Este site não pertence a Igreja Católica da realidade. Somos uma representação dela em um jogo virtual conhecido como Minecraft.

PEREGRINAÇÃO INTERNACIONAL ANIVERSÁRIA - Eucaristia Solene a Nossa Senhora Do Rosário de Fátima



Tendo os seminaristas, diáconos e presbíteros todos reunidos juntamente com o Bispo Presidente, iniciam a procissão em silêncio até ao lugar destinado. 

Estes chegando ao altar da Capelinha, fazem a devida venia ao altar e sobem para o mesmo, não beijando o altar. 

Aqui, o presidente sem a mitra e báculo, inicia a celebração com a bênção inicial. 

RITOS  INICIAIS 

Presidente e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o presidente diz: 

In nómine Patris, et Fílii, et Spiritus Sancti

R. Amen. 

Depois, o presidente saúda o povo, dizendo: 

Dominus vobiscum

R. Et cum spiritu tuo

Aqui, o narrador desloca-se ao ambão e diz:

Nossa Senhora recomendou repetidamente a oração diária do Terço, nas aparições aos Pastorinhos, aqui em Fátima. "Rezem o terço, todos os dias, para alcançar a Paz no Mundo e o fim da guerra". São as últimas palavras que a Lúcia recorda da primeira Aparição de Nossa Senhora, em Maio de 1917. Acolhendo este pedido, unimo-nos também à igreja em Portugal, que vive a semana da vida, com o apelo a cuidar da vida que nos toca, e hoje reza pelo cuidado de educação das novas gerações. E unimo-nos também ao pedido do Santo Padre, para que ao longo deste mês de Maio, rezemos pela fé dos jovens. 

Meditamos os mistérios gloriosos do Rosário. 

No 1° Mistério, meditamos: a Ressurreição do Senhor

Do Evangelho de S. Lucas [24, 28-39] 

Ao chegarem perto da aldeia para onde iam, [Jesus] fez menção de seguir para diante. Os outros, porém, insistiam com Ele, dizendo: “Fica connosco, pois a noite vai caindo e o dia já está no ocaso”. Entrou para ficar com eles. E, quando Se pôs à mesa, tomou o pão, pronunciou a bênção e, depois de o partir, entregou-lho. Então, os seus olhos abriram-se e reconheceram-no; mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram, então, um ao outro: «Não nos ardia o coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». Levantando-se, voltaram imediatamente para Jerusalém. 

Jesus Ressuscitado, vencedor da Morte, põe-Se a caminho com os discípulos e deixa-Se ver pelos Seus efeitos: passam do desânimo à esperança, da tristeza à alegria, do medo à coragem. 

A Ressurreição do Senhor é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que revela todo o Seu poder em Cristo Jesus: é o Deus Forte, em quem podemos pôr a nossa esperança! 

Quanta vida recebida de Cristo Ressuscitado! 

Quantas ocasiões para O anunciarmos e para comunicarmos aos outros os efeitos da Sua Ressurreição! 

Quanta certeza – nascida da experiência da Ressurreição de Cristo – nas palavras de Maria: “O meu coração imaculado triunfará!”. 

Experimento, na minha vida, os efeitos da Ressurreição?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 2° Mistério, meditamos: a Ascensão de Jesus ao Céu 

Do Evangelho de S. Marcos [16, 19-20] 

Então, o Senhor Jesus, depois de ter falado [com os discípulos], foi recebido no Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam. Completado o tempo das aparições, Jesus ascende ao Céu, para junto do Pai, tal como tinha prometido aos discípulos: “Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus”. (Jo 20,17). Desde ali, sentado à direita de Deus, intercede por nós eternamente (Heb 7,25). 

A Ascensão de Jesus é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, eternamente fiel à Sua promessa: é o Deus Vivo, que Se oferece em Cristo como único mediador e caminho seguro para o Pai. 

Quantas oportunidades para nos unirmos, como os pastorinhos, à mediação de Cristo, entregando-Lhe, por Maria, todas as necessidades do mundo! 

Que pessoas ou situações quero entregar ao Coração de Jesus, para que Ele as confie ao Pai?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 3° Mistério, meditamos:  a Descida do Espírito Santo 

Do Evangelho de S. João [14, 25-26] 

Jesus disse aos Seus discípulos: “Fui revelando-vos estas coisas enquanto permaneci convosco; mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e há de recordar-vos tudo o que Eu vos disse”. 

