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Peregrinação International Aniversária - Procissão de Velas e Celebração da Palavra


Tendo os seminaristas, diáconos e presbíteros todos reunidos, e faltando cinco minutos para o horário marcado, iniciam a procissão em silêncio até ao lugar destinado. 

Chegando à Capelinha, não subindo para o altar, em grupos de dois a dois, fazem a devida vénia ao Altar, seguindo depois para os bancos laterais da mesma. 

Chegando o horário de iniciar as celebrações, os dois diáconos elegidos, bispos, Santidade e cerimoniarios iniciam a procissão de entrada em silêncio. 

Estes chegando ao altar, fazem a devida venia ao altar e sobem para o mesmo, não beijando o altar. 

Aqui, todos sem mitra, e o presidente sem a mitra e ferula, inicia a celebração com a bênção inicial. 

RITOS  INICIAIS 

Presidente e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o presidente diz: 

In nómine Patris, et Fílii, et Spiritus Sancti

R. Amen. 

Depois, o presidente saúda o povo, dizendo: 

Dominus vobiscum

R. Et cum spiritu tuo

Aqui, entoa-se um cântico próprio. Após o cântico terminar, um presbítero destinado à narração durante a celebração diz:

Jesus Cristo é a Luz dos Homens, luz verdadeira que brilha nas trevas, que ao vir ao mundo todo o homem ilumina. Na luz da sua Morte e Ressurreição, a humanidade envolvida nas trevas da morte e do pecado, encontram o caminho da vida eterna, descobre a verdade do amor que a envolve, saboreia uma vida plena. Iluminados pela luz de Cristo Glorioso, volta a brilhar em nós a esperança de uma nova criação, na qual já estamos inseridos pelo batismo, enquanto caminhamos neste mundo, chamados a erradiar a luz que nos levanta das trevas da nossa fragilidade. Fátima é um acontecimento de luz, onde a fragilidade dos Pastorinhos, iluminada por Deus, se torna luz. Onde a fragilidade dos peregrinos que aqui ocorrem, continua a ser tocada pelo brilho da Misericórdia, da Ternura e do Conforto Divino. Fátima é lugar de luz. Desde a luz do anjo àquela luz tão intensa que Maria, a treze de Maio, comunicou aos Pastorinhos e os penetrou no peito e no mais íntimo da alma, em que eles se viram em si mesmos, em Deus, que era essa luz. Esta luz que nos invoca é o Círio Pascal, luz de Cristo, luz de Deus. Luz que Maria, a Senhora mais brilhante que o sol, erradia e comunica com a qual nos quer iluminar no caminho, que nos liberta das trevas do pecado. Luz que acolhemos no Batismo, nos levantou e nos levanta constantemente das nossas fragilidades, para fazer de nós, homens novos, libertos do pecado, e que continua a crer iluminar através de nós, as Trevas deste Mundo. Luz, simbolicamente que temos conosco, na força e na fragilidade de uma pequena chama, na vela acesa a partir do Círio Pascal. O presidente da celebração, vai acender a sua vela no círio. Enquanto os bispos partilham da Luz de Cristo, que nos ilumina nesta noite, cantemos. 

Aqui, enquanto se canta o cântico, o presidente da celebração, acende a sua vela no círio pascal. Depois, partilha pelos bispos presentes no altar. Enquanto os bispos partilham da mesma luz pelos presbíteros e restantes elementos providentes à celebração, o presidente na presidência recebe o livro para a bênção das velas. Terminado o cântico, o presidente de braços abertos diz:

Senhor, que sois o criador da luz, e em Jesus Cristo nos destes a graça de vencer as trevas do pecado, dignai-vos abençoar estas velas + que acendemos em vosso louvor, e por intercessão da Virgem Maria, que aqui se manifestou revestida da vossa Luz, fazei que preserveremos a Fé, até que um dia possamos encontrar-vos com todos os santos no reino dos Céus. Vós que viveis e reinais, por todos os séculos dos séculos. 

