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Semanário Litúrgico - Domingo de Ramos da Paixão do Senhor


SEMANÁRIO LITÚRGICO
DOMINGO DE RAMOS
DA PAIXÃO DO SENHOR
 
10.04.2022

1. Neste dia a Igreja recorda a entrada do Cristo em Jerusalém para realizar seu mistério pascal. Por isso, em todas as missas comemora-se a entrada do Senhor: na missa principal, pela procissão ou pela entrada solene; em todas as outras, pela entrada simples. Em uma ou outra Missa celebrada com grande número de fiéis, pode-se repetir a entrada solene, mas não a procissão.

Para maiores informações, conferir o Missal Romano.
 
Comemoração da entrada do Senhor em Jerusalém
 
2. Na hora conveniente, reúne-se a assembleia numa igreja menor ou outro lugar apropriado, fora da igreja para onde se dirige a procissão. Os fiéis trazem ramos nas mãos.
 
3. O sacerdote e os ministros, com paramentos vermelhos para a missa, aproximam-se do lugar onde o povo está reunido. O sacerdote poderá usar capa em vez de casula durante a procissão.

ANTÍFONA

4. Enquanto se aproximam, canta-se a seguinte antífona ou outro canto apropriado:

SAUDEMOS COM HOSANAS O FILHO DE DAVI!
BENDITO O QUE NOS VEM, EM NOME DO SENHOR.
JESUS REI DE ISRAEL! HOSANA NAS ALTURAS!

OS FILHOS DOS HEBREUS NO CHÃO PUNHAM SEUS RAMOS,
"HOSANA" ELES CLAMAVAM AO FILHO DE DAVI!
BENDITO O QUE NOS VEM, EM NOME DO SENHOR.

SAUDAÇÃO

5. O sacerdote saúda o povo como de costume.
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
 
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O bispo, nesta primeira saudação, em vez de O Senhor esteja convosco, diz:
Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
 
EXORTAÇÃO

Em seguida, por breve exortação, os fiéis são convidados a participar ativa e conscientemente da celebração deste dia, com estas palavras:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs: durante as cinco semanas da Quaresma preparamos os nossos corações pela oração, pela penitência e pela caridade. Hoje aqui nos reunimos e vamos iniciar, com toda a Igreja, a celebração da Páscoa de nosso Senhor. Para realizar o mistério de sua morte e ressurreição, Cristo entrou em Jerusalém, sua cidade. Celebrando com fé e piedade a memória desta entrada, sigamos os passos de nosso Salvador para que, associados pela graça à sua cruz, participemos também de sua ressurreição e de sua vida.
 
BÊNÇÃO DOS RAMOS

6. O sacerdote, de mãos unidas, diz uma das orações seguintes:
Pres: Oremos.
Deus eterno e todo-poderoso, abençoai estes ramos, para que, seguindo com alegria o Cristo, nosso Rei, cheguemos por ele à eterna Jerusalém. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
 
Ou:
Pres: Oremos.
Ó Deus de bondade, aumentai a fé dos que esperam em vós e ouvi as nossas preces. Apresentando hoje ao Cristo vencedor os nossos ramos possamos frutificar em boas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
 
De qualquer forma, o sacerdote, sem nada dizer, asperge os ramos com água benta.
 
EVANGELHO
(Lc 19, 28-40)

Bendito o que vem em nome do Senhor.

7. O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém, segundo um dos quatro evangelistas.
 
Em seguida, o sacerdote deita incenso no turíbulo, dá a bênção ao diácono que vai proclamar o Evangelho e recebe o seu ramo, e fica com ele durante a proclamação do Evangelho, a não ser que ele próprio proclame.

O diácono, ou, na falta dele, o sacerdote, proclama, conforme o costume, o Evangelho da entrada de Jesus em Jerusalém.
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

Diác ou Sac: + Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Sac:  Naquele tempo, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. Quando se aproximou de Betfagé e Betânia, perto do monte chamado das Oliveiras, enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Ide ao povoado ali na frente. Logo na entrada encontrareis um jumentinho amarrado, que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui. Se alguém, por acaso, vos perguntar: ‘Por que desamarrais o jumentinho?’, respondereis assim: ‘O Senhor precisa dele’”.  Os enviados partiram e encontraram tudo exatamente como Jesus lhes havia dito. Quando desamarravam o jumentinho, os donos perguntaram: “Por que estais desamarrando o jumentinho?” Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. E levaram o jumentinho a Jesus. Então puseram seus mantos sobre o animal e ajudaram Jesus a montar. E enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: “Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!” Do meio da multidão, alguns dos fariseus disseram a Jesus: “Mestre, repreende teus discípulos!” Jesus, porém, respondeu: “Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras gritarão”.