Para nos conduzir à Verdade plena, recebemos do Pai e do Filho o Espírito Santo. É Ele que nos guia pelo caminho da santidade e nos dá a força para sermos testemunhas da Ressurreição do Senhor Jesus. 

A descida do Espírito Santo é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que não Se cansa de nos atrair para Si: é o Deus de Amor que, pelo Espírito Santo, fortalece a nossa comunhão e fecunda a nossa entrega. 

Quanto caminho por percorrer! 

Quantos desejos de verdadeira santidade no coração das almas simples, como as dos pastorinhos! 

Reconheço os dons do Espírito Santo na minha vida? 

Lembro-me de os agradecer?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 4° Mistério, meditamos: a Assunção de Nossa Senhora ao Céu 

Do Evangelho de S. Lucas [11,27-28] 

Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: “Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito! Mas Jesus respondeu: “Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”. 

A Virgem Maria, preservada, em atenção a Cristo, do pecado original, é agora acolhida por Deus e preservada também da corrupção da morte. Ela, que viveu por Cristo e para Cristo, foi feliz porque ouviu a Palavra de Deus e a pôs em prática. 

Por isso, precede-nos na vida ressuscitada que todos somos chamados a viver. A Assunção de Nossa Senhora é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que nos quer introduzir na vida divina: é o Deus de Amor que, em Maria, nos recorda a meta a que somos chamados. 

Quanta delicadeza, por parte de Deus! 

Quanto desejo de nos ter para sempre junto de Si! 

E quanta felicidade em pôr em prática a Sua Palavra! 

Sinto, como os pastorinhos, verdadeiros desejos de santidade? 

Tenho colaborado com Deus para os pôr em prática?

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

No 5° Mistério, meditamos: a Coroação de Nossa Senhora no Céu 

Do Evangelho de S. Lucas [46.48b-49] 

Maria exclamou: “de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações, porque o Todo-Poderoso fez em mim maravilhas! Santo é o Seu nome!”. 

Elevada ao Céu, Nossa Senhora recebe das mãos de Deus a coroa da glória, como sinal de uma vida totalmente referida a Deus e ao cumprimento da Sua vontade. Com o seu sim incondicional, Maria permitiu que o Todo-Poderoso fizesse nela maravilhas. 

É, por isso,chamada bem-aventurada por todas as gerações. A coroação da Virgem é uma oportunidade para contemplarmos o Deus Santo, que se alegra com a f idelidade: é o Deus da Alegria verdadeira, que deseja, mais que tudo, a nossa bem-aventurança. 

Quanta alegria! 

Quanta força recebida do Coração Imaculado de Maria! 

Quanto deseja Nossa Senhora fazer com que todos os homens sejam também bem-aventurados. 

Em silêncio, contemplo a alegria de Maria e confio a minha vida à sua intercessão.

1x Pai Nosso 

10x Avé Maria

Glória Cantado

Neste momento, todos os presbíteros, diáconos e seminaristas formam procissão, até ao Altare Mundi. 

Aqui, o narrador desloca-se ao ambão e lê:

Hoje, somos chamados a celebrar junto do altar, Nossa Senhora Do Rosário de Fátima. 

Venerando aquela que é a nossa mãe, louvemos profundamente o seu filho em oração e concórdia. 

Papa Leão III, presidente desta Peregrinação, ontem na homilia dizia, "aceitemos Maria como nossa mãe, assim como João a recebeu em sua casa". 

Vamos agora, chamados ao altar, venerar Maria e adorar Jesus Eucaristico. 

Cantemos t odos. 

Chegando ao Altar, todos se sentam nos seus lugares e o andor de Nossa Senhora Do Rosário de Fátima é colocado no local destinado. 

Após esta mesma procissão, é iniciado a procissão de entrada e acolhimento do presidente da celebração e dos respectivos bispos de toda a Igreja. 

RITOS  INICIAIS 

Presidente e fiéis, todos de pé, fazem o sinal da cruz, enquanto o presidente diz: 

In nómine Patris, et Fílii, et Spiritus Sancti

R. Amen. 

Depois, o presidente saúda o povo, dizendo: 

Dominus vobiscum

R. Et cum spiritu tuo


A seguir, saúda os fiéis peregrinos em diversas línguas:

Espanhol - Queridos hermanos peregrinos. Señor esté contigo. 