R. Amen.

Aqui, o narrador retorna ao ambão e diz:

Nossa Senhora recomendou repetidamente a oração diária do Terço, nas aparições aos Pastorinhos, aqui em Fátima. "Rezem o terço, todos os dias, para alcançar a Paz no Mundo e o fim da guerra". São as últimas palavras que a Lúcia recorda da primeira Aparição de Nossa Senhora, em Maio de 1917. Acolhendo este pedido, unimo-nos também à igreja em Portugal, que vive a semana da vida, com o apelo a cuidar da vida que nos toca, e hoje reza pelo cuidado de educação das novas gerações. E unimo-nos também ao pedido do Santo Padre, para que ao longo deste mês de Maio, rezemos pela fé dos jovens. 

Meditamos os mistérios gloriosos do Rosário. As cinco dezenas poderão ser rezadas em diferentes linguas. Cada um de nós, reza a segunda parte do Pai Nosso e da Avé Maria. No final de cada dezena o glória é cantado em Latim, tendo nós as velas levantadas, em sinal de louvor à Santíssima Trindade. 

No 1° Mistério, meditamos: a Ressurreição do Senhor

Do Evangelho de S. Lucas [24, 28-39] 

Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, [Jesus] fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: “Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso”. Entrou para ficar com eles. E, quando Se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém. 

Jesus Ressuscitado, vencedor da Morte, põe-Se a caminho com os discípulos e deixa-Se ver pelos Seus efeitos: passam do desânimo à esperança, da tristeza à alegria, do medo à coragem. 

A Ressurreição do Senhor é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que revela todo o Seu poder em Cristo Jesus: é o Deus Forte, em quem podemos pôr a nossa esperança! 

Quanta vida recebida de Cristo Ressuscitado! 

Quantas ocasiões para O anunciarmos e para comunicarmos aos outros os efeitos da Sua Ressurreição! 

Quanta certeza – nascida da experiência da Ressurreição de Cristo – nas palavras de Maria: “O meu coração imaculado triunfará!”. 

Experimento, na minha vida, os efeitos da Ressurreição?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 2° Mistério, meditamos: a Ascensão de Jesus ao Céu 

Do Evangelho de S. Marcos [16, 19-20] 

Então, o Senhor Jesus, depois de ter falado [com os discípulos], foi recebido no Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam. Completado o tempo das aparições, Jesus ascende ao Céu, para junto do Pai, tal como tinha prometido aos discípulos: “Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus”. (Jo 20,17). Desde ali, sentado à direita de Deus, intercede por nós eternamente (Heb 7,25). 

A Ascensão de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, eternamente fiel à Sua promessa: é o Deus Vivo, que Se oferece em Cristo como único mediador e caminho seguro para o Pai. 

Quantas oportunidades para nos unirmos, como os pastorinhos, à mediação de Cristo, entregando-Lhe, por Maria, todas as necessidades do mundo! 

Que pessoas ou situações quero entregar ao Coração de Jesus, para que Ele as confie ao Pai?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 3° Mistério, meditamos:  a Descida do Espírito Santo 

Do Evangelho de S. João [14, 25-26] 

Jesus disse aos Seus discípulos: “Fui revelando-vos estas coisas enquanto permaneci convosco; mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há de recordar-vos tudo o que Eu vos disse”. 

Para nos conduzir à Verdade plena, recebemos do Pai e do Filho o Espírito Santo. É Ele que nos guia pelo caminho da santidade e nos dá a força para sermos testemunhas da Ressurreição do Senhor Jesus. 

A descida do Espírito Santo é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que não Se cansa de nos atrair para Si: é o Deus de Amor que, pelo Espírito Santo, fortalece a nossa comunhão e fecunda a nossa entrega. 

Quanto caminho por percorrer! 

Quantos desejos de verdadeira santidade no coração das almas simples, como as dos pastorinhos! 

Reconheço os dons do Espírito Santo na minha vida? 

Lembro-me de os agradecer?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 4° Mistério, meditamos: a Assunção de Nossa Senhora ao Céu 

Do Evangelho de S. Lucas [11,27-28] 

Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: “Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito! Mas Jesus respondeu: “Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”. 

A Virgem Maria, preservada, em atenção a Cristo, do pecado original, é agora acolhida por Deus e preservada também da corrupção da morte. Ela, que viveu por Cristo e para Cristo, foi feliz porque ouviu a Palavra de Deus e a pôs em prática. 

