BENEDICTUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI
AD PERPETUAM REI MEMORIAM
CARTA ENCÍCLICA
LEGATUS CHRISTI
SOBRE A MISSÃO DA IGREJA MINECRAFTIANA
Aos bispos, aos presbíteros, aos diáconos, as pessoas consagradas e a todos os fiéis leigos, sobre a missão da igreja minecraftiana.
INTRODUÇÃO
1. “Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo, por meio de Cristo, e nos confiou o ministério dessa reconciliação. Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2ª Coríntios 5: 19-20). A morte de Nosso Senhor é quem nos traz de volta a comunhão com o Pai. Em sua morte recebemos a expiação de nossos pecados. Em nossa condição de pecadores nos tornamos inimigos de Deus, porém em sua infinita misericórdia Cristo oferece sua própria vida em resgate pelos pecadores. “Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida” (Romanos 5:10).
Uma vez redimidos pelo Senhor, nos tornamos seus amigos, e através de seu sangue somos inocentados de todas a condenação advinda do pecado. Porém, a boa nova da salvação não se detém ao âmbito individual, somos chamados a exercer com o Senhor o ministério da reconciliação. A graça de Deus manifesta em nossa vida nos marca profundamente, e nos leva a um ardor missionário. Experimentando a maravilha do perdão e da amizade com o Senhor, queremos levar isso também a todos os que estão a nossa volta. Esse aspecto missionário se faz presente na história da Igreja desde seus primórdios, pois faz parte da dinâmica dos Santos. Aqueles que verdadeiramente se convertem deixam de lado o medo, e anunciam as boas novas evangélicas ao mundo, mesmo em face da morte e do martírio.
Ao longo da história Cristã, o ideal missionário nunca se perdeu, O Cristo sempre o sustentou para o bem da Igreja. Durante diferentes tempos e contextos sociais, lá estava a Igreja, semeando a palavra e Deus, colhendo seus frutos, e se preciso fosse, regando com o próprio sangue as muitas vinhas do Senhor. Esse chamado se faz mais do que nunca necessário para a Igreja. Peregrinamos em um mundo secularizado, que esqueceu de seu Criador. Portanto, levantemos nossas vozes como diz o apóstolo e clamemos “reconciliai-vos com Deus”.
I Parte
O ministério da reconciliação, a cooperação na busca de almas
Instrumentos de salvação
2. O cristão crê não apenas na existência de Deus como criador, crê também que Deus é teísta, ou seja, ele não apenas nos cria, mas também se relaciona conosco. Dessa forma podemos observar ao longo de toda a história da redenção. Deus em sua plenitude de poder escolhe agir no curso da história por meio de seres humanos. Assim tem sido desde os patriarcas do antigo testamento.
Podemos certamente nos perguntar, por que Deus escolhe instrumentos tão frágeis e limitados? Não seria um método muito mais proveitoso manifestar toda a sua glória e poder? Evidentemente seria um sinal sempre irrefutável de sua existência e vontade, entretanto, Cristo deseja nos mostrar que a santidade e a salvação não são apenas utopias, mas de fato, algo acessível aos seres humanos. Prova disso é o testemunho dos Santos ao longo da história. Ao olhar a ação da graça na vida de grandes pecadores somos impelidos a pensar, se eles podem ser salvos, nóstambém podemos. Muitos são os testemunhos de conversões obtidos a partir de outros testemunhos de conversões. Aqui podemos apontar por exemplo o clássico livro autobiográfico de Santo Agostinho, as confissões, que narra seu processo de santificação. Inúmeras foram as almas animadas por esse relato. Todos os seres humanos trazem em si a ideia inata do viver em sociedade. Como seres relacionais temos a necessidade de trocar informações e experiências na busca de uma verdade de fato. Exatamente por conhecer a natureza humana Deus escolhe, para se manifestar a todos, usar de instrumentos humanos.
Os escolhidos no antigo testamento
3. No antigo testamento o Senhor escolhe revelar-se aos profetas, homens levantados em períodos de apostasia e perca de fé, com mensageiros que chamavam o povo a conversão e ao arrependimento. A eles cabia transmitir a todos a palavra de Deus. O propósito de seu ministério era manter o povo de Israel fiel a aliança com seu pai Abraão.