Francês - Chers frères pèlerins. Seigneur soit avec toi

Italiano - Cari fratelli pellegrini. Signore sia con te

Inglês - Dear pilgrim brothers. Lord be with you. 

Polaco - Drodzy bracia pielgrzymi. Panie bądź z tobą

Holandês - Beste pelgrimsbroeders. Heer zij met u

Romeno - Dragi frați pelerini. Doamne fii cu tine 

Português - Caros Irmãos Peregrinos, o Senhor esteja convosco. 

O bispo, em vez de O Senhor esteja convosco, nesta primeira saudação diz: 

A paz esteja convosco. 

R. Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.

Ato penitencial – C 

O presidente convida os fiéis ao ato penitencial: 

Irmãos: Para celebrarmos dignamente os santos mistérios, reconheçamos que somos pecadores. 

Ou: Jesus Cristo, o justo, intercede por nós e reconcilia-nos com o Pai. Abramos o nosso espírito ao arrependimento para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Guardam-se alguns momentos de silêncio. O presidente ou um ministro, diz as seguintes invocações ou outras semelhantes: 

Senhor, que fostes enviado pelo Pai a salvar os corações atribulados: 

Senhor, misericórdia 

 ou Senhor, tende piedade de nós 

 ou Kýrie, eléison. 


O presidente continua: 

Cristo, que viestes chamar os pecadores:

R. Cristo, misericórdia. 

ou Cristo, tende piedade de nós. 

ou Christe, eléison.


De novo, o presidente diz: 

Senhor, que estais à direita do Pai a interceder por nós: 

R. Senhor, misericórdia. 

ou Senhor, tende piedade de nós. 

ou Kýrie, eléison.


Segue-se a absolvição do presidente: 

Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. 

Glória

Em seguida, segundo as rubricas, recita-se o hino: 

Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho unigénito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amen.

Terminado o hino, o presidente, de mãos juntas, diz: 

Oremos. 

E todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos.

Depois, o presidente, de braços abertos, diz a ORAÇÃO COLECTA.

Senhor nosso Deus, que nos destes a Mãe do vosso Filho como nossa Mãe, concedei-nos que, seguindo os seus ensinamentos e com espírito de verdadeira penitência e oração, trabalhemos generosamente pela salvação do mundo e pela dilatação do reino de Cristo. Ele que é Deus e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.

R. Amen. 

LITURGIA DA PALAVRA

Em seguida, o leitor vai ao ambão e lê a PRIMEIRA LEITURA, que todos escutam sentados.

Leitura do Apocalipse de São João

O templo de Deus abriu-se no Céu e a arca da aliança foi vista no seu templo. Apareceu no Céu um sinal grandioso: uma mulher revestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava para ser mãe e gritava com as dores e ânsias da maternidade. E apareceu no Céu outro sinal: um enorme dragão cor de fogo, com sete cabeças e dez chifres e nas cabeças sete diademas. A cauda arrastava um terço das estrelas do céu e lançou-as sobre a terra. O dragão colocou-se diante da mulher que estava para ser mãe, para lhe devorar o filho, logo que nascesse. Ela teve um filho varão, que há-de reger todas as nações com ceptro de ferro. O filho foi levado para junto de Deus e do seu trono e a mulher fugiu para o deserto, onde Deus lhe tinha preparado um lugar. E ouvi uma voz poderosa que clamava no Céu:«Agora chegou a salvação, o poder e a realeza do nosso Deus e o domínio do seu Ungido».

Palavra do Senhor.

Todos respondem com a aclamação: 

Graças a Deus.

O salmista canta ou recita o SALMO, ao qual o povo responde com o refrão.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 44 (45), 11-12.14-15.16-17(R. 11a)

Refrão: Escuta e inclina-te diante do Senhor.


Ouve, filha, vê e presta atenção,

esquece o teu povo e a casa de teu pai.

De tua beleza se enamora o Rei,

Ele é o teu Senhor, presta-Lhe homenagem.


A filha do Rei avança cheia de esplendor:

de brocados de ouro são os seus vestidos.

Com um manto multicor é apresentada ao Rei,

seguem-na as donzelas, suas companheiras.


Cheias de entusiasmo e alegria,

entram no palácio do Rei.

Em lugar de teus pais, terás muitos filhos;

estabelecê-los-ás príncipes sobre toda a terra.

A seguir o narrador vai ao ambão e diz:

O Evangelho será proclamado em Português, Espanhol, Italiano, Inglês e Polaco. Se poder, ponha-se de pé. 