Por isso, precede-nos na vida ressuscitada que todos somos chamados a viver. A Assunção de Nossa Senhora é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que nos quer introduzir na vida divina: é o Deus de Amor que, em Maria, nos recorda a meta a que somos chamados. 

Quanta delicadeza, por parte de Deus! 

Quanto desejo de nos ter para sempre junto de Si! 

E quanta felicidade em pôr em prática a Sua Palavra! 

Sinto, como os pastorinhos, verdadeiros desejos de santidade? 

Tenho colaborado com Deus para os pôr em prática?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 5° Mistério, meditamos: a Coroação de Nossa Senhora no Céu 

Do Evangelho de S. Lucas [46.48b-49] 

Maria exclamou: “de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações, porque o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas! Santo é o Seu nome!”. 

Elevada ao Céu, Nossa Senhora recebe das mãos de Deus a coroa da glória, como sinal de uma vida totalmente referida a Deus e ao cumprimento da Sua vontade. Com o seu sim incondicional, Maria permitiu que o Todo-Poderoso fizesse nela maravilhas. 

É, por isso,chamada bem-aventurada por todas as gerações. A coroação da Virgem é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que se alegra com a f idelidade: é o Deus da Alegria verdadeira, que deseja, mais que tudo, a nossa bem-aventurança. 

Quanta alegria! 

Quanta força recebida do Coração Imaculado de Maria! 

Quanto deseja Nossa Senhora fazer com que todos os homens sejam também bem-aventurados. 

Em silêncio, contemplo a alegria de Maria e confio a minha vida à sua intercessão.

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

Neste momento, o presidente recebe a mitra e ferula, tal como os bispos colocam a mitra. Os seminaristas preparam-se para a procissão, em seguida os diáconos e os presbíteros. Um diácono desloca-se no centro dos presbíteros, com o Evangeliario. 

Enquanto a imagem da Capelinha é colocada no andor, o narrador desloca-se ao ambão e diz:

"E tu, sofres muito? Não desanimes. Eu nunca de deixarei. O meu Imaculado Coração, será o teu refúgio e o caminho que te conduzirá até Deus". Estas palavras que Nossa Senhora dirigiu à vidente Lúcia, aqui em Fátima, orienta-nos para o centro da nossa vida cristã. Maria, oferece-nos o seu Coração Imaculado, como caminho que nos conduz para o Coração de Jesus. Nele, em Jesus, está o centro, a fonte, o cume e a meta de toda a vida da igreja peregrina e de cada peregrino neste Santuário de Fátima. Acompanhemos este caminho de luz.  Com o grupo coral, cantemos, louvando o Senhor, que por Maria, em Fátima nos conduz a Jesus. 

Aqui, canta-se um cântico ou vários, seguindo a procissão até ao recinto de oração. Na frente, a cruz, levada por um seminarista. Em seguida, os restantes vocacionados. Seguindo uma coluna de presbíteros, um de cada lado, um diácono com o Evangeliario, encaminha-se no centro dessa coluna. Atrás, seguem os pastores-guias das Dioceses, junto do presidente da celebração e dos cerimoniarios. Chegando ao Altare Mundi, no recinto de Oração, cada um, sem fazer a vénia ou qualquer outro tipo de gesto ao altar, e sem beijar o altar, deslocam-se para os lugares. Chegando à presidência, o presidente da celebração, diz:

RITOS  INICIAIS 

Presidente e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o presidente diz: 

In nómine Patris, et Fílii, et Spiritus Sancti

R. Amen. 

Depois, o presidente saúda o povo, dizendo: 

Dominus vobiscum

R. Et cum spiritu tuo

O presidente da celebração, continua:

Caros irmãos peregrinos aqui presentes nesta grande peregrinação, o Senhor esteja convosco. 

