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Livreto Celebrativo - Festa da Dedicação da ArquiBasílica de São João de Latrão

LIVRETO CELEBRATIVO

FESTA DA DEDICAÇÃO DA ARQUIBASÍLICA DE SÃO JOÃO DE LATRÃO


CANTO DE ENTRADA
O-O-O FELIX ROMA-A, O FELIX ROMA NO-O-OBILI-I-IS
O-O-O FELIX ROMA-A, O FELIX ROMA NO-O-OBILI-I-IS
O-O-O FELIX ROMA-A, O FELIX ROMA NO-O-OBILI-I-IS
SEDES ES PE-E-ETRI-I-I-I, QUI CHRISTI VICE-EM GE-E-E-ERIT
SEDES ES PE-E-ETRI-I-I-I, QUI APOSTOLUS EST PACIS

PONTIFE- E-EX TECUM ERIMUS OMNES NOS
PONTIFE-E-EX ES MAGISTER QUI TUOS CONFIRMAS FRATRE-E-ES
PONTIFE-E-EX TECUM ERIMUS OMNES NO-O-OS
PONTIFEX ES MAGISTER QUI TUOS CONFIRMAS FRATRE-E-ES
PONTIFE-E-EX FUNDAMENTUM AC ROBUR NOSTRU-O-OM
HOMINUMQUE PISCATOR PASTOR ES GREGIS LIGANS TERRA-A-AM ET COELU-U-UM

PETRE, TU ES CHRISTI ES VICARIU-U-US SUPER TERRA-A-AM
RUPES INTER FLUCTUS, TU ES PHARU-U-US AC VERITA-A-AS
TU-U-U-U CHRISTI ES CARITAS, TU ES UNITATI-I-IS CUSTO-O-OS
PROMPTUS LIBERTATI-I-IS DEFENSO-O-OR; IN TE AUCTORITA-AS

PETRE, TU ES CHRISTI ES VICARIU-U-U-US SUPER TERRA-A-A-AM
RUPES INTER FLUCTU-U-US, TU ES PHARU-U-US AC VERITA-A-AS
TU CHRISTI ES CARITAS, TU ES UNITATI-I-IS CUSTO-O-OS
PROMPTUS LIBERTATIS DEFENSO-O-OR; IN TE AUCTORITA-A-A-AS

O-O-O FELIX ROMA-A, O FELIX ROMA NO-O-OBILI-I-IS

SAUDAÇÃO
 
2. Após beijar e incensar o altar, o Santo Padre se aproxima da sua cátedra e se põe diante dela, voltado para o povo e dá início a celebração como de costume, diz:
Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o:
Pres: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.
Pres: O Senhor disse: "Quem dentre de vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo do coração.

4. Após um momento de silêncio, o sacerdote propõe as seguintes invocações:
Pres: Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Pres: Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos, tende piedade de nós.
Ass: Cristo, tende piedade de nós.

Pres: Senhor, que sois a vida que renova o mundo, tende piedade de nós.
Ass: Senhor, tende piedade de nós.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

HINO DE LOUVOR

5. Logo após, canta-se o Hino de Louvor, mesmo que esse não seja prescrito. Se for um domingo do Advento ou da Quaresma, não se cantará o Hino. Depois, a missa prossegue como de costume.

CANTO

GLORIA IN EXCELSIS DEO
ET IN TERRA PAX HOMINIBUS BONÆ VOLUNTATIS.
LAUDAMUS TE, BENEDICIMUS TE,
ADORAMUS TE, GLORIFICAMUS TE,
GRATIAS AGIMUS TIBI PROPTER MAGNAM GLORIAM TUAM,
DOMINE DEUS, REX CÆLESTIS, 
DEUS PATER OMNIPOTENS.
DOMINE FILI UNIGENITE, IESU CHRISTE, 
DOMINE DEUS, AGNUS DEI, FILIUS PATRIS, 
QUI TOLLIS PECCATA MUNDI, MISERERE NOBIS;
QUI TOLLIS PECCATA MUNDI, 
SUSCIPE DEPRECATIONEM NOSTRAM.
QUI SEDES AD DEXTERAM PATRIS, MISERERE NOBIS.
QUONIAM TU SOLUS SANCTUS, 
TU SOLUS DOMINUS, TU SOLUS ALTISSIMUS, 
IESU CHRISTE, CUM SANCTO SPIRITU: IN GLORIA DEI PATRIS.
AMEN.