Segue-se o ALELUIA ou outro cântico. Entretanto, o presidente, se se usa o incenso, impõe incenso no turíbulo. 

Em seguida, o diácono que tiver de proclamar o EVANGELHO, inclinado diante do presidente, pede a bênção em voz baixa, dizendo: 

A vossa bênção. 

O presidente, em voz baixa, diz: 

O Senhor esteja no teu coração e nos teus lábios, para anunciares dignamente o seu Evangelho: Em nome do Pai e do Filho  e do Espírito Santo.

O diácono benze-se e responde: Amen.

A seguir, o diácono ou o sacerdote, dirige-se para o ambão, acompanhado dos acólitos que podem levar o incenso e os círios, e diz:

O Senhor esteja convosco. 

O povo responde:

Ele está no meio de nós.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Ao mesmo tempo faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo na fronte, na boca e no peito, e o mesmo fazem todos os demais. 

R. Glória a Vós, Senhor.

Naquele tempo, enquanto Jesus falava à multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse:«Feliz Aquela que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu:«Mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».

Palavra da salvação.

O povo responde com a aclamação:

Glória a Vós, Senhor. 

Em seguida, beija o livro, dizendo em silêncio: 

Por este santo Evangelho, perdoai-nos, Senhor. 

Depois, segue-se a homilia. Terminada a homilia, recita-se, quando é prescrito, o símbolo ou profissão de fé.

Credo 

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho unigénito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado, consubstancial ao Pai. 

Por Ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação desceu dos céus.

Todos se inclinam às palavras: E encarnou... e Se fez homem

E encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e Se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras; e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. De novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. 

Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amen.

Oração universal 

Segue-se a oração universal ou oração dos fiéis. O presidente convida os fiéis à oração com uma breve admonição inicial. 

As intenções são propostas por um diácono ou um leitor ou outra pessoa idónea. 

O povo exprime a sua participação ou com uma invocação ou rezando em silêncio.

Irmãos e irmãs: Elevemos as nossas orações a Deus Pai todo-poderoso e, por intercessão da gloriosa Virgem Maria, invoquemos a divina misericórdia, cantando, com fé e esperança:

R. Interceda por nós a Virgem cheia de graça.

1. Para que a Igreja, esposa de Cristo, acolha como a Virgem Maria a palavra da salvação e, pelo Baptismo, dê à luz novos filhos, oremos.

2. Para que a Rainha da paz e Mãe da Igreja inspire o sentido da justiça aos governantes, a fim de trabalharem pelo bem de todos os povos, oremos.

3. Para que os discípulos de Cristo, no mundo inteiro, cheguem à unidade da fé e da caridade e imitem o coração da Mãe de Deus, oremos.

4. Para que todos os que choram e estão tristes sintam a protecção e a presença da Mãe de misericórdia, nas suas aflições e ansiedades, oremos.

5. Para que as adolescentes e jovens cresçam puras como a Virgem de Fátima e cheguem à verdadeira santidade, oremos.

6. Para que os fiéis desta comunidade sintam a ajuda poderosa da Mãe de Jesus, quando chegar o seu último combate, oremos.

(Outras intenções)

Senhor nosso Deus, mostrai a vossa misericórdia aos filhos que Vos amam e suplicam e que humildemente entregam as suas preces nas mãos da Virgem Santa Maria. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. 

Liturgia Eucarística 

Terminada a oração universal, inicia-se o cântico do ofertório. 

Convém que os fiéis manifestem a sua participação, apresentando o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, e mesmo outros dons para as necessidades da Igreja e dos pobres, conforme os costumes locais. 

O presidente toma a patena com o pão e diz em voz baixa: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar pão da vida. 

No fim, o povo pode aclamar: 

Bendito seja Deus para sempre. 

O diácono ou o sacerdote deita vinho e um pouco de água no cálice, dizendo em silêncio: 

Pelo mistério desta água e deste vinho, sejamos participantes da divindade d’Aquele que assumiu a nossa humanidade. 

Em seguida, o presidente toma o cálice e diz em voz baixa: 

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da vossa bondade, fruto da videira e do trabalho do homem, que hoje Vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação. 

No fim, o povo pode aclamar: 

Bendito seja Deus para sempre.

Depois, o presidente diz: 

Orai, irmãos, para que o meu e vosso sacrifício seja aceite por Deus Pai todo-poderoso. 