Diác ou Sac: Palavra da Salvação
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

PROCISSÃO

8. Após o Evangelho, poderá haver uma breve homilia. O celebrante ou outro ministro idôneo dá inicio a procissão com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos e minhas irmãs, imitando o povo que aclamou Jesus, comecemos com alegria a nossa procissão.
 
9. Inicia-se a procissão para a igreja onde será celebrada a Missa.
 
A frente, vai o turiferário, caso se julgue oportuno o uso de incenso; sem seguida, o cruciferário com a cruz ornamentada, entre dois acólitos com velas acesas; depois, o sacerdote com os ministros, seguidos pelo povo com seus ramos.
 
CANTOS PARA A PROCISSÃO

Durante a procissão, o coro e o povo entoam os seguintes cantos ou outros apropriados:

Opção I

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

1. O MUNDO E TUDO QUE TEM NELE É DE DEUS,
A TERRA E OS QUE AÍ VIVEM, TODOS SEUS!
FOI DEUS QUE A TERRA CONSTRUIU POR SOBRE OS MARES,
NO FUNDO DO OCEANO, SEUS PILARES!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

2. QUEM VAI MORAR NO TEMPLO DE SUA CIDADE?...
QUEM PENSA E VIVE LONGE DAS VAIDADES!
POIS DEUS, O SALVADOR O ABENÇOARÁ,
NO JULGAMENTO O DEFENDERÁ!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

3. ASSIM, SÃO TODOS OS QUE PRESTAM CULTO A DEUS
QUE ADORAM O SENHOR, DEUS DOS HEBREUS!
PORTÕES ANTIGOS, SE ESCANCAREM, VAI CHEGAR,
ALERTA! O REI DA GLÓRIA VAI ENTRAR!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

4. QUEM É, QUEM É, ENTÃO, QUEM É O REI DA GLÓRIA?
O DEUS, FORTE SENHOR DA NOSSA HISTÓRIA!
PORTÕES ANTIGOS, SE ESCANCAREM, VAI CHEGAR,
ALERTA! O REI DA GLÓRIA VAI ENTRAR!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

5. QUEM É, QUEM É, ENTÃO, QUEM É O REI DA GLÓRIA?
O DEUS QUE TUDO PODE, É O REI DA GLÓRIA!
AOS TRÊS, AO PAI, AO FILHO E AO CONFORTADOR
DA IGREJA QUE CAMINHA O LOUVOR!

OS FILHOS DOS HEBREUS, COM RAMOS DE PALMEIRA,
CORRERAM AO ENCONTRO DE JESUS, NOSSO SENHOR,
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"
CANTANDO E GRITANDO: "HOSANA, Ó SALVADOR!"

Opção II

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

1. DE ISRAEL REI ESPERADO,
DE DAVI ILUSTRE FILHO,
O SENHOR É QUE TE ENVIA,
OUVE, POIS, NOSSO ESTRIBILHO!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

2. TODOS JUNTOS TE CELEBRAM,
QUER NA TERRA OU NAS ALTURAS,
CANTAM TODOS TEUS LOUVORES
ANJOS, HOMENS, CRIATURAS!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

3. VEIO A TI O POVO HEBRAICO
COM SEUS RAMOS E SUAS PALMAS,
TAMBÉM HOJE, TE TRAZEMOS
NOSSOS HINO, NOSSAS ALMAS!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

4. FESTEJARAM TUA ENTRADA,
QUE AO CALVÁRIO CONDUZIA,
MAS AGORA QUE TU REINAS,
BEM MAIOR É NOSSA ALEGRIA!

GLÓRIA, LOUVOR E HONRA A TI,
CRISTO REI, REDENTOR!