Podemos ser tentados a pensar que o Senhor escolheria para essa tarefa homens bem capacitados e prodigiosos, entretanto essa não é a realidade. A maioria dos profetas eram homens simples e sem grande erudição. O grande profeta Moisés, apontado como um dos mais importantes dentre os profetas, tinha muita dificuldade em se comunicar. Moisés disse ao Senhor: “Ah! Senhor! Eu não tenho o dom da palavra; nunca o tive, nem mesmo depois que falastes ao vosso servo; tenho a boca e a língua pesadas”. (Êxodo 3:10) Todavia as limitações humanas nunca se mostraram barreiras ao chamado divino. A providência sempre se mostra infinitamente superior a incapacidade humana. O Senhor disse-lhe: “Quem deu uma boca ao homem? Quem o faz mudo ou surdo, o faz ver ou o faz cego? Não sou eu, o Senhor? Vai, pois, eu estarei contigo quando falares, e te ensinarei o que terás de dizer”. (Êxodo 3:11-12) Isso posto, devemos nos dar conta que aqueles que são chamados pelo Senhor são por Ele capacitados. Não somos usados por nossos méritos ou de acordo com nosso potencial. Nesse sentido somos como instrumentos, por nós mesmos não podemos muito, assim como uma chave de fenda não serve de nada por si só, mas nas mãos daquele que sabe manuseá-la se torna útil ao trabalho. Nas mãos de Deus, que sabe de todas as coisas, somos úteis e ganhamos nosso valor. Assim sendo, no antigo testamento o Senhor encolhia homens de coração reto e que amavam a lei de Deus. Esses homens em suas limitações eram usados como instrumentos de conversão do povo de Israel.
Os escolhidos no novo testamento
4. No novo testamento temos a luz que ilumina a todo plano da história, Cristo o Verbo de Deus se encarnou no seio da virgem Maria e se fez homem. Após sua morte deixa na terra sua extensão, a Igreja, o corpo de Cristo. O povo eleito já não é mais uma família de sangue, ligada à descendência de Abraão, agora o novo Israel é formado pelos filhos de Deus, nascidos pelo sacramento do batismo e pela fé de Abraão.
Por isso, na realidade da nova aliança, o instrumento humano ainda encontra seu lugar. O chamado do Senhor continua a ecoar no coração de homens santos, chamados a anunciar a boa nova do evangelho. Porém, um grande diferencial se faz presente, o ministério de “profeta” se torna universal aos cristãos. O católico maduro em sua fé, confirmado, se torna rei, sacerdote, e profeta. Isso não se faz por um acaso. Nosso Senhor Jesus nos reconciliou com o Pai, e nos convida também a participar desse mesmo ministério. Em sua ascensão aos céus deixa a igreja uma ordem, “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” O amor de Deus,experimentado pelo pecador arrependido é uma experiência tão forte e marcante, que o comove a anunciar aos demais em seu meio a boa nova, afim de que todos descubram essa felicidade plena.
Amor a essência da missão
5. Ao ser alcançado pela graça de Nosso Senhor surge no homem a virtude da fé, pela fé o ser humano pode corresponder ao amor de Deus, pois sem fé é impossível agradá-lo. Tendo os olhos abertos pela fé,surge no interior do homem uma esperança, essa esperança produz na alma um sentido que lhe permite viver as contrariedades do tempo presente na certeza da alegria plena do amanhecer do dia eterno. A virtude da esperança é como uma árvore que brota a partir da semente da fé. Permite ao homem viver sua vida na tranquilidade do Senhor, pois como nos diz São Paulo “ a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Romanos 5;5). Assim sendo, cheios da certeza do amor de Deus, surge o passo final do amadurecimento da fé. Sendo semeada (a fé), brota na esperança, e se torna frutuosa na caridade. Uma experiência plena com Jesus transforma a alma humana. O amor do Senhor muda aquilo que é próprio do homem, seu egoísmo. Então cheia de amor, cabe a essa alma frutificar na caridade. Nenhuma alma pode ser realmente convertida sem passar pelo processo das três virtudes teologais as quais explicamos. A fé plantada no coração humano por Deus, que deve crescer e frutificar, afim de cumprir seu propósito. “Aqueles que recebem a semente em terra boa escutam a palavra, acolhem-na e dão fruto, trinta, sessenta e cem por um.” (Marcos 4:20).
Ao chegar os frutos da caridade, o ser humano passa a amar como Jesus ama, pois se configura ao sagrado coração. Doravante sua alma se inclina ao amor (ágape) dessa maneira deseja com sinceridade proporcionar ao irmão um bem real.
“O exercício de todas as virtudes é animado e inspirado pela caridade. Esta é o «vínculo da perfeição» (CI 3, 14) e a forma das virtudes: articula-as e ordena-as entre si: é a fonte e o termo da sua prática cristã. A caridade assegura e purifica a nossa capacidade humana de amar e eleva-a à perfeição sobrenatural do amor divino. A prática da vida moral animada pela caridade, dá ao cristão a liberdade espiritual dos filhos de Deus. O cristão já não está diante de Deus como um escravo, com temor servil, nem como o mercenário à espera do salário, mas como um filho que corresponde ao amor «d'Aquele que nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19)”(Catecismo da igreja católica, parágrafos 1827 e 1828)
Dessa maneira devemos ver o chamado no novo testamento, alçados pelo amor divino, cabe a nós levá-lo aos irmãos que ainda não experimentaram. Esse chamado é universal a todos os filhos de Deus. É essencial viver a dinâmica da caridade como parte do processo de santificação. Dessa maneira, vendo por uma ótica mística, não há maior caridade que levar o conhecimento do evangelho. A necessidade de salvação é para o ser humano, muito mais latente que qualquer outra puramente física. Não podemos fazer uma verdadeira obra de caridade sem que por meio dela façamos conhecer o nome de Jesus.