Aqui todos se sentam. O narrador, no ambão destinado diz:

"Não tenhais medo, a Graça de Deus será o vosso conforto". Estas são algumas das palavras de conforto, consolação e de esperança, que a Virgem disse aos Pastorinhos na sua primeira aparição, aqui em Fátima. Nesta noite, no lugar escolhido pela Virgem Maria, para durante seis meses aparecer aos Pastorinhos, numa atitude de louvor ao Senhor que levanta os fracos e manifesta a sua presença de amor e misericórdia através de Maria, Invoquemos o que aconteceu através dos relatos da Vidente Lúcia, a treze de Maio de 1917, na primeira aparição da Virgem Maria. 

Aqui, algum leitor disposto a ler, dirige-se ao ambão e lê:

Aproximava-se a hora do grande acontecimento: “do meio-dia para a uma hora” (Joaquim Tavares, 21.10.1917), “cerca de uma hora da tarde, hora solar” (Pároco, 6.01.1918), “meio-dia astronómico” (Formigão, 10.06.1921). 

Conta Lúcia: “Vimos um relâmpago para o lado do nascente, e, receando que viesse trovoada, embora estivesse bom tempo, eu disse ao Francisco que era melhor irmos para casa, recolher o gado”. 

“Começámos a descer a encosta, tocando as ovelhas, em direcção à estrada […]. Quando chegámos ao meio da fazenda, deu outro relâmpago, e, dois passos adiante, vimos em cima duma carrasqueira, que teria um metro de altura, aproximadamente, uma Senhora” (Lúcia, 8.07.1924). 

As primeiras declarações da Lúcia, recolhidas pelo pároco, cerca de 15 dias depois de 13 de Maio, foram estas: 

“Viram uma mulher, em cima duma carrasqueira, vestida de branco, nos pés meias brancas, saia branca dourada, casaco branco, manto branco, que trazia pela cabeça; o manto não era dourado e a saia era toda dourada, a atravessar; trazia um cordão de ouro e umas arrecadas muito pequeninas; tinha as mãos erguidas e, quando falava, alargava os braços e mãos abertas. Essa mulher disse que não tivessem medo, que não lhes fazia mal. 

Perguntou a Lúcia:- Que lugar é o de Vossemecê? 

Ela disse: - O meu lugar é o céu. - 

Para que é que Vossemecê cá vem ao mundo? - Venho cá para te dizer que venhas cá, todos os meses, até fazer seis meses, e, no fim de seis meses, te direi o que quero.

- Vossemecê sabe-me dizer se a guerra ainda dura muito tempo ou se acaba breve?

- Não te posso dizer ainda, enquanto te não disser também o que quero. 

Perguntei-lhe se ia para o Céu, e ela disse-me:- Tu vais.

- E minha prima?

- Também vai.

- E meu primo?

- Esse ainda há-de rezar as continhas dele” 

A reconstituição de todo o diálogo foi-se fazendo, ao longo do tempo. No seu primeiro escrito autógrafo, em Janeiro de 1922, Lúcia acrescentou: 

“Perguntei-lhe pela Maria, do José das Neves, e ela me disse: está no céu. Perguntei-lhe pela Amélia, e disse-me que estava no purgatório. Se me disse mais alguma coisa, neste mês, não me lembro. E, nisto, desapareceu, subindo tão alto que chegou a ponto de não a vermos mais”. 

“As palavras que a Santíssima Virgem nos disse, em este dia, e que combinámos nunca revelar, foram: 

Depois de nos haver dito que íamos para o Céu, perguntou:

– Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido e de súplica pela conversão dos pecadores? 

– Sim, queremos – foi a nossa resposta.

– Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto. 

Aqui, canta-se um cântico. Depois o presidente da celebração diz:

Irmãos caríssimos, nesta noite iluminada pela nossa fé, dêmos graças por vivermos em Deus e deixemo-nos agora conduzir pelo Imaculado Coração de Maria, onde a palavra foi acolhida, fecundada e guardada de modo a podermos entrar como ela, no coração de Cristo, nossa vida e nossa Paz. 

LITURGIA DA PALAVRA 

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a PRIMEIRA LEITURA, que todos escutam sentados.