CANTO DE ENTRADA
 
10. Ao entrar na igreja, canta-se o responsório seguinte, ou outro canto que se refira a entrada do Senhor em Jerusalém.

1. QUANDO JESUS SE APROXIMOU
DE JERUSALÉM E NELA ENTROU
OS AMIGOS SEUS FORAM TAMBÉM
MULTIDÃO EM FESTA ASSIM CANTOU.

GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTE É O PROFETA, JESUS DE NAZARÉ

2. NUM JUMENTINHO VEM JESUS
E NÃO SE CONTÉM A MULTIDÃO
MANTOS PELO CHÃO: EIS NOSSO REI
RAMOS AGITANDO DE EMOÇÃO

GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTE É O PROFETA, JESUS DE NAZARÉ

3. DEUS NOS MANDOU O NOSSO REI
LOUVAM AS CRIANÇAS COM RAZÃO
LUZ, PERDÃO E AMOR ELE NOS FEZ
VEIO LIBERTAR, NOS DEU A MÃO

GLÓRIA, GLÓRIA AO FILHO DE DAVI
E AOS QUE PERGUNTAM ASSIM QUEM ELE É
SE NÃO RESPONDEM, AS PEDRAS FALARÃO
ESTE É O PROFETA, JESUS DE NAZARÉ
 
11. Chegando ao altar, o sacerdote o saúda e, se for oportuno o incensa. Dirige-se a cadeira, se usava pluvial o retira e reveste-se da casula, e, omitindo os ritos iniciais, diz a oração do dia da missa, prosseguindo como de costume.

Missa
 
20. Após a procissão ou entrada solene, o sacerdote começa a Missa com a oração do dia.
 
 ORAÇÃO DO DIA

21. Pres: Oremos.
E todos oram em silencio, por algum tempo. Então o sacerdote, abrindo os braços reza a oração:
Deus eterno e todo-poderoso, para dar aos homens um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua paixão e ressuscitar com ele em sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
PRIMEIRA LEITURA 
(Is 50, 4-7)

Não desviei meu rosto das bofetadas e
cusparadas; sei que não serei humilhado.

Dada a importância da leitura da Paixão do Senhor, compete ao sacerdote, tendo em conta a natureza de cada grupo de fiéis, a opção de ler apenas uma das duas leituras que precedem o Evangelho, ou apenas a história da Paixão, se for necessário, mesmo na forma breve.

Leitor: Leitura do Livro do Profeta Isaías.

Leitor: O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo. O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. Mas o Senhor Deus é meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado.

Leitor: Palavra do Senhor
Ass: Graças a Deus.
 
SALMO RESPONSORIAL

— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes?
 
— Riem de mim todos aqueles que me veem, torcem os lábios e sacodem a cabeça: “Ao Senhor se confiou, ele o liberte e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
 
— Cães numerosos me rodeiam furiosos, e por um bando de malvados fui cercado. Transpassaram as minhas mãos e os meus pés e eu posso contar todos os meus ossos.
 
— Eles repartem entre si as minhas vestes e sorteiam entre si a minha túnica. Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe, ó minha força, vinde logo em meu socorro!
 
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos e no meio da assembleia hei de louvar-vos! Vós que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-o, descendentes de Jacó, e respeitai-o, toda a raça de Israel!
 
SEGUNDA LEITURA 
(Fl 2, 6-11)

Humilhou-se a si mesmo; por isso,
Deus o exaltou acima de tudo.

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.

Leitor: Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso, Deus o exaltou acima de tudo e lhe deu o Nome que está acima de todo nome. Assim, ao nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua proclame: “Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.
 
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO 

22. O diácono ou, na falta dele, o sacerdote, le a história da Paixão, sem velas, incenso, saudação ou sinal da cruz sobre o texto. Pode também ser lida por leigos, reservando-se a parto do Cristo para o sacerdote, se for possível.
Os diáconos, ou ministros ordenados, mas não outros leitores, pedem a benção ao sacerdote, como habitualmente antes do Evangelho.
 
Segue-se o canto.
SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!
SALVE, AMOR ONIPOTENTE,
QUE TE ENTREGOU À CRUZ
E TE RECEBEU NA LUZ!

1. O CRISTO OBEDECEU ATÉ A MORTE,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU O BOM JESUS,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU, SERENO E FORTE,
HUMILHOU-SE E OBEDECEU ATÉ A CRUZ.

SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!
SALVE, AMOR ONIPOTENTE,
QUE TE ENTREGOU À CRUZ
E TE RECEBEU NA LUZ!

2. POR ISSO O PAI DO CÉU O EXALTOU,
EXALTOU-O E LHE DEU UM GRANDE NOME,
EXALTOU-O E LHE DEU PODER E GLÓRIA,
DIANTE DELES CÉUS E TERRA SE AJOELHEM!
 
SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE!
SALVE, AMOR ONIPOTENTE,
QUE TE ENTREGOU À CRUZ
E TE RECEBEU NA LUZ!

Os diáconos que vão proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pedem a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teus corações e em teus lábios para que possais anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Os diáconos respondem:
Diác: Amém.
 
Se o próprio sacerdote for tomar parte no Evangelho, diz:
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
 
HISTÓRIA DA PAIXÃO
(Lc 23,1-49)

Desejei ardentemente comer convosco esta ceia pascal, antes de sofrer.

Narrador: Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, toda a multidão se levantou e levou Jesus a Pilatos. Começaram então a acusá-lo, dizendo:
Ass: ‘Achamos este homem fazendo subversão entre o nosso povo, proibindo pagar impostos a César e afirmando ser ele mesmo Cristo, o Rei.’
Narrador: Pilatos o interrogou:
Leitor: ‘Tu és o rei dos judeus?’
Narrador: Jesus respondeu, declarando:
Pres: ‘Tu o dizes!’
Narrador: Então Pilatos disse aos sumos sacerdotes e à multidão:
Leitor: ‘Não encontro neste homem nenhum crime.’
Narrador: Eles, porém, insistiam:
Ass: ‘Ele agita o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, onde começou, até aqui.’
Narrador: Quando ouviu isto, Pilatos perguntou:
Leitor: ‘Este homem é galileu?’
Narrador: Ao saber que Jesus estava sob a autoridade de Herodes, Pilatos enviou-o a este, pois também Herodes estava em Jerusalém naqueles dias. Herodes ficou muito contente ao ver Jesus, pois havia muito tempo desejava vê-lo. Já ouvira falar a seu respeito e esperava vê-lo fazer algum milagre. Ele interrogou-o com muitas perguntas. Jesus, porém, nada lhe respondeu. Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei estavam presentes e o acusavam com insistência. Herodes, com seus soldados, tratou Jesus com desprezo, zombou dele, vestiu-o com uma roupa vistosa e mandou-o de volta a Pilatos. Naquele dia Herodes e Pilatos ficaram amigos um do outro, pois antes eram inimigos. Então Pilatos convocou os sumos sacerdotes, os chefes e o povo, e lhes disse:
Leitor: ‘Vós me trouxestes este homem como se fosse um agitador do povo. Pois bem! Já o interroguei diante de vós e não encontrei nele nenhum dos crimes de que o acusais; nem Herodes, pois o mandou de volta para nós. Como podeis ver, ele nada fez para merecer a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.
Narrador: Toda a multidão começou a gritar:
Ass: ‘Fora com ele! Solta-nos Barrabás!’
Narrador: Barrabás tinha sido preso por causa de uma revolta na cidade e por homicídio. Pilatos falou outra vez à multidão, pois queria libertar Jesus. Mas eles gritavam:
Ass: ‘Crucifica-o! Crucifica-o!’
Narrador: E Pilatos falou pela terceira vez:
Leitor: ‘Que mal fez este homem? Não encontrei nele nenhum crime que mereça a morte. Portanto, vou castigá-lo e o soltarei.’
Narrador: Eles, porém, continuaram a gritar com toda a força, pedindo que fosse crucificado. E a gritaria deles aumentava sempre mais. Então Pilatos decidiu que fosse feito o que eles pediam. Soltou o homem que eles queriam – aquele que fora preso por revolta e homicídio – e entregou Jesus à vontade deles. Enquanto levavam Jesus, pegaram um certo Simão, de Cirene, que voltava do campo, e impuseram-lhe a cruz para carregá-la atrás de Jesus. Seguia-o uma grande multidão do povo e de mulheres que batiam no peito e choravam por ele. Jesus, porém, voltou-se e disse:
Pres: ‘Filhas de Jerusalém, não choreis por mim! Chorai por vós mesmas e por vossos filhos! Porque dias virão em que se dirá: ‘Felizes as mulheres que nunca tiveram filhos, os ventres que nunca deram à luz e os seios que nunca amamentaram’. Entóo começarão a pedir às montanhas: ‘Caí sobre nós! e às colinas: ‘Escondei-nos!’ Porque, se fazem assim com a árvore verde, o que não farão com a árvore seca?’
Narrador: Levavam também outros dois malfeitores para serem mortos junto com Jesus. Quando chegaram ao lugar chamado ‘Calvário’, ali crucificaram Jesus e os malfeitores: um à sua direita e outro à sua esquerda. Jesus dizia:
Pres: ‘Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!’
Narrador: Depois fizeram um sorteio, repartindo entre si as roupas de Jesus. O povo permanecia lá, olhando. E até os chefes zombavam, dizendo:
Ass: ‘A outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de Deus, o Escolhido!’
Narrador: Os soldados também caçoavam dele; aproximavam-se, ofereciam-lhe vinagre, e diziam:
Ass: ‘Se és o rei dos judeus, salva-te a ti mesmo!’
Narrador: Acima dele havia um letreiro:
Ass: ‘Este é o Rei dos Judeus.’
Narrador: Um dos malfeitores crucificados o insultava, dizendo:
Leitor: ‘Tu não és o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós!’
Narrador: Mas o outro o repreendeu, dizendo:
Leitor: ‘Nem sequer temes a Deus, tu que sofres a mesma condenação? Para nós, é justo, porque estamos recebendo o que merecemos; mas ele não fez nada de mal.’
Narrador: E acrescentou:
Leitor: ‘Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reinado.’
Narrador: Jesus lhe respondeu:
Pres: ‘Em verdade eu te digo: ainda hoje estarás comigo no Paraíso.’
Narrador: Já era mais ou menos meio-dia e uma escuridão cobriu toda a terra até às três horas da tarde, pois o sol parou de brilhar. A cortina do santuário rasgou-se pelo meio, e Jesus deu um forte grito:
Pres: ‘Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.’
Narrador: Dizendo isso, expirou.
 
Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.
 
Narrador: O oficial do exército romano viu o que acontecera  e glorificou a Deus dizendo:
Ass: ‘De fato! Este homem era justo!’
Narrador: E as multidões, que tinham acorrido para assistir, viram o que havia acontecido, e voltaram para casa, batendo no peito. Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que o acompanhavam desde a Galiléia, ficaram à distância, olhando essas coisas.
Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
 
HOMILIA

23. Após a história da Paixão, se for oportuno, haja uma breve homilia.
 
PROFISSÃO DE FÉ

Diz-se o Creio.
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Vhirghem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
 
ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres: Irmãs e irmãos: Contemplando a Cristo, nosso Salvador, oremos pela salvação de todos os homens, vítimas do ódio, da violência e da injustiça, dizendo confiadamente:

Ass: Kýrie, eléison.
 
1. Pela santa Igreja, seus ministros e fiéis, para que, vivendo na fé o mistério da Paixão, recolham da árvore da cruz o fruto da esperança, oremos.
 
2. Pelos que fazem as leis e julgam os homens, para que defendam os inocentes e os oprimidos e restabeleçam o direito e a verdade, oremos.
 
3. Pelos ateus e pelos cristãos sem fé, para que, à semelhança do centurião do Evangelho, descubram em Cristo crucificado o Filho de Deus, oremos.
 
4. Pelos doentes, os moribundos e os agonizantes, para que sintam junto de si o Salvador, que nas mãos do Pai entregou o seu espírito, oremos.
 
5. Por todos nós e pela nossa comunidade, para que, unidos à paixão e morte do Redentor, sejamos conduzidos à glória da Ressurreição, oremos.
 
Pres: Senhor, nosso Deus, que Vos dignastes contar-nos entre o número daqueles para quem o vosso Filho implorou o perdão ao expirar, dai-nos a graça de descobrir, à luz da fé, o amor infinito com que nos amais. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
 
OFERTÓRIO

Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.
 
Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

1. O SERVO DO SENHOR
FEZ SUA, NOSSA DOR.

Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

2. DE ADÃO A TRISTE SORTE,
AO CRISTO TROUXE A MORTE.

Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

3. EIS O CORDEIRO MUDO,
VAZIO ESTÁ DE TUDO.

Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

4. AMOU A HUMILHAÇÃO,
POR ELA A REDENÇÃO.

Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

5. AO FILHO E A TI, SENHORA,
CHEGADA É A HORA.

Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

6. A ESPADA TE FERIA,
POIS, MÃE TU ÉS, MARIA.

Ó MORTE, ESTÁS VENCIDA
PELO SENHOR DA VIDA,
PELO SENHOR DA VIDA!

O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
 
O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
 
24. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, sejamos reconciliados convosco, de modo que, ajudados pela vossa misericórdia, alcancemos pelo sacrifício do vosso Filho o perdão que não merecemos por nossas obras. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
 
PREFÁCIO DO DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
25. Prefácio: A Paixão do Senhor
 
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Inocente, Jesus quis sofrer pelos pecadores. Santíssimo, quis ser condenado a morrer pelos criminosos. Sua morte apagou nossos pecados e sua ressurreição nos trouxe vida nova. Por ele, os anjos cantam vossa grandeza e os santos proclamam vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:

SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM VOSSA GLÓRIA!