Em unidade com Cristo exercer o ministério da reconciliação
6. O ministério da reconciliação pertence a Jesus, ele trás de volta à vida da graça o pecador que antes estava separado pelo pecado. O arquétipo usado para expressar esse atributo de Nosso Senhor é a figura do bom pastor, nós andamos como ovelhas, que por vezes abandonamos o aprisco, mas Jesus, como pastor que ama o rebanho, sempre nos trás de volta a pastos seguros. A imagem de Cristo com a ovelha sobre os ombros nos lembra que ele quer trazer todos os pecadores para junto de si. O pecado muitas vezes confere ao pecador uma rebeldia de coração, pois assim como aquele filho pródigo do qual nos fala o evangelho, nos obstinamos para longe da casa do Pai. Dessa maneira nos tornamos inimigos de Deus. Todavia a grande realidade é que não podemos viver seguros longe da casa do Pai, assim como também a ovelha não pode viver fora do aprisco. Ao se ver sozinho o homem certamente cai em si, e percebe a sua necessidade de Deus. Nesse momento de angústia somos tentados a imaginar que o Senhor nos abandona, assim como nós mesmos o abandonamos, mas para o espanto e alegria do homem, lá está Ele, que nos toma sobre os ombros, cura nossas feridas e nos leva com afável amor para nosso lugar de origem, a casa do Pai. Essa é a suma do ministério da reconciliação, o pecador digno de morte por se fazer inimigo de Deus, recebe o perdão divino e passa a viver em amizade com Ele. “Há bem pouco tempo, sendo vós alheios a Deus e inimigos pelos vossos pensamentos e obras más, eis que agora ele vos reconciliou pela morte de seu corpo humano, para que vos possais apresentar santos, imaculados, irrepreensíveis aos olhos do Pai.” (Colossenses 1:21-22).
Agora, sendo amigos de Deus por meio de Jesus, somos chamados a exercer juntamente com ele o ministério da reconciliação. “Para isto, é necessário que permaneçais fundados e firmes na fé, inabaláveis na esperança do Evangelho que ouvistes, que foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, fui constituído ministro.” (Colossenses 1:23). Tendo ouvido o evangelho e sido transformado por ele, nos tornamos testemunho vivo da ação de Cristo resgatador da morte. Cabe a nós agora, também resgatar aqueles que ainda não foram salvos.
No novo testamento encontramos o relato do encontro entre a samaritana e Jesus, ali ao meio-dia,em torno do poço de Jacó, Cristo inicia seu diálogo com a mulher. Muito áspera ao contato do Senhor, justamente por ter sido muito machucada pela sociedade, vai aos poucos se deixando tocar pela graça de Deus. Ao fim da conversa, convencida de que aquele judeu era de fato o messias, não perde tempo, deixa ali a água que buscara, e parte a anunciar na cidade o que vira e ouvira. O evangelho de São João narra que a partir daquele testemunho muitos começaram a crer de fato em Jesus, “Muitos foram os samaritanos daquela cidade que creram n’Ele por causa da palavra da mulher, que lhes declarara: “Ele me disse tudo quanto tenho feito”. E diziam à mulher: “Já não é por causa da tua declaração que cremos, mas nós mesmos ouvimos e sabemos ser este verdadeiramente o Salvador do mundo”. (João 4:39,42) Esse relato nos mostra que é possível colaborar com o ministério de Cristo, nosso chamado é o de levar almas a Jesus através de nossas palavras e ações. O Cristo é colaborador da busca de almas, devemos ter desejo genuíno de converter aqueles a nossa volta. Devemos levantar nossa voz e convidar todos a ver tudo aquilo que Cristo tem feito por nós.