Ou: Irmãos, ao oferecermos o sacrifício de toda a Igreja, oremos a Deus Pai todo-poderoso. 

Ou: Orai, irmãos, para que as nossas alegrias e tristezas de cada dia, unidas ao sacrifício de Cristo, sejam aceites por Deus Pai todo-poderoso.

O povo levanta-se e responde: 

Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Ou: Oremos. 

Todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos. 

Em seguida, o presidente diz a oração sobre as oblatas.

Por este sacrifício de reconciliação e de louvor, que Vos oferecemos na festa da Virgem santa Maria, perdoai benignamente, Senhor, os nossos pecados e orientai os nossos corações no caminho da santidade e da paz. Por Cristo nosso Senhor.

R. Amen.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA 

Depois, o presidente começa a Oração eucarística. Abrindo os braços diz: 

O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós. 

Elevando as mãos, o presidente continua: 

Corações ao alto. 

R. O nosso coração está em Deus. 

De braços abertos, o presidente acrescenta: 

Dêmos graças ao Senhor nosso Deus. 

R. É nosso dever, é nossa salvação. 

O presidente continua o prefácio.

Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, e exaltar a vossa infinita bondade ao celebrarmos a festa da Virgem Santa Maria.

Recebendo o vosso Verbo em seu Coração Imaculado, ela mereceu concebê-l’O em seu seio virginal e, dando à luz o Criador do universo, preparou o nascimento da Igreja.

Junto à cruz, aceitou o testamento da caridade divina e recebeu todos os homens como seus filhos, pela morte de Cristo gerados para a vida eterna.

Enquanto esperava, com os Apóstolos, a vinda do Espírito Santo, associando-Se às preces dos discípulos, tornou-Se modelo admirável da Igreja em oração.

Elevada à glória do Céu, assiste com amor materno a Igreja ainda peregrina sobre a terra, protegendo misericordiosamente os seus passos a caminho da pátria celeste, enquanto espera a vinda gloriosa do Senhor.

Por isso, com os Anjos e os Santos, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:

Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo. O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hossana nas alturas. Bendito O que vem em nome do Senhor. Hossana nas alturas.

O presidente prossegue a Oração eucarística:

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III 

O Prefácio é escolhido conforme as rubricas. O presidente, de braços abertos, diz: 

Celebrante principal: 

Vós, Senhor, sois verdadeiramente santo e todas as criaturas cantam os vossos louvores, porque dais a vida e santificais todas as coisas, por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, com o poder do Espírito Santo, e não cessais de reunir para Vós um povo, que, de um extremo ao outro da terra, Vos ofereça uma oblação pura.  

Nos domingos e em outros dias solenes pode fazer-se a comemoração própria. 

Celebrante principal e concelebrantes: 

Junta as mãos e, estendendo-as sobre as oblatas, diz: 

Humildemente Vos suplicamos, Senhor: santificai, pelo Espírito Santo, estes dons que Vos apresentamos, 

Junta as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e sobre o cálice, dizendo: 

para que se convertam no Corpo e + Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, 

Junta as mãos. 

que nos mandou celebrar estes mistérios. 

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor devem pronunciar-se clara e distintamente, como o requer a natureza das mesmas palavras. 

Na noite em que Ele ia ser entregue, 

Toma o pão e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 

tomou o pão, dando graças Vos bendisse, partiu-o e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a sobre a patena e genuflete em adoração. 

Depois, continua: 

De igual modo, no fim da Ceia, 

Toma o cálice e, sustentando-o um pouco elevado sobre o altar, continua: 

tomou o cálice, dando graças Vos bendisse e deu-o aos seus discípulos. 

Mostra ao povo o cálice, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração. 

Celebrante principal:

Em seguida, diz: 

Mistério da fé! 

R. Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus! 

Ou: Mistério admirável da nossa fé! 

R. Quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, anunciamos, Senhor, a vossa morte, esperando a vossa vinda gloriosa.

Ou: Mistério da fé para a salvação do mundo! 

R. Glória a Vós, que morrestes na cruz e agora viveis para sempre. Salvador do mundo, salvai-nos. Vinde, Senhor Jesus!

Celebrante principal e concelebrantes:

Em seguida, o presidente, de braços abertos, diz:

Celebrando agora, Senhor, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua admirável ressurreição e ascensão aos céus, e esperando a sua vinda gloriosa, nós Vos oferecemos, em ação de graças, este sacrifício vivo e santo. 

Olhai benignamente para a oblação da vossa Igreja: vede nela a vítima que nos reconciliou convosco e fazei que, alimentando-nos do Corpo e Sangue do vosso Filho, cheios do seu Espírito Santo, sejamos em Cristo um só corpo e um só espírito.

Celebrante principal ou concelebrante [1]: 

O Espírito Santo faça de nós uma oferenda permanente, a fim de alcançarmos a herança eterna, em companhia dos vossos eleitos, com a Virgem santa Maria, Mãe de Deus, são José, seu esposo, os bem-aventurados apóstolos e gloriosos mártires, (São Francisco e Jacinta Marto, Santo Agostinho nosso Co-Padroeiroe todos os santos, por cuja intercessão esperamos sempre o vosso auxílio.

Celebrante principal ou concelebrante [2]: 

Por este sacrifício de reconciliação, dai, Senhor, a salvação e a paz ao mundo inteiro; confirmai a vossa Igreja na fé e na caridade, ao longo da sua peregrinação na terra, com o vosso servo, o nosso Papa N., o nosso bispo N. 

O bispo, quando celebra na sua diocese, diz: 

e comigo, vosso indigno servo, 

O bispo, quando celebra fora da sua diocese, diz: 

e com o meu irmão N. (os meus irmãos), bispo(sdesta Igreja, e comigo, vosso indigno servo, 

Pode fazer-se menção do bispo coadjutor ou dos bispos auxiliares: 

o nosso bispo coadjutor (ou auxiliar) N. 

Ou: os nossos bispos auxiliares,

e todos os bispos e ministros sagrados, e todo o povo por Vós redimido. 

Atendei benignamente às preces desta família, que Vos dignastes reunir na vossa presença. 

Em algumas celebrações podem fazer-se intercessões especiais. 

Reconduzi a Vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos dispersos. Lembrai-Vos dos nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. 

Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Junta as mãos:  

Por Ele concedeis ao mundo todos os bens.

Nas Missas pelos defuntos pode dizer-se: 

Lembrai-Vos do vosso servo N. (da vossa serva N.), que (hojechamastes para Vós: configurado(acom Cristo na morte, com Cristo tome parte na ressurreição, quando Ele vier ressuscitar os mortos e transformar o nosso corpo mortal à imagem do seu Corpo glorioso. 

Lembrai-Vos também dos outros nossos irmãos defuntos e de todos os que morreram na vossa amizade. Acolhei-os com bondade no vosso reino, onde também nós esperamos ser recebidos, para vivermos com eles eternamente na vossa glória, quando enxugardes todas as lágrimas dos nossos olhos; e, vendo-Vos tal como sois, Senhor nosso Deus, seremos para sempre semelhantes a Vós e cantaremos sem fim os vossos louvores, por nosso Senhor Jesus Cristo. 

Junta as mãos. 

Por Ele concedeis ao mundo todos os bens. 

Celebrante principal ou concelebrantes: 

Toma o cálice e a patena com a hóstia e, elevando-os, diz: 

Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a Vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, por todos os séculos dos séculos. 

R. Amen.

RITOS DA COMUNHÃO 

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o presidente diz: 

Fiéis aos ensinamentos do Salvador, ousamos dizer: 

Ou: Num só coração e numa só alma, ousamos dizer como o Senhor nos ensinou: 

Ou: Porque nos chamamos e somos filhos de Deus, ousamos dizer com toda a confiança: 

Ou: Unidos a Cristo, pelo Espírito Santo, ousamos dizer: 

Ou: Em comunhão com toda a Igreja, ousamos dizer: 

Juntamente com o povo, o presidente continua: 

Pai nosso, que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino; seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. 

O presidente diz sozinho: Livrai-nos de todo o mal, Senhor, e dai ao mundo a paz em nossos dias, para que, ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e de toda a perturbação, enquanto esperamos a vinda gloriosa de Jesus Cristo nosso Salvador. 

O povo responde:

Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre.

Em seguida, o presidente diz: 

Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos apóstolos: Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz: não olheis aos nossos pecados, mas à fé da vossa Igreja, e dai-lhe a união e a paz, segundo a vossa vontade, Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

O povo responde com Aclamação:

Amen. 

O presidente, voltado para o povo, diz: 

A paz do Senhor esteja sempre convosco. 

O povo responde:  

O amor de Cristo nos uniu. 

Em seguida, conforme as circunstâncias, o diácono ou o sacerdote acrescenta: 

Saudai-vos na paz de Cristo. 

Ou: Como filhos do Deus da paz, saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna. 

Ou: Em Jesus, que fez de todos nós seus irmãos, saudai-vos com um gesto de reconciliação e de paz. 

Ou: No Espírito de Cristo ressuscitado, saudai-vos com um gesto de paz. 

Todos se saúdam, segundo os costumes locais, em sinal de mútua paz, comunhão e caridade. O presidente saúda o diácono ou o ministro. Entretanto, canta-se ou recita-se: 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz. 

Ou, com canto em latim: 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: miserére nobis. 

Agnus Dei, qui tollis peccáta mundi: dona nobis pacem. 

Estas invocações podem repetir-se várias vezes, se a fração do pão se prolongar. Contudo, na última vez, diz-se: dai-nos a paz.

Em seguida, o presidente, de mãos juntas, diz em silêncio: 

Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, que, por vontade do Pai e com o poder do Espírito Santo, destes a vida ao mundo pela vossa morte, livrai-me de todos os meus pecados e de todo o mal, por este vosso santíssimo Corpo e Sangue; conservai-me sempre fiel aos vossos mandamentos e não permitais que eu me separe de Vós. 

Ou: A comunhão do vosso Corpo e Sangue, Senhor Jesus Cristo, não seja para meu julgamento e condenação, mas, pela vossa misericórdia, me sirva de proteção e remédio para a alma e para o corpo. 

O presidente, voltado para o povo, diz em voz alta: 

Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Felizes os convidados para o banquete do Reino dos céus. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Felizes os convidados para o banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

Ou: Provai e vede como o Senhor é bom. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 

E, juntamente com o povo, acrescenta uma só vez: 

Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo. 

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Aos seus pés, oh meu Jesus, Eu me curvo e ofereço o arrependimento do meu coração contrito que mergulha em seu e em sua sagrada presença. Eu te adoro no sacramento do seu amor, Eu desejo recebê-lo na pobre morada que te oferece o meu coração. À espera da felicidade da comunhão sacramental, Eu quero possuir-te em espírito.Venha para mim, meu Jesus,que eu vá para ti. Que seu amor inflame todo o meu ser, para a vida e para a morte. Eu acredito em ti, espero em ti, eu te amo. Que assim seja. Amém.

Depois, o presidente toma a patena ou a píxide, aproxima-se dos comungantes e, elevando um pouco a hóstia, mostra-a a cada um deles, dizendo: 

O Corpo de Cristo ou Corpus Christi. 

Enquanto isto o narrador diz:

Caríssimos Irmãos, a comunhão será distribuída pelos Episcopus, onde por sua vez, comungarão em frente ao cálice, realizando uma genuflexão. 

Recebamos, o Cristo Ressuscitado, no nosso espírito, e a luz de Maria nossa Mãe, nos nossos corações. 

O comungante responde: Amen. E comunga. Se convier, podem guardar-se uns momentos de silêncio sagrado, ou recitar um salmo ou um cântico de louvor.

Terminada a comunhão, sobre o altar ficará uma patena, contendo uma hóstia consagrada para a Adoração ao Santíssimo Sacramento. 

Em seguida, o presidente, voltado para o povo, diz: 

Oremos. 

Todos, juntamente com o presidente, oram em silêncio durante alguns momentos.

Concedei, Senhor, que o sacramento que recebemos conduza à vida eterna aqueles que proclamam a Virgem santa Maria Mãe do vosso Filho e Mãe da Igreja.

A conclusão é da seguinte forma: 

Por Cristo nosso Senhor. 

Ou: Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. 

Ou: Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. 

O povo aclama:

Amen.

ADORAÇÃO AO SANTISSIMO SACRAMENTO

Aqui o narrador no ambão lê:

Neste momento iremos adorar o Santíssimo Sacramento.

ALGUNS MOMENTOS DE SILÊNCIO ATÉ AO SANTISSIMO ESTIVER EXPOSTO

Jesus está no meio de nós.

Aquele que recebemos em comunhão, está presente sobre o altar da Eucaristia, como fonte inesgotável de eternidade, que do coração de Deus corre para o coração da Humanidade.

Adoremos a Cristo Jesus, pão vivo que continuamente desce do céu, para saciar as nossas fomes, cantando a oração que o anjo ensinou aos pastorinhos aqui em Fátima, Meu Deus eu Creio, Adoro, espero e amo vos.