HOSANA!HOSANA! HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA!HOSANA! HOSANA NAS ALTURAS!

BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR.

HOSANA!HOSANA! HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA!HOSANA! HOSANA NAS ALTURAS!

Ou, para a recitação:
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
 
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
 
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
 
O sacerdote une as mãos.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.
 
Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.
 
Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
 
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
 
Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
 
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Leão, com o nosso bispo N. e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
 
2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
 
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a vhirghem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!
 
Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.


AMÉM! AMÉM! A-A-A-AMÉM!
AMÉM! AMÉM! A-A-A-AMÉM!

Ou, para a recitação:
Ass: Amém!
 
ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
 
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
 
O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.
 
SAUDAÇÃO DA PAZ

Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Diác: Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs com sua cruz, saudai-vos com um sinal de reconciliação e de paz.
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
 
FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS, TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ.

Ou, para recitação:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
 
O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
 
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
 
COMUNHÃO

Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR SEM QUE O BEBA
SEJA FEITA A TUA VONTADE!

DAS PROFUNDEZAS EU CLAMO A VÓS, SENHOR
ESCUTAI A MINHA VOZ!
VOSSOS OUVIDOS ESTEJAM BEM ATENTOS
AO CLAMOR DA MINHA PRECE!

PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR SEM QUE O BEBA
SEJA FEITA A TUA VONTADE!

SE LEVARDES EM CONTA NOSSAS FALTAS
QUEM HAVERÁ DE SUBSISTIR?
MAS EM VÓS SE ENCONTRA O PERDÃO
EU VOS TEMO E EM VÓS ESPERO

PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR SEM QUE O BEBA
SEJA FEITA A TUA VONTADE!

NO SENHOR PONHO A MINHA ESPERANÇA
ESPERO EM SUA PALAVRA
A MINH'ALMA ESPERA NO SENHOR
MAIS QUE O VIGIA PELA AURORA

PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR SEM QUE O BEBA
SEJA FEITA A TUA VONTADE!

ESPERE ISRAEL PELO SENHOR
MAIS QUE O VIGIA PELA AURORA!
POIS NO SENHOR SE ENCONTRA TODA GRAÇA
E COPIOSA REDENÇÃO

PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR SEM QUE O BEBA
SEJA FEITA A TUA VONTADE!

GLÓRIA AO PAI E AO FILHO E AO ESPÍRITO SANTO
DESDE AGORA E PARA SEMPRE
AO DEUS QUE É, QUE ERA E QUE VEM
PELOS SÉCULOS. AMÉM.

PAI, SE ESTE CÁLICE NÃO PODE PASSAR SEM QUE O BEBA
SEJA FEITA A TUA VONTADE!

Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.
O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
 
ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Saciados pelo vosso sacramento, nós vos pedimos, ó Deus: como pela morte do vosso Filho nos destes esperar o que cremos, dai-nos pela sua ressurreição alcançar o que buscamos. Por Cristo, nosso Senhor
O povo aclama:
Ass: Amém.

Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
BÊNÇÃO SOLENE 
Paixão do Senhor

O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.
O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.
 
Em seguida, o sacerdote, com as mãos estendidas sobre o povo, diz a oração:
Pres: O Pai de misericórdia, que vos deu um exemplo de amor na paixão do seu Filho, vos conceda, pela vossa dedicação a Deus e ao próximo, a graça de sua bênção.
Ass: Amém.
 
Pres: O Cristo, cuja morte vos libertou da morte eterna, conceda-vos receber o dom da vida.
Ass: Amém.
 
Pres: Tendo seguido a lição de humildade deixada pelo Cristo, participeis igualmente de sua ressurreição.
Ass: Amém.
 
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

ANTÍFONA MARIANA


AVE, RAINHA DO CÉU;
AVE, DOS ANJOS SENHORA;
AVE, RAIZ, AVE, PORTA;
DA LUZ DO MUNDO ÉS AURORA.
 
EXULTA, Ó VIRGEM TÃO BELA,
AS OUTRAS SEGUEM-TE APÓS.
NÓS TE SAUDAMOS: ADEUS!
E PEDE A CRISTO POR NÓS!
 
VIRGEM MÃE, Ó MARIA!
VIRGEM MÃE, Ó Ó MARIA!