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Livreto Celebrativo - Posse do Arcebispo de São João Del Creeper e 1° Dia da Visita Apostólica

VISITA APOSTÓLICA DE SUA SANTIDADE

LEÃO III A SÃO JOÃO DEL CREEPER E
POSSE DO ARCEBISPO

Arquidiocese de São João Del Creeper - 22/01/2022

A tomada de posse um novo Bispo seja realizada em um dia festivo, ou em um dia onde seja possível o maior número do clérigos presentes. 

Convém que todo o clero diocesano concelebre a posse de seu novo pastor.

Não convém que o Santo Padre participe da recepção do Bispo.

O Bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, ou, não havendo cabido, pelo reitor da mesma igreja, revestido de pluvial. Este apresenta-lhe o Crucifixo a beijar, e a seguir o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes. Depois, convém seja conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que adora, de joelhos, por alguns momentos. Em seguida, dirige-se para a sacristia, onde o Santo Padre, o mesmo Bispo, presbíteros concelebrantes, diáconos e restantes ministros se paramentam para a Missa.

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

POVO DE REIS, ASSEMBLEIA SANTA, POVO SACERDOTAL,
POVO DE DEUS, CANTA AO TEU SENHOR!

NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO BEM AMADO DO PAI,
NÓS TE LOUVAMOS, CIÊNCIA ETERNA E VERBO DE DEUS.

NÓS TE CANTAMOS, Ó FILHO DA VHIRGEM MARIA,
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO, NOSSO IRMÃO E NOSSO SALVADOR.

NÓS TE CANTAMOS, Ó LUZ QUE ALUMIA AS NOSSAS ALMAS,
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRELA DA MANHÃ QUE ANUNCIA O DIA.

NÓS TE CANTAMOS, Ó NOSSO MEDIADOR PARA DEUS,
NÓS TE LOUVAMOS, ESTRADA DA VIDA, CAMINHO DO CÉU.

NÓS TE CANTAMOS, MESSIAS ESPERADO PELOS POBRES.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó CRISTO NOSSO REI E PRÍNCIPE DA PAZ.

NÓS TE CANTAMOS, CORDEIRO DA PÁSCOA ETERNA.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó VÍTIMA IMOLADA PELOS NOSSOS PECADOS.

NÓS TE CANTAMOS, Ó TEMPLO DA NOVA ALIANÇA.
NÓS TE LOUVAMOS, Ó PEDRA ANGULAR, ROCHEDO DE ISRAEL.

SAUDAÇÃO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o povo.
Pres: A paz esteja convosco!
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

RITOS DA POSSE

Após a Saudação Inicial, se faça a Leitura da Bula de Nomeação.

Padre ou Bispo:
LEO, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

Ao dileto filho, Dom Marco Antônio, até aqui Bispo Auxiliar na Arquidiocese de São João Del Creeper eleito Arcebispo Metropolitano da mesma Igreja Particular, saúde e bênção no Senhor.

Tendo sempre diante de Nossos olhos o bem espiritual de todos os fiéis, com zelo procuramos fomentar a pregação do Evangelho em toda parte do mundo. No presente momento, estamos examinando o melhor caminho espiritual para a Igreja metropolitana de São João Del Creeper, após a transferência de Dom Tiago Cardeal Pina para o ofício de Bispo Diocesano de Leiria-Fátima.

Com o intuito de provermos o bem desta arquidiocese queremos designar o novo Pastor e tu, Venerável Irmão, que efetuaste um trabalho mui proveitoso para o progresso espiritual dos fiéis da grei de São João Del Creeper. Nos apresenta adequado para assumir este oficio. 

Por conseguinte, após o parecer da Congregação para os Bispos, em virtude de Nosso poder Apostólico, te NOMEAMOS e CONSTITUÍMOS Arcebispo Metropolitano de São João Del Creeper e outorgamos os devidos direitos e fixadas as correspondentes obrigações. 

Pressurosamente providenciarás para que tenham conhecimento desta nomeação o clero e a tua grei, ais quais exortamos que todos te recebam como seu Pastor com espirito benévolo e contigo louvem a Deus todo-poderoso, Doador de todos os bens, e prontamente guardem os seus preceitos. 

Tomarás posse do teu ofício em solene celebração Eucarística, conforme os ritos da Santa Igreja, e solicitará à congregação para os Bispos o teu pálio pastoral, a ser entregue por nossas mãos.