Após o cântico terminar, o narrador inicia a leitura de um texto, lendo-o calmamente e pausadamente. 

Meu coração reza contigo irmã, irmão doente, que estás em busca do conforto da fé, da palavra sagrada, do cuidado humano.

Meu coração reza contigo, que te ajoelhas em busca da força e da coragem para enfrentar o medo e a Angústia.

Meu coração reza contigo, que te abeiras do Senhor em busca de sabedoria para aceitar os factos que não podes mudar, aceitar a vulnerabilidade como nova condição transitória ou prolongada, para tomar uma decisão vital.

Louvai o senhor que levanta os fracos, é a oração que quero rezar contigo, por isso me incluo.

Louvai o senhor que levanta os fracos, nós os que nos encontramos doentes, nós que somos cuidadores, nós que estamos na fronteira entre a saúde e a doença.

Nós que partilhamos o barco da vulnerabilidade, da fragilidade, do despojamento e da impotência.

Nesta barca, em que nos deixamos conduzir pelo Espírito Santo, que fortalece, consola e Guia, aprendemos a louvar o Pai, ainda que na dor, procuramos com Jesus, enfrentar o medo, a dúvida, a solidão, o sofrimento.

Hoje, aqui estou contigo, cara irmã, caro irmão, a aprender o que verdadeiramente importa.

Hoje louvo o Senhor, por cada um de vós que na vulnerabilidade da doença, dão testemunho de comunhão e no silêncio se convertem em modelo de santidade, pois à semelhança da Santa Jacinta, oferece o seu sofrimento a Deus e sorriem à vida.

Louvo o Deus de amor, que se faz presente nas visitas, nos cuidados de familiares, profissionais e voluntários, que por vocação se dedicam a salvar vidas.

Louvo a Deus, pela delicadeza de tantos anónimos, que se fazem inesperadamente próximos, como bom Samaritano e o estalajadeiro.

Hoje, aqui neste altar do mundo, no colo da mãe, peço à Nossa Senhora, Consoladora dos Aflitos, à Nossa Senhora Do Rosário, que interceda por nós, e nos ajude a viver o sofrimento e o sacrifício com o sentido que o senhor mais anseia.

Um coração disponível para se compadecer, converter e amar.

Aqui, é entoado um cântico. Após o mesmo terminar, o presidente de pé, diz:

Oremos 

Faz, Senhor, com que o sacramento pelo qual nos renovas encha o nosso coração com a suavidade do teu amor e nos leve a desejar as riquezas do reino dos céus. Isto Te pedimos por Cristo, nosso Senhor. 

R. Amen

Aqui, tomando o Santíssimo Sacramento, dá a bênção sobre todos os presbíteros, diáconos, seminaristas e bispos. Depois, entrega o Santíssimo Sacramento a um presbítero destipulado. Deslocam-se para o cimo da Basílica de Nossa Senhora Do Rosário de Fátima e realizam a bênção aos doentes. 

Aqui, o narrador, inicia:

Bendito seja Deus. 

Bendito o seu Santo Nome. 

Bendito Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. 

Bendito o nome de Jesus. 

Bendito o seu Sacratíssimo Coração.

Bendito o seu Preciosíssimo sangue. 

Bendito Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do altar.

Bendito o Espírito Santo Paráclito. 

Bendita Excelsa Mãe de Deus, Maria Santíssima. 

Bendita a sua Santa e Imaculada Conceição.

Bendita a sua Gloriosa Assunção. 

Bendito o nome de Maria, Virgem e Mãe. 

Bendito São José, seu Castíssimo Esposo. 

Bendito Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.

Aqui todos os presbíteros se sentam, enquanto os Bispos que desejarem, dar algumas palavras. 

Após o momento, o presidente dá a bênção final. 

RITOS DE CONCLUSÃO 

Seguem-se, se os houver, breves avisos ao povo. Em seguida, faz-se a despedida. O presidente, voltado para o povo, diz: 

V. O Senhor esteja convosco. 

R. Ele está no meio de nós.

A bênção de Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre vós e permaneça para sempre.

R. Amen.

Em seguida, o diácono ou o próprio sacerdote, diz: 

Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. 

R. Graças a Deus. 

Aqui, inicia-se a Procissão do Adeus. Chegando à Capelinha das Aparições, somente os bispos e presidente sobe ao altar. Colocando a Imagem no nicho, realizam uma venia, e retiram-se até à sacristia.