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Livreto - Dedicação da Catedral Basílica de Nossa Senhora da Assunção por Sua Santidade Leão III


LIVRETO
DEDICAÇÃO DA CATEDRAL BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNÇÃO
PRESIDIDA POR SUA SANTIDADE
LEÃO III

PRIMEIRA PARTE

RITOS INICIAIS

1. Escolha-se, como data da dedicação, um dia em que os fiéis possam estar presentes em maior número. Como neste rito, o sentido da dedicação envolve tudo,  não se pode realizá-lo em dias cujo mistério de modo algum pode ser transferido: Tríduo Pascal, Natal, Epifania, Ascensão, Pentecostes, Quarta-Feira de Cinzas e toda Semana Santa.

2. A celebração da Missa está intimamente unida ao rito da dedicação de uma igreja. Por isso, quando se dedica uma Igreja, sigam-se os textos próprios, tanto da Liturgia da Palavra como da Liturgia eucarística, omitindo os pertencentes à liturgia do dia.

3. Convém que o Bispo presida a concelebração com aqueles que é confiado o encargo de dirigir a paróquia ou comunidade, em favor da qual foi dedicada a igreja.

4. Toda igreja a ser dedicada deve ter um titular. Este será a Santíssima Trindade, ou nosso Senhor Jesus Cristo sob a invocação de algum mistério de sua vida ou de nome empregado na liturgia; o Espírito Santo, a Santíssima Virgem, sob algum qualificativo usado na liturgia; os Santos ou, enfim, um Santo inscrito no Martirológio Romano ou no seu Apêndice devidamente aprovado; não, porém, algum Bem-aventurado, sem especial indulto da Santa Sé. Seja um só Titular da Igreja, a não ser que se trate de Santos inscritos juntos no calendário.

ENTRADA SIMPLES

5. Reunido o povo, o Bispo com os padres concelebrantes, os diáconos e outros ministros, todos paramentados, tendo à frente o cruciferário, sem levar incenso, saem da sacristia e pelo meio da igreja dirigem-se ao presbitério.

6. Se houver relíquias de Santos para serem depositadas sob o altar, serão levadas da sacristia ou da capela, onde estão expostas a veneração dos fiéis, desde a vigília ao presbitério, junto com a procissão de entrada. Contudo, antes de começar a celebração, o relicário já poderá estar no lugar preparado no presbitério, ladeado de tochas.

7. Enquanto canta-se um canto apropriado, tem início a procissão de entrada. Chegando à procissão ao presbitério, depõe-se o relicário, se houver, no lugar preparado, ladeado de tochas; os presbíteros concelebrantes, os diáconos e demais ministros ocupam seus lugares; o Bispo, sem haver beijado o altar, dirige-se à cadeira.

CANTO DE ENTRADA

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

1. PRA VIVER DA SUA VIDA, ALELUIA, 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA! 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

2. PRA SER IGREJA PEREGRINA, ALELUIA, 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA! 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

3. PRA SER SINAL DA SALVAÇÃO, ALELUIA, 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA!
 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

4. PRA ANUNCIAR O EVANGELHO,ALELUIA, 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA!
 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

5. PRA SERVIR NA UNIDADE, ALELUIA! 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA!
 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

6. PRA CELEBRAR A SUA GLÓRIA, ALELUIA! 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA!
 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

7. PRA CONSTRUIR UM MUNDO NOVO, ALELUIA! 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA!
 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

8. PRA CAMINHAR NA ESPERANÇA, ALELUIA! 
O SENHOR NOS ENVIOU, ALELUIA!
 

Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 
Ó PAI, SOMOS NÓS O POVO ELEITO,
QUE CRISTO VEIO REUNIR! 

SAUDAÇÃO

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o dizendo:
Pres: A graça e a paz na Santa Igreja de Deus estejam convosco.
Ass: Bendito Seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo! 

BÊNÇÃO E ASPERSÃO DA ÁGUA


8. Feita a entrada, o Bispo benze a água, com que aspergirá o povo, em sinal de penitência e em lembrança do batismo, as paredes e o altar da nova Igreja para purificá-los. 
Ministros levam ao Bispo que está de pé, diante da cadeira, a caldeirinha com água. O Bispo convida todos a oração, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Estamos aqui, meus irmãos, para dedicar solenemente este templo. Peçamos com fervor ao Senhor nosso Deus que faça descer sua bênção sobre esta água, criatura sua. Com ela nos aspergiremos em sinal de penitência e em memória do batismo, e purificaremos as paredes da nova igreja e o novo altar. Venha também a nós o Senhor com sua graça e nos faça dóceis ao Espírito que recebemos e sempre fiéis em sua Igreja.
 