Leitura dos Actos dos Apóstolos

Depois da ressurreição de Jesus, os Apóstolos rodearam-n’O e perguntaram-Lhe:«Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». Ele respondeu-lhes:«Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram:«Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu». Então os Apóstolos voltaram para Jerusalém, descendo o monte chamado das Oliveiras, que fica perto de Jerusalém, à distância de uma caminhada de sábado. Quando chegaram à cidade, subiram para a sala de cima, onde se encontravam habitualmente. Estavam lá Pedro e João, Tiago e André, Filipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zeloso, e Judas, irmão de Tiago. Todos estes perseveravam unidos em oração, em companhia de algumas mulheres, entre as quais Maria, Mãe de Jesus.

Palavra do Senhor. 

Todos respondem com a aclamação: 

Graças a Deus.

O salmista canta ou recita o SALMO, ao qual o povo responde com o refrão.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 39 (40), 7-8a.8b-9.10.11 (R. cf. 8a.9a)

Refrão: Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.


Não Vos agradaram sacrifícios nem oblações, mas abristes-me os ouvidos; não pedistes holocaustos nem expiações, então clamei: «Aqui estou»


De mim está escrito no livro da Lei que faça a vossa vontade. Assim o quero, ó meu Deus, a vossa lei está no meu coração»


Proclamei a justiça na grande assembleia, não fechei os meus lábios, Senhor, bem o sabeis. Não escondi a vossa justiça no fundo do coração, proclamei a vossa fidelidade e salvação. Não ocultei a vossa bondade e fidelidade,no meio da grande assembleia.

A seguir o narrador vai ao ambão e diz:

O Evangelho será proclamado em Português. Se poder, ponha-se de pé. 

Segue-se o ALELUIA ou outro cântico. Entretanto, o presidente, se se usa o incenso, impõe incenso no turíbulo. 

Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o EVANGELHO, ajoelhado diante do presidente, pede a bênção em voz baixa, dizendo: 

A vossa bênção. 

O presidente, em voz baixa, diz: 

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.

O diácono benze-se e responde: Amen.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde:

Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais. 

R. Glória a Vós, Senhor.


Naqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direcção a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino exultou-lhe no seio. Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz:«Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor? Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos a voz da tua saudação, o menino exultou de alegria no meu seio. Bem-aventurada aquela que acreditou no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito da parte do Senhor». Maria disse então:«A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome. A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem. Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre».

Palavra da salvação.

O povo responde com a aclamação:

Glória a Vós, Senhor. 

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio: 

Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

Depois, segue-se a homilia. Terminada a homilia, recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé.

Irmãos e irmãs: Elevemos as nossas orações a Deus Pai todo-poderoso e, por intercessão da gloriosa Virgem Maria, invoquemos a divina misericórdia, cantando, com fé e esperança:

R. Interceda por nós a Virgem cheia de graça.

1. Para que a Igreja, esposa de Cristo, acolha como a Virgem Maria a palavra da salvação e, pelo Baptismo, dê à luz novos filhos, oremos.

2. Para que a Rainha da paz e Mãe da Igreja inspire o sentido da justiça aos governantes, a fim de trabalharem pelo bem de todos os povos, oremos.

3. Para que os discípulos de Cristo, no mundo inteiro, cheguem à unidade da fé e da caridade e imitem o coração da Mãe de Deus, oremos.

4. Para que todos os que choram e estão tristes sintam a protecção e a presença da Mãe de misericórdia, nas suas aflições e ansiedades, oremos.

5. Para que as adolescentes e jovens cresçam puras como a Virgem de Fátima e cheguem à verdadeira santidade, oremos.

6. Para que os fiéis desta comunidade sintam a ajuda poderosa da Mãe de Jesus, quando chegar o seu último combate, oremos.

(Outras intenções)

Aqui o presidente, inicia a Oração dizendo:

Unidos a Cristo, pelo Espírito Santo, em comunhão com toda a Igreja, e unidos à Luz da Virgem Santíssima ousamos cantar:

Juntamente com o povo, o presidente continua: 

Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

Em seguida, o presidente, voltado para o povo, diz: 

 Oremos. 

Todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos.

Deus de infinita bondade, que por meio da Virgem Santíssima, enviaste ao mundo Jesus Cristo, consolação do vosso povo, fazei que por intercessão da Virgem Santa Maria, abunde em nós a vossa consolação, para que possamos confortar também, nossos irmãos. 

A conclusão é da seguinte forma: 

Por Cristo nosso Senhor. 

Ou: Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

O povo aclama:

Amen.

Aqui, o presidente recebe somente a mitra, e todos os bispos colocam a mesma. Também se inicia e prepara a procissão do silêncio, onde segue de igual forma, à do início. A Cruz, seguido dos seminaristas, dos diáconos, presbiteros, bispos e o presidente com os seus cerimoniarios. Enquanto isto, o narrador vai ao ambão e diz:

Caros peregrinos, hoje continuaremos com a vigília a Maria, no resto da noite. Às 00h, teremos a Adoração ao Santíssimo Sacramento, na Basílica da Santíssima Trindade, seguido de Procissão Eucaristica até à Capelinha das Aparições, onde ficará o Santíssimo exposto no resto da noite. Também à 01h30m da madrugada, teremos a Recitação do Terço na Capelinha das Aparições, acompanhados pelo Santíssimo Sacramento e pela Virgem do Rosário. Também amanhã às 08h da manhã teremos o Ofício das Laudes na Capelinha das Aparições. Às 9h30m iniciaremos o Rosário Mariano, presidido por sua Eminência, Dom Tiago Cardeal Pina, seguido de Procissão pelo Recinto. Às 10h30m recebemos sua Santidade, Leão III com a procissão de entrada, onde virá acompanhado pelos bispos e os seus cerimoniarios. Também na Eucaristia de amanhã, teremos a habitual Adoração ao Santíssimo Sacramento, com a bênção aos doentes. Terminaremos com a Procissão do Adeus, rumo à Capelinha das Aparições onde aí, faremos também a despedida do Santo Padre. 

Agora, levantemo-nos para receber a Bênção Final. 

Aqui o presidente diz:

Dominus vobiscum

R. Et cum spiritu tuo

Estendendo as suas mãos sobre o povo, continua:

Benedicat vos omnipotens Deus, Pater, et Filius, + et Spiritus Sanctus. 

R. Amen. 

O presidente termina dizendo:

Bendigamos ao Senhor 

R. Graças a Deus 

Aqui os bispos e o presidente, integram a procissão do silêncio. O narrador, ficando no Altar, prossegue dizendo calmamente:

Por meio de Maria.... Mãe de Misericórdia.... 

Veio até nós Jesus Cristo que é o rosto da Misericórdia de Deus. Na vida de Maria, tudo foi plasmado por esta presença misericordiosa. 

Fixando o nosso olhar na imagem de Nossa Senhora de Fátima, confiemos nas suas mãos maternas, e peçamos-lhe que o seu Imaculado Coração, seja para nós, caminho para Jesus Cristo. 

Nossa Senhora, a mãe de Misericórdia, aqui em Fátima apresentou o seu imaculado Coração, como refúgio para todos nós nos momentos de perigo e nas situações de sofrimento. Aqui, ela veio mostrar a sua solicitude para connosco, convidando-nos à confiança..... 

Nesta noite... 

Fixando o nosso olhar na imagem de Nossa Senhora, em silêncio, confiemos-lhe aqueles que mais amamos, e peçamos-lhe ajuda, para os que mais sofrem. 

Maria... É a mãe de Misericórdia.... 

Experimentou na sua vida, de modo muito especial, a presença misericordiosa de Deus. 

E ela tornou-se para nós, ícone dessa Misericórdia. 

Fixando o nosso olhar na imagem de Nossa Senhora De Fátima, em silêncio, peçamos-lhe que nos ajude a fazer esta experiência da Misericórdia de Deus nas nossas vidas. 

Aqui, o narrador aguarda até à imagem ser retirada do andor. 

Rezemos juntos:

Avé Maria cheia de graça, o senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, Bendito é o fruto do vosso ventre Jesus. 

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. 

R. Amen

Chegando à Capelinha, todos os presbiteros e diáconos se dividem pelas laterais da Capelinha, sem qualquer reverência ao altar. Somente os bispos e o presidente da celebração sobem ao altar. Estando a Imagem no nicho, todos fazem uma vénia à imagem de Fátima, e retiram-se para a Sacristia, onde farão a bênção de Deus.