II Parte
Missionários no meio digital
Nossa realidade
7. Quão grande desafio temos diante de nós, levar o amor de Jesus aqueles que estão no meio virtual. Esse meio por sua vez, é um solo árido, já que aqueles que navegam nesse meio buscam se alienar da realidade presente. Competimos com mensagens contemporâneas que são hegemônicas no âmbito das redes sociais, tais quais o niilismo e demais correntes realistas que rejeitam a concepção religiosa. Todo o meio virtual vem sendo alienado e usado como ferramenta da ditadura do relativismo, impondo àqueles que a usam, a nova moda do momento, de que todas as verdades concretas são na realidade relativas, exceto essa única máxima. A sociedade líquida vem sendo uma catequese do mundo, onde através das redes sociais todos os seus usuários são constantemente expostos. Temos assim um enorme desafio a enfrentar. Como mostrar a um mundo cadavez mais exteriorizado, a boa nova do evangelho? Como romper as cadeias que aprisionam o homem moderno em si mesmo? Ou mesmo, como amar o próximo de maneira virtual? Nós, missionários digitais, devemos ter a consciência que nosso apostolado não se resume, nem se pode resumir, a números, ou mesmo em uma busca rasa por novos adeptos, não devemos nos mover simplesmente para ver grupos cheios, porém almas vazias. Nossa principal missão é converter aqueles que aqui estão, bem como acolher todos aqueles que queiram se juntar a nossa caminhada, e fazer com que nossotestemunho de amor atraia a muitos. Não podemos desprezar o aspecto espiritual de nossa missão, ao atribuir a algoritmos e propagandas, aquilo que somente Cristo pode fazer por nós. Afinal, exercer o ministério da reconciliação é antes de qualquer coisa,aproximar o homem de Deus. Só poderemos aproximar o homem de Deus estando ligados a Ele. Para isso precisamos realizar essa missão no espírito de Cristo, ou seja, no amor.
Verdade, remédio que liberta
8. Tendo em vista esse contexto, nós católicos devemos nos levantar com mais ímpeto que nunca. Devemos ser a voz que clama nesse terrível deserto, e fazer cair as escamas dos olhos de nossos irmãos. A verdade liberta, porém esse poder libertador só pode ser efetivo através do conhecimento dessa verdade. Nesse ínterim somos os canais da verdade absoluta e inegável. Muitos peregrinam sem luz em busca de alegria enquanto rolam suas “foryou’s”, a vida do homem moderno tem sido uma constante busca de dopamina e adrenalina, terminando por tornar-se escravos de vícios cada vez mais degradantes. Temos hoje uma geração frustrada e machucada, os sintomas desse males se fazem presentes pelo alastramento de doenças psicológicas. Onde está a alegria? O mundo se pergunta. Não devemos ser nós,portadores dessa alegria plena, a dar esse testemunho? Não deveríamos clamar; Cristo é a verdadeira alegria? Infelizmente quase sempre estamos de boca fechada, ou preocupados demais com nós mesmos, enquanto permitimos que tantos irmãos sejam esmagados pelo peso desse terrível fardo.
O conhecimento da verdade não é uma jornada ontológica que demanda esforços homéricos, pelo contrário, a verdade é simples e acessível a todos. Não precisamos fazer propaganda da verdade, afinal a verdade não é uma lavagem cerebral, mas antes, é tão evidente que sua mera contemplação ainda que opaca, rompe com a cegueira. Conhecer a verdade se resume em conhecer a Cristo, verdade encarnada. Através de conhecimento de sua pessoa somos livres de qualquer engano, pois encontramo-nos com o sentido último de toda a vida. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.(Jo 8:32)
Conclusão
9. A igreja, corpo de Cristo, exerce com ele o ministério da reconciliação. Levar Deus ao homem, e levar o homem a Deus é nossa missão. Religar aquilo que estava rompido é nosso desafio. Podemos certamente ver adiante de nós inúmeros desafios, porém, por mais que nosso contexto e linguagem tenha mudado, nosso método permanece o mesmo. Amor é o vínculo da perfeição, e por isso continua sendo a resposta para às necessidades do homem mesmo no âmbito virtual.
A igreja é mãe, palavra essa que por natureza é sinônimo de amor, pois afinal, por muito amar seus filhos, a igreja deseja vê-los ligados a ela. Portanto basta que nós, Igreja, mostremos ao mundo tão grande amor. Pois o amor de Deus liberta o homem de sua limitação e o eleva a completude da eternidade.
Portanto, amados filhos, nessa Páscoa do Senhor, levantemos nossos olhos cheios de amor e compaixão para nossos irmãos que padecem, e podem ser tocados pela verdade que carregamos através das mídias digitais. Eu vos conclamo, anunciai Jesus ao mundo, pois somente assim, seremos verdadeiramente embaixadores de Cristo. “Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo, por Cristo, e nos confiou o ministério dessa reconciliação. Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!” (2ª Coríntios 5: 19-20).
Dado em Roma, junto de São Pedro, aos 9 dias do mês de abril — Solenidade da Páscoa do Senhor — do ano da graça de nosso senhor de 2023, primeiro do meu Pontificado.
+ Benedictus, Pp. VII
Pontifex et Papam