Todos rezam em silêncio por algum tempo. Em seguida o bispo prossegue: 
Ó Deus, por vós todas as criaturas chegam à luz da vida; mostrais tanto amor pelo ser humano que, não apenas os sustentais com paterna solicitude, mas ainda apagais seus pecados com o orvalho da caridade, e incansavelmente, os reconduzis a Cristo, sua Cabeça. Por desígnio de misericórdia decidistes que os pecadores, mergulhados na fonte sagrada e mortos com Cristo, ressurgissem purificados de toda da culpa; se tornassem seus membros e coerdeiros dos bens eternos. Por vossa bênção, + santificai esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e as paredes deste templo, seja lembrança de nosso batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tornamos templo do vosso Espírito. Concedei-nos à nós e a todos os irmãos que nesta igreja celebrarem os divinos mistérios, chegar à Jerusalém celeste. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

9. O Bispo, acompanhado pelos diáconos, asperge o povo e as paredes, percorrendo toda a igreja, e, de volta ao presbitério, asperge o altar. Enquanto isso, canta-se um canto apropriado.

10. Depois da aspersão do altar, o Bispo volta à cadeira e, terminado o canto, reza, de pé, com as mãos juntas:
Pres: Deus, o pai das misericórdias, esteja presente nesta casa de oração, e a graça do Espírito Santo purifique o templo de sua morada, que somos nós.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

11. Diz-se então o hino Glória a Deus nas alturas.

GLÓRIA A DEUS NOS ALTOS CÉUS PAZ NA TERRA SEUS AMADOS —
A VÓS LOUVAM, REI CELESTE, OS QUE FORAM LIBERTADOS. 
DEUS E PAI, NÓS VOS LOUVAMOS, ADORAMOS, BENDIZEMOS. 
DAMOS GLÓRIA AO VOSSO NOME, VOSSOS DONS AGRADECEMOS. 
SENHOR NOSSO, JESUS CRISTO, UNIGÊNITO DO PAI, 
VÓS, DE DEUS CORDEIRO SANTO, NOSSAS CULPAS PERDOAI. 
VÓS, QUE ESTAIS JUNTO DO PAI, COMO NOSSO INTERCESSOR, 
ACOLHEI NOSSOS PEDIDOS, ATENDEI NOSSO CLAMOR. 
VÓS SOMENTE SOIS O SANTO, O ALTÍSSIMO, O SENHOR, 
COM O ESPÍRITO DIVINO, DE DEUS PAI NO ESPLENDOR. 
AMÉM, AMÉM! 
AMÉM, AMÉM! 

ORAÇÃO DO DIA 

12. Terminado o hino, o Bispo, de mãos unidas, diz:
Pres:
 Oremos.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;

Deus eterno e todo-poderoso, inundai este lugar com vossa graça, e a todos os que vos invocam, prestai vosso socorro; aqui o poder de vossa palavra e de vossos sacramentos confirme o coração de todos os fiéis. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

13. Se nunca foi celebrada a Missa na Igreja, leva-se ao Bispo, o Lecionário da Missa. O Bispo, de pé com a mitra, recebe o Lecionário, mostra-o ao povo e diz:
Pres: A palavra de Deus ressoe sempre neste templo, que ela vos revele o mistério de Cristo e opere na Igreja a vossa salvação. 
Ass: Amém.

O Bispo entrega o Lecionário ao primeiro leitor, que se dirige ao ambão para a leitura.

PRIMEIRA LEITURA
(Ne 8, 1-4a.5-6.8-10)

14. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura do Livro de Neemias.