ORAÇÃO DO DIA

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: OREMOS.
E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó DEUS, QUE EDIFICAIS O VOSSO TEMPLO ETERNO COM PEDRAS VIVAS E ESCOLHIDAS, DIFUNDI NA VOSSA IGREJA O ESPÍRITO QUE LHE DESTES, PARA QUE O VOSSO POVO CRESÇA SEMPRE MAIS, CONSTRUINDO A JERUSALÉM CELESTE. POR NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
Ao terminar, o povo aclama:
Ass: AMÉM.

PRIMEIRA LEITURA
(Ez 47,1-2.8-9.12)

Vi sair água do lado direito do templo,
e todos os que esta água tocou foram salvos.

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura da Profecia de Ezequiel.
Naqueles dias: homem fez-me voltar até a entrada do Templo e eis que saía água da sua parte subterrânea na direção leste, porque o Templo estava voltado para o oriente; a água corria do lado direito do Templo, a sul do altar. Ele fez-me sair pela porta que dá para o norte, e fez-me dar uma volta por fora, até à porta que dá para o leste, onde eu vi a água jorrando do lado direito. Então ele me disse: "Estas águas correm para a região oriental, descem para o vale do Jordão, desembocam nas águas salgadas do mar,
e elas se tornarão saudáveis. Onde o rio chegar, todos os animais que ali se movem poderão viver. Haverá peixes em quantidade, pois ali desembocam as águas que trazem saúde; e haverá vida onde chegar o rio. Nas margens junto ao rio, de ambos os lados, crescerá toda espécie de árvores frutíferas; suas folhas não murcharão e seus frutos jamais se acabarão: cada mês darão novos frutos, pois as águas que banham as árvores saem do santuário. Seus frutos servirão de alimento e suas folhas serão remédio".

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
(Sl 45)

CANTO

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— OS BRAÇOS DE UM RIO VÊM TRAZER ALEGRIA À CIDADE DE DEUS, À MORADA DO ALTÍSSIMO.

— O SENHOR PARA NÓS É REFÚGIO E VIGOR, SEMPRE PRONTO, MOSTROU-SE UM SOCORRO NA ANGÚSTIA; ASSIM NÃO TEMEMOS, SE A TERRA ESTREMECE, SE OS MONTES DESABAM, CAINDO NOS MARES. 

— OS BRAÇOS DE UM RIO VÊM TRAZER ALEGRIA À CIDADE DE DEUS, À MORADA DO ALTÍSSIMO. QUEM A PODE ABALAR? DEUS ESTÁ NO SEU MEIO! JÁ BEM ANTES DA AURORA, ELE VEM AJUDÁ-LA. 

— CONOSCO ESTÁ O SENHOR DO UNIVERSO! O NOSSO REFÚGIO É O DEUS DE JACÓ. VINDE VER, CONTEMPLAI OS PRODÍGIOS DE DEUS E A OBRA ESTUPENDA QUE FEZ NO UNIVERSO: REPRIME AS GUERRAS NA FACE DA TERRA.

SEGUNDA LEITURA
(1Cor 3, 9c-11. 16-17)

Vós sois o santuário de Deus.

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Leitor: Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, vós sois construção de Deus. Segundo a graça que Deus me deu, eu coloquei - como experiente mestre de obra - o alicerce, sobre o qual outros se põem a construir. Mas cada qual veja bem como está construindo. De fato, ninguém pode colocar outro alicerce diferente do que está aí, já colocado: Jesus Cristo. Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário.

Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
Ass: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.
EGO SUM PASTOR BONUS,
ALLELUIA:
ET COGNOSCO OVES MEAS,
ET COGNOSCUNT ME MEAE,
ALLELUIA, ALLELUIA.
 
11. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.

O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

EVANGELHO
(Jo 2, 13-22)

Jesus estava falando do Templo do seu corpo.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Pres: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓS.

O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO JOÃO.
Ass: GLÓRIA A VÓS, SENHOR!

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác ou Pres: Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
Ass: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

HOMILIA

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.
 
PRECES DA ASSEMBLÉIA

16. Em seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres: Irmãos e irmãs caríssimos: Em comunhão com a Igreja de Roma e recordando a dedicação desta basílica de Latrão, mãe de todas as igrejas do mundo, digamos, com alegria:
Ass: Santificai, Senhor, a vossa Igreja.