Temos firme convicção que, com um trabalho firme, sobretudo na formação presbiteral e com exemplo de vida, conseguirás um considerável progresso espiritual de tua arquidiocese, confiando sempre no Divino Mestre e na sua Beatíssima Mãe, Maria, a Senhora do Pilar.

Dado e passado em Roma, junto a São Pedro, no décimo quarto dia do mês de Janeiro do ano da Graça de dois mil e vinte e dois, primeiro de Nosso pontificado.

+ Leo, Pp. III
Pontifex et Papam

EXORTAÇÃO

7. O Santo Padre senta-se na cátedra, recebe a mitra e diz:
Pres: Conforme nomeado por nós dia quatorze de janeiro do ano de dois mil e vinte e dois, viemos dar posse canônica a Dom Marco Antônio como Arcebispo Metropolitano de São João Del Creeper. Dom Marco Antonio, aqui deve ser pastor dos que lhe foram confiados com a missão de santifica-los, governando-os como pastor e ensinando-os como mestre da fé. Que o povo e o presbitério desta arquidiocese acolham o seu novo pastor e que juntos, pastor e rebanho, todos mereçam receber o prêmio dos justos.
8. Ao fim da exortação todos dizem:
Ass: Graças a Deus.

IMPOSIÇÃO DO PÁLIO

9. Depois, se o Bispo tiver direito ao pálio, este lhe é imposto.

10. Em seguida, o Bispo dirige-se ao Santo Padre e, diante dele, de joelhos diz sua a profissão de fé e o juramento:
Eu, Dom Marco Antônio, Arcebispo de São João Del Creeper, serei sempre fiel e obediente ao Bem-aventurado Apóstolo Pedro, à Santa e Apostólica Igreja de Roma, ao Sumo Pontífice, e a seus legítimos sucessores. Assim me ajude Deus Onipotente.

11. Se o pálio não tiver sido abençoado, todos se levantam, e o Santo Padre sem mitra e em pé, de braços abertos, tendo o pálio diante de si, diz:
Ó Deus, Pastor eterno das almas, a ti chamaste, por meio do teu Filho Jesus Cristo, com o nome de ovelhas do rebanho os que quisestes confiar ao governo, sob a imagem do Bom Pastor, do Bem-aventurado Pedro e de seus Sucessores, infunde, pelo nosso ministério, a graça da tua bênção sobre este pálio, escolhido para simbolizar a realidade da cura pastoral. Acolhe benigno a oração que humildemente te dirigimos e concede, pelos méritos e pela intercessão dos Apóstolos, àquele que, por teu dom, endossar este pálio, reconhecer-se como pastor do teu rebanho e traduzir na vida a realidade significada no nome. Tome sobre si o jugo evangélico imposto sobre seus ombros, e seja para ele assim leve e suave poder preceder os outros na via dos teus mandamentos com o exemplo de uma fidelidade perseverante, até merecer ser introduzido na Páscoa eterna do teu reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

12. Abençoado o pálio, o Santo Padre recebe a mitra, senta-se com o Bispo ajoelhado diante de si e recita a fórmula de imposição:
Para glória de Deus Onipotente e louvor da Bem-aventurada sempre Virgem Maria e dos Bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, para decoro das Sés a vós confiadas, como sinal do poder de metropolitas, vos entregamos o pálio tomado da Confissão do Bem-aventurado Pedro, para que o uses dentro dos limites de vossa província eclesiástica. Que este pálio seja para vós símbolo de unidade e sinal de comunhão com a Sé Apostólica; seja vínculo de caridade e estímulo à fortaleza, a fim de que no dia da vinda e da revelação do grande Deus e do príncipe dos pastores, Jesus Cristo, possam obter, com o rebanho a vós confiado, a veste da imortalidade e da glória. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

13. O Santo Padre impõe o pálio no Bispo.


ANTÍFONA

14. Enquanto isso, pode-se entoar um canto apropriado.

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

SENHOR, CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU
Ô Ô Ô Ô Ô Ô
CHAMASTE-ME E AQUI ESTOU

15. O Bispo recebe a mitra.

16. O Santo Padre entrega o báculo ao Bispo.

17. O Santo Padre levanta-se e assenta o Bispo em sua cátedra, permanecendo a seu lado.

18. O Bispo senta-se por alguns instantes, levanta-se e volta-se ao Santo Padre.

19. O Santo Padre saúda o Bispo com o ósculo da paz.
Pres: A paz esteja contigo.
Bispo: O amor de Cristo nos uniu.

20. O Bispo dirige-se a cadeira que foi preparada para ele e senta-se.

SAUDAÇÃO AO BISPO

21. Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo.

22. Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis e, se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu Bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito. 

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

MAUS PASTORES, NUM DIA DE SOMBRA
NÃO CUIDARAM E O REBANHO SE PERDEU
VOU SAIR PELO CAMPO REUNIR O QUE É MEU
CONDUZIR E SALVAR

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

VERDES PRADOS E BELAS MONTANHAS
HÃO DE VER O PASTOR, REBANHO ATRÁS
JUNTO A MIM, AS OVELHAS TERÃO MUITA PAZ
PODERÃO DESCANSAR

SOU BOM PASTOR OVELHAS GUARDAREI
NÃO TENHO OUTRO OFICIO NEM TEREI
QUANTAS VIDAS EU TIVER EU LHES DAREI

Em seguida, o bispo retorna ao seu lugar e o Papa, prossegue com a celebração e canta-se o Hino de Louvor.

HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

GLÓRIA, GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS E NA TERRA PAZ AOS HOMENS
POR ELE AMADOS, POR ELE AMADOS

NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS
NÓS VOS ADORAMOS. NÓS VOS GLORIFICAMOS
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS, POR VOSSA IMENSA GLÓRIA. 
SENHOR DEUS REI DOS CÉUS, DEUS PAI TODO PODEROSO
SENHOR, FILHO UNIGÊNITO, JESUS CRSITO

SENHOR DEUS CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS PAI
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
TENDE PIEDADE DE NÓS
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA 
VÓS QUE ESTAIS A DIREITA DO PAI
TENDE PIEDADE DE NÓS

SÓ VÓS SOIS O SANTO
SÓ VÓS O SENHOR 
SÓ VÓS O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO
COM O ESPÍRITO SANTO
NA GLÓRIA DE DEUS PAI, NA GLÓRIA DE DEUS PAI
A-A-AMÉM.

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração conforme abaixo em Oração da Coleta.
Deus eterno e todo-poderoso, dirigi a nossa vida segundo o vosso amor, para que possamos, em nome do vosso Filho, frutificar em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.

PRIMEIRA LEITURA
(Neemias 8,2-6.8-10)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura da primeira carta de Neemias.

Naqueles dias, o sacerdote Esdras apresentou a Lei diante da assembleia de homens, de mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. Era o primeiro dia do sétimo mês. Assim, na praça que fica defronte da porta das Águas, Esdras fez a leitura do livro, desde o amanhecer até o meio-dia, na presença dos homens, das mulheres e de todos os que eram capazes de compreender. E todo o povo escutava com atenção a leitura do livro da Lei. Esdras, o escriba, estava de pé sobre um estrado de madeira, erguido para esse fim. Estando num lugar mais alto, ele abriu o livro à vista de todo o povo. E, quando o abriu, todo o povo ficou de pé. Esdras bendisse o Senhor, o grande Deus, e todo o povo respondeu, levantando as mãos: “Amém, amém!” Depois, inclinaram-se e prostraram-se diante do Senhor, com o rosto em terra. E leram, clara e distintamente, o livro da Lei de Deus e explicaram seu sentido, de maneira que se pudesse compreender a leitura. O governador Neemias e Esdras, sacerdote e escriba, e os levitas que instruíam o povo disseram a todos: “Este é um dia consagrado ao Senhor, vosso Deus. Não fiqueis tristes nem choreis”, pois todo o povo chorava ao ouvir as palavras da Lei. 10E Neemias disse-lhes: “Ide para vossas casas e comei carnes gordas, tomai bebidas doces e reparti com aqueles que nada prepararam, pois este dia é santo para o nosso Senhor. Não fiqueis tristes, porque a alegria do Senhor será a vossa força”.

L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.


SALMO RESPONSORIAL
(18B/19)


8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

S: Vossas palavras, Senhor, são espírito e vida!

Ass: Vossas palavras, Senhor, são espírito e vida!

S: A lei do Senhor Deus é perfeita, conforto para a alma! O testemunho do Senhor é fiel, sabedoria dos humildes.

S: Os preceitos do Senhor são precisos, alegria ao coração. O mandamento do Senhor é brilhante, para os olhos é uma luz.

S: É puro o temor do Senhor, imutável para sempre. Os julgamentos do Senhor são corretos e justos igualmente.

S: Que vos agrade o cantar dos meus lábios e a voz da minha alma; que ela chegue até vós, ó Senhor, meu rochedo e redentor!

SEGUNDA LEITURA
(1 Coríntios 12,12-30)

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

L: Leitura da primeira carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos, como o corpo é um, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo. De fato, todos nós, judeus ou gregos, escravos ou livres, fomos batizados num único Espírito para formarmos um único corpo, e todos nós bebemos de um único Espírito. Com efeito, o corpo não é feito de um membro apenas, mas de muitos membros. Se o pé disser: “Eu não sou mão, portanto não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de pertencer ao corpo. E se o ouvido disser: “Eu não sou olho, portanto não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de pertencer ao corpo. Se o corpo todo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se o corpo todo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs os membros, e cada um deles no corpo, como quis. Se houvesse apenas um membro, onde estaria o corpo? Há muitos membros e, no entanto, um só corpo. O olho não pode, pois, dizer à mão: “Não preciso de ti”. Nem a cabeça pode dizer aos pés: “Não preciso de vós”. Antes, pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são muito mais necessários do que se pensa. Também os membros que consideramos menos honrosos, a estes nós cercamos com mais honra, e os que temos por menos decentes, nós os tratamos com mais decência. Os que nós consideramos decentes não precisam de cuidado especial. Mas Deus, quando formou o corpo, deu maior atenção e cuidado ao que nele é tido como menos honroso, para que não haja divisão no corpo e, assim, os membros zelem igualmente uns pelos outros. Se um membro sofre, todos os membros sofrem com ele; se é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo. E, na Igreja, Deus colocou, em primeiro lugar, os apóstolos; em segundo lugar, os profetas; em terceiro lugar, os que têm o dom e a missão de ensinar; depois, outras pessoas com dons diversos, a saber: dom de milagres, dom de curas, dom para obras de misericórdia, dom de governo e direção, dom de línguas. Acaso todos são apóstolos? Todos são profetas? Todos ensinam? Todos realizam milagres? Todos têm o dom das curas? Todos falam em línguas? Todos as interpretam?

L: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA!
EU SOU A LUZ DO MUNDO; AQUELE QUE ME SEGUE NÃO CAMINHA ENTRE AS TREVAS, MAS TERRA A LUZ DA VIDA.

11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Lc 1,1-4; 4,14-21)

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac: 
O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.

Diác ou Sac: Muitas pessoas já tentaram escrever a história dos acontecimentos que se realizaram entre nós, como nos foram transmitidos por aqueles que, desde o princípio, foram testemunhas oculares e ministros da Palavra. Assim sendo, após fazer um estudo cuidadoso de tudo o que aconteceu desde o princípio, também eu decidi escrever de modo ordenado para ti, excelentíssimo Teófilo. Deste modo, poderás verificar a solidez dos ensinamentos que recebeste. Naquele tempo, Jesus voltou para a Galileia com a força do Espírito, e sua fama espalhou-se por toda a redondeza. Ele ensinava nas suas sinagogas, e todos o elogiavam. E veio à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: ″O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor”. Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. 
13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

PROFISSÃO DE FÉ

Ass: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.  Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:
Todos se ajoelham.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.
Todos se levantam.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.  Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.  Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

 OFERTÓRIO
29. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

A MESA SANTA QUE PREPARAMOS,
MÃOS QUE SE ELEVAM A TI, Ó SENHOR
O PÃO E O VINHO, FRUTOS DA TERRA,
DURO TRABALHO, CARINHO E AMOR.
 
Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR
Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR

FLORES, ESPINHOS, DOR E ALEGRIA,
PAIS, MÃES E FILHOS DIANTE DO ALTAR.
A NOSSA OFERTA EM NOVA FESTA,
A NOSSA DOR, VEM SENHOR TRANSFORMAR
 
Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR
Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR

A VIDA NOVA, NOVA FAMÍLIA,
QUE CELEBRAMOS AQUI TEM LUGAR.
TUA BONDADE VEM COM FARTURA
É SÓ SABER REUNIR, PARTILHAR

Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR
Ô, Ô, Ô, RECEBE SENHOR
Ô, Ô RECEBE SENHOR

30. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.
 
31. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: 
Bendito seja Deus para sempre!
 
32. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
33. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 Coloca o cálice sobre o corporal.
 
34. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
35. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
36. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

44. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Ó Deus, acolhei com bondade as oferendas que vos apresentamos para que sejam santificadas e nos tragam a salvação. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

PREFÁCIO DOS DOMINGOS DO TEMPO COMUM, II
O mistério da salvação

49. Nos domingos do Tempo comum.
Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Compadecendo-se da fraqueza humana, ele nasceu da Vhirghem Maria. Morrendo no lenho da cruz, ele nos libertou da morte. Ressuscitando dos mortos, ele nos garantiu a vida eterna. Por ele, os anjos celebram a vossa grandeza, os santos proclamam a vossa glória. Concedei-nos também a nós associar-nos aos seus louvores, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:

CANTO
SANTO

SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR, DEUS DO UNIVERSO!
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM A VOSSA GLÓRIA.
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR,
EM NOME DO SENHOR!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA, HOSANA NAS ALTURAS!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!
O sacerdote une as mãos.

Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

Então prossegue:
Do mesmo modo, ao fim da ceia,
Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.

Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Leão, com o nosso bispo Marco Antônio e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

Se o Arcebispo for o primeiro concelebrante:
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Leão, comigo, vosso indigno servo, e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

2C: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres: O Senhor nos comunicou o seu Espírito. Com a confiança e a liberdade de filhos, digamos juntos:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, Eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração.Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo:uno-me Convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!

CANTO DE COMUNHÃO

ALMA DE CRISTO, SANTIFICAI-ME
CORPO DE CRISTO, SALVAI-ME
SANGUE DE CRISTO, INEBRIAI-ME.
ÁGUA DO LADO DE CRISTO, LAVAI-ME.

PAIXÃO DE CRISTO, CONFORTAI-ME.
Ó BOM JESUS, OUVI-ME.
DENTRO DE VOSSAS CHAGAS, ESCONDEI-ME, ESCONDEI-ME.

NÃO PERMITAIS QUE ME SEPARE DE VÓS.
DO ESPÍRITO MALIGNO DEFENDEI-ME.
NA HORA DA MORTE, CHAMAI-ME, CHAMAI-ME.

E MANDAI-ME IR PARA VÓS.
PARA QUE COM VOSSOS SANTOS VOS LOUVE.
POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS. 
AMÉM, A-A-A-AMÉM.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Concedei-nos, Deus todo-poderoso, que, tendo recebido a graça de uma nova vida, sempre nos gloriemos dos vossos dons. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

LEITURA DA ATA DA POSSE

56. Após a Oração depois da comunhão, o Chanceler do bispado, ou um outro presbítero designado, lê a Ata da Posse.

Padre ou Bispo: Aos vinte e dois dias do mês de Janeiro do ano dois mil e vinte e dois, às vinte horas, na Catedral de São João Del Creeper, dedicada a Nossa Senhora do Pilar, Sé Arquidiocesana, na presença do Beatíssimo Pai, o Papa Leão III, dos demais senhores arcebispos e bispos presentes, na presença ainda dos sacerdotes, religiosos e dos fiéis, tomou posse como bispo de Leiria-Fátima o Exmo. Revmo. Sr. Dom Marco Antônio. No início da cerimônia, após a apresentação do novo bispo, feita pelo Santo Padre, o Papa Leão III, este pediu que desse conhecimento a todos os presentes da nomeação canônica de Dom Marco Antônio como Arcebispo de São João Del Creeper. Em seguida, o Sumo Pontífice entregou o báculo pastoral e a cátedra a Dom Marco Antônio, dando posse ao novo arcebispo, que concelebrou à Solene Concelebração Eucarística. Para constar foi lavrada a presente ata, que vai por mim assinada, Pe. N, testemunha de tal posse, bem como por Dom Marco Antônio, e ainda por todos os demais senhores arcebispos e bispos presentes, pelos membros do Colégio de Consultores e por representantes dos fiéis leigos.
São João Del Creeper, aos vinte e dois dias de Janeiro do ano dois mil e vinte e dois.

Os delegados a assinar a Ata de Posse se dirigem ao local preparado e a assinam. 

RITOS FINAIS

141. Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Seja bendito o nome do Senhor.
Ass: Agora e para sempre.

Pres:  A nossa proteção está no nome do Senhor.
Ass: Que fez o céu e a terra.

Pres: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Pres ou Diác: Levai a todos a alegria do Senhor ressuscitado; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

145. Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.

CANTO FINAL

REGINA CAELI LAETARE, ALLELUIA,
QUIA QUEM MERUISTI PORTARE, ALLELUIA,
RESURREXIT SICUT DIXIT, ALLELUIA.
ORA PRO NOBIS DEUM. ALLELUIA.