Leitor: Assim, quando chegou o sétimo mês, os israelitas estavam instalados em suas cidades e casas. Todo o povo se reuniu então, como um só homem, na praça que ficava diante da porta da Água, e pediu a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés, que o Senhor havia prescrito a Israel. O sacerdote Esdras trouxe a lei diante da assembleia de homens, mulheres e de todas as crianças que fossem capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Esdras fez então a leitura da lei, na praça que ficava diante da porta da Água, desde a manhã até o meio-dia, na presença dos homens, mulheres e das crianças capazes de compreender; todos escutavam atentamente a leitura. O escriba Esdras postou-se num estrado de madeira que haviam construído para a ocasião. Esdras abriu o livro à vista do povo todo; ele estava, com efeito, elevado acima da multidão. Quando o escriba abriu o livro, todo o povo levantou-se. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus; ao que todo o povo respondeu, levantando as mãos: Amém! Amém! Depois inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor com a face por terra. Liam distintamente no livro da lei de Deus, e explicavam o sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. Depois Neemias, o governador, Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo, disseram a toda a multidão: Este é um dia de festa consagrado ao Senhor, nosso Deus; não haja nem aflição, nem lágrimas. Porque todos choravam ao ouvir as palavras da lei. Neemias disse-lhes: Ide para as vossas casas, fazei um bom jantar, tomai bebidas doces, e reparti com aqueles que nada têm pronto; porque este dia é um dia de festa consagrado ao nosso Senhor; não haja tristeza, porque a alegria do Senhor será a vossa força.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

RESPONSÓRIO
(Sl 18[19])

15. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— Vossas palavras, ó Senhor, são espírito, são vida!

— A lei do Senhor Deus é perfeita. Conforto para a alma. O testemunho do Senhor é fiel sabedoria dos humildes.

— Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante para os olhos é uma luz.

— É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos, e justos, igualmente.

— Mais desejáveis do que o ouro são eles do que o ouro refinado. Suas palavras são mais doces que o mel que o mel que sai dos favos.

SEGUNDA LEITURA
(1 Cor 12,12-14.27)

16. O leitor a fará no ambão a Segunda Leitura, como acima.

Leitor:
 Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.

Leitor: Irmãos: Como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito, para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros. Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.

Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
A PEDRA QUE OS CONSTRUTORES REJEITARAM 
TORNOU-SE A PEDRA ANGULAR.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

17. Ao Evangelho não se levam velas nem incenso.
 
18. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

19. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão.

EVANGELHO
(Jo 2, 13-22)

20. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, e diz:
Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: "Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!" Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: "O zelo por tua casa me consumirá". Então os judeus perguntaram a Jesus: "Que sinal nos mostras para agir assim?" Ele respondeu: "Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei". Os judeus disseram: "Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?" Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

21. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA
 
22. Depois do Evangelho, o Bispo faz a homilia, explicando tanto as leituras bíblicas como o sento do rito da dedicação.

PROFISSÃO DE FÉ

23. Terminada a homilia, diz-se o Creio. Mas omite-se a Oração dos fiéis, porque em seu lugar se canta a Ladainha dos Santos.

Pres: Professemos a nossa fé.
Ass: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

24. O Bispo convida o povo à oração com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres: Meus irmãos, oremos a Deus pai onipotente, que dos corações fiéis faz um templo espiritual para si; venha a súplica fraterna dos Santos unir-se às nossas vozes.
 
25. Canta-se então a Ladainha dos Santos, à qual todos respondem; aos domingos e no Tempo Pascal, de pé; nos outros dias, de joelhos; neste caso, o diácono dirá: Ajoelhemo-nos.
 
26. Inicia-se a Ladainha de todos os Santos, segundo alguma das fórmulas abaixo:

— Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

— Cristo, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

— Senhor, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

— Santa Maria, mãe de Deus.
Ass: Rogai por nós.

— São Miguel e Santos Anjos.
Ass: Rogai por nós.

— São João Batista e São José.
Ass: Rogai por nós.

— São Pedro e São Paulo.
Ass: Rogai por nós.

— Santo André e São Tiago Menor.
Ass: Rogai por nós.

— São João e São Tomé.
Ass: Rogai por nós.

— São Tiago Maior e São Filipe.
Ass: Rogai por nós.

— São Bartolomeu e São Mateus.
Ass: Rogai por nós.

— São Simão e São Tadeu.
Ass: Rogai por nós.

— São Matias e Santa Maria Madalena.
Ass: Rogai por nós.

— Santo Estevão e Santo Ihnácio de Antioquia.
Ass: Rogai por nós.

— São Lourenço e Santa Inês.
Ass: Rogai por nós.

— Santa Perpetua e Santa Felicidade.
Ass: Rogai por nós.

— São Gregório e Santo Atanásio.
Ass: Rogai por nós.

— Santo Agostinho e São Bento.
Ass: Rogai por nós.

— São Basílio e São Martinho.
Ass: Rogai por nós.

— São Francisco e São Domingos.
Ass: Rogai por nós.

— São Francisco Xavier e São João Maria Vianney.
Ass: Rogai por nós.

— Santa Catarina de Sena e Santa Teresa de Jesus.
Ass: Rogai por nós.

— Todos os Santos e Santas de Deus.
Ass: Rogai por nós.

— Sede-nos Propício.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

— Para que nos livreis de todo mal, de todo pecado e da morte eterna.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

— Pela Vossa encarnação, morte e ressurreição.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

— Pela efusão do Espírito Santo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Apesar de nossos pecados.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Para que vos digneis conduzir e proteger a vossa Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Para que vos digneis conservar no vosso santo serviço, o Papa, os Bispos e todo o clero.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Para que vos digneis conceder a todos os povos a paz e a verdadeira concórdia.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Para que vos digneis manifestar a vossa misericórdia a todos que sofrem tribulações.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

— Para que vos digneis conservar-nos e confortar-nos no vosso santo serviço.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Para que vos digneis consagrar esta Igreja.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Jesus, Filho do Deus vivo.
Ass: Ouvi-nos, Senhor.

 Cristo, ouvi-nos.
Ass: Cristo, ouvi-nos.

— Cristo, atendei-nos.
Ass: Cristo, atendei-nos.

27. Terminada a ladainha, só o Bispo, de pé, com as mãos estendidas diz:
Pres: 
Aceitai, Senhor, com bondade as nossas preces, pela intercessão da Santa Virgem Maria e de todos os vossos Santos, para que este lugar, que vai ser dedicado ao vosso nome, se torne casa de salvação e de graças, onde o povo cristão, reunido na unidade, vos adore em espírito e verdade e se edifique no amor. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

28. Se estiverem ajoelhados, o diácono diz:
Levantai-vos.
E todos se levantam. O Bispo recoloca a mitra.

DEPOSIÇÃO DAS RELÍQUIAS

29. Em seguida, se houver relíquias de Mártires ou de outros Santos para se depositarem sob o altar, o bispo dirige-se ao altar. O diácono ou presbítero leva as relíquias ao bispo, que as coloca no nicho já preparado ou no próprio altar.
    Enquanto se deposita as relíquias pode-se cantar um canto adequado.
    Se não houver relíquias, seja omitida.

PRECE DE DEDICAÇÃO
 
30. O Bispo, de pé, sem mitra, diante da cadeira ou junto do altar, com as mãos estendidas, diz em voz alta:
Pres: Deus, Santificador e guia de vossa Igreja, com festivo precônio é nos grato celebrar vosso nome, porque hoje o povo fiel com rito solene deseja consagrar-vos para sempre esta casa de oração, onde venha vos adorar, instruir-se pela palavra, alimentar-se pelos sacramentos. Este templo é sombra do mistério da Igreja, que Cristo santificou com seu sangue, para trazê-la a si qual Esposa gloriosa, Virgem deslumbrante pela integridade da fé. Mãe fecunda pela virtude do Espírito. Igreja santa, vinha eleita do Senhor, cujos ramos cobrem o mundo inteiro, e as seus sarmentos, sustentados pelo lenho, com leveza eleva até o Reino dos céus. Igreja feliz, tabernáculo de Deus com os homens, templo santo, que se constrói com pedras vivas, firme sobre o fundamento dos Apóstolos, com Cristo Jesus, sua grande pedra angular. Igreja sublime, construída no cimo do monte, visível a todos, a todos radiosa, onde refulge perene a lâmpada do Cordeiro, e, delicioso, ressoa o cântico dos eleitos. Suplicantes, pois, nós vos rogamos, Senhor: dignai-vos inundar esta igreja e este altar com santidade celeste, que sejam sempre lugar santo e mesa perenemente preparada para o sacrifício de Cristo. Aqui, as ondas da graça divina sepultem os delitos, para que vossos filhos, ó Pai, mortos para o pecado, renasçam para a vida eterna. Aqui, ao redor da mesa do altar, celebrem vossos fiéis o Memorial da Páscoa e se alimentem no banquete da palavra e do corpo de Cristo. Aqui, como jubilosa oblação de louvor, ressoe a voz dos homens unida aos coros dos anjos. E suba até vós a prece incessante pela salvação do mundo. Aqui, os pobres encontrem misericórdia, e todos os homens se revistam da dignidade de vossos filhos, até que, exultantes, cheguem àquela Jerusalém celeste. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

UNÇÃO DO ALTAR E DAS PAREDES

31. Em seguida, o Bispo, depois de tirar a casula, se for necessário, e de tomar o gremial de linho, aproxima-se do altar com os diáconos e os outros ministros, um dos quais leva a âmbula com o crisma, e procede à unção do altar e das paredes da igreja, como a seguir se descreve no n. 33.

32. Se o Bispo, na unção das paredes da igreja, quiser associar a si alguns presbíteros que com ele concelebram o rito sagrado, terminada a unção do altar, entrega-lhes as âmbulas com o santo crisma e, juntamente com eles, procede às unções.

33. Diante do altar, o Bispo diz:
Pres: O altar e a casa que por nossas mãos ungimos, santifique-os o Senhor com sua força, serão um sinal visível do mistério de Cristo e da Igreja.
 
34. Em seguida, derrama o santo crisma no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e é louvável que unja também com ele toda a mesa do altar. Enquanto isso, canta-se.

CANTO

QUÃO AMÁVEIS SÃO OS TEUS TABERNÁCULOS —
SENHOR DOS EXÉRCITOS! —
A MINH'ALMA SUSPIRA E DESFALECE PELOS TEUS ÁTRIOS! —

O PARDAL ENCONTROU CASA —
A ANDORINHA NINHO PARA SI —
EU ENCONTREI TEUS ALTARES —
SENHOR REI MEU E DEUS MEU —

BEM-AVENTURADOS AQUELES QUE HABITAM EM TUA CASA —
POIS UM SÓ DIA, SENHOR, NOS TEUS ÁTRIOS, VALE MAIS QUE MIL —

O PARDAL ENCONTROU CASA —
A ANDORINHA NINHO PARA SI —
EU ENCONTREI TEUS ALTARES —
SENHOR REI MEU E DEUS MEU —

POIS O SENHOR É SOL E ESCUDO, DÁ GRAÇA E GLÓRIA! —
NÃO NEGARÁ BEM ALGUM AOS QUE VIVEM CORRETAMENTE —

O PARDAL ENCONTROU CASA —
A ANDORINHA NINHO PARA SI —
EU ENCONTREI TEUS ALTARES —
SENHOR REI MEU E DEUS MEU —

35. Depois unge as paredes da igreja com o santo crisma, fazendo o sinal da cruz nas doze ou nas quatro cruzes convenientemente distribuídas, no que pode ser oportunamente ajudado por dois ou quatro presbíteros.

36. Se as unções das paredes tiverem sido confiadas a presbíteros, estes, logo que o Bispo tenha terminado a unção do altar, fazem a unção das paredes da igreja, ungindo com o santo crisma as cruzes.

37. Terminada a unção do altar e das paredes da igreja, o Bispo volta para a cátedra e senta-se; os ministros trazem-lhe as coisas necessárias para lavar as mãos. Em seguida, o Bispo tira o gremial e retoma a casula. Os presbíteros lavam também as mãos depois de terem ungido as paredes.

PRIMEIRA INCENSAÇÃO DO ALTAR E DA IGREJA

38. Depois do rito da unção, coloca-se sobre o altar um braseiro pequeno para queimar o incenso ou outros aromas ou, se se preferir, faz-se sobre o altar um pequeno amontoado de incenso misturado com pequenos pavios. O Bispo deita incenso no braseiro ou, com o pavio que o ministro lhe entrega, pega o fogo ao amontoado de incenso, dizendo:
Pres: Suba nossa oração, Senhor, qual incenso diante de vossa Face. Assim como esta casa suavemente perfumada, também a vossa Igreja faça sentir a fragrância de Cristo.

39. Então, o Bispo deita incenso em alguns turíbulos e incensa o altar. Em seguida, volta para a cátedra, é incensado e senta-se. Os diáconos ou concelebrantes, passando pela nave da igreja, incensam o povo e as paredes. Enquanto isso, canta-se.

CANTO

COMO A FUMAÇA DO  INCENSO, SUBA NOSSA ORAÇÃO; —
CHEGUE A TI,  SENHOR, CHEGUE A TI, SENHOR, —
ESTA LOUVAÇÃO! —

COMO A FUMAÇA DO  INCENSO, SUBA NOSSA ORAÇÃO; —
CHEGUE A TI,  SENHOR, CHEGUE A TI, SENHOR, —
ESTA LOUVAÇÃO! —

COMO A FUMAÇA DO  INCENSO, SUBA NOSSA ORAÇÃO; —
CHEGUE A TI,  SENHOR, CHEGUE A TI, SENHOR, —
ESTA LOUVAÇÃO! —

ILUMINAÇÃO DA IGREJA

40. Terminada a incensação, alguns ministros limpam com panos a mesa do altar e, se for esse o caso, estendem a toalha impermeável; em seguida, cobrem o altar com uma toalha e, se parecer oportuno, adornam-no com flores; colocam, de forma conveniente, os castiçais com as velas, requeridas para a celebração da Missa, e, se for esse o caso, a cruz.

41. Depois, o diácono aproxima-se do Bispo, que, de pé, lhe entrega uma pequena vela acesa, dizendo em voz alta:
Pres: A luz de Cristo resplandeça na Igreja e conduza os povos à plenitude da verdade.

42. Depois, o Bispo senta-se. O diácono aproxima-se do altar e acende as velas para a celebração da Eucaristia.

43. Faz-se então uma iluminação festiva: acendem-se todos os círios, as velas postas nos sítios onde foram feitas as unções e as restantes lâmpadas da igreja, em sinal de alegria.

OFERTÓRIO

44. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

45. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

CANTO

1. UM OLHAR, UMA VOZ, UM SENTIR
É O QUE PRECISO DIANTE DE TI
OLHAR TUA VIDA ENTREGUE NESTE ALTAR
RENDER-ME AO TEU ETERNO CHAMADO AO AMOR

UM CORAÇÃO SERIA POUCO, MEU DEUS, PARA TE AMAR
RECEBA O POUCO QUE EU SOU, HOJE QUERO ME OFERECER
UM CORAÇÃO SERIA POUCO, MEU DEUS, PARA TE AMAR
RECEBO TUA GRAÇA NESTE ALTAR

2. MEU JESUS, O TEU CORPO SE FAZ PÃO
PARA ALIMENTAR TODO O MEU SER
LEMBRANDO TUA DOR, MEU SOFRER SE FAZ VIVER
NO MISTÉRIO DA FÉ ACREDITAR, ME FAZ CANTAR

UM CORAÇÃO SERIA POUCO, MEU DEUS, PARA TE AMAR
RECEBA O POUCO QUE EU SOU, HOJE QUERO ME OFERECER
UM CORAÇÃO SERIA POUCO, MEU DEUS, PARA TE AMAR
RECEBO TUA GRAÇA NESTE ALTAR

46. O BISPO VAI ATÉ O ALTAR E BEIJA-O.

47. Depois, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!

48. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

49. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

50. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

51. NÃO INCENSA-SE AS OFERTAS, NEM O ALTAR.

52. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

53. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

54. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Aceitai, Senhor, os dons da Igreja exultante, e vosso povo, reunido neste templo santo, encontre nestes mistérios a salvação perpétua. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

55. Diz-se a Oração Eucarística I, II ou III, com o seguinte Prefácio, que se refere a dedicação da igreja: 

PREFÁCIO DA DEDICAÇÃO

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres:
 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: 
Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: 
Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, Pai santo, é nosso dever dar-vos graças, é nossa salvação dar-vos glória em todo tempo e lugar. Vós criastes todo o universo como um templo de vossa glória, onde vosso nome é exaltado. Mas não recusais reservar para vós lugares destinados à celebração dos mistérios divinos. Esta casa de oração, construída pelo trabalho do homem, com alegria consagramos à vossa majestade. Aqui, sob um véu, transparece o mistério do verdadeiro Templo e se delineia a imagem da celeste Jerusalém: fizeste o Corpo de vosso Filho, nascido da Santa Virgem, Templo a vós consagrado, onde habita a plenitude da divindade. E a Igreja, a santa cidade que construístes sobre o fundamento dos Apóstolos, com sua grande pedra angular, o próprio Cristo Jesus, continua a crescer com pedras escolhidas, vivificadas pelo Espírito, cimentadas pela caridade. Nela, pelos séculos infindos, sereis cudo em todos, e inextinguível refulgirá a luz de Cristo. Por ele, unidos aos Anjos e Santos, proclamamos a vossa glória Senhor, cantando jubilosos:

CANTO

SANTO, SANTO, SANTO —
SENHOR DEUS DO UNIVERSO —
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA —
HOSANA NAS ALTURAS! —
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR —
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS! —

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

102. O sacerdote, de braços abertos, diz
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
O sacerdote une as mãos.

104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

105. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.

106. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
 
107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!
 
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Leão, com o nosso bispo Ricardo e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!
 
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, São José, seu esposo, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!
 
108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos: 
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador. 
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

CORDEIRO DE DEUS


130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se:

CANTO

CORDEIRO DE DEUS — 
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO —
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS —

CORDEIRO DE DEUS — 
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO —
TENDE PIEDADE, TENDE PIEDADE, PIEDADE DE NÓS —

CORDEIRO DE DEUS — 
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO —
DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, DAI-NOS A PAZ, SENHOR —
A VOSSA PAZ —
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça-se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, Eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração.Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo:uno-me Convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

CANTO DE COMUNHÃO

NÓS SOMOS MUITOS, MAS FORMAMOS UM SÓ CORPO, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A SUA IGREJA; —
POIS TODOS NÓS PARTICIPAMOS DO MESMO PÃO DA UNIDADE, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A COMUNHÃO. —


1. O PÃO QUE REUNIDOS NÓS PARTIMOS
É A PARTICIPAÇÃO DO CORPO DO SENHOR. —

NÓS SOMOS MUITOS, MAS FORMAMOS UM SÓ CORPO, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A SUA IGREJA; —
POIS TODOS NÓS PARTICIPAMOS DO MESMO PÃO DA UNIDADE, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A COMUNHÃO. —

2. O CÁLICE POR NÓS ABENÇOADO
É A NOSSA COMUNHÃO NO SANGUE DO SENHOR. —

NÓS SOMOS MUITOS, MAS FORMAMOS UM SÓ CORPO, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A SUA IGREJA; —
POIS TODOS NÓS PARTICIPAMOS DO MESMO PÃO DA UNIDADE, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A COMUNHÃO. —

3. À ORDEM DO SENHOR OBEDECENDO,
CELEBREMOS A MEMÓRIA DA NOSSA REDENÇÃO. —

NÓS SOMOS MUITOS, MAS FORMAMOS UM SÓ CORPO, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A SUA IGREJA; —
POIS TODOS NÓS PARTICIPAMOS DO MESMO PÃO DA UNIDADE, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A COMUNHÃO. —

4. DA CEIA DO SENHOR PARTICIPANDO,
PELO ESPÍRITO SEREMOS UNIDOS NUM SÓ CORPO. —

NÓS SOMOS MUITOS, MAS FORMAMOS UM SÓ CORPO, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A SUA IGREJA; —
POIS TODOS NÓS PARTICIPAMOS DO MESMO PÃO DA UNIDADE, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A COMUNHÃO. —

5. SEU CORPO E SEU SANGUE COMUNGANDO,
SUA MORTE ANUNCIAMOS, ATÉ QUE ELE VENHA. —

NÓS SOMOS MUITOS, MAS FORMAMOS UM SÓ CORPO, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A SUA IGREJA; —
POIS TODOS NÓS PARTICIPAMOS DO MESMO PÃO DA UNIDADE, —
QUE É O CORPO DO SENHOR, A COMUNHÃO. —

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
 
141. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Senhor, por estes sacramentos recebidos, aprofundai vossa verdade em nossas mentes; que ela nos leve a adorar-vos sem cessar em vosso templo e a participar da glória com todos os santos diante de vossa Face. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: Amém. 

BÊNÇÃO FINAL
 
145. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
146. O Bispo, tendo colocado a mitra, diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

Em seguida, o Diácono, se oportuno, convida o povo a receber a bênção, com estas palavras ou outras semelhantes:
Inclinai-vos para receber a bênção.
 
Então o Bispo, com as mãos estendidas sobre o povo, abençoa-0, dizendo:
Pres: Deus do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação deste casa, vos cumule com a bênção divinas.
Ass: Amém.
 
Pres: Aquele que quis unir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu templo e morada do Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
Pres: Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os Santos a herança da vida eterna.
Ass: Amém.
 
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito + Santo.
Ass: Amém.

147. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

148. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.