1. Para que a santa Igreja católica e apostólica, beba das águas do rio da vida e produza frutos abundantes de santidade, oremos.

2. Pelo nosso Papa Leão, Bispo de Roma e de toda a Igreja universal, para que seja constantemente assistido pelos dons do Espírito Santo que guia a Igreja, oremos. 

3. Para que os bispos, presbíteros e diáconos, edifiquem a Igreja sobre o alicerce dos Apóstolos e eduquem a fé dos fiéis, oremos.

4. Para que o Espírito Santo que habita em nós suscite a paz nos corações dos seus fiéis e sacie com os seus dons todos os homens, oremos.

6. Para que os que vêm orar a esta igreja aprofundem a sua vocação de filhos de Deus, ao participarem na Palavra e na Eucaristia, oremos. 

Pres: Senhor, nosso Deus e nosso Pai, que no corpo do vosso Filho feito homem construístes o templo da vossa glória, transformai a nossa oração comum em fonte de bênção para a humanidade. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

OFERTÓRIO

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

CANTO DE OFERTÓRIO

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

CONGREGAVIT NOS IN UNUM CHRISTI AMOR.
EXSULTEMUS, ET IN IPSO JUCUNDEMUR.
TIMEAMUS, ET AMEMUS DEUM VIVUM.
ET EX CORDE DILIGAMUS NOS SINCERO.

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

SIMUL ERGO CUM IN UNUM CONGREGAMUR:
NE NOS MENTE DIVIDAMUR, CAVEAMUS.
CESSENT IURGIA MALIGNA, CESSENT LITES.
ET IN MEDIO NOSTRI SIT CHRISTUS DEUS.

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

SIMUL QUOQUE CUM BEATIS VIDEAMUS,
GLORIANTER VULTUM TUUM, CHRISTE DEUS:
GAUDIUM QUOD EST IMMENSUM, ATQUE PROBUM,
SAECULA PER INFINITA SAECULORUM. AMEN.

UBI CARITAS ET AMOR, DEUS IBI EST.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucarística, ou outros dons para o auxílio da comunidade e dos pobres.

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
 
20. Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
 
21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
 
22. O sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
 
23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
 
24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
 
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
 
25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que esta nossa família, reunida em nome de Cristo, possa oferecer um sacrifício que seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.
 
26. Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas:
Pres: ACEITAI, Ó DEUS, AS NOSSAS OFERENDAS E CONCEDEI-NOS RECEBER NESTA IGREJA OS FRUTOS DOS SACRAMENTOS E DAS PRECES. POR CRISTO, NOSSO SENHOR.
O povo aclama:
Ass: AMÉ-E-EM.

Prefácio da festa da Dedicação da Basílica do Latrão
Igreja, esposa de Cristo e templo do Espírito Santo

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO-O-O-O.
Ass: ELE ESTÁ NO MEIO DE NÓ-O-O-OS.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: CORAÇÕES AO ALTO-O-O-O.
Ass: O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEU-U-US.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: DEMOS GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEU-U-US.
Ass: É NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO-O-O-O.

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós quisestes habitar esta casa de oração para nos tornarmos, pelo auxílio contínuo da vossa graça, o templo vivo do Espírito Santo. Dando-lhe vida sem cessar, santificais a Igreja, esposa de Cristo e mãe exultante de muitos filhos, simbolizada pelos templos visíveis. E, enquanto esperamos a plenitude do vosso reino, com os anjos e com todos os santos, nós vos aclamamos, jubilosos, cantando (dizendo) a uma só voz:

CANTO
 
SANCTUS, SANCTUS, SANCTUS
DÓMINUS, DEUS SÁBAOTH. 
PLENI SUNT CÆLI ET TERRA GLÓRIA TUA.
HOSÁNNA IN EXCÉLSIS. 
BENEDÍCTUS, QUI VENIT IN NÓMINE DÓMINI. 
HOSÁNNA IN EXCÉLSIS.

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

109. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, vós sois santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir o vosso povo, para que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr-do-sol, um sacrifício perfeito.
110. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Pres: Por isso, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
a fim de que se tornem o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une as mãos
que nos mandou celebrar este mistério.

111. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

112. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, colocando-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

113. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.

114. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando agora, ó Pai, a memória do vosso Filho, da sua paixão que nos salva, da sua gloriosa ressurreição e da sua ascensão ao céu, e enquanto esperamos a sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício de vida e santidade. Olhai com bondade a oferenda da vossa Igreja, reconhecei o sacrifício que nos reconcilia convosco e concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, sejamos repletos do Espírito Santo e nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.

1C: Que ele faça de nós uma oferenda perfeita para alcançarmos a vida eterna com os vossos santos: a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, os vossos Apóstolos e Mártires, e todos os santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.

2C: E agora, nós vos suplicamos, ó Pai, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja, enquanto caminha neste mundo: o vosso servo o papa Leão, com os bispos do mundo inteiro, o clero e todo o povo que conquistastes. Atendei às preces da vossa família, que está aqui, na vossa presença. Reuni em vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso.

3C: Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

115. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: POR CRISTO, COM CRISTO, EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO-PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO, TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE.
Ass: AME-E-ÉM.

ORAÇÃO DO SENHOR

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: OBEDIENTES À PALAVRA DO SALVADOR E FORMADOS POR SEU DIVINO ENSINAMENTO, OUSAMOS CANTAR:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉU-U-US, 
SANTIFICADO SEJA O VOSSO NOME-E-E; 
VENHA A NÓS O VOSSO REINO-O-O, 
SEJA FEITA A VOSSA VONTADE-E-E,  
ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU-U-U; 
O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE-E-E, 
PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSA-A-AS, 
ASSIM COMO NÓS PERDOAMO-O-OS A QUEM NOS TEM OFENDIDO-O-O, 
E NÃO NOS DEIXEI-I-IS CAIR EM TENTAÇÃO-O-O, 
MAS LIVRAI-I-I-I-NOS DO MA-A-AL.
 
126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: 
Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
 
127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade. 
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
 
128. O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: 
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: 
O amor de Cristo nos uniu.
 
FRAÇÃO DO PÃO

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
 
131. Enquanto isso, canta-se:

CANTO

AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
MISERÉRE NOBIS.
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
MISERÉRE NOBIS.
AGNUS DEI, QUI TOLLIS PECCÁTA MUNDI: 
DONA NOBIS PACEM.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dona nobis pacem.
 
132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres: Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
 
133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

COMUNHÃO

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, faça se a oração da comunhão espiritual e em seguida inicia-se o canto da comunhão.

ORAÇÃO DE COMUNHÃO ESPIRITUAL 

Todos: Meu Jesus, Eu creio que estais presente no Santíssimo Sacramento do Altar.Amo-vos sobre todas as coisas, e minha alma suspira por Vós.Mas como não posso receber-Vos agora no Santíssimo Sacramento, vinde, ao menos espiritualmente, ao meu coração. Abraço-me convosco come se já estivésseis comigo:uno-me Convosco inteiramente. Ah! Não permitais que torne a Separar-me de vós! Amém!
 
CANTO DE COMUNHÃO

AVE VERUM CORPUS NATUM DE MARIA VIRGINE
VERE PASSUM, IMMOLATUM IN CRUCE PRO HOMINE
CUIUS LATUS PERFORATUM UNDA FLUXIT ET SANGUINE
ESTO NOBIS PRAEGUSTATUM MORTIS IN EXAMINE
O IESU DULCIS, O IESU PIE, O IESU FILI MARIAE.
AVE VERUM CORPUS NATUM DE MARIA VIRGINE
VERE PASSUM, IMMOLATUM IN CRUCE PRO HOMINE
CUIUS LATUS PERFORATUM UNDA FLUXIT ET SANGUINE
ESTO NOBIS PRAEGUSTATUM MORTIS IN EXAMINE
O IESU DULCIS, O IESU PIE, O IESU FILI MARIAE.

138. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres:
 
OREMO-O-O-OS..
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Ó DEUS, QUE NOS DESTES A IGREJA NESTE MUNDO COMO IMAGEM DA JERUSALÉM CELESTE, CONCEDEI QUE, POR ESTA COMUNHÃO, SEJAMOS TEMPLOS DA VOSSA GRAÇA E HABITEMOS UM DIA EM VOSSA GLÓRIA. POR CRISTO, NOSSO SENHOR.
O povo aclama:
Ass: AMÉ-E-EM.

141. Se for necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
 
BENÇÃO FINAL

142. Segue-se o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: 
Ele está no meio de nós.

O sacerdote diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: 
Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass: Amém.
 
143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus!