDO DO OCEANO, SEUS PILARES!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

QUEM VAI MORAR NO TEMPLO DE SUA CIDADE?...
QUEM PENSA E VIVE LONGE DAS VAIDADES!
POIS DEUS, O SALVADOR O ABENÇOARÁ,
NO JULGAMENTO O DEFENDERÁ!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

ASSIM, SÃO TODOS OS QUE PRESTAM CULTO A DEUS
QUE ADORAM O SENHOR, DEUS DOS HEBREUS!
PORTÕES ANTIGOS, SE ESCANCAREM, VAI CHEGAR,
ALERTA! O REI DA GLÓRIA VAI ENTRAR!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

ENTRADA SOLENE

CANTO DE ENTRADA
(Viva Cristo Rei!)

Enquanto o sacerdote se dirige ao lugar determinado, canta-se a antífona Hosana ao Filho de Davi ou outro canto apropriado.

VIVA CRISTO REI! VIVA CRISTO REI! 
VIVA CRISTO REI! VIVA O NOSSO REI!

ELE É O REI DA GLÓRIA, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS.
ELE É O REI DA HISTÓRIA, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS.
ELE É REI ETERNO, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS.
É O REI DO UNIVERSO, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS.

VIVA CRISTO REI! VIVA CRISTO REI! 
VIVA CRISTO REI! VIVA O NOSSO REI!

ELE É O SALVADOR, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS. 
ELE É O REI LIBERTADOR, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS.
DE DEUS PAI, O FILHO AMADO, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS.
É O VERBO ENCARNADO, NOSSO SENHOR E NOSSO DEUS.

VIVA CRISTO REI! VIVA CRISTO REI! 
VIVA CRISTO REI! VIVA O NOSSO REI!

Ao chegar ao local preparado ou ao presbitério, reverencia e o oscula, se oportuno, ainda o incensa. Caso tenha usado, retira a capa pluvial e ponha-se a casula. Caso tenha tido a procissão e bênção dos ramos omite-se o Ato Penitencial.

ORAÇÃO DA COLETA
Silêncio

Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram com o sacerdote, por algum tempo, em silêncio.
Deus eterno e todo-poderoso, para dar ao gênero humano um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador assumisse a condição humana e morresse na cruz. Concedei-nos aprender os ensinamentos de sua paixão e participar de sua ressurreição. Ele, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
(Is 50, 4-7)

Leitor: Leitura do Livro do profeta Isaías
O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 21)

℟. MEU DEUS, MEU DEUS, POR QUE ME ABANDONASTES?

 Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!” ℟.

 Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos. ℟.

 Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro! ℟.

 Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel! ℟.

SEGUNDA LEITURA
(Fl 2, 6-11)

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses
Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO
(Fl 2, 8-9)

LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR, CRISTO, PALAVRA DE DEUS.
LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR, CRISTO, PALAVRA DE DEUS.

JESUS CRISTO SE TORNOU OBEDIENTE, 
OBEDIENTE ATÉ A MORTE NUMA CRUZ;

PELO QUE O SENHOR DEUS EXALTOU,
E DEU-LHE UM NOME MUITO ACIMA DE OUTRO NOME.

LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR, CRISTO, PALAVRA DE DEUS.
LOUVOR E GLÓRIA A TI, SENHOR, CRISTO, PALAVRA DE DEUS.

Enquanto isso, o sacerdote, quando se usa incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono, que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se profundamente diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
℣.: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres.:
 O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.
O diácono faz o sinal da cruz e responde:
℣.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
℣.: 
Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho

EVANGELHO BREVE
DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR
(Mc 15, 1-39)

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão e diz:
℣.: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos
Narrador 1: Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. E Pilatos o interrogou:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: — “Tu o dizes”.
Narrador 1: E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. Pilatos o interrogou novamente:
Leitor 1: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”
Narrador 1: Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. Pilatos perguntou:
Leitor 1: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”
Narrador 2: 10Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. Pilatos perguntou de novo:
Leitor 1: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”
Narrador 2: Mas eles tornaram a gritar:
Todos: “Crucifica-o!”
Narrador 2: Pilatos perguntou:
Leitor 1: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:
Todos: “Crucifica-o!”
Narrador 2: Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18E começaram a saudá-lo:
Todos: “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1: Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.
Narrador 2: Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.
Narrador 1: Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O Rei dos Judeus”. Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda. Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:
Todos: “Ah! Tu que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 1: Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:
Todos: “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!” O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”
Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:
Pres.: “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2: Que quer dizer:
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2: Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:
Todos: “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2: Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:
Todos: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.
Narrador 1: Então Jesus deu um forte grito e expirou. 
(Todos se ajoelham um instante)
Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:
Todos: “Na verdade, este homem era Filho de Deus!”
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote aclama:
℣.: Palavra da Salvação.
℟.: Glória a vós, Senhor.

Depois beija o livro, dizendo em silêncio

HOMILIA

Se oportuno, faz uma breve homilia.

PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo dos Apóstolos)

℣.: Professemos a nossa fé:
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, 
Às palavras seguintes, até Virgem Maria, todos se inclinam.
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus; está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição da carne; na vida eterna. Amém.

ORAÇÃO DOS FIÉIS
(Sugestão)

Pres.: Irmãs e irmãos: Contemplando a Cristo, nosso Salvador, oremos pela salvação de todos os homens, vítimas do ódio, da violência e da injustiça, dizendo confiadamente:
℟.: Abençoai, Senhor, o vosso povo.
 
1. Pela santa Igreja, seus ministros e fiéis, para que, vivendo na fé o mistério da Paixão, recolham da árvore da cruz o fruto da esperança, oremos.
 
2. Pelos que fazem as leis e julgam os homens, para que defendam os inocentes e os oprimidos e restabeleçam o direito e a verdade, oremos.
 
3. Pelos ateus e pelos cristãos sem fé, para que, à semelhança do centurião do Evangelho, descubram em Cristo crucificado o Filho de Deus, oremos.
 
4. Pelos doentes, os moribundos e os agonizantes, para que sintam junto de si o Salvador, que nas mãos do Pai entregou o seu espírito, oremos.
 
5. Por todos nós e pela nossa comunidade, para que, unidos à paixão e morte do Redentor, sejamos conduzidos à glória da Ressurreição, oremos.

(Outras intenções)
 
Pres.: Senhor, nosso Deus, que Vos dignastes contar-nos entre o número daqueles para quem o vosso Filho implorou o perdão ao expirar, dai-nos a graça de descobrir, à luz da fé, o amor infinito com que nos amais. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA

OFERTÓRIO
(Sê bendito, Senhor, para sempre)

Inicia-se o canto da preparação das oferendas, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice, a pala e o Missal.

SÊ BENDITO, SENHOR, PARA SEMPRE,
PELOS FRUTOS DAS NOSSAS JORNADAS!
REPARTIDOS NA MESA DO REINO,
ANUNCIAM A PAZ ALMEJADA!

SENHOR DA VIDA, TU ÉS A NOSSA SALVAÇÃO!
AO PREPARARMOS A TUA MESA,
EM TI BUSCAMOS RESSURREIÇÃO!

SÊ BENDITO, SENHOR PARA SEMPRE,
PELOS MARES, OS RIOS E AS FONTES!
NOS RECORDAM A TUA JUSTIÇA,
QUE NOS LEVAM A UM NOVO HORIZONTE!

SENHOR DA VIDA, TU ÉS A NOSSA SALVAÇÃO!
AO PREPARARMOS A TUA MESA,
EM TI BUSCAMOS RESSURREIÇÃO!

SÊ BENDITO, SENHOR, PARA SEMPRE,
PELAS BÊNÇÃOS QUAL CHUVA TORRENTE!
TU FECUNDAS O CHÃO DESTA VIDA,
QUE ABRIGA UMA NOVA SEMENTE!

SENHOR DA VIDA, TU ÉS A NOSSA SALVAÇÃO!
AO PREPARARMOS A TUA MESA,
EM TI BUSCAMOS RESSURREIÇÃO!

Convém que os fiéis expressem sua participação trazendo uma oferenda, seja pão e vinho para a celebração da Eucaristia, seja outro donativo para auxílio da comunidade e dos pobres.

O sacerdote, de pé junto ao altar, recebe a patena com o pão em suas mãos e, levantando-a um pouco sobre o altar, diz em silêncio
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal.

O diácono ou o sacerdote coloca vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio

Em seguida, o sacerdote recebe o cálice em suas mãos e, elevando-o um pouco sobre o altar, diz em silêncio.
Coloca o cálice sobre o corporal.

Em seguida o sacerdote, profundamente inclinado, reza em silêncio

E, se for oportuno, incensa as oferendas, a cruz e o altar. Depois, o diácono ou outro ministro incensa o sacerdote e o povo.

Em seguida, o sacerdote, de pé ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio

CONVITE À ORAÇÃO

Estando, depois, no meio do altar e voltado para o povo, o sacerdote estende e une as mãos e diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a sua santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote profere a oração sobre as oferendas:
Pres.: Pela paixão do vosso Filho Unigênito, apressai, Senhor, a hora da nossa reconciliação; concedei-nos, por este único e admirável sacrifício, a misericórdia que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO
A PAIXÃO DO SENHOR

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz ou canta:
℣.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
℣.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
℣.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O sacerdote, de braços abertos, reza ou canta o Prefácio.
Pres.: Na verdade, é digno e justo, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, Por Cristo, nosso Senhor. Inocente, dignou-se sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição trouxe-nos a justificação. Por isso, com todos os anjos, nós vos louvamos em alegre celebração, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO, SANTO, SANTO

SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR

O CÉU E A TERRA, PROCLAMAM VOSSA GLÓRIA. 
HOSANA NAS ALTURAS!

SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR
SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR

ORAÇÃO EUCARÍSTICA
SOBRE A RECONCILIAÇÃO I

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo e, desde a origem do mundo, tudo fazeis para sermos santos como vós sois Santo.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Olhai as oferendas do vosso povo e derramai sobre elas a força do vosso Espírito, para que se tornem
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
o Corpo  e o Sangue
une as mãos
do vosso amado Filho, Jesus Cristo, no qual também nós somos vossos filhos.
Enviai o vosso Espírito Santo!

Pres.: Quando outrora estávamos perdidos e incapazes de vos encontrar, vós nos amastes com imenso amor, pois vosso Filho, o único Justo, entregou-se à morte, não rejeitando ser pregado no lenho da cruz. Antes, porém, de seus braços abertos traçarem entre o céu e a terra o sinal permanente da vossa aliança, Jesus quis celebrar a Páscoa com seus discípulos.

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Ceando com eles,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.

Depois prossegue:
Do mesmo modo, no fim da Ceia, Jesus, sabendo que ia reconciliar em si todas as coisas pelo sangue a ser derramado na cruz,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
tomou o cálice repleto do fruto da videira, deu-vos graças novamente e o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Fazendo, pois, memória de vosso Filho, Jesus Cristo, nossa Páscoa e certeza da paz definitiva, celebramos sua morte e ressurreição e, aguardando o dia feliz de sua vinda gloriosa, nós vos oferecemos, Deus fiel e misericordioso, a vítima que nos reconcilia convosco.
Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai, com amor, Pai misericordioso, aqueles que unis a vós pelo sacrifício do vosso Filho, e concedei que, pela força do Espírito Santo, os que participam do único pão e do mesmo cálice sejam congregados em Cristo num só corpo, no qual todas as divisões sejam superadas.
O Espírito nos una num só corpo!

1C: Conservai-nos sempre em comunhão de fé e amor unidos ao Papa João Paulo VI e ao nosso Bispo N.*. Ajudai-nos a esperar juntos a vinda do vosso reino, até o dia em que, diante de vós, formos santos entre os Santos na morada celeste, ao lado da Virgem Maria, Mãe de Deus, dos Apóstolos e todos os Santos e com nossos irmãos e irmãs já falecidos que confiamos à vossa misericórdia. Enfim, libertos das feridas do pecado e plenamente transformados em novas criaturas, felizes cantaremos a ação de graças
Une as mãos
do vosso Cristo que vive para sempre.

DOXOLOGIA

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós Deus Pai Todo-Poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz, de mãos unidas:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto aguardamos a feliz esperança e a vinda do nosso Salvador, Jesus Cristo.
O sacerdote une as mãos.
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.

O sacerdote, voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
℟.: O amor de Cristo nos uniu.

FRACÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio


CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
DAI-NOS, DAI-NOS A VOSSA PAZ

Em seguida, o sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio

O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia na mão e, elevando-a um pouco sobre a patena ou sobre o cálice, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade! Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio e reverentemente comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio e reverentemente comunga o Sangue de Cristo.

Em seguida, toma a patena ou o cibório, aproxima-se dos que vão comungar e mostra a hóstia um pouco elevada a cada um deles, dizendo:
℣.: O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
℟.: Amém.

Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, faça se a oração de comunhão espiritual antes e logo em seguida inicia-se o canto da Comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL

Todos: Meu Jesus, eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós. Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo: uno-me convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

COMUNHÃO
(Prova de amor)

Inicia-se então o canto da comunhão:
PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO.

EIS QUE EU VOS DOU O MEU NOVO MANDAMENTO:
 "AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS TENHO AMADO!"

PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO.

VÓS SEREIS OS MEUS AMIGOS SE SEGUIRDES MEU PRECEITO:
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS TENHO AMADO!"

PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO.

COMO O PAI SEMPRE ME AMA, ASSIM TAMBÉM EU VOS AMEI: 
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS TENHO AMADO!"

PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO.

PERMANECEI NO MEU AMOR E SEGUI MEU MANDAMENTO: 
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS TENHO AMADO!"

PROVA DE AMOR MAIOR NÃO HÁ QUE DOAR A VIDA PELO IRMÃO.

E CHEGANDO A MINHA PÁSCOA, VOS AMEI ATÉ O FIM: 
"AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS TENHO AMADO!"

ANTÍFONA DA COMUNHÃO
(Mt 26, 42)

Se, porém, não se canta, a antífona que vem no Missal pode ser recitada ou pelos fiéis, ou por alguns deles, ou por um leitor, ou então pelo próprio sacerdote depois de ter comungado e antes de dar a Comunhão aos fiéis:
Meu Pai, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, seja feita a tua vontade!

Terminada a Comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio

Então o sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar algum tempo de silêncio sagrado ou proferir um salmo ou outro cântico de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

Em seguida, junto ao altar ou à cadeira, o sacerdote, de pé, voltado para o povo, diz de mãos unidas:
Pres.: Oremos.
Em seguida, o sacerdote, de braços abertos, profere a oração Depois da comunhão.
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, Senhor: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos, pela sua ressurreição, alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor.Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
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ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES SACERDOTAIS
Por ocasião do Ano da Vocação Sacerdotal em Portugal e na Itália

Pres.: Ó Deus nosso Pai, nós vos agradecemos pelo precioso dom do sacerdócio que, por vosso divino Filho, concedestes à vossa Igreja. Conservai no vosso santo serviço aqueles que chamastes para exercer, em nome de Jesus Cristo, a sublime missão de ensinar, santificar e conduzir o vosso povo santo. Dai-lhes força, alegria e fidelidade no exercício do sagrado ministério, mesmo diante das dificuldades que acompanham a vida dos discípulos e missionários de Jesus. Dai perseverança aos seminaristas e despertai entre os jovens muitas vocações para o ministério sacerdotal, a fim de que, o vosso povo santo possa contar com a indispensável presença daqueles que, em nome de vosso Filho, apascentam o vosso rebanho, repartem o Pão da palavra e o sustentam com a Sagrada Eucaristia e os demais sacramentos. Amparados pela intercessão de Nossa Senhora e dos Santos Apóstolos, nós vos dirigimos esta súplica, por Jesus Cristo, Bom Pastor, Sumo e Eterno Sacerdote, na unidade do Espírito Santo. Amém.
℟.: Amém.

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

RITOS FINAIS

BÊNÇÃO FINAL
(Oração sobre o Povo)

Em seguida, faz-se a despedida. O sacerdote, voltado para o povo, abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Pres.: Olhai, Senhor, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo não hesitou entregar-se às mãos dos malfeitores e sofrer o suplício da cruz. Ele, que vive e reina pelos séculos dos séculos.
℟.: Amém.

Pres.: E a bênção de Deus todo-poderoso, Pai e Filho  e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.
℟.: Amém.

Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
℣.: Ide em paz, e anunciai o Evangelho do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

CANTO FINAL

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita com os ministros a devida reverência, retira-se.

©Congregatio de Divina Cultu et Disciplina Sacramentorum - sub pontificatu Ioannes Paulus VI, tradução pertence à © Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - 23 de Março do ano de 2024